Pergunta: Os cientistas estabeleceram e confirmaram o seguinte através de muitas experiências: “Quando você está perto de alguém de quem gosta, sua respiração e batimentos cardíacos podem ser sincronizados. É assim que se estabelece a conexão entre um bebê e seus familiares e entre aqueles que cantam no coral. Quando alguém de quem você gosta não está se sentindo bem, basta segurar sua mão e isso aliviará seu sofrimento.”
Voce acredita nisso?
Resposta: Não há nada em que acreditar; é assim.
Pergunta: É assim que funciona?
Resposta: Sim, é assim que funciona.
Pergunta: Qual é a base de tais milagres?
Resposta: Por que são milagres?
Comentário: O remédio não funcionaria, mas eu pego um homem pela mão e de repente ele começa a sincronizar.
Minha Resposta: Suas energias internas começam a fluir para ele através do contato tátil e a regulá-lo.
Pergunta: Como isso funciona? Ele sintoniza comigo? O mesmo batimento cardíaco?
Resposta: Sim.
Comentário: Há um ponto muito importante aqui, mencionado duas vezes: é um “ente querido”.
Minha Resposta: Um ente querido pode estar em ânimo, em temperamento ou em conexão interior.
Pergunta: Mas se ele não for próximo de mim, posso trabalhar assim com uma pessoa?
Resposta: Não, é improvável.
Pergunta: Então, a proximidade realmente importa?
Resposta: Certo.
Pergunta: Então, se quisermos ajudar uma pessoa que está doente, preciso primeiro me preparar para vê-la como alguém próximo a mim? É possível sintonizar-se para se sentir próximo do outro para ajudá-lo?
Resposta: Sim.
Pergunta: Como funciona esse sistema? Como faço para me sintonizar?
Resposta: Você tem que sentir o mundo interior dela, onde ela está desequilibrada, e tentar influenciá-la a voltar a um estado de equilíbrio.
Pergunta: Então você está colocando a responsabilidade principal sobre mim agora?
Resposta: Você é o saudável. Pois bem, cabe a você fazer isso. Ela só pode fazer uma coisa: obedecer. Isso não é fácil. Mas o resto é ditado por você.
Comentário: Ou seja, se uma pessoa pede ajuda, meu trabalho é me sentir próximo dela.
Minha Resposta: Para apoiá-la!
Pergunta: Este é o meu trabalho? Ela não tem que fazer nada além de pedir.
Resposta: Eu diria que sim.
Pergunta: Estes são tempos difíceis para a humanidade, difíceis. É difícil para as massas. Para ajudá-las e tirá-las de alguma forma deste estado, o que devemos fazer?
Resposta: Isso é um problema. O que podemos fazer? Tirá-las deste estado dificilmente é o melhor.
Se elas foram colocados nesse estado, é por uma razão. Precisamos pensar em como levá-las ao melhor estado, e sair da descida em que se encontram pode não ser o melhor curso de ação.
Pergunta: Então não se trata de dar um abraço caloroso ou fazer alguém se sentir bem; antes, pode até ser uma afronta?
Resposta: Pode ser. Não podemos entender isso ainda.
Comentário: Tanto você quanto a ciência da Cabalá continuam dizendo que o mundo está sofrendo. A ciência da Cabalá veio para ajudar as pessoas de alguma forma.
Minha Resposta: Precisamente.
Pergunta: Para nos ajudar a sair do sofrimento ou a superá-lo?
Resposta: A sair do sofrimento. A Cabalá nos oferece a possibilidade de nos elevarmos, alcançando uns aos outros e apoiando uns aos outros. Não precisamos de mais nada. Somente através da ajuda mútua podemos elevar-nos uns aos outros e crescer juntos.
Pergunta: Esta é toda a ciência? O que há de difícil nisso?
Resposta: Amar o próximo como a si mesmo.
Pergunta: É isso?
Resposta: É isso. É aqui que fechamos a cortina e apagamos as luzes.
Comentário: Uma pessoa ainda pensa que pode de alguma forma chegar a isso.
Minha Resposta: Acho que não. Quanto mais vivo, mais tenho certeza de que uma pessoa não pode chegar a isso sozinha.
Pergunta: O que alguém deve fazer para “amar o próximo como a si mesmo?”
Resposta: Uma pessoa deve pelo menos perceber que se não fosse pela reaproximação com os outros, para não falar voluntariamente, com os olhos fechados e movendo-se em direção uns aos outros como no escuro – se não agirmos desta forma, estaremos todos condenados.
Pergunta: Deveríamos suprimir toda resistência a tal atitude em relação aos outros? Todo o seu ego, tudo pelo que ele vive?
Resposta: Absolutamente! Essa é a única maneira.
Comentário: E a ciência da Cabalá parece dizer que é quando chegar o momento, quando você se elevar acima do sofrimento.
Minha resposta: Sim.
Pergunta: Mas chegaremos algum dia a isso?
Resposta: Depende do tipo de sofrimento que passamos. Podemos fazer isso mais cedo ou mais tarde.
Pergunta: O sofrimento é o principal aqui?
Resposta: O sofrimento nos forçará.
Comentário: Isso não é muito otimista.
Minha Resposta: Nunca fui particularmente otimista.
Comentário: Você tem estado ainda menos otimista em relação à humanidade ultimamente.
Minha Resposta: Não sou nada otimista em relação à humanidade.
Comentário: Mas você sempre diz: “Através do sofrimento”.
Minha Resposta: Somente!
Comentário: Então só entendemos a dor.
Minha Resposta: Pelo compromisso com a felicidade
Pergunta: Não podemos agir antes disso, antes da bala, antes do bastão?
Resposta: Não.
Pergunta: Então o que esta ciência oferece?
Resposta: Ela explica as leis naturais da natureza e o papel do homem nela. Portanto, não podemos culpar a natureza. Culpe você mesmo.
Pergunta: Se eu aprender, isso me permitirá agir antes do bastão ou da bala?
Resposta: Na medida que você quiser, ela vai deixar.
Pergunta: Então depende de mim agora? Eu recebi uma ferramenta e isso depende de mim. Ainda é possível agir antes de sofrer?
Resposta: Mesmo agora!
Comentário: Você acabou de mudar seu ângulo. Você disse que o sofrimento basicamente empurra a pessoa.
Minha Resposta: Bem, se o sofrimento de hoje já é suficiente para você, você pode fugir dele em direção à correção e alcançar o melhor estado.
Pergunta: Então a medida é importante, para poder dizer: “Já chega, já chega”, certo?
Resposta: Certo.
De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 27/11/23
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