Textos na Categoria 'Depressão'

“Qual É A Raiz Da Depressão?” (Quora)

Dr. Michael LaitmanMichael Laitman, no Quora: Qual É A Raiz Da Depressão?

A depressão está enraizada em nossa natureza, que é o desejo de desfrutar.

Se preenchermos o desejo de desfrutar com uma satisfação adequada, nos sentiremos bem. Mas se não dermos ao desejo de desfrutar o que ele quer, ele começa a nos comer vivos, e chamamos esse sentimento de “depressão”.

Em última análise, a solução para a depressão está em encontrar uma maneira de trazer ao nosso desejo de desfrutar uma satisfação constante e crescente.

Isto é o que a sabedoria da Cabalá ensina: como podemos receber aquilo que nos fará sentir bem e melhor o tempo todo. É uma sensação como nada que experimentamos em nosso mundo. Pense em estar com fome, e você comerá o quanto quiser de sua comida favorita e, além disso, o prazer da comida junto com sua fome continua aumentando quanto mais você come.

Para nos realizarmos completamente, precisamos de uma nova realização que se estende da mesma raiz de nossa depressão, nosso desejo vazio, e que pode assim se tornar totalmente compatível com esse desejo.

Baseado no vídeo “Causas e Solução da Depressão [em 2 Minutos]” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.
Foto de Damir Samatkulov no Unsplash.

Como Encontrar Uma Cura Para Todos Os Problemas

565.02Pergunta: Em Israel, foi realizado um experimento com a seleção de drogas de acordo com o perfil genético molecular. Descobriu-se que existem pessoas com câncer que não respondem a nenhum medicamento conhecido.

Existem casos conhecidos na história da medicina em que uma doença adquiriu uma forma resistente a medicamentos, por exemplo, a tuberculose. Por que ainda hoje muitas pessoas não respondem aos medicamentos que a medicina desenvolveu?

Resposta: O fato é que um medicamento é uma convenção.

O que é um medicamento? Nós atraímos luz sobre o nosso egoísmo, que está em várias formas feias, e recentemente até mutacionais, e tentamos influenciar esse egoísmo feio com luz, que é revestida por alguma fórmula química.

Na prática, há apenas desejo e luz, a força de recepção e a força de doação, que interagem entre si. Se elas estão em harmonia entre si, se preenchem, nós existimos em equilíbrio, em harmonia, sem problemas.

Assim que há um problema no desejo egoísta de receber e um não corresponde ao outro, imediatamente há uma ocultação da luz. A luz sai, se afasta e desaparece.

Quando a luz se afasta do desejo para uma certa distância, começamos a sentir cada vez mais sofrimento, depois a doença e depois a morte. Tudo depende de quão longe a luz se afasta do desejo. Aos poucos ela sai cada vez mais e, ao se afastar, leva à morte.

O que tem acontecido ultimamente? Nosso egoísmo não apenas aumenta e, portanto, a luz se afasta dele naturalmente, de acordo com a lei da disparidade de qualidades ou diferenças de qualidades, mas o egoísmo adquire formas incomuns e mutacionais.

Ou seja, o ego está se transformando, toma formas não naturais, não apenas para tomar, querer, conquistar algo e absorvê-lo em si mesmo. Adquire formas opostas, como drogas, depressão, várias deformidades egoístas, passa do desejo direto de desfrutar da luz para o desejo de desfrutar de sua ausência.

É assim que se manifestam suas formas mutacionais, o egoísmo em duplo, triplo grau, quando se transforma e desfruta de seu nada e vazio.

O que, em princípio, é a depressão? Por que uma pessoa não pode sair disso? Ela busca prazer em seu vazio.

Isso leva ao fato de que não podemos encontrar curas para essas doenças e, portanto, dizemos que o sistema imunológico está danificado. Não sabemos como é possível restabelecer pelo menos algum contato entre a força vivificante, a luz, e nosso egoísmo, nosso organismo, nosso desejo. Este é o problema.

Não consigo imaginar como poderemos resolver isso se não começarmos a restabelecer a conexão correta entre o desejo, o organismo e a força que o anima, a luz.

A Cabalá dá uma fórmula muito simples. Mas quem quer usá-la?! Talvez ainda tenhamos que sofrer por muitos anos até começarmos a ouvir o que a Cabalá pede.

Ela diz que tudo é baseado em nosso egoísmo, e só pode ser derrotado pelo amor. Mas como podemos amar uns aos outros, amar o próximo como a si mesmo? Essa é uma panaceia para todos os problemas. Mas como fazemos isso se nos odiamos?

A sabedoria da Cabalá explica que há uma força na natureza que pode fazer isso, só que você tem que começar a estudar, ler, evocar essa força sobre si mesmo e pedir.

Quando você estuda o sistema do universo, a maneira como ele funciona de forma lógica e bastante realista, você vê que sim, é assim que acontece, e você começa a sentir essas forças escondidas um pouco atrás do nosso mundo. Você vê nosso mundo como transparente e por trás dele todas as forças da natureza que brincam com nosso mundo e conosco. É isso que devemos apresentar a uma pessoa, revelar a ela, então encontraremos a cura para todos os problemas.

De KabTV, “Close-Up. O Experimento Filadélfia”, 24/10/10

“Por Que Os Antidepressivos Não Melhoram A Qualidade De Vida?” (Medium)

Medium publicou meu novo artigo: “Por Que Os Antidepressivos Não Melhoram A Qualidade De Vida?

Nós esperávamos que as pessoas com depressão se sentissem melhor se tomassem antidepressivos. Surpreendentemente, um grande estudo que examinou 17,5 milhões de adultos diagnosticados com depressão a cada ano entre 2005 e 2016 concluiu que não. De acordo com o estudo, “o efeito no mundo real do uso de medicamentos antidepressivos não continua a melhorar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) dos pacientes ao longo do tempo”. Além disso, o estudo concluiu que “estudos futuros não devem se concentrar apenas no efeito de curto prazo da farmacoterapia [tratamento por medicamentos], mas sim investigar o impacto a longo prazo das intervenções farmacológicas e não farmacológicas na QVRS desses pacientes”. Claramente, a depressão não pode ser curada com drogas. A única solução para isso é lidar com a causa raiz da depressão; nada mais vai ajudar.

As drogas são substâncias químicas que podem afetar nossos sentimentos. No entanto, a satisfação emocional é muito mais do que um sentimento temporário que desaparece quando a concentração de uma droga no sangue diminui. A satisfação emocional, cuja falta causa a depressão, é o resultado da conexão com a raiz da vida, a origem que vitaliza tudo ao nosso redor. Assim como não sentimos o oxigênio no ar, mas sentimos imediatamente quando sua concentração diminui, não sentimos que estamos conectados à raiz da vida, mas certamente sentimos quando estamos desconectados dela.

A raiz da vida é uma força vital que gera e sustenta tudo ao nosso redor. Mantém um equilíbrio dinâmico entre dois opostos que geralmente podemos relacionar como dar e receber. Esses opostos se manifestam de maneira diferente em todos os níveis: noite e dia, primavera e outono, vida e morte, amor e ódio e assim por diante.

Quando estamos desconectados dela, nos sentimos desorientados, inseguros e sem rumo. Imagine estar no espaço sem nada ao seu redor, nem mesmo estrelas ou planetas para mostrar onde você está. Você pode respirar, mas nada do que você faz tem qualquer efeito. Quando estamos na Terra, pressões tremendas do ar operam em nossos corpos, a gravidade puxa nossos corpos para baixo, as mudanças climáticas e as horas do dia ditam o que fazemos, e as pessoas ao nosso redor nos forçam a agir e pensar de um forma que não faríamos se não fossem as pressões sociais. No entanto, precisamente essas pressões e contrapressões que criamos internamente nos fazem sentir vivos e vitais. Elas nos dão direção, estimulam nossas ações e nos permitem avaliar nossas vidas.

Quando nos concentramos demais em nós mesmos, perdemos o contato com os outros, nossas conexões humanas e sociais se rompem e nosso canal mais valioso de conexão com a raiz da vida, essa força vital, fica bloqueado. É por isso que as pessoas sem laços sociais saudáveis o se sentem vitalizadas, embora não haja nada de errado fisicamente com elas.

Quanto mais nos desenvolvemos, mais precisamos de satisfação emocional. Se antes precisávamos de conexões sociais principalmente para satisfazer nossas necessidades de sobrevivência, como alimentação e trabalho, a modernização tornou relativamente fácil garantir nosso bem-estar físico. Como resultado, nossos laços sociais mudaram seu propósito e, em vez de garantir nossa sobrevivência, eles nos fornecem uma razão para sobreviver. Em vez de diminuir seu sentido, eles se tornaram o próprio sentido de nossas vidas.

Tem sido demonstrado em inúmeros estudos que uma pessoa com bons laços sociais é muito mais feliz e muito menos propensa à depressão do que uma pessoa mais introvertida. Novamente, é a interação de pressão e contrapressão que nos faz sentir vivos e nos dá um senso de propósito e direção. A cura para a depressão, portanto, não está nas drogas, que não têm efeito sobre nossas conexões sociais, mas na construção de conexões sociais significativas que nos darão satisfação emocional.

Isso não significa que todos devemos ter muitos amigos ou que não devemos estar sozinhos. Nossa disposição natural para a sociabilidade ou privacidade deve permanecer. No entanto, toda pessoa, por mais privada que seja, precisa de conexões sociais. Nosso propósito é tornar significativos os laços que temos.

Nossas conexões sociais devem ser tais que nos apoiemos e nos encorajemos a realizar nosso potencial. Devemos aprender a ver as diferenças entre nós não como causas de separação, mas como perspectivas que nos enriquecem com pontos de vista que não chegaríamos por nós mesmos. Assim como a noite dá sentido ao dia, uma opinião oposta à minha dá sentido à minha própria opinião.

Pense, por exemplo, na democracia. Qual seria o significado da palavra se todos tivessem a mesma opinião política?

Portanto, a única maneira de melhorar nossa qualidade de vida é ter o maior número possível de visões dentro da mesma sociedade e manter a coesão da sociedade, mantendo todas essas visões diferentes “sãs e salvas”. Isso nos manterá ligados a essa raiz da vida, às contradições que dão significado e sentido à vida e que nos proporcionam satisfação emocional.

“A Depressão Vem Mais Cedo” (Medium)

Medium publicou meu novo artigo: “A Depressão Vem Mais Cedo

O centro de pesquisa Our World in Data, com sede em Oxford, publicou recentemente um relatório mostrando que, em muitos países, “as pessoas estão sendo diagnosticadas com depressão mais cedo do que no passado”. O relatório mostrou que na Dinamarca, por exemplo, em 1996, a maior proporção de pessoas diagnosticadas com depressão tinha cerca de cinquenta anos. Vinte anos depois, em 2016, a maior parcela de pessoas diagnosticadas com depressão tinha 24 anos. Enquanto o centro de pesquisa atribuiu o diagnóstico precoce à crescente vontade de “procurar tratamento para problemas de saúde mental”, outros pesquisadores encontraram razões diferentes para a idade precoce do diagnóstico.

De fato, estamos vivendo em tempos especiais. Antigamente, as pessoas estavam mais ligadas à terra, ao solo. Hoje, tudo é artificial. Nascemos e vivemos dentro dos muros do hospital, depois os muros de uma casa, depois os muros de uma escola, depois os muros de uma empresa. Como resultado, somos diferentes das gerações anteriores e nossa abordagem da vida também é diferente.

Para prevenir a depressão, precisamos fazer investimentos constantes com a abordagem correta, já que as pessoas não estão mais adaptadas à vida natural. O investimento não é financeiro. Em vez disso, precisamos construir um envelope que sirva de mediador entre a nova geração e a realidade em que vivem. Esse envelope deve prepará-los para a vida em todos os níveis – pessoal, social e ambiental. Eles precisam aprender a se comunicar e se conectar uns com os outros e com a natureza. Caso contrário, eles estarão perdidos, como já está acontecendo.

Anteriormente, os indivíduos eram mais de fora do que são hoje. Eles se comunicavam com outras pessoas e grande parte de suas vidas envolvia a interação com os outros. Hoje, eles fazem tudo online e em ambientes fechados, e ao ar livre e outras pessoas não estão familiarizadas com eles. Devemos familiarizá-los com o mundo exterior, fazê-los passar menos tempo sozinhos e em seus telefones ou laptops e, em vez disso, comunicar-se com outros membros da família, amigos, amigos reais, de carne e osso e com animais.

Os avanços tecnológicos das últimas décadas nos envolveram em gadgets e nos desconectaram das pessoas. Mesmo nossa comida não é comida de verdade, e nós não a fazemos; nós apenas a aquecemos em um micro-ondas digital.

Não precisamos evitar a tecnologia; só precisamos ajudar as pessoas a equilibrar suas vidas. E o fator chave para restabelecer o equilíbrio são as conexões humanas construtivas, positivas e de apoio. Se as pessoas descobrirem que as conexões com outras pessoas as satisfazem de uma maneira que a tecnologia não pode, elas as alimentarão.

Hoje, as pessoas sentem principalmente que suas conexões com os outros são competitivas, onde cada um tenta ser mais esperto, superar e geralmente levar a melhor sobre os outros. Isso é muito cansativo, então as pessoas naturalmente se voltam para um ambiente menos competitivo e abusivo: o digital. Se as pessoas tivessem experiências positivas de suas relações com os outros, se sentissem que outras pessoas as aprovam, apreciam e acolhem sua companhia, não teriam motivos para se retirar para um ambiente virtual.

Além disso, as conexões com outras pessoas podem dar a elas o que nenhuma tecnologia pode: sentido na vida. A vida se torna significativa e intencional apenas em conexão com outras pessoas. O dar e receber recíprocos dá sentido e propósito a tudo o que fazemos. Quando fazemos algo para outra pessoa, isso fica. O ato ganha vida própria, um novo significado, e afeta nossas vidas e as vidas das outras pessoas envolvidas de maneiras que não podemos prever. Quando fazemos algo online, com nós mesmos, nosso ato se perde na nuvem digital e nos deixa vazios e sem sentido.

Portanto, se quisermos curar a depressão, devemos encontrar maneiras de incentivar as pessoas a sair, se comunicar e se conectar com outras pessoas. Isso lhes dará alegria, satisfação e significado, e um sentido na vida previne a depressão.

A Liberdade Deve Ser Paga

283.01A guerra levou a um grande aumento nos preços do petróleo e do gás, o que tem um forte impacto na vida das pessoas em muitos países. O que podemos fazer para que as pessoas sofram menos? A única coisa que pode ajudar é unir mais as pessoas e atrair a luz do Criador para cobrir todos os crimes.

Mas devemos entender que os estados pelos quais o mundo está passando agora são grandes correções que não podem ser evitadas. Estes não são problemas pessoais e privados, mas uma correção global. Teremos que pagar para que o mundo seja corrigido.

Portanto, não é necessário se concentrar tanto no aumento dos preços, é claro que eles vão subir. Mas devemos entender que é assim que pagamos por nossa liberdade, por não sermos subornados por confortos pessoais. Você precisa se elevar um pouco acima do seu egoísmo e entender que deve pagar pela liberdade, pela correção, não há saída.

Queremos ser um povo livre em nosso país, ou seja, livre em nosso desejo e direcioná-lo para onde for necessário: conectar, fazer a correção final para que ninguém nos diga como pensar e o que desejar, não fazer de nós escravos, e possuir nossos pensamentos e desejos.

Essa liberdade deve ser paga pelos esforços para se elevar acima do egoísmo. Então, em nossa conexão, seremos libertos e ali nos apegamos ao Criador.

Somos livres em nossa conexão uns com os outros, ninguém nos obriga a nos conectar; nós mesmos queremos servir uns aos outros. Isso significa liberdade: eu sinto que dependo de todos e sirvo a todos e, através deles, sirvo ao Criador. Não há um único desejo livre em mim, mas me sinto livre porque todo o uso dos meus desejos me leva à dependência do Criador. Mas sou livre porque sei me usar da melhor maneira perfeita.

Da Lição Diária de Cabalá de 14/03/22, “Vencendo a Guerra (contra a inclinação ao mal)”

“O Problema Sistêmico Da Depressão Requer Uma Solução Sistêmica” (Medium)

Medium publicou meu novo artigo: “O Problema Sistêmico Da Depressão Requer Uma Solução Sistêmica

A depressão tem sido um problema crescente em todo o mundo industrializado há várias décadas, mas disparou desde o início da pandemia. As taxas de mortalidade por abuso de substâncias, suicídio e violência armada dispararam, a ansiedade se tornou um grande problema e a ajuda profissional é muito cara ou indisponível por falta de profissionais nas proximidades, ou ambos. Nesse estado, é necessário um esforço sistêmico e concentrado. Ao usar a mídia de massa para transmitir mensagens calmantes e conselhos para pessoas necessitadas, podemos salvar muitas vidas e melhorar a vida de inúmeras outras.

Em todo o mundo, as pessoas estão fazendo perguntas críticas sobre o propósito de suas vidas. Sua incapacidade de responder a essas perguntas as deixa com uma sensação de falta de propósito, e aquele que não tem propósito na vida sente que a própria vida não tem propósito. Essa é a causa por trás do crescente escapismo expresso de inúmeras maneiras, desde esportes radicais até o fundamentalismo religioso, abuso de drogas e suicídio.

Para os humanos, comer, beber, dormir e acasalar não conta como viver. Viver significa viver a razão pela qual somos colocados aqui neste planeta. Se não sabemos por que fomos colocados aqui, não sentimos que estamos vivos ou que nossas vidas têm valor, e isso pode levar a consequências terríveis.

Se apenas algumas pessoas se sentirem assim, você pode encaminhá-las para profissionais que podem ajudar a aliviar sua dor até encontrar seu propósito na vida. Mas quando tantas pessoas sofrem com essas angústias, sobrecarrega o sistema e você precisa de uma nova abordagem. Em vez de encher nossos cérebros com mensagens que nos mandam fazer compras e esvaziar nossos bolsos e, mais importante, nossos corações, a mídia, em todas as suas formas, deve espalhar mensagens que ajudem a resolver nossa situação.

Não é impossível; é uma questão de determinação do governo e do entendimento da mídia de que a situação logo sairá do controle. Em um estado de emergência, devemos agir em conformidade, e certamente estamos nos aproximando de um.

Há muitas maneiras pelas quais a mídia pode aliviar a crescente miséria das pessoas, mas a mais eficaz entre elas é reverter sua tendência de lançar as pessoas umas contra as outras e incentivá-las a se aproximarem. Inúmeros estudos mostraram que a solidariedade e a coesão na sociedade ajudam a mitigar ou até mesmo resolver a maioria dos problemas sociais, econômicos e médicos. Portanto, se a mídia oferecer um “tratamento coletivo” para todos, transmitindo conteúdos que estimulem a aproximação das pessoas, eles resolverão a maioria dos problemas existentes.

Dizem: “Uma tristeza compartilhada é uma tristeza dividida pela metade”. Isso é verdade. Compartilhar e conectar-se com os outros é uma maneira segura de unir nossos corações e curar nossos males. É por isso que quanto mais trabalharmos nossa solidariedade, mais cedo resolveremos nossos desafios sociais e emocionais.

As Crianças Devem Brincar Juntas

503.02Comentário: Cada vez mais adolescentes sofrem de depressão, hiperatividade e problemas de sono atualmente, o que significa que cada vez mais crianças são menos felizes.

Segundo psicólogos, isso ocorre porque as crianças não têm mais a oportunidade de brincar, não se trata de jogos de computador, mas de jogos que jogávamos no passado como esconde-esconde e pega-pega, jogos que ajudam as crianças a desenvolver habilidades importantes.

Minha Resposta: Esses jogos desenvolvem a comunicação entre as crianças, que é uma fase crucial em seu desenvolvimento e crescimento. Acontece por meio de jogos porque o mundo inteiro é um jogo. Sempre jogamos, mas jogos diferentes. Mas quando uma pessoa está em casa e não se comunica com os outros, ela crescerá e se tornará uma pessoa feia no sentido humano. Ela não será capaz de se comunicar com as pessoas.

As crianças crescerão infelizes porque não têm comunicação natural e normal com os colegas. Não poderemos fazer nada a respeito porque é simplesmente impossível substituir a comunicação por qualquer outra coisa.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 18/11/21

“Liberte O Poder Da Avó” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “Liberte O Poder Da Avó

A história de Rachel Nuwer publicada na BBC Future descreve uma maneira única, bem-sucedida e barata de lidar com a depressão no Zibabwe. Com apenas doze psiquiatras para uma população de dezesseis milhões, mesmo os poucos que podem pagar pelo tratamento raramente conseguem encontrar um terapeuta a uma distância razoável.

Portanto, em vez de profissionais, o psiquiatra Dixon Chibanda, diretor da African Mental Health Research Initiative, surgiu com uma ideia revolucionária que ficou conhecida como “Banco da Amizade”. Em vez de procurar em vão ajuda profissional, pensou Chibanda, os zimbabuanos consultariam pessoas que têm um coração caloroso, muito tempo livre, uma paixão por conversas diretas e a capacidade de dar bons conselhos. Essas pessoas receberiam algum treinamento e, graças ao seu calor e paciência, Chibanda esperava, seriam capazes de ajudar as pessoas em perigo.

Refletindo sobre onde encontrar essas pessoas, Chibanda chegou a uma solução improvável: as avós. Chibanda e sua equipe treinaram mais de 400 avós em psicoterapia, que agora oferecem gratuitamente em mais de 70 comunidades no Zibabwe.

A ideia provou ser um sucesso retumbante. “Só em 2017”, relata Nuwer, “o Friendship Bench, como o programa é chamado, ajudou mais de 30.000 pessoas. O método foi testado empiricamente e [sic] expandido para outros países, incluindo os EUA”.

Em 2016, Chibanda, em colaboração com colegas do Zibabwe e do Reino Unido, publicou os resultados de um ensaio clínico randomizado da eficácia do programa no Journal of the American Medical Association. Os pesquisadores descobriram que, após seis meses, o grupo que viu as avós apresentou significativamente menos sintomas de depressão do que o grupo que fez o tratamento convencional.

Claramente, o amor pode ajudar muito as pessoas. Empatia, isso é tudo que precisamos. Mais do que qualquer medicamento, ela nos cura por dentro. Conectar corações nos conecta ao poder que sustenta nosso mundo, a força criativa do amor. Sem esse poder de conexão, dois elementos na realidade não seriam capazes de se conectar, e a vida teria sido impossível.

Quando nos conectamos com amor, criamos semelhança entre nós e a força que cria e sustenta a vida. Assim como uma corda em uma guitarra vibra quando sua nota é tocada em outra corda quando a frequência é semelhante, quando criamos um sentimento semelhante ao sentimento que cria vida – o sentimento de empatia e amor – nós “ligamos” esse sentimento interior em nós.

Experimentamos essa sensação como se ela viesse da pessoa ao nosso lado, mas não veio. Na verdade, ela aconteceu porque a conexão calorosa entre vocês dois permitiu que você sentisse o calor que existe ao seu redor. Enquanto você não tiver feito essa conexão, é como se você não tivesse um sensor para percebê-la. Mas, uma vez que você a estabelece com outra pessoa, você pode senti-la.

É por isso que amar os outros é tão importante. Não é importante apenas para os outros, mas ainda mais importante para a pessoa amorosa. Pessoas com amor em seus corações estão conectadas ao poder do amor e da criação que existe em toda a realidade. Nenhum sentimento é mais fortalecedor. Uma pessoa conectada a ele nunca se sentirá deprimida, perdida ou sem esperança.

“O Que É Depressão?” (Quora)

Dr. Michael LaitmanMichael Laitman, no Quora: O Que É Depressão?

A depressão é o resultado de desejos insatisfeitos.

Somos compostos de vários desejos. Se esses desejos forem satisfeitos, nos sentiremos felizes. Se eles estão parcialmente satisfeitos, sentimos uma insatisfação parcial, um estado em que vivemos e ao qual nos acostumamos.

Tentamos neutralizar essa insatisfação de várias maneiras, seja por meio de remédios e drogas, até todo tipo de entretenimento e objetivos em nossas vidas, e assim conseguimos nos manter um tanto à tona.

Existem certos estados de depressão em que sentimos um vazio profundo, escuro e escancarado, sem sentir nenhuma satisfação no momento presente, e não vemos nenhuma luz no fim do túnel no futuro, o que é realmente muito difícil.

Normalmente vivemos com esperança no futuro. Planejamos vários objetivos para nós mesmos, a fim de cumprir nosso espectro de desejos. Geralmente estamos ocupados com pensamentos sobre comida, sexo, família, recreação, ganhar dinheiro, ganhar respeito na sociedade, acumular conhecimento e algumas pessoas até desejam adquirir posições específicas de fama ou poder. Desenvolvemos uma miscelânea de maneiras pelas quais satisfazemos esses desejos, e eles agem como distrações de questões existenciais mais profundas, permitindo-nos viver nossas vidas em um certo nível superficial. No entanto, quando eles são engolidos pela escuridão, somos inundados pela depressão e estamos até prontos para morrer. Há um ditado Cabalístico sobre tal estado: “Minha morte é melhor do que minha vida”.

No momento em que começamos a sentir esses estados de depressão, nos perguntamos sobre as questões existenciais que antes tínhamos sido capazes de encobrir com sucesso. No final do dia, a depressão é um sentimento que nos leva a buscar fora de nossas estruturas habituais para encontrar uma resposta às perguntas sobre o sentido e propósito da vida, e precisamos experimentar um certo nível de depressão para buscar a alma.

Se encontrarmos sentido e propósito em servir aos nossos desejos de comida, sexo, família, recreação, dinheiro, honra, controle e conhecimento, ou seja, se formos capazes de nos divertir, quer cumprindo esses desejos diretamente ou imaginando sua satisfação futura, então as questões existenciais mais profundas da vida permanecem enterradas sob essa busca de prazer. Em outras palavras, encontramos sentido no nível animado de existência da vida. Se, no entanto, não encontramos satisfação em servir a tais desejos, experimentamos depressão, que é, em última análise, uma sensação que deve nos levar a buscar ativamente o sentido e o propósito da vida.

Devemos entender que nosso mundo é um mero trampolim do qual precisamos saltar para uma dimensão superior. Podemos descobrir a dimensão superior da existência enquanto estamos vivos neste mesmo mundo, em nosso mesmo corpo.

O processo de desenvolvimento através do qual a natureza nos guia é para que possamos, em última instância, buscar e alcançar o sentido da vida. Os estados de depressão aparecem com mais frequência e intensidade quanto mais nos aproximamos da transição entre a descoberta da falta de sentido na busca pela satisfação dos desejos corporais e a busca por um sentido mais elevado. Em outras palavras, a crescente insatisfação que sentimos em buscar a satisfação de nossos desejos corporais já é uma expressão de nossas questões existenciais mais profundas.

Na sabedoria da Cabalá – um método que foi criado especificamente para responder às perguntas sobre o sentido e propósito de nossa vida, fornecendo um método para atingir uma dimensão, percepção e realização superiores – chama nossos desejos corporais além da satisfação de meras necessidades de “ajuda contrária”, É porque o vazio que atualmente ou eventualmente descobrimos nesses desejos nos empurra a buscar o verdadeiro sentido e propósito da vida além de nossa existência animada.

Baseado em uma lição de Cabalá com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 2 de outubro de 2016. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.
Foto de Warren Wong no Unsplash.

Depressão – O Resultado De Uma Solicitação Interna

546.02Todos nós sabemos que a educação é um grande problema. Eu vejo como as crianças são criadas nas escolas. Portanto, a depressão das crianças não vai embora! Só precisamos atender ao pedido das crianças.

A depressão é uma consequência de seu pedido interno. Além disso, este é um grande problema social porque se manifesta em mais de uma criança. Observamos isso em absolutamente todas as crianças de diferentes países do mundo.

A depressão existe em animais, especialmente em animais de estimação que moram perto de seus donos. Tenho certeza de que tanto os animais selvagens quanto as plantas o possuem.

Ou seja, a depressão é um sentimento de falta de força de vida, que começa a ser sentido em nosso mundo. Depende da pessoa porque ela deve subir a outro nível para que, por meio dela, a força espiritual superior, a força da vida, passe para o nosso mundo. E aí o problema com o meio ambiente, com a nossa saúde, com as relações sociais, com tudo, vai desaparecer.

Falta vitalidade. Vemos que tudo se esgota, envelhece, desaparece e perde o seu valor, sentido.

Tentamos o nosso melhor para nos inspirar com todos os tipos de modas e aspirações, para nos mantermos jogando com a ajuda da tecnologia. Mas se você olhar para a verdade, precisamos de um nível de existência completamente diferente, algum outro nível, uma compreensão do que somos, para onde estamos indo. Este é o desafio que toda a humanidade está enfrentando, especialmente agora.

E as crianças, neste caso, deveriam desempenhar um papel útil muito importante. Afinal, não vamos nos livrar deles, esse é o nosso problema e essa é a nossa dor. Podemos lidar com nós mesmos de alguma forma, e quando uma criança se sente mal, não há nada que você possa fazer a respeito.

Então, quando eu olho para meus filhos e principalmente para meus netos, começo a sentir esses pedidos. Eles existem literalmente no bebê. Isso mostra que, mesmo em uma idade tão jovem, ele está perdendo algo em sua vida internamente. É difícil de explicar. Eu só vejo com minha visão interior, da profundidade da natureza que descobri por mim mesmo, mas ela existe. Não vamos fugir disso.

De KabTV, “Close-up”