Da Minha Página No Facebook Michael Laitman 04/07/19

O orgulho americano está no seu nível mais baixo desde que começou a ser medido cerca de duas décadas atrás. Essa é a conclusão de uma pesquisa recente da Gallup mostrando que apenas 70% dos adultos americanos dizem estar orgulhosos de serem americanos. Menos da metade (45%) são “extremamente” orgulhosos. Isso marca o segundo ano consecutivo em que esse percentual fica abaixo da maioria da população. O descontentamento é atribuído principalmente ao estado atual do clima político e bem-estar social. Portanto, este 4 de julho marca uma boa oportunidade para reflexão sobre o futuro que os americanos querem para o país antes que as divisões se intensifiquem para um doloroso clímax. Apenas um senso comum de unidade pode evitar um caminho tão terrível.

As crescentes divisões políticas dos Estados Unidos estão se tornando cada vez mais virulentas a cada dia. A situação parece tão volátil que uma explosão social pode explodir subitamente se as paixões políticas se manifestarem como violência física ou assassinatos de um lado ou de outro. É claro que esperamos que isso não aconteça, pois poderia desestabilizar rapidamente todo o país.

Hoje, a América está sob grande pressão dentro e fora do país. Internamente, as políticas de imigração e sua implementação estão aumentando as tensões políticas e sociais; as divisões entre imigrantes de origem europeia e outros estão se tornando mais dramáticas; e a população muçulmana em rápido crescimento está reformulando a sociedade americana. Há muitos grupos de interesse diferentes na América que não têm percepção de si mesmos como parte de um corpo unificado sob o mesmo teto.

Como parte da evolução de qualquer sociedade, o egoísmo humano cresce e cada grupo faz exigências exageradas para seu próprio benefício às custas dos outros. Se não forem feitos esforços para unir-se em prol de uma empresa comum, eu temo pelo futuro positivo da América. Dinheiro, armas e leis não serão de nenhuma ajuda.

Externamente, a Europa está se distanciando da América e se aproximando da Rússia e da China, perdendo seu poder e força hegemônica independente na arena internacional. Tal cenário pode se tornar uma situação perigosa para os EUA, considerando a capacidade dos interesses estrangeiros de debilitar a indústria e o tecido social dos EUA para seu próprio benefício.

O presidente Trump levou a economia dos EUA a níveis recordes, mas isso é insuficiente sem a implementação de uma agenda social para maior coesão nacional. Até agora, não há sinais apontando nessa direção. Portanto, as forças políticas internas aproveitarão esse vácuo para criar ainda mais tensões e separações ao ponto de uma explosão social.

Dado o estado atual das coisas, de que depende o futuro positivo da América? O futuro positivo dos Estados Unidos depende unicamente do fortalecimento de seu tecido social para que as pessoas possam discordar e manter suas diferenças, enquanto ainda permitem que o bem-estar da família americana prevaleça sobre suas disputas. A unidade deve ser a peça central em torno da qual outras agendas gravitam.

Por outro lado, uma atmosfera social fria e hostil escraviza cada grupo de interesse a suas exigências egoístas e bloqueia sua entrada na busca de liberdade, felicidade e uma vida próspera e pacífica para todos. Esse objetivo elevado só pode ser alcançado quando o interesse comum é cumprido por todas as partes interessadas.

Como escreveu o principal Cabalista Yehuda Ashlag, “se todas as nações do mundo consentirem que ninguém deve cuidar de si mesmo, mas apenas dos outros, a guerra deixará de existir” (“Os Escritos da Última Geração”).

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