Textos arquivados em ''

Hamã Hoje

laitman_289Pergunta: Quem é Hamã no nosso tempo?

Resposta: Hamã é a força que nos divide e, assim, enfraquece a nação de modo que seja mais fácil nos gerir. No Livro de Ester, Hamã disse ao rei Assuero, “Há certo povo disperso e separado entre os povos em todas as províncias do seu reino …”; eles são fracos porque estão divididos, e, portanto, é mais fácil destruí-los.

Essa é a razão pela qual devemos nos unir acima de todas as nossas diferenças, incluindo todas as partes do país, apesar de tudo o que nos divide, sem quaisquer argumentos a respeito de quem está certo.

A sabedoria da Cabalá está nos direcionando para essa unidade, para a unidade, acima de todas as nossas diferenças, de modo que, como está escrito: “O amor cobre todas as transgressões”, uma vez que este é o único tipo de unidade que pode haver na nação de Israel, que de outra forma permaneceria como uma reunião de exilados, como uma coleção de imigrantes de diferentes países.

Hamã é a força que despedaça a nação judaica. Nós podemos identificá-lo em todas as partes da sociedade, religiosa e secular, nas correntes políticas de esquerda e direita, etc. A Cabalá é o método de união de opostos, acima de todas as rejeições. É o único método que tem a força de correção, a força de Ester e Mardoqueu.

Jogar Com Os Sentimentos

laitman_567_04Comentário: Muitas vezes você diz que a sabedoria da Cabalá é uma ciência apreendida nos sentidos. Mas a ciência não pode ser estudada sem o intelecto, sem pensar.

Resposta: Claro, é impossível. A sabedoria da Cabalá não é apreendida nos sentidos, mas nós a sentimos nos sentimentos. Depois, nós verificamos esses sentimentos: os dividimos, comparamos, lhes damos números de gradação como se estivéssemos pesando-os.

Na verdade, Cabalá é jogar com os sentimentos. Mas ela os ordena no sistema, e nós começamos a ver a interação dos desejos, que sentimentos surgem em cada um deles.

Na Cabalá, nós medimos muito precisamente todos os sentimentos e lhes damos um nome numérico, determinando seu poder, direção, propriedades e assim por diante. Portanto, nós temos uma ciência de sentimentos, porque a única matéria de nosso mundo é o desejo.

A sabedoria da Cabalá é descrita como a ciência das emoções, porque a única matéria em nosso mundo é o desejo, e o que é sentido no desejo é chamado de sensação que é sentida como a Luz que opera e afeta o desejo. Isso significa que, através da medição das mudanças no desejo, nós medimos a Luz que o opera e afeta.

Pergunta: O que vem em primeiro lugar, a mente ou o desejo de uma pessoa?

Resposta: O desejo vem em primeiro lugar e a mente depois, e é assim que nos desenvolvemos. De onde vem a mente de uma criança? É somente como resultado do desenvolvimento do desejo.

Quanto maior o desejo de uma pessoa, mais ela precisa de uma mente para adquirir todos os seus desejos e controlá-los.

Da Lição de Cabalá em Russo 17/01/16

As Pessoas Que Estão Perto Se Tornam Parte Da Nossa Identidade

laitman_929Nas Notícias (de psychologytoday.com): “Um novo estudo confirmou que a capacidade da humanidade para o amor e a amizade nos diferencia de todas as outras espécies. Pesquisadores da Universidade da Virgínia descobriram que os seres humanos estão programados para simpatizar com as pessoas que estão perto deles num nível neural.

“As pessoas em sua rede social, literalmente se tornam entrelaçadas com seu senso de “eu” em um nível neural. ‘Com a familiaridade, outras pessoas se tornam parte de nós mesmos’ …

“Os humanos evoluíram para que a nossa auto-identidade se converta numa tapeçaria neural com nossos entes queridos. James Coan disse: ‘O nosso “eu” trata de incluir as pessoas que sentimos perto de nós. Provavelmente, isso ocorre porque os seres humanos precisam ter amigos e aliados com quem possam tomar partido e ver como sendo o mesmo que eles. E como as pessoas passam mais tempo juntas, elas se tornam mais semelhantes’…

“‘A correlação entre o “eu” e o amigo foi notavelmente semelhante’, disse Coan. ‘A descoberta mostra a notável capacidade do cérebro de modelar o “eu” para os outros; que as pessoas próximas a nós se tornam uma parte de nós mesmos, e isso não é apenas metáfora e poesia, é muito real. Nós estamos literalmente sob ameaça quando um amigo está sob ameaça. Mas não é assim quando um estranho está sob ameaça’.

“‘Basicamente, é uma quebra do “eu” e do outro; o nosso “eu” vem para incluir as pessoas de quem nos aproximamos’, disse Coan. ‘Se um amigo está sob ameaça, isso se torna o mesmo como se nós mesmos somos ameaçados. Nós podemos entender a dor ou dificuldade que eles podem estar passando da mesma maneira que compreendemos nossa própria dor'”.

Meu Comentário: Em geral, nós estamos incluídos em uma rede comum, uma teia cheia de relacionamentos, e ainda temos que revelar como ela é universal. Com base nisso, entendemos o quanto cada um de nós molda a vida dos outros, e isso significa que uma completa conexão entre nós nos levará a uma existência perfeita. Todos devem se tornar próximos, pois todos estão necessariamente conectados em uma rede.

Desfazendo Mitos Sobre A Cabalá, Parte 3

Laitman_137Pessoas seculares e a Cabalá

Pergunta: Por que existe a opinião de que uma pessoa só pode estudar Cabalá depois de ter dominado toda a Torá e o Talmude?

Resposta: O grande Cabalista Ari e o seu discípulo Chaim Vital explicam em seus livros que a pessoa deve estudar todos os livros da Torá e o Talmude, mas depois que ela revelou o Criador. Após a revelação, ela pode se encher com a Luz através do estudo do Talmude.

As pessoas estudavam o Talmude com o objetivo de revelar o Criador, mesmo antes da destruição do Templo. Afinal, toda a Torá fala da lei do amor ao próximo. Se uma pessoa começa a amar os outros, ela sente e inclui dentro de si todo o mundo espiritual, que existe fora de seu ego.

Quando ela obtém a propriedade de doação, ela começa a estudar o Talmude e percebe tudo que está escrito lá da forma correta. Em outras palavras, ela vê que ele está falando de conceitos espirituais ao invés de seus ramos materiais nesse mundo.

Isto é, todos que tiverem o desejo podem estudar Cabalá, e podem começar com a Cabalá antes de dominar a Gemara, a Mishná e a Torá. Eu só posso adicionar que eu trouxe quarenta alunos de Tel Aviv para o meu professor Rabash. Eram indivíduos totalmente seculares. Eu suspeito que a maioria deles não sabia sequer a Torá do currículo escolar. No entanto, Rabash aceitou-os, e eles começaram a estudar Cabalá logo em seguida.

O estudo da Cabalá foi proibido porque os judeus estavam no exílio, durante o qual não deveriam se voltar à Cabalá. Nós tivemos que esperar o fim do exílio, que ocorreu no final do século XX, cerca de 20 anos atrás.

Daquele ponto em diante, a Cabalá está aberta. Como Baal HaSulam escreveu, o período do exílio terminou completamente em 1995. A partir desse momento, essa sabedoria se tornou aberta a todos.

Comentário: Algumas pessoas pensam que o exílio terminou com a fundação do Estado de Israel.

Resposta: Eu dou a definição adotada na sabedoria da Cabalá pelos Cabalistas.

Do Programa da Rádio Israelense 103FM 28/02/16

O Planeta Terra Não Tem Paralelo

laitman_746_01Nas Notícias (Scientific American): “Mais de 400 anos atrás, o cientista renascentista Nicolaus Copernicus nos reduziu a quase nada, mostrando que nosso planeta não é o centro do sistema solar. Com cada revolução científica posterior, a maioria das outras posições privilegiadas no universo que os seres humanos poderiam prezar foi degradada ainda mais, revelando a verdade fria de que a nossa espécie é a menor das partículas em uma partícula de um planeta, cosmologicamente falando. Um novo cálculo de exoplanetas sugere que a Terra é apenas uma dentre prováveis​​ 700 milhões de trilhões de planetas em todo o universo observável. Mas a idade média destes planetas – bem acima da idade da Terra- e suas localizações típicas – em galáxias muito ao contrário da Via Láctea – só poderia transformar o princípio de Copérnico em sua cabeça.

“O astrônomo Erik Zackrisson da Universidade de Uppsala e seus colegas criaram um compêndio cósmico de todos os exoplanetas que possam existir em todo o universo observável, com base nos mundos rochosos que os astrônomos encontraram até agora. …

“Com os erros estimados levados em conta, os investigadores concluem que a Terra permanece como uma violação leve do princípio de Copérnico. Nosso pálido ponto azul poderia apenas ser especial depois de tudo. ‘Não é nada mais do que um golpe de sorte que pudéssemos surgir numa galáxia como a Via Láctea, mas, no entanto, é apenas o suficiente para fazer você pensar duas vezes nisso’, diz Jay Olson da Universidade Estadual de Boise, que não esteve envolvido no estudo. Tanto ele como Zackrisson acham que o princípio de Copérnico poderia ser salvo por algumas ressalvas desconhecidas aos achados. ‘Sempre que você encontra algo que se destaca …’, diz Zackrisson, ‘… isso significa que nós somos o resultado de um sorteio de loteria muito improvável ou não entendemos como funciona a loteria’”.

Meu Comentário: Nós existimos em um mundo de leis naturais onde o Criador é a força mais elevada da natureza, que combina tudo. Além dessa força, ou mais precisamente, desse pensamento, tudo é apenas uma invenção da nossa imaginação.

Em geral, nós não existimos, exceto em nossas sensações subjetivas. Portanto, falar de outros planetas e da possibilidade de condições para a existência deles é sem sentido. É melhor crescer à semelhança do Criador, para sentir o verdadeiro estado: só a existência do Criador, porque “não há outro além Dele” (Deuteronômio 4:35).

Nova Vida # 608 – A Legalização Da Maconha Em Israel

Nova Vida # 608 – A Legalização Da Maconha Em Israel
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo:

Anos atrás eu vi a legalização da maconha se aproximando. Quando a guerra contra o cigarro começou, eu percebi que era para trazer a maconha. Os governos, regimes, médicos, qualquer pessoa que lida com o público, quer que as pessoas fiquem mais calmas. Mas esse processo não vai funcionar tão bem, uma vez que é contra o plano geral de desenvolvimento e o objetivo da criação.

Nós sabemos que sempre houve drogas, mas o problema hoje é que a pessoa não sente que há algo que ela possa fazer neste mundo. Após os desejos por comida, sexo, família, dinheiro, honra e conhecimento, um desejo de entender por que estou vivo desperta.

Em culturas antigas, o uso da maconha era totalmente diferente da maneira como é consumida hoje. O uso da maconha hoje decorre do sentimento de vazio. Não há nada para fazer na vida e a maconha acalma as pessoas e as deixa sonolentas. Em breve vamos sentir que isso não basta para relaxar um pouco; vamos sentir que precisamos entender para que estamos vivendo, em primeiro lugar.

De KabTV “Nova Vida # 608 – A Legalização Da Maconha Em Israel”, 09/08/15