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Uma Oração Requer Intenção Constante

Dr. Michael LaitmanElevar uma oração ao Criador significa elevar os nossos melhores, mais intensos e vívidos desejos e aspirações, dirigindo-os para cima, na medida em que elevamos nossas mãos para o alto.

Neste caso, nós os conectamos de modo que cada um se encontre imerso nos outros, sinta-se só nos outros e, nesse estado, escolha a coisa mais profunda e importante.

Uma “oração” significa o nosso único desejo, a partir do qual outros desejos são revelados. Nós nos esforçamos para unir o desejo de revelar a força unificada que governa o universo inteiro em toda a natureza: as forças da harmonia, equilíbrio e interligação.

Nós desejamos o mesmo estado para nós, o grupo, o país, o mundo e toda a humanidade. Esta é a nossa intenção e nosso esforço. A intenção constante é a oração do desejo que finalmente queremos receber.

No futuro, vamos transformar isso nas etapas seguintes. Vamos ver como nossos desejos por unidade se realizam no próprio desejo. Normalmente, quando uma pessoa se esforça por uma meta, ela pensa que quer alcançá-lo, mas no nosso caso, verifica-se que, estando em intenção, de repente nós revelamos que essa é a meta, e nada mais é necessário. Esta aspiração cria a condição com a qual o superior se torna realizado. Isso é o que está acontecendo em nós e dentro de nós.

Para nos concentrarmos mais um no outro, temos que voltar a esse pedido e desejar muito formular tudo de forma mais profunda e forte. Ele é formado em nós desta forma.

Essa aspiração por si só aspiração é a meta. No início, nós pensamos que esta é apenas uma condição para alcançar algo, e depois veremos que ela, em si, é a meta.

Da Lição Preparatória do Congresso em São Petersburgo 18/09/14

Um Placebo No Lugar Do Verdadeiro Remédio

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que você pode dizer sobre fitas vermelhas e outros amuletos populares?

Resposta: Estes são todos símbolos egoístas que permitem lucro a quem os vende.

Quem os compra acredita em seu “poder sagrado” e, até certo ponto, isso os ajuda psicologicamente.

Eu não tenho nada contra isso, mas apenas não devemos conectá-lo com a sabedoria da Cabalá. Isso engana as pessoas, especialmente em nossos tempos, quando a humanidade precisa se reeducar.

O homem é uma criatura complexa. A fita vermelha não muda uma pessoa. Ela lhe dá certa energia interior, uma sensação de segurança e apoio psicológico. É como um placebo dado a um paciente, em vez do verdadeiro remédio, e isso ajuda.

De qualquer forma, é uma mentira, uma vez que tais amuletos não curam uma pessoa, mas apenas a desviam da verdadeira solução do problema que está amadurecendo e que deve ser tratado.

Da Conversa com V. Kanevsky em Toronto, 05/08/14

Reguladores Da Luz

Dr. Michael LaitmanVenham, imaginemos um componente técnico, um gatilho, como num computador, um “0” ou “1”, ou uma pequena torneira que abre e fecha algo.

É a mesma coisa com a gente. Quando nos conectamos, nós abrimos uma válvula e algo se move dentro. E, quando nos separamos, a válvula é fechada. É assim que funcionamos e é assim que todo o sistema funciona. A Luz de uma parte entra em outra parte ou não. Tudo funciona apenas com base nesta atividade única de conexão ou separação, e nada mais.

Isto significa que quando nos conectamos, podemos influenciar todo o sistema da criação, todos os mundos, o nosso mundo, a natureza do inanimado, vegetal e animal, nossa saúde, todo o possível. Nós nos movemos ou acionamos a Luz. Não há mais nada no mundo, só essa energia. Ou ela se move e anima tudo, ou não tem acesso por causa de algumas dobras no sistema.

Como podemos criar de alguma forma um sistema como este entre nós, onde a Luz fluirá em circuitos dentro de nós, aumentará e crescerá o tempo todo para que possamos trabalhar constantemente na descoberta de válvulas cada vez mais novas?

Na verdade, estas são chamadas de Sefirot. Como sabemos, há um Masach (tela), Ohr Hozer Luz de Retorno), e um Zivug de Haka’a (acoplamento de golpe) na Luz e sua extensão de um segundo Partzuf a um terceiro e assim por diante.

Desta forma, nós regulamos a direção para a qual a Luz será estendida e para que sistemas. Da mesma forma, nós regulamos a sua intensidade. Nós podemos ativar correntes paralelas, todos os tipos de Partzufim e assim por diante. Podemos estudar a sua essência, sua intensidade, suas características, bem como a qualidade, de acordo com a qual nós ligamos e bloqueamos.

Este é um trabalho criativo, na medida em que você está envolvido no estudo do Criador, nesse sistema, que Ele fez e deu a você para que você começasse a estudá-lo a partir de seus encontros: Seus pensamentos e ideias, e, claro, o propósito.

De eu para nós, do mal para o bem, da separação para o desenvolvimento do bem e da Luz. É assim que nós evoluímos.

E nós sempre precisamos avaliar nossas ações e influências de Cima apenas de acordo com as abordagens qualitativas e as conexões. Este é o único caminho. Caso contrário, estamos enganados e não entendemos o Criador. Mas se olharmos especificamente a partir deste ponto de vista, geralmente nós começamos a ver os seus pensamentos e ideias, suas ações, e começamos a trabalhar em conjunto com isso. Ele evoca todos os tipos de estados, e nós reagimos a eles corretamente e vamos em conjunto com Ele.

Da Convenção em São Petersburgo 20/09/14, Workshop 4

Entrando No Santo Dos Santos

Dr. Michael LaitmanMidrash Sefer “Após a Morte”: No primeiro dia do mês de Nisan, após a morte de Nadave e Aviu, o Senhor ordenou que Moisés avisasse os sacerdotes para não entrar no Santo dos Santos, mas apenas para realizar um serviço ou outro.

Mesmo Aarão, que era o grande sacerdote, não tinha permissão para entrar no Santo dos Santos com exceção do Yom Kippur e só para cumprir seu dever lá.

O Santo dos Santos é o vaso dentro de uma pessoa que é totalmente purificado do ego. Tal estado puro e corrigido só pode ser atingido uma vez por ano, e apenas quando a pessoa sobe para o nível do grande sacerdote.

Portanto, Aarão entrava no Santo dos Santos uma vez por ano e ninguém mais era autorizado a entrar, já que não havia ainda se purificado e não tinha alcançado o nível do grande sacerdote.

Se traduzirmos isso para a linguagem da Cabalá, apenas uma pessoa que tem desejos possam chegar ao nível do grande sacerdote pode entrar no Santo dos Santos.

A santidade é o atributo de doação que é feito de dois níveis, Hassadim e Hochma. Se você não quiser usar os seus desejos egoístas, isso se chama Santidade. Mas se você quiser usar até mesmo seus antigos desejos egoístas para doar, isso se chama o Santo dos Santos. Quando você atinge este nível, você se torna o grande sacerdote.

Tudo isso é revelado gradualmente ao longo do caminho espiritual. Quando eu comecei a estudar a sabedoria da Cabalá com o meu professor Rabash, eu escrevia cada palavra que ele dizia. Eu me aproximava de tudo como um cientista e via que ele considerava isso com desprezo: “Que diferença faz se eu lhe dissesse alguma coisa ou não?”.

Ele estava certo, porque se você segue o caminho espiritual, você descobre isso de qualquer maneira e vê, ouve e conhece. Afinal de contas, a propriedade básica dos níveis espirituais é que quando cada um deles é revelado, você começa a ver, ouvir e entender o que está acontecendo dentro dele.

Declínio Da Babilônia, Parte 5

Dr. Michael LaitmanHoje, o processo linear de reassentamento egoísta acabou, e nós somos novamente colocados em um tipo contemporâneo de Babilônia, por causa da rede mundial envolve toda a terra. A Babilônia se expandiu para todo o mundo.

O egoísmo geral que rege todo mundo é, de fato, o atual Nimrod. Neste momento, tudo o que precisamos é que Abraão venha e anuncie a nós: “Há uma saída!” Hoje, todo mundo experimenta um tremendo medo porque podemos nos destruir só para comer. O principal problema humano é a falta de esperança: as pessoas odeiam o simples fato de sua existência.

Comentário: Mas antes, na época de Abraão, havia apenas cinco mil pessoas que o ouviram e seguiram.

Resposta: Aquelas eram as que se sentiam sem esperança e, ao mesmo tempo, se esforçavam para encontrar um propósito na vida. Hoje, essa aspiração veio à tona em nossa consciência e muitos de nós já podem sentir e reconhecer isso. Não é por acaso que a depressão é uma das doenças mais comuns no mundo.

No entanto, Abraão não aparece hoje porque todo o povo de Israel tem que agir como Abraão. Originalmente, o grupo de Abraão estabeleceu um exemplo para toda a humanidade: “Aqui está o que podemos alcançar”. Hoje, o grupo de Abraão demonstra um exemplo muito negativo na incapacidade dos judeus de trabalhar como um bom modelo para o mundo e isso desencadeia o ódio da humanidade em relação a eles. Esta é a raiz do antissemitismo.

As pessoas odeiam inconscientemente os judeus, porque sentem que eles têm que lhes trazer alegria, felicidade, libertação, e mostrar-lhes o caminho. “Nós temos que receber algo de bom deles, mas, em vez disso, eles nos trazem aflição, desastres e miséria”.

Para muitos, a destruição de Israel num nível puramente egoísta e primitivo parece ser uma solução: “Nenhum judeu, nenhum mal”.

Na verdade, o mal desce às nações do mundo através dos judeus. Eles não são maus, mas “transmitem” a maldade, mesmo que não saibam disso.

Ao culpar os judeus, as nações do mundo reconhecem que dependem deles e que suas vidas são influenciadas pelo grupo de Abraão. Portanto, isso prova que esta pequena nação é mais forte do que o resto da população de sete bilhões de pessoas. Se os judeus conseguirem fazer a transição de um sinal de menos (negativo) para um de mais (positivo), a humanidade receberá a poção de vida através deles.

Pergunta: Você poderia explicar a razão de ninguém gostar dos judeus?

Resposta: As pessoas têm que saber como usar essa força. Sua atitude em relação aos judeus é instintiva e naturalmente as desperta. É por isso que mesmo as nações que não têm nada a ver com os judeus ainda os odeiam.

Nós temos que explicar estas questões ao povo de Israel e às nações do mundo, a fim de iniciar um sistema unificado que acabará por nos levar a um estado de ordem.

De KabTV “Babilônia Ontem e Hoje” 27/08/14

O Segredo Essencial Do Judeus, Parte 48

Do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein

Os Postulados da Teoria da Integralidade

A natureza sabe com antecedência para onde está indo.

Tudo é pré-planejado.

O nosso cérebro, a nossa mente, podem funcionar se recebem comandos do sistema descrito acima.

De qualquer forma, cada um de nós é parte da humanidade. É por isso que o nosso cérebro recebe comandos do “campo humano” comum.

Se o ser humano necessita de um sistema comum – ele existe. Se não, ele não existe.

Deleitar O Criador

Dr. Michael LaitmanPergunta: É dito nos artigos “Garantia Mútua” (Arvut) e “A Entrega da Torá” (Matan Torá) que temos que satisfazer todas as necessidades da nação. Como devemos proceder para cuidar das necessidades de todos?

Resposta: Comece por se preocupar com o círculo de pessoas que estão com você nessa Convenção, com quem você trabalha e se conecta. Tente pensar no que mais elas precisam e o que é melhor para elas.

Não pense em quaisquer assuntos espirituais, mas principalmente em como você pode ajudá-las e o que você pode prover-lhes, como lavar o chão, por exemplo, ou algo parecido, mas, através disso, a fim de agradar o Criador.

Da Convenção Em Sochi “Dia Dois” 14/07/14, Lição 6

Por Que Os Judeus São Odiados?

De “A Única Saída”

É inútil e fútil de falar sobre quem, como e por que Israel e os judeus são odiados, e todo mundo já está de saco cheio dessa questão. As respostas a estas perguntas não resolvem o problema, já que não respondem à pergunta principal: “Qual é a razão para o ódio que as pessoas sentem em relação aos judeus?” Muitos antissemitas e judeus procuram e encontram infinitas razões para este ódio centenário.

Na verdade, o oposto é verdadeiro; não existem motivos que levam ao ódio, mas é o eterno ódio dos judeus ao longo dos tempos que descreve as centenas de razões “objetivas”.

É hora de reconhecer o fato de que a própria existência da nação judaica sob as épocas de perseguição não é apenas um fenômeno aleatório, mas um fenômeno natural que é semelhante à força da gravidade ou a mudança das estações. Nós podemos nos relacionar com os judeus como quisermos, mas o próprio fato de que eles recebem esse tratamento especial indica que se trata de um fenômeno único.

Vamos nos perguntar: Qual é a singularidade dos judeus? É o fato de que existem tantos ganhadores do Prêmio Nobel entre eles, ou músicos e banqueiros? Sim, os judeus são conhecidos por suas realizações nessas áreas e não há discussão sobre isso, mas os banqueiros e ganhadores do Prêmio Nobel e até mesmo jogadores de xadrez não são os únicos judeus. Acontece que o principal segredo judaico está escondido em outro lugar.