Cântico dos Cânticos 3 : De noite, na minha cama , procurei aquele a quem minha alma ama ; Procurei-o, mas não o achei .

“Eu me levantarei agora, e irei à cidade, nas ruas e amplos caminhos , eu buscarei aquele a quem minha alma ama”. Eu procurei-o, mas não o achei .

O guardas que andavam nas redondezas da cidade me encontraram : “Vistes aquele a quem minha alma ama?” Pouco tempo de os ter deixado, quando achei aquele a quem minha alma ama : Eu segurei nele, e não o deixei ir embora , até que eu  trouxe-o para a casa de minha mãe, e no quarto daquela que me concebeu.

Nos  procuramos na escuridão e encontramos os vigias e graças a eles , a escuridão , e nosso esforço , conseguimos encontrar !

Temos estado repetidamente no estado em que não podemos fazer nada por nós mesmos. Chegamos a uma descida, uma queda, desespero e abandono, um sentimento de impotência e  fraqueza  explode de dentro , sobre o qual não podemos fazer nada acerca.

Na verdade, é nesses estados que uma pessoa é examinada até que ponto ele se preparou com guardas e policias , se ele tem uma garantia mútua com os outros, e se ele conseguiu preparar apoio e salvaguarda . Salvaguarda é necessário para que ele não vai escapar, e com o apoio ajuda -o a recolher mais internamente em direção ao centro do grupo.

Precisamos de forças externas para isso , uma vez que uma pessoa está vazia. Ele precisa ter os dois guardas e policiais , que são duas forças opostas. A pessoa deve ter as duas coisas.

Se uma pessoa aprende alguma coisa com este estado , da próxima vez ela vai se preocupar com o apoio mútuo dos amigos , a construção de um “cinto de segurança”. Assim, ele prepara-se para atingir o próximo nível, transforma a escuridão em luz , e avança.

No  nosso mundo , dizemos que alguém que não aprende com os seus erros é um tolo . É a mesma coisa quando se trata de avanço espiritual . No início uma pessoa é permitida a aprender e não importa se ele comete erros.

Mas se ela vê que ela é jogada para baixo pela segunda vez e não consegue subir por apoio externo , porque ela certamente não tem poderes próprios, então é considerada uma transgressão e desrespeitosa dos meios que lhe foram dados.

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Da preparação para a Lição Diária de Cabala 23/04/14

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Nós precisamos de construir um sistema que nos lembre constantemente que “não há nada além Dele. “ Este sistema deve de incluir, pelo menos, dez pessoas que têm entre elas uma relação especial

E assim, nesta rede de conexão, neste campo de força mútua, a Luz Superior começa a brilhar, e o poder superior é encontrado, o que constantemente nos lembra que a cada momento vem da fundação, a partir de um poder superior.

Mas, se não há uma rede de conexão como esta entre nós, então nós não nos podemos lembrar. As situações vão mudar, mas nós não as podemos conectar com o poder superior, porque este sistema não está a funcionar entre nós.

Somente quando um campo de ligação forte aparece entre nós, como a eletricidade ou o magnetismo, então, através dos nossos esforços para nos conectarmos, sentimos que dentro dele está um poder que estabiliza esta condição.

Regressamos a este mundo constantemente. O sistema lembra-nos sempre que não há nada além Dele, estabilizando para nós esta condição, especificamente quando nós estamos ocultos para que nós possamos pedir a sua revelação, dar-Lhe o contentamento com isto e equivalência de forma, como o convidado e o anfitrião.

Questão: Isto é falar sobre os estados no mundo espiritual?

Resposta: Nós estamos no mundo espiritual, mas num estado oculto! Nós precisamos de dissipar este nosso estado de ocultação, para ligamos a Luz como se estivéssemos juntos num quarto escuro sem sabermos. Eu entro no quarto, mas eu não vejo ou sento que haja lá mais alguém por causa da escuridão. Eu preciso de acender a Luz, e depois vou ver e entender que me encontro juntamente com todos. Nós não voamos para o mundo espiritual. Nós já nos encontramos dentro dele, mas está escondido.

Questão: Mas uma pessoa esquecesse que está oculta!

Resposta: Uma pessoa não se esquece, mas é o Criador que intencionalmente a obriga a esquecer-se, e a confunde! Ela não só se esquece, mas não se quer envolver de todo com a espiritualidade, porque ela está completamente envolvido noutros assuntos. Tudo isso é organizado para ela  de um modo intencional com muita precisão, mas apesar de tudo isto, ela vai voltar para a conscientização.

Questão: Mas se um amigo não me lembrar, eu nunca me vou lembrar disso!

Resposta: Certo, então nós precisamos de Arvut (garantia mútua). Sem Arvut não há necessidade de nos darem a Torá, o método. Somente quando estivermos prontos para criar um sistema de Arvut com um número suficiente de amigos a participarem, um número completo de 600.000 almas, que podem estar mutuamente conectadas umas com as outras e entendam que o objetivo é tornarem-se como um só homem com um coração, e se eles concordam em ir em direção a isto, então vale a pena dar-nos o método de conexão.

Essencialmente, este não é um método de ligação, mas um método de descoberta. É um método através do qual nós ligamos a Luz e dissipamos a ocultação.

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Da preparação para a Lição Diária de Cabala 20/04/14

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Nós não temos que imaginar que a espiritualidade está num lugar distante. É dito que nós nos elevamos gradualmente pelo primeiro, segundo, terceiro níveis, etc. Mas estes são os níveis potenciais, fases dos nossos sentimentos e compreensão.

O mundo espiritual é realmente aqui, mas eu vejo-o de acordo com os óculos que eu uso, de acordo com a minha sensibilidade. Supõe que eu venho para uma aula meio adormecido, mas eu começo a despertar. Já consigo ouvir um pouco do que eles estão a falar, então eu abro os meus olhos, e depois disto eu começo a acordar e torno-me ainda mais e mais desperto em todos os meus sentidos.

Estes são os níveis espirituais: Nós despertamos, tornamo-nos mais sensíveis, usamos mais todas as ferramentas e envolvemo-nos mais na percepção dos desejos (Kelim). Mas nos Kelim ( desejos )  nada muda, por isso precisamos de apreciar o estado em que estamos agora. Precisamos aguçar nossos sentidos apenas levemente e depois vamos sentir o mundo espiritual.

Estamos na ocultação e devemos dissipa-la. Isso é tudo! O problema é apenas na medida em que esta é contra o nosso ego, porque nos obriga a nos conectar com os outros e trabalhar contra os nossos desejos instintivos pessoais. Se entendemos esse princípio, então ficará claro que isso é muito simples, conciso e específico.
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Da preparação para a Lição Diária de Cabala 20/04/14

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Zeir Anpin de Atzilut é o Criador no nosso entendimento. O mundo do Infinito ilumina o único Partzuf delineado para trabalhar connosco. Este Partzuf é chamado Zeir Anpin e a sua origem está nas quatro fases da Luz Direta .

Bina que queria doar a Keter com o fim de ser como ele, recusou-se a receber a Luz, mas depois pensou, o que poderia ela Lhe dar neste caso? Como poderia ela chegar à equivalência de forma com Ele? E assim ela recebeu a Luz a fim de doar; isso é chamado de Zeir Anpin .

Zeir Anpin é o filho de Bina, ela expressa seu desejo para a doação neste. Mas a sua inclinação para doar a Keter era muito pequena, porque Bina tomou um desejo que ela encontrou na primeira fase, em Chochmá, e com a sua ajuda que executou a ação. Keter realiza uma ação para Hochma , transmite Luz para ela, e Hochma aprecia a Luz. Bina não queria receber nada a não ser para dar prazer, ela leva o desejo da primeira fase e preenchê-lo a fim de doar.

Com esta ação, ela torna-se semelhante à ação que Keter realiza para Hochma, e por isso ela dá contentamento ao Keter. Mas este não é um verdadeiro desejo, mas o desejo original que o Criador criou. A fim de chegar a um verdadeiro desejo, temos de descobrir a vergonha, a separação, toda a diferença entre o Criador e a criatura.

Assim, após esta ação, Malchut sente que ela tem o seu próprio desejo. Ela quer ter prazer, não o prazer que vem de Keter de Chochmá e não o que Bina transmite a Zeir Anpin ; em vez disso, Malchut quer ter prazer do contato com o Criador. Ela não está interessada em desfrutar das iguarias encontradas na mesa, pois estes são prazeres bestiais. Em vez disso, ela quer apreciar o fato de que o anfitrião a está servindo. Estes são os prazeres humanos, no nível de Adam ( Homem) e não no nível do animado!

Este desenvolvimento traz Malchut a um desejo de desfrutar da sua relação com o Criador, para receber o Seu amor a fim de receber, ela aprecia o amor. Ela não aprecia os preenchimentos que são encontrados dentro da Luz mas a própria Luz. Isto é como o Faraó, que diz: ” Quem é o Criador para que eu ouça a sua voz? Ele deve servir-me! Isso é exatamente o que Eu preciso! ”

Esta é a diferença entre Malchut e o comum desejo de receber. O seu desejo de receber quer dominar e governar para que o Criador a vá servir, como se ela se encontra-se acima Dele. É justamente essa característica que temos de corrigir e não o desejo de receber sobre os níveis do inanimado, vegetativo e animado.

Você pode comer todas as iguarias da mesa que o anfitrião lhe oferece, não há nenhum problema. Ele criou-o a si para que você o fosse comer. Mas como você vai construir o seu relacionamento com Ele, no nível humano e não no nível do animado de relacionamento entre vocês? Esta é a pergunta. Este é o papel de Zeir Anpin relativamente a Malchut.

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Da 3ª parte da Lição Diária de Cabala de 26/03/14 , Talmud Eser Sefirot

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