Se quisermos chegar perto do Criador, nós temos que ser equivalentes em forma a Ele. No lugar onde nós revelamos o Criador, vamos revelar a Sua humildade, Sua misericórdia, Sua descida até nós.

Ele diminui, minimiza, anula e subjuga-se diante de nós, assim como fazemos diante de nossos filhos quando jogamos com eles. Nós temos que nos rebaixar diante dos filhos, a fim de nos conectar com eles, jogar com eles e para atendê-los, apesar de também manter todas as opções como adultos.

A questão é que se nós recebemos certa porção de sentimentos de certa revelação durante a nossa Convenção, alguns novos sentimentos, é apenas graças ao fato de que o Criador desceu até nós, foi revelado diante de nós em níveis mais baixos.

Nós temos tido grande sucesso até mesmo graças a esse contato mínimo com Ele, o que provocou algumas mudanças positivas em nós. Nós não as sentimos ainda, mas vamos sentir isso como mudanças negativas no futuro, já que esta é a nossa forma que avançamos até a revelação completa, até que a pessoa sinta que tudo se torna cada vez pior, cada vez mais longe da espiritualidade. Infelizmente, muitos são capturados neste gancho, se sentem decepcionados e partem.

Esta é a prova do nosso altruísmo: Por que eu quero atingir o mundo superior? É para me sentir bem, ou para realmente ajudar toda a humanidade a ascender e agradar o Criador? É por isso que nós temos que esclarecer com precisão a razão pela qual estamos neste caminho espiritual.

Quando nós sentimos algumas mudanças internamente, isso significa que elas ocorrem porque o Criador está ficando mais perto de nós, o que significa que Ele está diminuindo a Si mesmo. O ponto onde nós sentimos Seu sentimento intensificado dentro de nós é o lugar onde revelamos Sua descida, e nós só temos que nos esforçar para que esta descida não pareça muito livre para nós, e que nós já saibamos e entendamos tudo. Se este absurdo vem à mente de uma pessoa, ela só perde como consequência.

Portanto, não devemos esquecer que só começamos a sentir o que é avanço real no ponto que temos alcançado: na unidade entre nós e no trabalho coletivo em nós mesmos, a fim de não estarmos separados.

Nós temos que entender que somos constantemente jogados, mas com uma boa intenção. Ninguém quer que a gente falhe, ninguém quer nos empurrar para baixo, até mesmo aqueles que chamamos de “os guardas que estão no topo da montanha do Rei”, não estão realmente tentando nos empurrar para que rolemos para baixo. Eles estão tentando nos atingir qualitativamente, de modo que não caiamos, mas sim que simplesmente descubramos os atributos que ainda não possuímos no momento atual de nossa subida.

Se o Criador nos toca com certa pergunta isso nos faz sentir que descemos e encontramos diferentes problemas na vida, mas é só assim que vamos subir e realizar a próxima etapa. Não existem descidas, mas sim uma revelação gradual de oportunidades do resto da subida, e os guardas são grandes auxiliares do Criador.

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