Textos arquivados em ''

O Projetor De Filme Está Dentro De Mim

Dr. Michael LaitmanNa verdade, eu não estou no mundo, mas o mundo está em mim.

O processo de “ler” a realidade externa como interna é dividido em quatro etapas e logo na primeira etapa eu só devo ser guiado pelo o que eu vejo.

E eu vejo que o Criador está fazendo esta “projeção” para mim. É como se um projetor fosse colocado em mim e mostrasse o mundo inteiro e tudo o que acontece com ele. A luz do “bulbo” deste “projetor” passa pelo “filme”, ​​dividido em “quadros”, e cai na “tela”, isto é, na minha mente; como resultado, eu vejo uma imagem atual do mundo. Bem, o próprio Criador é a Luz Superior abstrata, a Luz do Infinito.

The Film Projector Is Within Me

Portanto, na verdade, o “filme” é a minha Reshimo que criar esta ou aquela imagem para mim. E se não fosse por este mecanismo, eu não teria distinguido o que está acontecendo, porque as Reshimot teriam permanecido dentro. No entanto, o Criador, iluminando-as, revela o meu mundo interior como uma realidade externa.

Baal HaSulam escreve sobre isso na “Introdução ao Livro do Zohar“.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 22/09/13, Escritos do Baal HaSulam

Românticos Incuráveis E Realistas

Dr. Michael LaitmanAo se dirigir ao público em geral, o que nós damos não é especulação, mas fatos sobre o mundo integral, sobre um único sistema, que está sendo devorado pelo tumor cancerígeno do egoísmo. O mundo, assim como o corpo vivo, precisa de equilíbrio, que é o sinal de uma vida com saúde e realização.

Os ouvintes devem ser transformados em parceiros que trabalham com o material que está sendo ensinado. Nós não nos opomos às suas crenças, mas os envolvemos inicialmente num repensar sobre o mundo. Junto com eles, nós vemos o mundo e compreendemos a forma como vivemos e agimos. Depois, claro, nós entendemos que a nossa existência futura pode ser construída apenas em equilíbrio e aquele que perturba o equilíbrio, destrói e mina o sistema geral até morrer, como um câncer matando o corpo ou a humanidade que está arruinando a natureza.

As pessoas não veem como poderiam viver de forma diferente e nós concordamos com elas que a saída não está à vista. Ainda assim, nós a apontamos à lei ideal e universal de equilíbrio, porque o mundo está se dirigindo para o desastre.

Na verdade, nós não começamos a falar sobre a unidade, mas não sobre a situação atual: hoje nós vivemos numa “bolha”, em algum “campo”, sujeitos às leis do equilíbrio. E nós não nos adequamos a elas. De geração em geração, nós estamos nos tornando mais egoístas e vemos essa tendência inevitável mesmo em nossos próprios filhos, e é por isso que os nossos problemas são cada vez mais agudos, como durante o desenvolvimento de um câncer metastático.

No final, nós podemos afirmar os fatos, nada mais. E se estes fatos puderem ser revelados um pouco, em pequenas doses, as pessoas vão internalizá-los e concordar conosco.

Esta é a primeira fase da explicação: eu aparentemente acompanho meus ouvintes no caminho do conhecimento e consciência iniciais, e nós nos tornamos mais unidos. Juntos, nós olhamos para o mundo e a crise que ele está experimentando em todas as áreas.

Na verdade, a humanidade está numa situação trágica, mas nós ainda não a percebemos. Mesmo numa família individual não é fácil estabelecer relações que azedaram, e numa escala global, ninguém sequer sonha em desvendar o enredo de toda a humanidade, embora, de forma ideal, o mundo precisa de unidade. Hoje nós vemos mais claramente que a unidade é o sonho dos românticos ou tolos.

Está tudo certo, porque, por natureza, nós somos opostos à Natureza exterior e, portanto, em princípio, estamos condenados à extinção. Na verdade, por trás da ilusão da vida, nós estamos nos aproximando da morte a cada segundo.

Por isso, talvez devamos concordar com isso e viver tranquilamente os nossos dias. Será que nós devemos impor uma nova filosofia na sociedade, uma nova visão do que está acontecendo e aguentar isso? Mesmo hoje, as pessoas não querem ter filhos. Portanto vamos permitir que a nossa geração se torne a última na Terra?

Aqui, nós levamos as pessoas para a “brecha”, a oportunidade inusitada. Uma força especial atua na Natureza integral externa, e se nós estamos juntos, o grupo de alguma forma se torna semelhante a ela. Assim, alguma coisa da Natureza – seu potencial integral – será manifestada neste grupo. Então, o nosso grupo se conecta com a Natureza como um todo. Tudo, dentro e fora, parece estar cheio de força integral.

Afinal, todos os males, todos os problemas, são, em última análise, causados por uma enorme diferença (Δ) entre nós e a Natureza. Consequentemente, se eliminarmos essa diferença, não vamos simplesmente nos libertar, mas vamos nos tornar eternos e perfeitos como toda a natureza. Mesmo físicos confirmam que isso é possível. E a chave é que o grupo, de acordo com suas propriedades (forma 1), seja consistente com a Natureza (forma 2). Ao nos aproximarmos, nós nos tornamos como ela.

Hopeless Romantics And Realists

Como nós podemos tornar a primeira forma igual à segunda? Como nós podemos nos aproximar?

“Muito simples, vamos tentar, vamos organizar um workshop e você vai sentir isso”. A principal coisa são as perguntas e a discussão ajuda as pessoas a se tornar mais próximas, a excitá-las, e promove o acordo, em vez de argumentos.

Então, o calor da unidade irá envolvê-las, sentimentos comuns, em torno dos quais elas vão começar a se unir. Vai demorar 20 a 30 minutos, e elas serão imbuídas de um espírito novo, como se suas frequências coincidissem. Este será o primeiro exemplo para elas do que pode ser encontrado na unidade.

Esta força está na Natureza, mas você precisa se conectar para senti-la, e assim ela irá corrigir falhas e problemas de todo mundo em todas as áreas de suas vidas.

Como? Esta é a próxima aula…

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 22/09/13, Escritos do Baal HaSulam

Não Há Profeta Em Sua Cidade

Dr. Michael LaitmanPergunta: Será que vale a pena para eu falar sobre o que estamos fazendo com a  educação integral no meu local de trabalho?

Resposta: Não. No trabalho, é melhor não se envolver em atividades de disseminação. É melhor que um estranho chegue ao seu local de trabalho, por exemplo, o seu amigo do grupo, que ninguém saiba que isso está ligado a você, que você não tem nenhuma relação com isso.

Há um ditado que diz: “Não há profeta em seu próprio país”. Geralmente, se uma pessoa se mostra no trabalho como um especialista em qualquer área não relacionada com a sua profissão, em seguida, como regra geral, não é levada a sério: “Nós o conhecemos. Ele cresceu com a gente, nós estávamos no mesmo jardim de infância, ele foi para a escola com a gente”, ou seja, você já não tem a relação para ser um professor.

“Não há profeta em seu próprio país”. Um profeta deve vir de outro lugar.

Da Convenção de Estocolmo “Alegria na Unidade” 31/08/13, Lição 4

Contanto Que As Crianças Cresçam Para Deleite Do Pai

Dr. Michael LaitmanQuando o superior desce ao inferior, o inferior sente isso como escuridão. Isso significa que machuca seu ego. Mas, se o inferior quer entender o superior e saber suas intenções, apesar da sensação ruim, e se ele não quer culpar o superior, mas sim tenta justificá-lo, entendendo que o superior opera apenas por causa do inferior, o inferior tem que aumentar a sua consciência, a fim de justificar o superior.

O inferior diz que o AHP do superior é revelado nele agora, e apesar do seu mal-estar, ele tem que se aderir a Ele, ou seja, não só restringir-se e beijar o bastão do superior que bate, mas também aceitar esta Providência com alegria e boa vontade. Isso pode ser sentido como problemas, humilhações, vergonha, e quaisquer outras surpresas que o Criador pode preparar para a pessoa. Mas eu tenho que entender que é tudo para o meu próprio bem, que machuca o meu ego, e isso é ótimo!

Deixe-me sofrer, meu ego não pode levantar a cabeça agora. Então, eu nem peço ao superior para compreender e conhecê-Lo, mas peço apenas um pouco de consciência na medida em que posso me relacionar com Ele corretamente. Isso significa que eu quero entender e sentir Suas ações, a fim de imitá-Lo.

Aqui nós recebemos a oportunidade de desenvolver a nossa consciência, assim como a mente de uma criança que tenta entender sua mãe. Ela acha que sua mãe a trata mal, mas entende que não pode ser! Aqui, o grupo e todos os outros meios podem ajudar a pessoa a chegar a essa demanda.

Quando nós saímos para disseminar, nós nos preparamos para os golpes, que é a “dor de criar filhos”. Mas nós temos que justificá-los, já que o inferior não entende e não pode agir de forma diferente. Nós temos que elevar as deficiências deles ao superior do superior (ao grupo e mais acima) e corrigir a sua atitude.

Nossa oração será dobrada: o superior que eleva o pedido do inferior é recompensado duas vezes, de modo que vai se tornar grande e gerar o inferior. Portanto, primeiro nós temos que pedir ao que está mais alto o poder de não negligenciar o inferior, para não desrespeita-los e odiá-los, mas sim para amá-los, apesar do seu desprezo e acusações. Apesar de tudo, nós devemos pedir o poder para sermos grandes e tratá-los com amor, doação e dedicação, e ecuidar delas com devoção, a fim de trazer-lhes a parte da Luz que eles precisam.

Nós fazemos tudo isso não para que eles nos amaldiçoem ou aceitem nossas ações, mas apenas para que eles cresçam para o deleite do Criador! Então todo esse processo se torna a fim de doar.

Da 3a parte da Lição Diária de Cabalá 23/09/13, Talmud Eser Sefirot

Em Primeiro Lugar O Grupo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se a pessoa ainda não se deu conta de si num grupo, ainda não adquiriu uma intenção para doar, como ela pode se voltar ao público em geral para cuidar dele e se preocupar com ele?

Resposta: Aqui reside toda a questão do grupo, na linha da frente para nós. Primeiro de tudo, nós o construímos. E nós saímos para o público em geral contanto que, acima de tudo, isso ajude o grupo.

Enquanto eu não aceitei a forma correta dentro do grupo, não tenho qualquer razão para sair às massas. Mesmo hoje, a nossa maciça disseminação externa significa que nós sentimos uma necessidade ainda maior de nos unir internamente.

Além disso, as crianças que nascem numa família dão uma força maior à união conjugal; elas dão aos pais a necessidade e a razão para continuar juntos. E, inversamente, casais sem filhos se divorciam mais facilmente, sem um sentimento de pertencer ao outro; eles não vêem nenhuma razão para continuar juntos.

Portanto, na medida em que estamos preocupados com o público externo, antes de tudo, nós mantemos a consolidação e unidade dos amigos. Então, no trabalho com o público em geral, nós temos um duplo benefício: primeiro de tudo nós estamos fazendo isso de acordo com o comando do Criador, e segundo, por meio de nossa consolidação constante no grupo, de acordo com as exigências de fatores externos, nós adquirimos a capacidade de receber a força interior de cima.

Dessa maneira, os componentes desse triângulo agem mutuamente: o grupo, o público externo, e o Criador. E o Criador age em nós através do público em geral.

First Of All The Group

É assim que isso ocorre, até que tudo se torne um.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 22/09/13, Escritos do Baal HaSulam

O Que Significa Derrotar O Criador?

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa “Meus filhos Me derrotaram”, se nós nunca subimos acima do Criador?

Resposta: “Meus filhos Me derrotaram” significa que eles derrotaram todas as dificuldades, superaram todas as dificuldades que o Criador lhes deu. Na situação do hóspede e do Anfitrião, eu não só derroto o Criador, mas também O uso. A vitória não está em derrotar e silenciá-Lo, mas sim em usá-Lo, recebendo Dele todo o amor e doação que Ele estimula em mim agora acima da vergonha que eu começo a sentir.

Primeiro, eu tinha vergonha de que poderia ser pego como se tivesse roubado alguma coisa. Em seguida, descobriu-se que eu não sou um ladrão, mas que tomei um presente que me pertence, que o anfitrião me deu do Seu grande amor por mim. Isso já provoca dois tipos de sentimentos em mim: Bina e Malchut.

A sensação do Anfitrião é o começo de Bina, sem o qual a craitura não pode existir. O sentimento de Malchut é o mesmo, já que eu quero receber, mas se eu sinto o amor do Anfitrião e a vergonha dentro de Malchut eu tenho que calcular como elevar Bina acima de Malchut.

Mas se eu elevo Bina acima de Malchut, de modo que não vou sentir a vergonha e receber o prazer, isso já é uma casca, pois Bina começa a servir Malchut. Por outro lado, se eu uso Malchut com o seu desejo de desfrutar juntamente com o sentimento de vergonha e quero satisfazer o desejo de Bina, Malchut sobe à Bina levando sua Aviut (espessura) à Bina, a força do seu desejo. Como resultado, Bina se expande e fica mais forte. Com a ajuda da força que ajuda a Bina, o nível de Moisés se desenvolve, eu tento alcançar o estado de Keter, a adesão, e começo a corrigir Malchut.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 11/09/13, Escritos do Baal HaSulam

Explicando A Ohr Hozer

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que é a Luz Refletida (Ohr Hozer)? Como a Luz pode vir de baixo para cima?

Resposta: Talmud Eser Sefirot, parte 2, “Histaklut Pnimit“, Item 19: Uma nova Ohr (Luz) foi gerada pelo encontro acima e a Haka’a. Como a Luz solar num espelho, ou seja, num vidro que é pintado no outro lado, os raios do sol não podem passar através do espelho devido à tinta no outro lado. Consequentemente, os raios do sol  voltam para trás e produzem luz solar.

Da mesma forma, quando a Ohr Elyon (Luz Superior) reúne a força do Tzimtzum em Behina Dalet, chamada Masach, esta Masach a devolve à sua Shoresh. No entanto, neste caso, não há nenhuma questão de ocultação. Pelo contrário, o retorno da Ohr Elyon de Bechina Dalet para cima é considerado como uma Ohr nova e especial. Ela monta a Ohr Elyon, a veste e prende dentro de si. Por isso, é considerada como um Kli que recebe a Ohr Elyon.

A Luz refletida é o meu desejo de responder a quem me criou. É como se existisse uma boneca feita de barro que, de repente, começa a sentir que alguém está esculpindo-a. Este seu criador deu-lhe tais sensações para que ela pudesse senti-lo, suas mãos gentis que estão esculpindo-a.

Os sentimentos que preenchem seu interior a fazem querer responder-lhe com gratidão, através do toque de seus dedos, através de sua atitude gentil. Este agradecimento de Luz é a Luz refletida.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 17/06/13, “O Estudo das Dez Sefirot

Os Dois E Todos Os Mundos Entre Eles

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu entendo que acima do meu desejo de receber eu construo a intenção de doar aos meus amigos. Porém, como eu sei se eu atribuo a mesma intenção ao Criador?

Resposta: Por um lado, há o desejo de receber prazer, e por outro lado, há a Luz, o Criador. Ambos devem estar conectados como um só. A fim de trazê-los à unidade, foi criado um sistema: família, sociedade, este mundo e os mundos superiores, todo o universo, tudo que existe.

Porém, este processo envolve apenas dois: o desejo de receber e o desejo de doar. A fim de amarrá-los juntos e realizar a unidade entre eles, todo o meio através do qual eles devem se conectar foi construído. Existe a pessoa de um lado, e o Criador do outro. No meio, há a família, a sociedade, o grupo, a humanidade, a história e todo o sistema de mundos superiores e suas ações. Tudo o que existe entre eles é para ligá-los uns com os outros.

Se a pessoa quer se conectar com o Criador, a única oportunidade para testar a si mesma é através do grupo, ou seja, através dos mundos que existem entre ela e o Criador. Só através disso é que eles podem se conectar.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 05/08/12, Escritos do Baal HaSulam