Pelo Bem Da Alma Comum

Dr. Michael LaitmanPergunta: Nós passamos por vários estágios. Anteriormente, você falou da necessidade de estudar as fontes Cabalísticas, e agora você presta mais atenção à educação integral…

Resposta: Eu não nego o que eu disse uma vez. Eu vejo nisso a sequência do nosso movimento em direção à criação do Kli (vaso) comum. Não há nenhuma contradição.

Eu venho para a classe matinal e não sei o que vamos estudar, nem o tema, nada; não me importa. Em princípio, nós estudamos a mesma coisa. O mesmo material é repetido o tempo todo. Embora o Rabash tenha um grande número de artigos, muitos deles nós não abrimos ou lemos. O Estudo das Dez Sefirot contém volumes inteiros que nós também nunca estudamos e assim por diante.

Além disso, além das obras do Baal HaSulam e do Rabash, há muitos livros interessantes sobre Cabalá que não tocamos. Nós simplesmente não temos tempo para isso, e, francamente, não precisamos disso. Nós temos de estar envolvidos na realização, em vez de estudar toda a literatura Cabalística que foi criada antes de nós. É impossível aprender tudo isso. Há dezenas, até centenas, de fontes Cabalísticas autênticas, mas nem todos os Cabalistas podiam apresentar bem o material, apesar de terem sido grandes na realização do mundo superior. No entanto, a apresentação de materiais de forma acessível exige outras qualidades. Moisés falou sobre suas dificuldades, porque ele não podia se expressar bem.

É por isso que praticamente estudamos apenas o mais necessário. E eu confio nos alunos. Eles escolhem o material e estabelecem a forma externa da classe, mas o conteúdo interno da lição segue determinada linha. Assim, não há nenhum desvio.

Da 1ª Preparação para a Convenção em Krasnoyarsk 13/06/13