Internet: O Espelho Da Humanidade

Dr. Michael LaitmanPergunta: Amanhã é o “Dia Internacional da Internet Segura”, dedicado aos problemas do ambiente virtual no qual os usuários on-line navegam. Navegar na Internet hoje envolve muitos problemas e ameaças, tanto para crianças como para adultos. Nós podemos iluminar esse labirinto de “becos” escuros?

Resposta: Estamos falando das dores de parto. A Internet é realmente um ponto de encontro comum, o “mercado comum” de todos. Eu acho que ela deve passar pelo reconhecimento do mal, através de um processo de limpeza; deve-se entender melhor a razão pela qual ela foi criada. Enquanto isso, este labirinto virtual é como o velho oeste, mas as pessoas estão amadurecendo gradualmente e progressivamente sistematizando esse “território”.

Em geral, a humanidade está se familiarizando consigo mesma nesta rede. É como um espelho, e no seu conjunto, suponho que seja um processo positivo. Talvez ele devesse ser apressado, mas devemos ter o cuidado de não corrompê-lo. As corrupções no caminho só irão gerar novos problemas. As pessoas querem desfrutar desta ferramenta, mas não conseguem controlá-la. Por fim, elas atingirão o reconhecimento do mal e vão entender o que realmente devem fazer.

Mas se a rede for limitada e regulada de acordo com a maneira antiga, ou se ela for extirpada, não vai ajudar. A humanidade está acostumada a limitações externas, enquanto nós afirmamos que as pessoas devem ser educadas, que a limitação deve vir naturalmente de dentro e não artificialmente de fora. A menos que as pessoas entendam isso, nenhuma medida vai ajudar a trazer alguma mudança positiva. A Internet ainda será um lugar onde as pessoas desabafam todo o mal que têm umas pelas outras. No entanto, se cuidarmos das pessoas, essa rede global passará por um processo de cura. Não há nenhum outro meio; é a única solução.

Portanto, vamos esperar que as pessoas alcancem isso o mais rápido possível, e que a Internet seja um lugar seguro.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/02/13, “Discurso para a Conclusão do Zohar”