Pergunta: Existe a ciência oficial e todos os tipos de outras tendências, como Nova Era, práticas psicodélicas, xamanismo, e assim por diante. A ciência é apoiada pelos governos, mas não interessa às massas. Apenas um pequeno grupo de pessoas trabalha no campo da ciência, “cozinhando” na mesma panela, enquanto milhões de pessoas estão envolvidas nas outras práticas. O que podemos fazer para evitar um racha semelhante no ensino do método integral, de modo que não apenas os cientistas, mas pessoas comuns com seus interesses se conectem a esse processo?

Resposta: Eu acho que isso é possível porque ambos os grupos, os cientistas e os chamados “xamanistas”, chegaram a um beco sem saída.

Claro, ambos possuem grandes exércitos de seguidores que fazem dinheiro, carreiras, poder e fama em seus respectivos campos. O mesmo é verdadeiro para os filósofos. A filosofia sobreviveu por si mesma, e as faculdades de filosofia ainda continuam existindo e prosperando, defendendo teses e emitindo títulos acadêmicos.

De um modo geral, todos eles podem estar conectados à formação integral. Nós precisamos tentar abordá-los individualmente, de uma maneira que seja conveniente para eles, e explicar para onde a evolução está levando a humanidade, o tipo de sociedade em que nos encontramos. A Sociedade é integral, enquanto o homem é individual. A oposição entre o homem e a sociedade gera a crise, que pode nos levar a consequências muito indesejáveis, e isso precisa ser explicado a todos: os filósofos, psicólogos e xamanistas de maneira similar.

Um pouco separado de tudo isso estão figuras religiosas, para quem é tabu manter contato com qualquer pessoa. No entanto, eu penso que mesmo elas irão gradualmente se conectar ao movimento integral, pois as mesmas teorias de união residem na base de todas as religiões, e isso não contradiz sua visão de mundo. No mínimo, elas não serão capazes de se opor abertamente ao método integral.

Portanto, o primeiro passo é disseminar as pessoas em todas as tendências o conhecimento de onde nós viemos. Por outro lado, nós devemos desenvolver independentemente um enorme instituto internacional onde possamos treinar as pessoas para explicar e difundir essa ideia, esse método, em todas as camadas da população, desde crianças até idosos.

Da “Discussão sobre Formação Integral”24/05/12

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