Você Tem Todas As Chaves

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu estou tentando colocar os materiais do seu blog no Facebook, mas eu vejo que eles não chegam até as pessoas…

Resposta: Veja como o Baal HaSulam escreveu o jornal “A Nação”. É algo que você pode colocar nas redes sociais? Mas um jornal tem que estar perto das pessoas. Na realidade, ele escreve de forma profunda e clara. Se você ler com atenção, você simplesmente ficará impressionado com sua análise e realmente o apreciará. No entanto, ele o planeja para um nível específico, para as pessoas que pensam e entendem.

É assim que eu também sou construído: eu não posso abaixar completamente as minhas explicações. Outros farão isso. Eu sou simplesmente incapaz de menos. O meu blog é baseado em aulas e materiais de aula. Por isso, não espere que nada de extraordinário apareça aqui. Este é o seu trabalho. Eu fiz o meu trabalho, transmitindo-lhe a ciência da Cabalá e todos os princípios da atividade nas condições do mundo moderno. Você tem todas as chaves. Com o tempo, à medida que as mudanças ocorrerem, eu acrescentarei mais, mas, em princípio, você já recebeu tudo.

E agora você está vindo até mim com exigências? Eu escrevo o meu blog para aqueles que são capazes de compreendê-lo, e para aqueles que eventualmente possam utilizá-lo em poucos anos. Você não receberá mais nada de mim, nem no sentido espiritual, nem no corpóreo. Você já recebeu tudo e o resto depende de como você usar o que você recebeu.

Eu transmito às pessoas o que eu posso e como eu posso. Isto é o que eu recebi do meu professor, o Rabash, e o que eu revelei com ele e após a sua morte das fontes primárias, que foram escritas principalmente por ele e o Baal HaSulam. Quem quiser ouvir que ouça, e quem não quiser, não ouça. Qualquer um pode vir e ouvir, e qualquer um pode sair sem dizer uma palavra e nunca mais voltar novamente.

É assim que eu atuo e esta é a minha atitude. A pessoa perceberá o quanto ela quiser. Deixa-a vir ou partir. Deixe-a realizar algo do que ela ouviu, ou não a deixe realizar. Eu não posso controlar isso e isso não é o meu trabalho. Eu deixo as pessoas ter total liberdade. E se alguém quer trabalhar, seja por salário ou de graça, o nosso sistema de disseminação lhe apresenta exigências específicas de acordo com o plano de trabalho.

Eu não estou planejando construir nada além disso. Se alguém não entender o que tem que fazer, é problema dele. Eu não tenho nada além do que dou na aula matinal. Todo o resto não é meu trabalho.

Você está aqui sentado e olhando para mim com expectativa, e você pode apenas continuar olhando. Mas eu não olharia no seu lugar. A pessoa tem que vir, receber o ensino, aceitá-lo como uma missão ou instrução, e executá-lo. E isso acontece repetidas vezes. Sem a fase da realização, a pessoa simplesmente não avança, mas “reprime a si mesma”.

Isso é descrito pelo verso: “mais sabedoria do que atos”. Esse tipo de pessoa não tem futuro e seu estudo só piora a situação. É melhor para ela partir, e eu estou dizendo isso com toda seriedade. Eu prefiro que essa pessoa não esteja aqui. Se a pessoa não se realiza  enquanto for possível na disseminação e correção do mundo, então sua saída irá beneficiar tanto ela quanto eu.

Portanto, eu não fico triste quando as pessoas partem e não corro atrás de ninguém. Isto não é feito na espiritualidade. Tudo depende do ambiente que você constrói ou deixa de construir. Tudo depende se você está ajudando o mundo ou não. Minha tarefa é apenas dizer-lhe o que você deve fazer. Mas eu não pretendo pôr em prática a realização.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/09/11, “A Nação”