A Oração, Crescendo Secretamente No Coração

Dr. Michael LaitmanVoltar-se para o Alto com um apelo (elevar MAN) é uma ação que não sentimos. Ela é conseqüência de várias ações, atos, horas de estudo, trabalho na disseminação, união com o grupo e análise interna. Tudo isto se acumula cada vez mais até chegar a um estado em que este vaso transborda.

Essa é a razão pela qual a pessoa não sabe quando isso vai acontecer. Ela está se esforçando, treinando, tentando se preparar e, finalmente, chega para executar esta ação como resultado de toda a grande preparação anterior. Então, ela pode dizer algo sobre isso.

Na realidade, esta ação é acumulada fora da própria pessoa e, de fato, não é ela quem prepara e finalmente executa a ação. É por isso que é dito: “Cada centavo é acumulado numa grande conta”. Então, essa grande conta comum ativa o superior, forçando-o a agir. Todas as ações obedecem à lei de equivalência de forma, e é por isso que ela ocorre quando o apelo do inferior começa a corresponder ao que o superior está pronto para fazer com ele.

MAN é uma oração, um apelo, um desejo, com o qual eu me volto para o Alto, e esta é a única coisa que sou capaz de fazer. Quando eu invoco o Alto com um apelo, eu não sei se ele é correto ou não. Eu não sei se fiz isso porque a oração é chamada de “trabalho no coração”, e é por isso que nós não sentimos de que modo nós elevamos a oração, as centelhas deixadas para trás após a quebra (Reshimot .

Nós não sabemos o que realmente está acontecendo nas profundezas do nosso coração, e só sentimos a conseqüência quando recebemos a resposta à nossa oração. A resposta é sentida no coração. Ele se expande e começa a perceber fenômenos novos a partir de uma dimensão diferente, algo que a pessoa nunca sentiu, compreendeu ou conheceu antes.

O coração se expande à medida que a pessoa sai de si mesma e se incorpora cada vez mais em seu círculo. Primeiro, o seu círculo inclui parte do mundo e, depois, o mundo inteiro, todos os mundos superiores e os níveis espirituais.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 24/08/11, Shamati # 81