“Monstros” Financeiros Ameaçam A Democracia

Dr. Michael LaitmanEntrevista com Mário Soares, antigo Presidente de Portugal: “A UE está hoje em crise. Os mercados estão desorientados, assim como aqueles que os governam. Eu chamo-os de monstros e é verdade, eles são monstros. Ninguém sabe de onde vieram ou o que eles querem. Bem, sabemos que eles querem dinheiro e por isso lançam ataques sobre o Euro e, consequentemente, sobre países como a Grécia, Irlanda e Portugal e outros…

“Isso é extremamente grave. Falta-nos uma resposta conjunta, que fosse necessária para a Europa. Para os países ricos como a Alemanha e a Sra. Merkel, que podem estar a pensar que ela pode dar ordens para a Europa, para Germanizar a Europa. Se ela pensa isso, ela está errada…

“Se as coisas continuarem do jeito que estão, será o fim do projeto europeu, não há dúvida. Mas eu acho que haverá uma grande reação. A reação virá do povo. Não é apenas no mundo árabe que as pessoas se revoltam. O perigo é a revolução na Europa. As pessoas podem rejeitar esta Europa e dizer que isso não é a Europa, nós queremos outra Europa. Queremos o diálogo, bem-estar social e respeito uns pelos outros”.

Comentário: A única coisa que pode nos salvar é a compreensão de que estamos vivendo no mundo novo e integral, no qual estamos totalmente interligados e devemos, portanto, considerar todos como um todo, como uma família. Em 1920, o Baal HaSulam escreveu que o mundo inteiro é uma família e se não virmos isso dessa maneira, vamos ser levados a uma guerra mundial em 10-15 anos. E foi isso que aconteceu.

Hoje, a situação se repete, com a diferença de que o tempo está se movendo mais rápido e, portanto, uma guerra mundial poderia acontecer dentro de alguns meses. E ela só pode ser evitada, deslocando a tendência mundial em direção à conexão mútua, percebendo a necessidade de se elevar acima do protecionismo e egoísmo individual, e pensando no modo como as pessoas pensam dentro de uma família sobre todos, sem negligenciar questões, das mais prementes às mais simples. Como em uma família, primeiro pensamos nas crianças e doentes, e depois naqueles que podem esperar por uma solução para seus problemas.

Quanto mais cedo mudarmos a nossa abordagem, vamos sentir imediatamente uma atitude diferente da natureza para conosco, porque nós vamos atingir a equivalência (equilíbrio, homeostase, harmonia) com ela, e todas as nossas ações nessa direção nos levarão à bondade!Vamos aprender com a natureza!