As Cidades Infelizes: Piton E Ramessés
Pergunta: O Faraó força todos aqueles que se esforçam para revelar a qualidade de doação ou o Criador (chamado de Israel) a construir as cidades de Piton e Ramessés. Quais são essas duas cidades? O que são em referência ao trabalho interno de uma pessoa?
Resposta: Construir significa preencher o grande desejo chamado Faraó com egoísmo nas linhas direita e esquerda, em tudo. Mas quando o preenchemos, vemos que esse prazer não leva a nenhum resultado, exceto ao desapontamento.
Pergunta: Seu professor dá a seguinte explicação: Ramesses é Ra’am Sus, cavalo de força, que simboliza o trabalho do homem para preencher seu egoísmo. Mas ele de repente se sente à beira de um abismo.
Piton é Pi Tehom, a boca do abismo. Acontece que você foi deixado, como no conto de fadas de Pushkin, em uma sarjeta quebrada?
Resposta: Claro.
Pergunta: Há também uma explicação de que essas duas cidades são chamadas de Arei Miskenot, cidades perigosas em hebraico. Por que elas são perigosas?
Resposta: Por causa do fato de que uma pessoa pode nunca sair de sua natureza egoísta, elevar-se acima dela, mas permanecerá nessas “cidades”, aprofundando-se cada vez mais nelas e morrendo.
Pergunta: Mas o processo evolutivo não nos obrigará a nos desenvolver? Ainda existe a ameaça de ficar no Egito para sempre?
Resposta: Em geral, basicamente não existe essa possibilidade porque o programa do Criador é perfeito e, em última análise, nos leva a entender a necessidade de deixar o Egito. Mas, por outro lado, ainda é uma condição perigosa em que uma pessoa pode permanecer nela por muito tempo, quase toda a sua vida.
No entanto, ela ainda se sente desesperada. Todas as sensações descritas na Torá estão fadadas a aparecer em todos. Afinal, em princípio, muitos de nós já estamos começando a ver que simplesmente precisam escapar desses estados.
De KabTV, “Estados Espirituais”, 26/03/21