Como Percebemos A Imagem Do Mundo
O que nos torna felizes e infelizes não é o que os objetos realmente são, mas o que os transformamos através da percepção (Arthur Schopenhauer).
Minha Resposta: Naturalmente. Qualquer objeto já existe em mim desde o início, e sou eu quem o transforma em outra coisa. Caso contrário, não há nada a dizer sobre isso.
Se estou falando de algo ou de alguém, estou expressando minha percepção e, portanto, essa coisa já existe em mim. De que forma ela existe, é disso que estou falando. De que outra forma? Do que posso falar se não percebo?
Pergunta: Mas, como dizem, mil pessoas, mil opiniões. Como elas encontram uma linguagem comum? Por que todas percebem algo igual e algo diferente?
Resposta: Todo mundo está dentro de si mesmo, baseado em suas qualidades.
Comentário: Suponha que todos percebam uma mesa, uma cadeira, algum tipo de ambiente da mesma forma…
Minha Resposta: Também não é o mesmo porque não podemos comparar. Apenas concordamos que é a mesma coisa.
Digamos que todos dizem: “cadeira, mesa”, eu concordo que isso causa a mesma percepção em mim e em você, mas em nenhum caso diz que tipo de objeto é, apenas como é percebido em nós.
Comentário: Em princípio, cada um percebe à sua maneira e, além disso, não podemos comparar essas nuances – como é azedo para mim e para ele. Acontece que as pessoas de fato “concordaram” com a imagem do mundo: é assim que a percebemos.
Minha Resposta: Sim, porque elas existem originalmente de acordo com alguma semelhança comum. Existe um certo conjunto de qualidades na percepção humana e, portanto, elas podem concordar.
De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 29/04/22