“Perto Demais Do Conforto Da Terceira Guerra Mundial” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “Perto Demais Do Conforto Da Terceira Guerra Mundial

A guerra na Ucrânia não é mais um conflito local. A Chechenia aderiu à Rússia e a Bielorrússia está a apoiá-la. Em oposição a elas está a Ucrânia, com os EUA, a OTAN e muitos outros países apoiando-a com logística e armas. Mas enquanto o Ocidente está tentando sufocar a Rússia financeiramente, a China interveio em sua ajuda. A Rússia, por sua vez, colocou suas armas nucleares em alerta máximo. Enquanto tudo isso acontece, a China parece estar se preparando para retomar Taiwan à força, e ameaçou os EUA a não interferirem, afirmando que “quem brincar com fogo vai se queimar” e que se os EUA “jogarem as táticas de ‘cortar-salame’ (abordagem seletiva) na questão de Taiwan, são seus dedos que serão cortados”. Na minha opinião, estamos perto demais para o conforto de uma terceira guerra mundial nuclear.

Devemos lembrar que, nas circunstâncias certas, mesmo uma pequena faísca pode iniciar uma guerra mundial. Lembre-se que a Primeira Guerra Mundial começou com o assassinato de Franz Ferdinand, herdeiro do Império Austro-Húngaro em Sarajevo. Quando a Áustria invadiu a Sérvia em retaliação, as alianças militares dos adversários arrastaram toda a Europa para o campo de batalha. E porque naquela época os países europeus tinham colônias ao redor do mundo, a guerra logo se transformou em um conflito global.

O mundo de hoje está repleto de líderes despreocupados que alegremente incendiariam o mundo. Portanto, devemos nos preocupar e entender que, por pior que sejam as coisas, elas podem se tornar muito piores, muito em breve.

Não obstante, quando as forças de separação despertam no mundo, elas são sempre um clarim, um arauto que nos diz que devemos aumentar nossos esforços para nos conectarmos, nos unirmos uns aos outros e nos elevarmos acima de nosso ódio mútuo. As únicas razões para as aflições e os terríveis eventos que se desenrolam no mundo são o ódio, a crueldade e o desejo de tiranizar outras pessoas.

Portanto, qualquer injustiça é sempre um chamado para aumentar a unidade, a empatia e o cuidado mútuo. Momentos como este, em que somos lembrados do que realmente importa na vida, são também uma oportunidade de formar um mundo melhor e uma sociedade mais solidária.

Não é hora de discutir sobre justiça histórica e velhas pontuações. Agora é a hora de gerar amor, e só podemos fazer isso onde não há amor hoje. Se construirmos amor onde antes havia ódio, será amor verdadeiro, nossa própria criação, forjada das cinzas da inimizade que derrotamos. Estamos vivendo tempos desafiadores, por isso devemos estar à altura do desafio; não temos outra escolha.