Rabash, “Sobre Acima da Razão”: A inveja que ele sente dos amigos quando vê que eles têm qualidades melhores que as suas. Isso o motiva a adquirir suas boas qualidades, que ele não possui e das quais tem inveja.

Você provavelmente se lembra de como sua mãe disse a muitos de vocês na infância: “Brinque com esse menino e não com aquele porque você aprenderá algo bom com este e com aquele, ao contrário, apenas algo ruim”.

O problema é que precisamos de inveja e usá-la adequadamente. Estamos cercados de amigos que têm propriedades muito boas para o avanço espiritual, mas não temos inveja deles. Eles podem até nos repelir fisicamente, externamente ou de alguma outra forma.

Precisamos superar todas as rejeições em nosso mundo em termos de aparência, hábitos, movimentos e tudo o que pode nos afastar de um amigo. O mais importante é começar a invejá-los em relação aos seus objetivos e capacidades.

Só então serei capaz de me aproximar deles, anexar suas aspirações a mim mesmo e acumular um número suficiente de tais desejos de meus amigos para que eu forme um Kli (vaso) completo. Portanto, a inveja desenvolve nosso Kli e nos permite torná-lo grande e universal.

Da Convenção Internacional “Elevar-se Acima de Nós Mesmos” 08/01/22, “Obter a grandeza da meta dos amigos” Lição 4

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Michael Laitman, no The Times of Israel: “Os Judeus Do Exército Alemão De Hoje”

Após a tentativa da Alemanha nazista de acabar com sua população judaica (e do mundo), hoje 118.000 judeus residem na Alemanha. Oito décadas se passaram desde a Segunda Guerra Mundial e atualmente existem cerca de 300 judeus vestindo o uniforme militar alemão “prontos para morrer” por sua pátria. Alguns deles até vêm de famílias de sobreviventes do Holocausto.

Como é possível que os judeus se juntem ao exército alemão após as atrocidades militares cometidas contra os judeus pelos nazistas? As respostas variam.

Alguns argumentam que esta é a maneira de curar as feridas da história e outros pensam que esta é realmente a maneira de limpar os preconceitos, já que hoje existe uma nova Alemanha. Mas cada afirmação brota de um senso de justiça própria, do desejo de mostrar a todos que “os judeus não são o que as pessoas sempre pensaram que fossem”. É um desejo de ser aceito e compreendido.

Durante a Primeira Guerra Mundial, cerca de 100.000 soldados judeus alemães lutaram por seu país. Antes de serem proibidos de servir no exército quando Hitler chegou ao poder em 1933, eles lutaram tanto quanto qualquer cristão alemão para servir sua pátria e fizeram o possível para mostrar que eram alemães leais. Mas isso os ajudou quando os nazistas, com sua agenda de supremacia ariana, chegaram ao poder? Por que eles acham que será diferente hoje? Como eles podem ignorar que ainda existe um antissemitismo desenfreado em todo o país e extremistas de direita dentro das forças armadas e policiais alemãs, como as autoridades descobriram nos últimos anos?

Assim como ninguém previu que apenas quinze anos após a Primeira Guerra Mundial os judeus seriam culpados por todos os problemas da Alemanha e sua participação na guerra seria apresentada como um ato de traição contra o país em que lutaram e morreram, hoje ninguém vai saudá-los.

Para entender de onde vem o fenômeno da abnegação judaica, é preciso entender quem é um judeu e qual é o seu papel. Os judeus têm um elemento que foi impresso neles no tempo de nosso ancestral Abraão, que culminou com a aceitação da Torá aos pés do Monte Sinai. Este elemento espiritual conecta os judeus ao poder da natureza; é um elemento que não existe em nenhuma outra nação. Por meio desse elemento espiritual, os judeus podem se tornar um canal que conduz à abundância, luz e poder espiritual para o mundo inteiro. Isso é ser “uma luz para as nações”.

Durante o período do Segundo Templo, o povo judeu estava no auge de sua glória e unido no amor fraterno que iluminou toda a humanidade. Mas à medida que o egoísmo, o instinto do mal, a força negativa, cresceu e os separou, a fraternidade e o amor foram substituídos pelo ódio livre que enviou os judeus a todos os cantos do mundo.

Desde a destruição do Templo, os judeus deixaram de cumprir seu papel na humanidade e, como resultado disso, evocam um sentimento de ódio conhecido como antissemitismo. Para escapar do ódio contra eles, eles tentam esconder sua identidade judaica onde quer que vivam ou tentam se misturar dentro do establishment, como aqueles judeus que se juntam às fileiras do exército alemão, por exemplo. Em casos extremos, consciente ou inconscientemente, eles mesmos se tornam odiadores de judeus.

De todas as maneiras, os judeus estão tentando se libertar do papel atribuído a eles, tentando desenraizar sua origem espiritual. Mas isso é impossível. O “gene” judaico está em sua essência. É uma raiz espiritual que está acima da natureza e os obriga a serem judeus.

A única ação que os judeus têm que realizar hoje é unir-se entre eles. Esse é o ato que os tornou uma nação para começar; é também o único ato que já lhes rendeu respeito e boa vontade de outros povos e nações: é o simples ato de promover o valor da solidariedade e coesão dos judeus para o mundo inteiro.

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Meu novo artigo no Linkedin: “Porque Israel Se Tornou Corrupto”

Todos os anos, a Transparência Internacional, a coalizão global contra a corrupção, publica seu Índice de Percepção da Corrupção. Em 1996, quando Israel foi adicionado ao índice pela primeira vez, chegamos em no. 14. No índice de 2021, ficamos em no. 36. No momento, não consigo ver o que reverterá a tendência sombria, a menos que algum golpe nos atinja e nos endireiter, se não nos destruir.

Quando você lê as palavras sublimes da Declaração de Independência de Israel, o abismo entre elas e a realidade é impressionante. As afirmações de que o Estado de Israel “será fundado com base na liberdade, justiça e paz”, que haverá “total igualdade social e política para todos os seus cidadãos” e “liberdade de religião, consciência, língua, educação e cultura”, contrastam fortemente com a sombria realidade.

Eu venho da antiga União Soviética, onde as promessas após a Revolução Bolchevique foram ainda mais ambiciosas, e a subsequente queda na corrupção ainda mais profunda, então não tenho expectativas de declarações. No entanto, essas palavras destacam a pretensão nas palavras dos líderes, que na verdade não visam nada além de sua própria fama e poder.

Pensamos que os fundadores do país eram idealistas e puros, mas, na realidade, a única coisa que mudou é que suas expectativas eram um pouco mais modestas do que os líderes de hoje. Desde então, os egos de todos cresceram e as aspirações egocêntricas dos líderes cresceram proporcionalmente. Hoje, ninguém leva ninguém em conta, e todos estão dispostos a fazer o que for preciso apenas para estar no topo.

Não há limite para onde o egoísmo humano possa crescer ou o que ele possa fazer, absolutamente nenhum. Hoje, as pessoas que deveriam estar atrás das grades estão governando o país. O conceito de “preocupação com os cidadãos” não existe mais no léxico de ninguém, para não falar de suas mentes.

Até que um golpe de força maior nos obrigue a refletir sobre o país em que queremos viver, nada vai melhorar. Só espero que isso aconteça antes de perdermos o país por completo.

Dito tudo isso, há outra maneira. É preciso coragem, persistência e a convicção de que o caminho atual não leva a lugar algum. Mas, acima de tudo, requer solidariedade e participação de muitas pessoas.

Esse caminho é o caminho da educação. Podemos optar por nos ensinar a viver de acordo com os valores que acreditamos serem corretos, mas para fazer isso, devemos ajudar uns aos outros a manter nossa determinação de que viver em uma sociedade justa e igualitária significa antes de tudo que temos uma sociedade da qual falar. Viver em sociedade significa que aceitamos que somos dependentes uns dos outros, que podemos e devemos confiar uns nos outros e que cuidamos do bem-estar de todas as partes de nossa sociedade, ou não somos realmente uma sociedade.

Em seguida, precisamos perceber que manter a responsabilidade mútua apenas no nível físico não será válido. Precisamos “traduzir” isso em compromisso emocional, o que implica desenvolver preocupação, cuidado e, finalmente, amor um pelo outro.

“Ame o seu próximo como a si mesmo” não é um slogan vazio que nossos ancestrais inventaram para fins políticos; é um princípio que devemos finalmente viver entre nós. Assim que conseguirmos, não haverá preocupações de corrupção ou maus-tratos. Assim como esses vícios não existem em uma família amorosa, eles não existirão em uma sociedade amorosa.

Teremos de ser corajosos. Precisaremos remar rio acima porque o ego não gosta de compartilhar ou cuidar, mas se quisermos um futuro para o Estado de Israel, simplesmente não temos escolha. Solidariedade, responsabilidade mútua e preocupação mútua não são slogans; são a nossa arma contra a dissolução do país.

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Pergunta: Eu não menosprezo meus amigos se pedir correção para eles?

Resposta: De jeito nenhum. Porque nenhum de nós pode pedir por si mesmo. Isso não funcionará, mas apenas afastará do Criador uma pessoa que ora por si mesma. E quem pede pelos outros recebe primeiro.

Pergunta: Quando vejo meus amigos não corrigidos, como posso exaltá-los? É apenas jogando, anulando e orando, ou há algum outro meio?

Resposta: Assim que vejo os amigos como não corrigidos, devo ficar horrorizado com minhas propriedades nas quais os vejo como tais, e imediatamente, procedendo disso, peço correção ao Criador, não para me corrigir, mas para ver meus amigos como corrigidos em minhas propriedades corrigidas. Me machuca.

Pergunta: Como posso saber se estou me esforçando o suficiente para me conectar na dezena?

Resposta: Inclua-se na dezena e a dezena em si mesmo para que não haja distância, não falte pensamentos, não falte desejos, e não falte conexão entre nós, para que nossa conexão seja absoluta, “face a face” (Panim le Panim).

Então, curiosamente, neste estado encontraremos o Criador porque Ele não precisa de um lugar.

Da Convenção Internacional “Elevar-se Acima de Nós Mesmos” 07/01/22, “Aderir aos Amigos” Lição 3

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Pergunta: Que tipo de relacionamento devemos ter na dezena durante a lição para construir o Kli (vaso)?

Resposta: Devemos prestar atenção não no que acontece na dezena, mas em como podemos nos erguer e nos salvar de todas as circunstâncias, e o que o Criador faz conosco – todos os tipos de divisões, insatisfação, descontentamento uns com os outros e assim por diante. — não importa para nós. Estas são todas as propriedades da divisão. Você não deve mergulhar nelas, permanecer nelas por muito tempo, investigá-las e mastiga-las.

O principal é subir rapidamente acima desses estados. Assim, dizem que deve ser como um pequeno beliscão: você deve sentir seu egoísmo e não mais estar nele, mas imediatamente elevar-se acima dele. E assim todas as vezes. Isso é suficiente para injetar seu veneno em você. Então você já está trabalhando nisso – transformando-o de escuridão em luz.

Da Convenção Internacional “Elevar-se Acima de Nós” 06/01/22, “Aproximar-se do Criador por meio da rede de conexões entre nós” Lição 1

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Quando uma pessoa vai pela fé acima da razão, não importa para ela o quanto ela sabe, o que sabe, o que pensa e entende. Elea vai além de seu conhecimento de olhos fechados, sem tentar aprender nada.

No entanto, ela tem um pouco de seu próprio conhecimento, compreensão, sensações, e não descarta tudo, não se torna uma pessoa limitada, mas tenta ir além. Se dessa maneira ela tenta se mover na propriedade de doação, na propriedade de se aproximar de seus amigos e no amor, essas ações a levam ao estado de Ibur, o nascimento espiritual.

Portanto, o Rabash escreve: “Quando uma pessoa pode ir com os olhos fechados”, isto é, não é guiada por seus sentimentos e sua mente na qual vê nosso mundo egoisticamente e nada mais, mas quer ir “acima da razão”, que é, “e acredite nos sábios e vá até o fim” (a fé é a propriedade de doação), ao fazer isso ela realiza uma ação que é chamada Ibur. Ela se coloca em um estado de rendição. E gradualmente a propriedade do germe espiritual se manifesta nela, começa a se desenvolver.

“Só a bondade e a benignidade me persigam todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias”  (Salmo 23).

Portanto, o mais importante é não parar de tentar imaginar um mundo cheio do Criador, e pensar em como podemos nos aproximar Dele de acordo com nossas propriedades, ações e intenções, para começarmos a sentir Ele e a nós mesmos Nele. Isso se chama morar “na casa do Senhor por longos dias”.

Da Convenção Internacional “Elevar-se Acima de Nós Mesmos” 08/01/22, “Ir com Fé Acima da Razão” Lição 5

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Pergunta: Se eu fizer um esforço para anular, devo fazer esforços adicionais para mostrá-lo aos meus amigos?

Resposta: Devemos tentar todos os métodos possíveis para nos anular e aderir aos amigos.

Pergunta: Estar no estado de Hafetz Hesed (aquele que não quer nada para si) em relação à dezena, é um estado de zero completo?

Resposta: Há muitos tons nisto. Portanto, não posso lhe responder afirmativamente. Mas é semelhante.

Pergunta: O desejo de receber sempre sente rejeição por se anular?

Resposta: O egoísmo, naturalmente, sente a rejeição de todos, quer ficar sozinho e acima de todos.

Pergunta: Você disse que a anulação na dezena é uma anulação criativa. O que isso significa?

Resposta: A anulação criativa é quando em nossa anulação criamos constantemente uma semelhança cada vez maior com o Criador. Nós meio que O construímos, O moldamos.

Pergunta: O que devo fazer se conseguir me anular na dezena, mas, ao mesmo tempo, meu ego está em fúria? O que fazer com essa sensação de bifurcação?

Resposta: Você não precisa fazer nada! Fique feliz com o fato de que seu egoísmo lhe dá a sensação de que você está trabalhando contra ele.

Pergunta: Quando sinto a conexão na dezena, isso significa que o Criador já me foi revelado?

Resposta: Isso não significa que o Criador é revelado. Em vez disso, a condição para a revelação do Criador já está sendo revelada.

Pergunta: Devo começar primeiro a me anular internamente e depois fisicamente?

Resposta: Você pode fazer as duas coisas. É melhor fazer as duas.

Pergunta: Existe diferença entre o tipo de anulação na dezena, entre Ibur (concepção) e Ubar (embrião)?

Resposta: Ibur é um estado e Ubar já é um desejo formado que está sendo corrigido.

Pergunta: O que significa “Não abandone os ensinamentos de sua mãe”?

Resposta: Veremos isso no futuro em nosso caminho espiritual. Ainda não entramos no estado de receber das qualidades de mãe e pai. Estas são as qualidades espirituais que estão acima de nós: Bina (mãe) e Hochma (pai).

Pergunta: Quando dizemos “anular a mim mesmo”, então quem é esse “eu”: o egoísmo ou o homem em mim?

Resposta: Este é um homem que até agora tem apenas egoísmo dentro de si.

Pergunta: A espiritualidade é oposta à corporalidade. Seria simplificação demais dizer que me rebaixar é, em essência, elevar a espiritualidade?

Resposta: Sim, é assim.

Pergunta: Anular os amigos leva a um aumento da empatia ou amor por eles?

Resposta: Este é um processo de transição. No início pode ser rejeição e depois empatia.

Pergunta: O que significa superar meu desejo e não anula-lo?

Resposta: Significa mudar seu desejo para o oposto, do desejo de usar as pessoas para seu bem ao desejo de agir pelo bem delas, pelo bem do grupo.

Da Convenção Internacional “Elevar-se Acima de Nós Mesmos” 07/01/22, “Anulação perante os Amigos” Lição 2

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Michael Laitman, no Quora: “Ganhar Na Loteria É Uma Bênção Ou Uma Maldição?”

Margaret Loughrey, 56, de Strabane, na Irlanda do Norte, foi encontrada morta em sua casa. Em 2013, ela ganhou 27 milhões de libras na loteria, adquiriu imóveis, comprou uma casa, um bar e abriu um centro de recreação para moradores da cidade. Ela planejava construir moradias acessíveis para os moradores em sua propriedade. Ela gastou metade de seus ganhos em caridade. O centro de recreação foi incendiado mais de uma vez. Ela também recebeu uma pena suspensa por embriaguez e conduta desordeira. Mais tarde, ela afirmou que as pessoas roubaram milhões dela. Pouco antes de sua morte, ela disse: “Lamento ter ganho na loteria […]. Eu era uma pessoa feliz antes. Eu sou um ser humano e tudo o que ela fez foi destruir minha vida”.

Nós pensamos principalmente em ganhar na loteria como uma bênção, que se tivéssemos ganhado na loteria, teríamos usado bem o dinheiro. Mas não existem exemplos assim. Ganhar na loteria é uma maldição. Nossas ações aparentemente boas dentro da estrutura de nossa compreensão limitada do mundo, ou seja, dar milhões de dólares a uma ou mais causas, sempre ficarão aquém e voltarão para nós de maneira negativa.

Não vejo solução para tal problema além de um extenso programa educacional mundial que nos ensine a desenvolver um senso de responsabilidade mútua e consideração mútua na sociedade e priorizar a conexão positiva uns com os outros acima de nossos impulsos divisivos.

A humanidade perceberá que depois de todos os desafios globais insolúveis, a única cura que resta será implementar a unidade entre si. Precisamos de condições diferentes e não de pessoas ou organizações tentando administrar essas enormes quantias de dinheiro. Minha conclusão é não conceder tais quantias de dinheiro. Não incite uma pessoa dessa maneira. Pessoalmente, também pediria que não me oferecessem tais quantias de dinheiro.

Baseado no vídeo “Ganhar na loteria é uma bênção ou uma maldição?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Semion Vinokur. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.
Foto de dylan nolte no Unsplash.

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Comentário: Você recebeu a seguinte carta:

Eu assisti a um de seus vídeos ontem em que alguém escreveu muito sinceramente que está doente e está preocupado com o pai que queria ajudá-lo. Obrigado por responder a tais cartas. Resolvi escrever para você. Eu tenho a doença de Alzheimer e tenho apenas 47 anos. Principalmente os idosos sofrem com isso, mas eu estou nessa pequena porcentagem de jovens, o que você pode fazer?

Eu não estou reclamando. Estou te observando há muito tempo. Eu entendo que tudo está nas mãos do Criador, e honestamente não me importo com o que acontece comigo. Apenas uma coisa me incomoda: não quero ser um fardo para meus entes queridos, e tudo está chegando a isso. Sei o que me espera: imobilidade e demência. Não há cura para esta doença, o que significa que tudo cai sobre os ombros dos entes queridos.

Minha Resposta: Do ponto de vista médico, apenas o aconselharia a caminhar bastante e a ouvir e ler materiais científicos, ou seja, dar uma carga ao cérebro. Além disso, se ele conhece nossos materiais, mergulhe neles o máximo possível. Isso o levará em outra direção. Ele vai se curar.

Pergunta: Alguém não pode se tornar um fardo? Digamos que ele entre nesses materiais e não pense nisso.

Resposta: Ele mergulhará em nossos materiais e, se viver dentro deles, tudo mudará. E ele não será um fardo para os outros.

Pergunta: Esta vida borbulhará nele mesmo em qualquer estado?

Resposta: Certamente.

Pergunta: E as pessoas próximas a ele sentirão que ele não é um fardo?

Resposta: Elas sentirão que ele está ocupado com seus negócios, que se recolheu em si mesmo, por assim dizer, em sua ocupação, que anda muito, pensa muito e trabalha muito com a cabeça e o corpo. E aos poucos, aos poucos, ele vai superar de alguma forma e conseguir parar o progresso dessa doença.

Pergunta: Se, como ele descreve, este é realmente um estado de amor mútuo e apoio mútuo, é possível pelo menos manter essa centelha de amor e conexão em qualquer estado em que uma pessoa possa estar?

Resposta: Sim. Mas o problema dele é diferente. Ele se preocupa com os outros, não consigo mesmo. Ele se arrepende o tempo todo – estar doente, como ele se tornará um fardo para eles e assim por diante. Não há nada que você possa fazer. Existem possíveis razões objetivas que ele não será capaz de superar de forma alguma, e ele pode apenas pensar em sair.

E isso não está certo.

Pergunta: E por que esses pensamentos e estados são dados a uma pessoa de cima?

Resposta: Para a correção da alma.

Pergunta: De quem? Sua ou de seus entes queridos?

Resposta: Sua alma e dos outros, seus amigos, conhecidos e parentes. Vivemos apenas para a correção da alma, não para a correção do corpo. Nosso corpo vive e morre. Não há nada para ele. Este é o nosso grau animal, e temos que pensar no próximo grau.

Pergunta: Se pudéssemos ver que é assim, que é dado para a correção da alma, como nossa visão de mundo mudaria?

Resposta: Todos nós viveríamos para um propósito diferente, para elevar a alma. Então, de fato, toda a nossa vida receberia uma direção completamente diferente e um significado diferente. Nós nos colocaríamos em uma estrutura completamente diferente. Nós nos trataríamos de maneira diferente; viveríamos diferente. Mudaria tudo.

Pergunta: Em que se transformaria uma doença incurável?

Resposta: É bem possível que simplesmente entendamos que isso não é uma doença, que este é o fim natural da vida terrena e do corpo. Ele existe por um certo período de tempo para permitir que a alma se desenvolva depois disso.

Pergunta: O que isso faz com uma pessoa? Isso lhe dá algum tipo de liberdade?

Resposta: Claro! Em geral, tudo acontece de forma diferente.

Comentário: A esposa do seu professor ficou imóvel por cinco anos. Ela estava praticamente paralisada. E eu sei que entre eles, como você disse, havia um grande amor.

Minha Resposta: Sim.

Pergunta: Como ele se sentiu, e como ela se sentiu sobre o que estava acontecendo?

Resposta: Ela não podia fazer nada, não podia nem falar. Ela estava completamente paralisada. E ele cuidou dela e fez tudo o que podia. É incrível quando um homem de 85 anos cuida de sua esposa paralisada nessa idade.

Pergunta: Foi graças a essa conexão, e somente a essa conexão?

Resposta: Sim. Eles se amavam. Não é apenas um hábito para 50 anos de vida; realmente era amor.

Pergunta: Como se chega a tal estado?

Resposta: Estas são almas especiais.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 21/12/21

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