Nas Notícias (Reuters): “A startup de chips cerebrais do empresário bilionário Elon Musk lançou uma filmagem na sexta-feira que parece mostrar um macaco jogando um videogame simples depois de receber implantes da nova tecnologia.

“O vídeo de 3 minutos da Neuralink mostra Pager, um macaco macho com chips embutidos em cada lado do cérebro, jogando ‘Mind Pong’. Embora ele tenha sido treinado para mover um joystick, agora está desconectado. Ele controla a raquete simplesmente pensando em mover a mão para cima ou para baixo.

“’O primeiro produto @Neuralink permitirá que alguém com paralisia use um smartphone com a mente mais rápido do que alguém que usa os polegares’, tuitou Musk na quinta-feira.

“’Versões posteriores serão capazes de desviar sinais de Neuralinks no cérebro para Neuralinks em grupos de neurônios motores/sensoriais do corpo, permitindo assim, por exemplo, que paraplégicos andem novamente. O dispositivo é implantado nivelado com o crânio e carrega sem fio, para que você pareça e se sinta totalmente normal.’”

As pessoas já aprenderam a realizar todos os tipos de transplantes de órgãos. Agora, de repente, estamos entrando no pensamento. Afinal, será possível se infiltrar de alguma forma, aproximar-se do “eu” de uma pessoa para acabar com as guerras e o ódio?

Minha Resposta: Não. Isso não vai acontecer.

Comentário: Bem, olhe quanto sofrimento existe no mundo.

Minha Resposta: É assim que deve ser. O sofrimento corrige.

Pergunta: Então, não será possível ir além dessas mudanças físicas?

Resposta: Não. Somente se a pessoa decidir que deve se corrigir.

Pergunta: De onde vem essa decisão? Ela pode ser implantada de alguma forma em uma pessoa?

Resposta: Do senso comum básico, quando a pessoa olha para si mesma e diz: “Eu sou feita de um desejo que é puramente o desejo de desfrutar e tenho que decidir se posso realizá-lo ou se preciso de algum tipo de contra-ataque a ele”.

Pergunta: Mas por quê?

Resposta: Ela é uma pessoa. Mas há outra pessoa e uma terceira e uma quarta, e assim por diante, que não querem as coisas como essa primeira pessoa quer.

Pergunta: Então, para desfrutar de algo, ela deve subjugá-las?

Resposta: Claro.

Pergunta: E elas não querem ser subjugadas! Como ela pode aproveitar então?

Resposta: Ela não pode. Isso significa que ela tem que destruí-los.

Pergunta: Você esboçou essa sequência agora. Aí a pessoa passa a perceber que os outros não querem fazer o que ela quer, e agora ela precisa usar armas, metralhadoras, certo?

Resposta: Tudo o que ela tem à sua disposição.

Comentário: Certamente. Exatamente o que as pessoas estão acumulando cada vez mais atualmente.

Minha Resposta: Sim.

Pergunta: Em que ponto ela chegará a um beco sem saída e dirá: “Não posso continuar assim!”?

Resposta: Quando o sofrimento lhe ensina que o sofrimento é maior do que o prazer.

Pergunta: Em que ponto isso acontece?

Resposta: Digamos que seus filhos venham até ela e digam: “Queremos que você faça as coisas de maneira diferente, caso contrário, não queremos ter nada a ver com você”.

Isso representa um problema. Precisamos fazer a transição para outro plano onde ela percebe que não pode continuar a viver em suas intenções, ações, em desfrutar apenas para seu próprio bem, que ela realmente está perdendo nisso.

Pergunta: Então, você está dizendo que é quando aqueles que estão mais próximos dela, seus filhos, vão dizer-lhe: “Isso nos faz sentir muito mal”, certo?

Resposta: Quando ela sentirá que está realmente perdendo, e mais do que por qualquer ganho egoísta.

Pergunta: Ou seja, ela ganha algo egoisticamente, e naquele exato momento perde muito mais do que ganha, certo? Seus filhos, entes queridos, parentes e assim por diante. Todo mundo se afasta dela.

Resposta: Sim.

Pergunta: Esse é um bom exemplo. Mas como uma pessoa pode se sentir assim? Ela machuca principalmente estranhos.

Resposta: Se seus filhos lhe disserem: “Se você machucar alguém, saiba que nesta medida a rejeitaremos, nos afastaremos de você. Você vai ficar sozinha e ninguém vai querer ter nada a ver com você”.

Comentário: Então, em algum ponto, a pessoa que vive egoisticamente de repente percebe que cada ação egoísta que faz produz uma perda ainda maior. Algo muito próximo e querido para ela se perderá cada vez mais. A vida passa.

Minha Resposta: Sim. Precisamos chegar a algo que é muito querido para ela na vida.

Comentário: Que cada gota de seu prazer egoísta para si mesma mata alguém muito querido para ela.

Minha Resposta: Sim.

Pergunta: Que conclusão podemos tirar disso?

Resposta: A conclusão é muito simples. Precisamos educar a geração mais jovem e ela forçará seus pais a mudar. Não há outro caminho.

Comentário: Então, esses jovens, filhos e netos, chegarão aos pais e dirão: “Do jeito que vocês vivem, estão nos matando. Não estaremos lá por vocês”.

Minha Resposta: Sim. Se você deseja criar um mundo para vivermos, sentimos que está destruindo este mundo.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 22/04/21

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