Pergunta: Geralmente há um sentimento de grande vazio que surge após as Convenções. Como você pode se preparar para isso, ou pode ser que você não deve se preocupar com isso?

Resposta: Você não deve se preocupar ou pensar no grande vazio, uma vez que não pode haver um estado de vazio. Nós continuaremos descobrindo e continuaremos a preenchê-lo uma e outra vez.

Se você estiver conectado a outros amigos, não sentirá o vazio, pois os preencherá constantemente ou eles o preencherão. Há um fluxo cíclico entre você na dezena, de modo que nunca achará que está vazio ou cheio em um grau maior do que deveria.

Da Lição de Cabalá em Russo 19/02/17

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Torá, Deuteronômio 28:35: O Senhor te ferirá com feridas malignas nos joelhos e nas pernas, de que não possas sarar, desde a planta do teu pé até ao alto da cabeça.

Se esses desejos, que devem trabalhar para doação, conexão e amor, trabalharem para o lado oposto, você sentirá lepra (feridas malignas) neles.

A lesão da lepra (egoísmo) se espalhará por todo o corpo de sua alma. Todas as suas dez Sefirot serão danificadas por todos os tipos de lesões egoístas para que você não possa sentir o Criador ou o mundo superior e sofra com isso.

Pergunta: No entanto, os filhos de Israel podem entrar na terra de Israel. Isso significa que eles combinam esse desejo? E, de repente, está escrito na Torá: “O Senhor te ferirará …”

Resposta: Você acha que a terra de Israel é o Jardim do Éden (paraíso) onde você entra e tudo está pronto para você e você não pensa e se preocupa mais com nada?

Sim, você correspondeu à entrada dessa terra, mas lá você ainda tem muito trabalho a fazer. Não há nada mais perigoso do que estar na terra de Israel quando você deve alterar todos os desejos para doação e amor.

Anteriormente, esses desejos estavam em um nível inferior e, portanto, era suficiente ter uma atitude neutra em relação ao outro, que se chama “Quarenta anos vagando no deserto”. Estes são os mesmos desejos que você tinha anteriormente no Egito durante os quatrocentos anos de escravidão egípcia, e você, estando em todos os tipos de relações egoístas, não conseguiu se livrar deles e sofreu muito, percebendo que eles são assustadores, desagradáveis ​​e terríveis.

Agora você deve corrigi-los em prol da doação e do amor, e essa é a forma mais elevada e difícil de correção. Portanto, a entrada para a terra de Israel – isto é, para o estado em que a pessoa ascendeu a esse nível espiritual – envolve um trabalho muito complexo e responsável.

Isso inclui problemas constantes, a cada instante, que você deve resolver dentro de si mesmo, gerando amor pelos outros dentro de você. Essa é a única maneira de estar na terra de Israel, porque demonstra a crescente semelhança com o Criador, com a força de doação e amor.

Pergunta: Os “limites” de Israel são conhecidos? Eu posso saber quanto tempo vou sofrer ou por quanto tempo vou ter que trabalhar com meu egoísmo?

Resposta: Isto é cem por cento conhecido!

Está escrito que você está liderando a terra de Israel de acordo com certos parâmetros e esses parâmetros se expandem cada vez mais até que o globo inteiro seja coberto. Em outras palavras, todos os desejos da humanidade devem ser convertidos na qualidade de doação e amor um pelo outro. O amor absoluto representa o fim da correção universal.

Se você não fizer isso, ficará impressionado com a lepra. Às vezes, essa ferida é inclusive necessária para você ver e corrigi-la. Afinal, há desejos que podem ser corrigidos sem expor a sua plena essência egoísta e há desejos que você obrigou a revelar em seu pleno estado egoísta e fedorento; eles só podem ser corrigidos quando você ver em que medida eles o devoram.

Pergunta: Por que está escrito: “O Senhor te ferirá com feridas malignas nos joelhos e nas pernas, de que não possas sarar”?

Resposta: Esses são os graus da alma: NHY, HGT e HBD. Você sentirá como se pequenos vermes estivessem rastejando em você comendo sua carne e depois roendo seus ossos; sua carne desaparece gradualmente e nada resta de você. Você terá esses tormentos espirituais até que possa transformá-los na qualidade de doação e amor.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 14/12/16

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Pergunta: Como é organizado O Livro do Zohar?

Resposta: O Livro do Zohar é um comentário sobre os cinco livros da Torá e é dividido de acordo com as seções da Torá. Há muitas partes do Livro, incluindo o prefácio.

A Torá descreve os estados dos mundos espirituais superiores. O Livro do Zohar descreve a mesma coisa, mas num comentário mais próximo dos Cabalistas. Ele abre tudo para a pessoa.

A Torá não se destina a revelar o mundo superior à pessoa; ela é simplesmente um registro dos estados espirituais. O Livro do Zohar ajuda a pessoa a atingir o mundo superior.

A Torá é um livro que fala de todas as profundezas do governo do nosso mundo, isto é, o mundo superior, em todos os seus detalhes. E O Livro do Zohar é um comentário que explica o que está escrito na Torá, mas de uma forma alegórica. Portanto, apenas um Cabalista pode compreendê-lo.

Mas ainda assim ele está mais perto da pessoa, e graças a ele começamos a perceber o que é dito na própria Torá.

“O Prefácio ao Livro do Zohar” é um volume que descreve o sistema de controle básico do nosso mundo. É uma coleção de artigos, cada um dos quais descreve um determinado sistema de controle, um enredo específico, uma unidade de controle, para o nosso mundo. O Livro do Zohar inclui outros artigos, como “Idra Raba” e “Idra Zuta“, que expressam profundezas mais internas do sistema.

É como no nosso mundo. Se estudarmos alguma parte de um carro, o sistema de energia, por exemplo. Nós estudamos o carburador, como ele prepara a mistura para a combustão no motor, etc. Isto é, o trabalho de um determinado sistema é alocado em blocos separados. O mesmo se aplica aos artigos em O Livro do Zohar: “Idra Raba,” Idra Zuta” e “Sifra de Tzniuta“.

Da Lição de Cabalá em Russo 12/02/17

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Pergunta: O que é unificação? É um resultado ou um processo?

Resposta: A unificação é um processo gradual no qual unimos nossos anseios pelo mundo superior, pelo Criador, pela conexão entre nós, acima de nosso egoísmo. É a unificação dos nossos pontos no coração na aspiração ao Criador, apesar do egoísmo.

Da lição de Cabalá em Russo 19/02/17

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Torá, Deuteronômio 28:30: Desposar-te-ás com uma mulher, mas outro homem dormirá com ela; edificarás uma casa, porém não morarás nela, plantarás uma vinha, porém não a resgatarás [seus frutos].

Trata-se da conexão de Zeir Anpin e Nukva.

Quando Zeir Anpin e Nukva, as partes masculinas e femininas, se combinam, estando na qualidade de doação, há uma conexão correta entre eles e seus descendentes são almas recém-nascidas.

Se Zeir Anpin não executar a união correta com Nukva, nascem descendentes errados chamados “demônios do mar”, “ghouls”, “demônios”-pequenas qualidades desagradáveis de um homem neste mundo.

Estas incluem inveja, ciúme, engano e maldade: qualquer coisa dirigida ao detrimento dos outros. Todos os desejos que prejudicam os outros são gerados precisamente pelas conexões erradas de Zeir Anpin e Malchut, que puxam a pessoa para baixo, porque ela deve trabalhar para eles.

Pergunta: Está escrito: “Mas outro homem dormirá com ela”. Isto é, o desejo ainda será corrigido?

Resposta: Sim, mas será corrigido por outra força, outra intenção, e vai se elevar devido à sua conexão com o Zeir Anpin correto.

E as consequências ruins mencionadas acima surgem justamente porque você queria lidar com ele. Em outras palavras, as partes de Zeir Anpin que vão fazer uma conexão errada com Malchut criarão almas com todos os tipos de falhas.

De Kab TV “Segredos do Livro Eterno” 07/12/16

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Pergunta: Eu posso distinguir uma inclinação ao mal e uma inclinação ao bem dentro de mim?

Resposta: Não. Inicialmente a pessoa não tem bons desejos; nós os dividimos em desejos mais egoístas e menos egoístas.

Pergunta: Mas todas as pessoas não têm um ponto no coração?

Resposta: Certo, mas primeiro ele deve ser identificado. A partir do ponto no coração, a pessoa deve gradualmente fazer crescer a inclinação ao bem, que é o “desejo de doar”, como bactérias cultivadas em uma placa de Petri.

Pergunta: As boas ações em nosso mundo, onde as pessoas se ajudam mutuamente e até mesmo sacrificam suas vidas em prol dos outros, são relevantes aqui?

Resposta: A sabedoria da Cabalá não fala sobre o nível deste mundo, sobre as ações que uma pessoa realiza devido à compaixão, hábito ou educação.

Se você deixar uma criança crescer em uma floresta, ela não vai fazer nada de bom. No entanto, se ela for educada em um ambiente que ensina a distinguir entre o bem e o mal, ela vai criar dentro dela definições e instintos que não pode evitar, mas os realiza, porque se sente mal de outra forma. Em outras palavras, ela fará tudo a partir de impulsos egoístas, incluindo boas ações.

Suponha que há um pedaço de salsicha na sua frente. Um cão pode roubá-lo da mesa e comê-lo, enquanto eu não posso fazer isso, mesmo que realmente queira, porque tenho o sentimento de vergonha, orgulho próprio. Foi assim que me ensinaram; deram-me uma orientação egoísta que não posso violar. Isso se chama egoísmo.

Nós poderíamos chamar isso bom comportamento, educação, bons impulsos, mas não há nada neles, exceto um ego que assume uma estrutura particular e, portanto, se sente mal fora dessas estruturas e não sai fora delas. No nosso mundo, isto é chamado de ética, mas não consideramos a ética uma correção.

Pergunta: O que é uma boa ação na sabedoria da Cabalá?

Resposta: Uma boa ação é uma ação que eu realizo com a minha livre escolha, com a característica de doação, com a intenção em prol da doação.

Da Lição de Cabalá em Russo 12/03/17

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Pergunta: Nós podemos dizer que o Criador tem inteligência, uma mente?

Resposta: Tudo isso está na pessoa. Afinal, não estamos falando do Criador. Quando dizemos “Criador”, queremos dizer “Venha e Veja (Bore)”. Você fala sobre Ele na medida em que você O alcança em seus sentimentos. Mas isso está em seus sentimentos. Não sabemos nada sobre o Criador antes de O alcançarmos em nossos sentimentos.

Pergunta: Se olharmos para o que o Criador criou, para a natureza, podemos concluir que a força superior é provavelmente sábia porque Ele nos criou?

Resposta: Essa é uma abordagem infantil.

Pergunta: Isso significa que eu não posso dizer que o Criador é sábio de acordo com o que vejo?

Resposta: Você pode porque tudo na natureza foi realmente criado sabiamente e isso significa que a força interna da natureza também é sábia, e daí?

Pergunta: Isso não é uma prova para um Cabalista?

Resposta: Não. A prova é a realização, não a revelação de algo no nível do mundo corpóreo, em nossos atributos e desejos egoístas unilaterais.

Da Lição de Cabalá em Russo 12/03/17

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Pergunta: De que material é feita a Luz superior?

Resposta: Não há nenhum material na Luz Superior. Nós percebemos a Luz apenas como a origem do prazer que nos preenche, e a definimos a partir do sentimento criado em nós. É como, por exemplo, a eletricidade que percebemos como resultado de sua manifestação nos materiais.

Da Lição de Cabalá em Russo 19/03/17

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Pergunta: Como eu posso determinar se o meu prazer causa danos nos outros?

Resposta: O maior prazer de uma pessoa é alcançado quando os outros a louvam e honram, realmente a carregam em seus ombros, quando ela sente que é superior aos outros e que os outros precisam dela.

Uma pessoa não precisa de mais nada na vida senão sentir a importância de sua personalidade; essa é a forma mais elevada do ego. Isso se estende até o nível em que exige que o Criador a honre. É como A Fábula Do Pescador e Do Peixe: ele serviu e cumpriu sua missão.

Pergunta: O mundo inteiro se volta ao Criador com pedidos. Então, alguém que pede algo ao Criador não é egoísta?

Resposta: Depende do que você está pedindo e com que finalidade.

Pergunta: Suponha que eu peço dinheiro ou saúde para mim ou para minha família?

Resposta: É o que os egoístas pedem. Mas eles também não conseguem nada, mas simplesmente pedem.

Da Lição de Cabalá em Russo 26/02/17

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Pergunta: Houve uma situação muito tensa na semana passada em Israel, especialmente em Jerusalém em conexão com o Monte do Templo. Você vê esta situação se encaminhando para uma resolução positiva ou ela será encerrada catastroficamente?

Resposta: Naturalmente, no final, todos ficarão bem, mas por qual caminho vamos chegar a esse final feliz: pelo caminho do sofrimento ou sem ele? Tudo depende da nação de Israel. Infelizmente, a julgar pelo comportamento de toda a nação em Israel e no exterior, não há sinais de que o processo esteja indo pela rota positiva.

Nós estamos tentando disseminar amplamente o método de correção, apelando que a nação de Israel use esse recurso para trazer correções ao mundo inteiro. Mas se a nação não despertar para esse chamado, a correção não será pelo caminho da Luz, mas sim pelo caminho do sofrimento. Infelizmente, isso é o que está acontecendo agora. É por isso que vemos a agitação no Monte do Templo e o envolvimento policial.

Dia após dia, uma guerra ideológica muito complexa está sendo travada e o mundo inteiro está pronto para aceitar a infame mentira de que nem o Monte do Templo nem as cavernas com os túmulos de nossos patriarcas em Hebron pertencem ao povo judeu. Se não pertencem, então, a quem pertencem? Mas a verdade não importa para ninguém – o que importa é o que beneficia o egoísmo em qualquer momento.

Parece que a nação de Israel não quer aceitar a verdade e reconhecer a sua responsabilidade de trabalhar na doação e ensiná-la ao mundo inteiro, levando o mundo inteiro à correção. Ela resiste à sua missão, pensando que a verdade está em seguir a Torá e os mandamentos em uma forma material ou talvez não seguir nada. Assim, tudo isso resulta em nossa condição cada vez pior dia após dia.

E vai continuar piorando até que finalmente entendamos que devemos nos corrigir primeiro e, depois, o mundo inteiro, como cabeça e corpo. Porque Israel é chamado “a cabeça é minha” (Li Rosh) e todo o resto das nações do mundo são o corpo da alma coletiva. Portanto, no final, todos se unirão em uma humanidade corrigida, trabalhando para doação em unidade coletiva.

No pior dos casos, um terrível infortúnio nos espera. Baal HaSulam nos advertiu para a possibilidade de sermos exilados novamente desta terra se não pudermos transformá-la na verdadeira “Terra de Israel” (em vez de trazer conosco o mesmo estado de exílio em que existimos entre as nações do mundo). Mesmo agora, nós continuamos a vender sua cultura e sua relação com a vida.

Com base nisso, parece que não temos o direito de existir nesta terra porque não somos diferentes de ninguém. De fato, exatamente o contrário: é como se “profanássemos” esse lugar sagrado com nossa existência.

Não temos o direito de subir ao “Monte do Templo” espiritual, porque isso só pode acontecer quando todos estamos unidos e em adesão ao Criador. É por isso que vemos que as nações do mundo não nos permitem entrar no Monte do Templo material porque o mundo material é uma projeção do mundo espiritual.

Até nos corrigirmos – mesmo em um mínimo grau – para nos assemelharmos ao Monte do Templo e ao Templo, que representam a nossa unidade, continuaremos a ver no mundo material externo todos os tipos de conflitos e problemas.

E o mundo inteiro concordará com os árabes, que nem a Torá, nem o Monte do Templo, nem Jerusalém, nem mesmo Tel Aviv e toda a terra de Israel nos pertencem.

Não é em vão que eles se chamem palestinos e não árabes; eles querem se apresentar como uma nação ostensivamente antiga que esteva sempre nessa terra. E o mundo inteiro vai acreditar neles. E nós não temos ninguém para culpar por isso porque nós mesmos criamos a condição em que os árabes se elevam e nós caímos. Nós criamos essa situação com nossas próprias mãos.

Da 3ª parte da Lição diária de Cabalá 28/07/17, Lição sobre o Tema: “No Mérito do Estudo da Cabalá, Israel Sairá do Exílio”

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