Nova Vida # 478 – O Direito De Mudar Nosso Destino
Dr. Michael Laitman na conversação com Oren Levi

Pergunta: O que impressiona uma pessoa que ouve sobre a sabedoria da Cabalá pela primeira vez é que a sabedoria da Cabalá lhe dá uma chance de mudar seu destino. Cada um de nós gostaria de se livrar de suas dificuldades e sofrimentos diários, seus problemas financeiros, familiares, de saúde e em todos os aspectos da sua vida. A sabedoria da Cabalá é realmente tão poderosa que permite a uma pessoa controlar seu destino e a capacita a mudá-lo?

Resposta: Eu fico feliz que cada vez mais pessoas perguntam sobre como podemos mudar nosso destino e se isso é realmente possível. Isso levanta várias questões. Nossa vida está realmente nas mãos do destino cego ou nosso destino está predeterminado e pretende nos levar a um determinado objetivo? Nós podemos influenciar o nosso destino? Afinal, nós sentimos que somos totalmente controlados por ele.

Há pessoas que podem até mesmo prever o futuro. Eu conheço várias dessas pessoas e posso confirmar que elas realmente previram coisas que mais tarde se tornaram realidade. Elas tinham uma premonição sobre o que aconteceria no futuro.

Isso significa que todos os eventos já foram registrados em um determinado programa acima, que depois desce como um programa de computador e começa a operar, e nós nos movemos de acordo com esse programa.

Há realmente o destino, e hoje nós estamos cada vez mais convencidos de que estamos em suas mãos. No passado, nós vivíamos longe uns dos outros, de um país para o outro, de um continente para o outro, e por isso sentíamos que não tínhamos controle sobre nossas vidas.

As coisas são diferentes hoje: a humanidade é forte o suficiente e tem suficiente conhecimento, cérebro, habilidade, desejo e uma necessidade interior de controlar nossas vidas, mas nós vemos que não podemos fazer isso. É um milagre: nós fazemos tudo o que podemos para gerir as nossas vidas, mas as coisas só pioram.

Não era assim no passado, mas hoje nós percebemos que estamos totalmente desamparados e somos incapazes de controlar nosso destino de qualquer maneira. A questão é se podemos influenciar nosso destino.

Em cada geração há pessoas que podem prever o futuro e dizer o que vai acontecer. Prever o destino é uma coisa, mas mudar é algo totalmente diferente. Ninguém pode fazer isso. Se alguém lhe prometer isso, você deve ter muito cuidado.

Pergunta: Acontece que o destino é como um roteiro finalizado de uma peça em que vamos agir. Há pessoas que podem prever nosso destino, mas ninguém pode realmente mudá-lo. A sabedoria da Cabalá nos permite revelar nosso destino e, o mais importante, mudá-lo?

Resposta: A sabedoria da Cabalá é uma ciência que, em primeiro lugar, tem a intenção de revelar o plano de criação para nós, ou seja, o processo que atravessamos. Esse processo nos controla e nos leva a certa meta de uma geração para outra. Isso começou antes mesmo da criação do nosso universo e nos levará ao final da criação, quando todo esse mundo assumirá sua nova forma, que é diferente da sua forma atual.

A sabedoria da Cabalá nos fala apenas sobre parte do plano geral. O plano em si é muito mais amplo e inclui outras dimensões além do tempo, espaço e movimento, mas a sabedoria da Cabalá fala apenas sobre o que precisamos fazer aqui ao viver nesse mundo, como o chamamos, e como podemos mudar nosso destino nessa vida. Ela nos permite mudar o nosso estado em cada momento dado para que seja em benefício de todos: em nosso próprio benefício e em benefício de nossos filhos e netos.

A sabedoria da Cabalá é uma ciência muito prática e destina-se apenas para uso prático.

De acordo com a sabedoria da Cabalá há o destino e tudo o que está registrado tem que ser cumprido, mas nós podemos mudar a forma como passamos por esses estados. Suponha que eu sou uma criança que os pais enviaram para a primeira série e não tenho escolha senão ir à escola por dez anos até me formar.

No entanto, depende de mim como vou passar os próximos dez anos: se bem ou de uma forma dolorosa e terrível, se vou me sentir bem ou mal, se vou ser punido ou receber elogios. Isso significa mudar nosso destino.

Comentário: Acontece que o roteiro já foi escrito e de acordo com ele eu tenho que estar na escola, mas cabe a mim como vou me sentir nesse estado predeterminado.

Resposta: Depende de mim como o programa vai agir em mim na medida em que eu conseguir aprender como usá-lo.

De KabTV “Nova Vida # 478 – O Direito De Mudar Nosso Destino”, 21/12/14

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“Haverá felicidade neste mundo”, ou seja, que qualquer pessoa que completa sua libertação do ego e adquire características altruístas começa a viver uma vida cheia de sentido, atingindo plenitude, felicidade e todo o bem que está latente no pensamento da criação.

Uma pessoa até adquire o sentido da vida neste mundo, e especialmente no próximo mundo” (Introdução ao Estudo de Dez Sefirot).

O sistema correto é composto de duas forças: a de repulsão e a de atração. Toda a natureza é baseada nessas duas forças, exceto para os seres humanos.

Portanto, nós precisamos nos comunicar entre nós, com nós mesmos, com outros na família, em um grupo, em uma nação e no mundo, devemos usar um sistema que equilibre essas duas forças divinas: a força positiva e a força negativa.

Aqui reside a relevância da sabedoria da Cabalá, e essa é sua singularidade e força: ela nos dá a oportunidade de chegar a um equilíbrio em qualquer sistema: na família, em uma equipe no trabalho, no jardim de infância, na escola, na estrutura de uma única nação, e no mundo.

Pergunta: Será que essas duas forças, recepção e doação, devem estar em equilíbrio na conexão entre as pessoas no sentido de que cabe a nós o equilíbrio entre o quanto eu quero receber de você e o quanto eu quero dar a você?

Resposta: Sim. Não estamos falando da aniquilação do ego, mas apenas da necessidade de equilibrá-lo corretamente. Isso significa que, na medida em que você pode usar a força positiva, também pode usar a força negativa.

Por um lado, há a linha esquerda; por outro lado, há a linha direita. A integração entre elas é no meio, na linha do meio.

A linha esquerda é o ego, a linha poderosamente negativa. A linha direita é o altruísmo (a característica de doação), a positiva. A força negativa atrai tudo para si, enquanto a força positiva doa tudo.

A linha do meio é composta especificamente da cooperação correta, equilibrada e mútua entre elas, como qualquer sistema técnico.

Tudo deve estar em equilíbrio, mas esse equilíbrio e interação adequada não existe na sociedade humana.

A linha direita está faltando em nós e devemos atraí-la até nós com a ajuda da Ohr Makif (Luz Circundante).

Nossa tarefa principal é atrair a Ohr Makif. É com isso que a sabedoria da Cabalá lida.

Da Lição de Cabalá em Russo 02/10/16

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Pergunta: Será que hoje as pessoas estão mais inclinadas ao tipo de evento que aproxima as pessoas e promove o avanço para se assemelhar ao Criador, ou podemos esperar que o Criador nos envie a opção de alcançá-Lo através da “vara” rumo à felicidade?

Resposta: A humanidade está em um estado precário. As pessoas entendem que o futuro não tem nada de bom. Além disso, os problemas estão aumentando na ecologia, alterações climáticas, etc., coisas que, de repente, não podemos impactar. Em outras palavras, nos sentimos desamparados diante dos problemas que encontramos. O que podemos fazer se, em vez de altas temperaturas nos 40º, as temperaturas excederem os 50º graus?

Condicionadores de ar não vão ajudar. Tudo vai falhar.

Nós estamos gradualmente começando a nos sentir impotentes diante da natureza. No passado acreditávamos que certamente a conquistaríamos, mas hoje vemos que o oposto é verdadeiro. Nós, na verdade, somos seus reféns. A questão é: o que podemos fazer e será que podemos influenciá-la?

Acontece que podemos, mas apenas de uma forma positiva. Não fazendo o que queremos, mas apenas nos comportando adequadamente. Ao nos fecharmos em relacionamentos integrados, corretos e bons uns com os outros, nos tornamos a parte mais elevada da natureza, e a partir desse nível podemos influenciá-la. Mas só com a condição de que nos comportaremos adequadamente.

Isto é o que a sabedoria da Cabalá nos diz. Os pensamentos corretos e as ações corretas entre as pessoas afetam a natureza. Aqueles que não querem entender isso não precisam entender, mas vão avançar rumo à felicidade pela vara.

A natureza tem uma maneira muito simples de afetar o homem através de desastres, de modo que uma pessoa se sente imediatamente pequena, desamparada e treme de medo. E todos nós temos a chance de sentir isso quando a natureza nos obriga a começar a nos mudar para nos equilibrar.

Pergunta: Nós podemos explicar a uma pessoa no nível corpóreo que seus pensamentos positivos podem parar uma tempestade, uma epidemia ou uma terrível onda de calor?

Resposta: O pensamento é a força mais poderosa do nosso mundo!

Não há nada que possamos fazer sobre isso. Já mencionamos como os cientistas hoje se tornam cada vez mais internos, penetrando nos níveis mais sutis da natureza.

Antigamente nós informávamos o número de toneladas de aço ou ferro produzido ou que colocávamos certo número de tanques nas fronteiras. Ninguém precisa disso agora. O mundo mudou e tornou-se mais virtual. As guerras são conduzidas por outros meios. A vida também deve ser diferente.

Nossos pensamentos são a força mais séria, e muitos governos já percebem isso. Eles construíram sistemas inteiros para se envolver nisso.

Mas nós estamos falando de como a humanidade deve corrigir o mundo. E isso só é possível através do método da sabedoria da Cabalá.

Da Lição da Cabalá em Russo 03/07/16

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Pergunta do Facebook: Buda não criou a religião. Jesus não criou a religião. Se isso for verdade, quem a criou e com que finalidade?

Resposta: Existem três religiões no mundo: judaísmo, cristianismo e islamismo.

O budismo e as demais doutrinas orientais não são religiões, mas correntes e métodos. Elas existem sem qualquer pretensão de alguma coisa e sem impor nada aos outros.

As religiões foram criadas como cópias egoístas da sabedoria da Cabalá e vieram até nós no lugar do princípio Cabalístico: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Levítico 19:18). A sabedoria da Cabalá ensina apenas como alcançar o amor ao próximo. Ela é chamada de verdadeiro judaísmo interno.

Quando elas começaram a cumprir o princípio “Ama ao próximo como a ti mesmo” em um pequeno número de pessoas, descobriram que, assim que o aplicaram, encontraram problemas difíceis que dividiram o povo.

O princípio “Ama ao próximo como a ti mesmo” desperta intensos desejos egoístas e impulsos dentro de uma pessoa. Esses são descritos como as “Guerras dos Judeus” de acordo com a história. A partir do século X a.C., durante mil anos, aconteceram coisas terríveis entre o povo judeu. Havia uma constante guerra civil interna.

Mesmo que o povo se esforçasse em manter o nível do “Ama ao próximo como a ti mesmo”, descobria que não podia. Portanto, os Cabalistas, que controlavam a nação durante o período do rei Davi, do rei Salomão e do resto dos reis, gradualmente começaram a se desprender do nível superior de modo a não se aproximar do povo com demandas que fossem muito elevadas para implementar essa regra geral.

O povo não conseguiu tolerar essa regra geral, pois de acordo com o pensamento da criação, a lei da natureza, era necessário reduzir uma pessoa ao mais baixo nível egoísta. Assim, imediatamente depois de alcançarem o nível mais alto de altruísmo chamado “Primeiro Templo”, eles começaram a cair desse nível. De acordo com o programa de criação, isso era necessário.

O povo tinha que manter esse nível, mas não conseguiu. Os sábios do Sinédrio que se mantinham como sua cabeça entendiam que não conseguiriam manter o povo em um nível como esse, pois as pessoas não estavam preparadas para sobreviver física ou espiritualmente.

Assim, tudo se deteriorou gradualmente a um nível onde as pessoas começaram a realizar ações físicas comuns em vez de leis espirituais. Por exemplo, para demonstrar amor, elas expressariam isso com um presente material. Se quisessem criar uma parceria, ela era criada externamente, não internamente. Em vez de se corrigir, uma pessoa começava a mergulhar em um Mikveh (banho ritual), etc.

Dessa forma, as pessoas passaram da implementação interna da lei “Ama ao próximo como a ti mesmo”, isto é, elevar-se acima do ego, para a realização de ações externas chamadas Mitzvot (mandamentos).

A partir desse período até nossos dias, a tradição religiosa se tornou uma cópia das ações espirituais que uma pessoa realiza em seu coração. Os livros da Cabalá dizem que é preciso escrever uma Torá nas paredes do coração. É especificamente isso que é exigido de uma pessoa.

Por essa razão, a sabedoria da Cabalá é chamada de interior da Torá, enquanto a religião, que ensina e mantém as Mitzvot até hoje, é chamada de exterior da Torá e não exige que uma pessoa anseie pelo amor ao próximo, mas apenas a estudar e realizar ações físicas mecanicamente.

Em nossos dias, o período de implementação da parte externa recém terminou. De acordo com a lei da natureza, nós devemos começar a ascender ao próximo nível, ou seja, da implementação externa das Mitzvot da Torá à implementação interior. A estipulação do “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” deve permanecer nosso princípio, nossa ideia, até descobrirmos que há um significado interno para todas as nossas ações.

Pergunta: No passado, as pessoas não podiam se manter nesse nível. Elas podem fazer isso hoje?

Resposta: Hoje, não temos mais escolha. Nós fizemos o trabalho preparatório para começar a aplicar esse princípio gradualmente, conectando-se em pequenos grupos, em grupos de dez. Foi assim que Moisés uniu o povo depois de deixar o Egito.

Nós tentamos aplicar a lei do “Ama ao próximo como a ti mesmo” em nossos grupos e tentamos mostrar e ensiná-lo a toda a humanidade.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 21/12/16

Categoria: Estudo Cabalístico, Perguntas e Respostas, Religião por souzapin - Comentários desativados em Quem Criou A Religião?

Nas Notícias (The Hollywood Reporter): “Os membros de Hollywood usaram as mídias sociais no sábado e domingo para responder à ordem do presidente Donald Trump que proíbe os refugiados de entrar nos EUA. A ordem assinada por Trump na sexta-feira, suspende a entrada de refugiados no país por quatro meses, e suspende indefinidamente os refugiados sírios. …

“Um segundo dia de protestos foi visto na tarde de domingo”.

Pergunta: Parece que a população e a mídia não aceitaram o chamado do presidente à unidade e querem dividir a nação, pelo menos na questão da atitude em relação aos imigrantes muçulmanos?

Resposta: Os antigos líderes simplesmente querem permanecer no poder para continuar a fazer o que quiserem. Mas Donald Trump representa a segunda metade mais séria, industrial e financeira dos Estados Unidos que discorda da continuação do neoliberalismo.

Graças às políticas neoliberais, os Estados Unidos perderam todas as suas conquistas, toda a sua indústria, e estão gradualmente diminuindo. Há pessoas que entendem que é impossível continuar assim.

Os Estados Unidos não são apenas Hollywood, mas sim os trabalhadores das zonas industriais; estas são as pessoas que fundaram essa nação. Portanto, chegou a hora de um novo presidente. Ele foi escolhido em uma eleição democrática reconhecida por todos.

Por que então há protestos contra ele? Se suas políticas não correspondem à opinião de alguém, por que é necessário demonstrar e protestar? Afinal, o presidente está agindo no âmbito da lei.

Os manifestantes que protestam alegam que estão protegendo os direitos dos muçulmanos. Mas eles são simplesmente contra Trump, que simboliza uma nova administração política.

As políticas anteriores foram irresponsáveis ​​e levaram a absoluta arbitrariedade na mídia, ao desemprego maciço, ao programa de saúde Obamacare que não funciona, e a problemas com todas as mudanças que foram feitas nos últimos trinta anos.

Grandes e sérias forças e economistas dos Estados Unidos apoiam Donald Trump, não estudantes e adolescentes protestando nas ruas. Eu não acredito que os protestos decorram de um desejo de proteger os muçulmanos. Eles estão simplesmente saindo contra Trump. Essa é a reação que irá existir para cada um de seus decretos e decisões até que ele seja deposto.

Afinal, os chamados “liberais” e “democratas” aparentemente não concordam com o fato de que alguém não pensa como eles. Eles não entendem que essa é uma democracia e agora devem relaxar e deixar o presidente governar. Tem sido costume tirar conclusões sobre a conduta de um novo presidente apenas depois dos primeiros cem dias para que ele possa implementar seus programas.

Todas essas manifestações foram intencionalmente agitadas pela mídia que sente que seu tempo passou. O tempo do neoliberalismo realmente passou. De qualquer modo, ele desaparecerá de cena. Essa é a tendência no desenvolvimento da sociedade humana. Portanto, nós devemos parar agora, para não chegarmos a uma guerra mundial.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 30/01/17

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Pergunta: Qual é a diferença entre a Bíblia, a Torá e o Pentateuco?

Resposta: A Torá foi escrita há 3.100 anos, durante a jornada dos filhos de Israel desde o Egito, passando pelo deserto, até a terra de Israel. O caminho dos judeus no deserto durou quarenta anos. A Torá sagrada é a única cópia e não pode ser mudada; é o livro principal da sabedoria da Cabalá.

A Bíblia (da palavra grega “Biblia“, que significa livro, rolo, papel), e outros livros em um espírito similar com nomes diferentes, foram criados com base na Torá e movidos por meio de um sistema de correção que é útil apenas para pessoas especiais.

Isso também é o que aconteceu entre os judeus na antiga terra de Israel há 2.500 anos, bem como após a destruição de Israel há 2.000 anos.

Como resultado, uma tradução livre de certas passagens, alguns caracteres adicionais foram introduzidos em parte da Torá, e mudou, anulou e revisou suas leis e exigências. Em geral, tornou-se a Bíblia e de lá para uma leitura livre.

Até o momento, todas as evidências históricas e arqueológicas, como as descobertas das cavernas de Qumran, confirmam o texto verdadeiro e original da Bíblia.

É muito importante manter a autenticidade do verdadeiro livro que se tornou o livro fundamental da humanidade, estabelecendo suas leis sociais e familiares, regras e educação.

Quando os Cabalistas leem a Torá, eles compreendem por que cada símbolo, cada letra e cada palavra foi escrita, por que eles são expressos dessa maneira e por que seguem um após o outro em sua forma específica, pois a Torá é um código e não meramente uma sequência de letras.

Assim como a linguagem de um programa de computador é gravada usando símbolos particulares, a Torá também foi escrita usando símbolos. É proibido mudar algo nela, porque de outra maneira tudo estará perdido; todo o processo seria conduzido de forma diferente.

De forma clara e precisa, o texto da Torá transmite a descida da Luz Superior até o desejo que foi criado pela Luz e a sequência pela qual a Luz faz com que o desejo se assemelhe e se torne idêntico a ela. O livro fala apenas sobre isso.

Da Lição de Cabalá em Russo 04/09/16

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Nas Notícias (The Jerusalem Post): “A resolução 2334, aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU em 23 de dezembro de 2016, com apenas a abstenção dos Estados Unidos, gerou um tsunami de comentários da mídia. …

“O aspecto verdadeiramente único da resolução 2334 é que ela busca modificar a resolução 242 do Conselho de Segurança, a base aceita e acordada para o processo de paz árabe-israelense. …

“Salientando a necessidade de estabelecer uma ‘paz justa e duradoura no Oriente Médio’, ela sustentava que as forças armadas israelenses deveriam se retirar ‘dos territórios ocupados no recente conflito’ e que deveria haver um ‘reconhecimento da soberania, integridade territorial e independência política de todos os Estados da região e seu direito a viver em paz dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, livres de ameaças ou atos de força’. …

“Essas áreas, agora referidas na resolução 2334 como ‘territórios palestinos’, foram governadas pela Jordânia e pelo Egito, respectivamente, durante 19 anos – de 1948 a 1967 – sem qualquer tentativa de qualquer Estado árabe de estabelecer uma Palestina soberana. Então, como agora, reconhecer uma Palestina soberana na Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza significava reconhecer um Israel soberano fora dessas áreas – algo que o mundo árabe não estava preparado para fazer na época”.

Pergunta: Quatorze países votaram a favor da resolução e um pais se absteve. Parece que o mundo inteiro é contra Israel. É realmente assim?

Resposta: O mundo inteiro sempre esteve contra Israel, desde os dias de Abraão. Quando os judeus deixaram a antiga Babilônia e a cisão entre a nação de Israel e o mundo inteiro ocorreu, o ódio de Israel surgiu.

A resolução n^o 2334 é um exemplo de que o mundo inteiro está contra nós. Ninguém nos apoiou; todas as nações do mundo se uniram contra Israel e unanimemente aceitaram a resolução. Se todas as nações do mundo, bilhões de pessoas, nos censurarem, alegando que não nos comportamos adequadamente e de maneira desejável, nós devemos examinar profundamente essa questão, pois talvez algo esteja realmente errado.

Imagine o que aconteceria se a ONU propusesse votar a favor ou contra a criação do Estado de Israel hoje, tal como fez há 67 anos. Se tivessem de votar sobre o direito de Israel existir hoje, o resultado seria provavelmente negativo.

A ONU votaria provavelmente em desvincular totalmente os laços com Israel e nós não poderíamos fazer nada sobre isso. Como poderíamos existir depois de tal resolução? É impossível existir sozinho no mundo moderno. Tal isolamento estragaria o Estado mesmo sem uma guerra. Nós temos que levar em conta essa opção e descobrir a razão do ódio geral que o mundo sente em relação a Israel.

As grandes mentes da humanidade procuraram a razão para o ódio sentido em relação aos judeus há séculos, mas somente a sabedoria da Cabalá fornece a razão e a solução. Nós temos que nos unir e é nosso dever transmitir o método de unidade ao mundo inteiro. O mundo precisa desesperadamente dele e está esperando que nós façamos isso. Enquanto não o fizermos, o mundo se unirá cada vez mais em seu ódio em torno de nós e não aceitará nossa existência.

Vamos esperar que em 2017 possamos reconhecer nosso dever para com o mundo e o cumpramos! Então o mundo inteiro se acalmará, como está escrito nos profetas, e alcançará o maravilhoso estado corrigido.

De uma “Conversa Sobre os Resultados de 2016”, 25/12/16

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Nova  Vida # 405 – Uma Sociedade Ideal
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Resumo

Será que uma pessoa tem uma consciência, quais são os valores da sociedade ideal, e como chegamos às regras da ética para que seja bom para todos?

A natureza da criança opera de acordo com o que é bom para seu corpo. Mais tarde, ela considera os corpos que a cercam. Isso já é uma ética.

Alguns dizem que não é ético comer animais; outros pensam que isso é completamente moral. Portanto, a moralidade é algo relativo. Até mesmo os nazistas pensavam que estavam construindo uma sociedade com altos padrões morais.

Somente ao transcender o ego conseguimos uma moralidade superior. Esse processo começa pelo reconhecimento do mal em nossa natureza.

Somente se mudarmos a natureza dos seres humanos para que uma pessoa sinta os outros em vez de si mesma, é que ela se relacionará bem com eles. Essa é uma inversão da cosmovisão; em vez de sentir o que é bom para mim, eu sinto o que é bom para os outros.

Em tal situação, a sociedade parecerá um mecanismo ideal, cada um fazendo apenas o que é bom para todos.

De KabTV “Nova Vida # 405 – Uma Sociedade Ideal,” 15/06/14

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Nós estamos emocionados por ter uma enorme delegação da China se juntando a nós na Convenção Mundial de Cabalá.

Pessoas totalmente desconhecidas se conectando na Convenção Mundial de Cabalá 2017 – o maior evento de #peace (paz) do mundo.

A Elite Dominante e o Pseudo-Liberalismo – Uma Combinação Explosiva

Do Twitter, 22/02/17

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Nas Notícias (Times of Israel): “Israel está jogando fora cerca de 35 por cento dos alimentos que produz, num valor estimado de 18 bilhões de shekels em 2015, de acordo com um relatório divulgado esta semana pelo Leket Israel, o Banco Nacional de Alimento.

“O desperdício de alimentos em Israel tem implicações de longo alcance, especialmente para os 17% da sociedade israelense considerados em “insegurança alimentar” – aqueles que não têm certeza de que vão ter comida suficiente ao longo do mês.

“‘Há coisas que podemos fazer com um esforço mínimo para resgatar comida, mas precisamos ter políticas que direcionem isso, políticas que venham de um nível de governo’, disse Gidi Kroch, CEO da Leket Israel”.

Meu Comentário: Eu acho que é muito mais do que isso. Mas mesmo isso seria suficiente para alimentar todos os necessitados.

Comentário: Muitas medidas estão sendo tomadas para evitar jogar comida fora.

Meu Comentário: Nada vai ajudar com isso ou mortes por acidentes de automóvel, problemas nas escolas, família e todos os lugares possíveis. Somente a ascensão de uma pessoa ao próximo nível de desenvolvimento ajudará a resolver todos os problemas.

As pessoas jogam comida fora porque o que acontece com os outros não importa para elas. Se você soubesse que seus filhos, vivendo a poucos quilômetros de você, estivessem agora morrendo de fome, não lhes traria comida?

Falta-nos a sensação de que somos uma família. Portanto, é necessário reavivar esse sentimento entre nós. Assim, haverá abundância de tudo para todos. Caso contrário, não será possível resolver esse problema.

Não estou dizendo que é necessário correr e distribuir comida. Mas qualquer um voluntariamente deixaria de lado todos os seus excedentes. Então, isso não é sequer compartilhar com alguém, mas simplesmente dar-lhes o excedente que estamos jogando fora.

Então tudo estaria bem e racional com respeito à comida. Não podemos imaginar a quantidade de comida que é jogada fora em lojas, supermercados, salões de casamento e restaurantes. Nós jogamos fora mais do que comemos.

Isso significa que devemos organizar sistemas de distribuição especiais. Então as pessoas não vão morrer de fome e sempre haverá o suficiente para todos.

Se sentíssemos que aqueles que estão com fome fossem nossos parentes, isso nos levaria a colocar nosso excedente de lado e criaria um sistema para coletá-lo e distribuí-lo. O mesmo poderia ser feito com roupas e tudo o mais, ou seja, os imensos excedentes de produtos que fabricamos.

É possível alcançar esse sentimento somente quando começarmos a implementar a grande regra geral: “E amarás o teu amigo como a ti mesmo” (Levítico 19:18), ou pelo menos quando sentirmos que somos um só povo.

Mas nós só podemos conseguir isso com a ajuda de uma reeducação séria e de nenhuma outra maneira. É impossível resolver problemas como esses de forma diferente. Nós devemos falar e escrever tanto sobre isso de modo que todos entendam como estão vivendo e quem eles são. Então será mais fácil explicar às pessoas que precisamos fazer algo sobre nós mesmos.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 11/01/16

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