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O Egoísmo E As Pragas Do Egito

Laitman_049_01Pergunta: Como o ego sente as pragas do Egito?

Resposta: As pragas do Egito são sentidas quando o ego criado numa pessoa é construído na forma de Egito e Faraó, que é oposta à forma da nação de Israel e Moisés. Estes golpes são necessários para nos afastar do ego e para nos preparar para romper com ele.

Pergunta: Eu não entendo como podemos subir acima do ego e amá-lo ao mesmo tempo. Nós estamos acostumados a suprimir o nosso ego, erradicá-lo em todos os sentidos possíveis. O que significa subir acima dele?

Resposta: Significa que você deve concentrar seus desejos em preencher os outros e receber prazer com isso.

Pergunta: Como eu posso entender que o ego é mau se os grupos não falam sobre isso e tentam velá-lo através de jogos de amor?

Resposta: Nós devemos falar sobre isso!

Os Órgãos Têm Mente Própria

laitman_628_4Nas Notícias (sciencedaily.com): “Os cientistas descobriram como partes de órgãos crescem de forma diferente quando há uma mudança no tamanho do corpo.

“… O estudo intitulado ‘Ajuste diferencial dentro do olho composto de um inseto’, revela como diferentes partes de um único órgão do corpo podem mudar de tamanhos em taxas diferentes. …

“‘O ajuste dentro dos órgãos ainda permanece mal compreendido – mas nossos resultados mostram pela primeira vez que, quando o tamanho dos nossos corpos muda, as diferentes regiões e células dentro de nossos órgãos respondem de formas mais diversas do que se pensava anteriormente'”.

Meu Comentário: De acordo com a cabalá, cada célula do nosso corpo tem sua própria mente. A menor parte do corpo contém um microcosmo. A parte e o todo são iguais. Isto se baseia na conexão integral totalmente fechada de todas as partes do universo em um todo perfeito. Todas as descobertas são descobertas da realidade no que diz respeito a nós.

QI E O Nível De Felicidade

Laitman_028_02Pesquisa (The Washington Post): “O inferno pode ser realmente as outras pessoas – pelo menos se você é muito inteligente.

“Essa é a implicação da nova fascinante pesquisa publicada no mês passado no British Journal of Psychology. Os psicólogos evolucionistas Satoshi Kanazawa, da London School of Economics, e Norman Li, da Universidade de Administração de Cingapura exploram a questão do que faz uma vida ser bem vivida. Embora tradicionalmente domínio dos sacerdotes, filósofos e romancistas, nos últimos anos pesquisadores, economistas, biólogos e cientistas têm respondido essa questão. …

“Eles usam o que eles chamam de ‘a teoria savana da felicidade’ para explicar duas principais conclusões a partir da análise de uma grande pesquisa nacional (15.000 entrevistados) com adultos entre 18 a 28 anos.

“Em primeiro lugar, eles acham que as pessoas que vivem em áreas mais densamente povoadas tendem a relatar menos satisfação com a vida em geral. ‘Quanto maior a densidade populacional do ambiente imediato, menos felizes’ os entrevistados disseram estar. Em segundo lugar, eles acham que quanto mais interações sociais uma pessoa tem com amigos próximos, maior sua autorrelatada felicidade.

“Mas houve uma grande exceção. Quanto mais inteligentes as pessoas, essas correlações foram diminuídas ou mesmo revertidas.

“‘O efeito da densidade populacional na satisfação com a vida era, portanto, mais de duas vezes maior para indivíduos com QI baixo do que para indivíduos com QI alto”, eles encontraram. E ‘indivíduos mais inteligentes eram, na verdade, menos satisfeitos com a vida se socializavam com seus amigos com mais frequência”.

“Deixe-me repetir essa última: Quando pessoas inteligentes passam mais tempo com seus amigos, tornam-se menos felizes”.

Pergunta: Como é possível unir pessoas que têm um QI alto?

Resposta: As pessoas com um QI alto não podem ser combinadas porque estão unidas apenas em seus respectivos campos e apenas em seus interesses estreitos.

Mas uma plataforma comum pode aparecer entre pessoas diferentes, com diferentes níveis de QI, através do conhecimento da possibilidade de estabelecer um novo nível de percepção, com a união de um propósito superior – e a subida ao próximo nível de percepção da natureza e da vida.

Nova Vida # 716 – Os Filhos De Israel No Egito, Parte 2

Nova Vida # 716 – Os Filhos de Israel no Egito, Parte 2
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

Depois de ter sido criado na casa do Faraó, Moisés, que representa a força do amor, sai e vê coisas terríveis. Os filhos de Israel e os Egípcios representam diferentes abordagens da vida, o egoísmopuro em contraste com a conexão e o amor.

Hoje as pessoas meio que se sentem mal, e se não avançamos por conta própria, a força da natureza que gere o mundo pode amargar nossa vida. Hoje, como no passado, temos que romper com o método atual de vida e passar para um novo método. Essa é a razão de Moisés ter se casado com Tzipora (Séfora), a filha de Jetro, uma vez que ela representa um desejo adicional, um desejo que é feito de doação e recepção. Moisés recebe um desejo adicional para avançar porque ele é uma força fraca, insuficiente para enfrentar o grande ego, mas o Criador está com ele.

Esta é a preparação que Moisés precisa, a fim de lidar com os Egípcios, com o Faraó, com os filhos de Israel e com o Criador. É assim que o Criador prepara os filhos de Israel para a redenção.

De KabTV “Nova Vida # 716 – Os Filhos De Israel No Egito, Parte 2”, 14/04/16

O Mar Final: Yam Suf

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que representa o Mar Final [Mar Vermelho]?

Resposta: O Mar Final (Yam Suf em hebraico) é a fronteira entre o ego e a liberdade dele. Não é o altruísmo ainda, nem o amor e a doação, mas a saída do ego.

Na fronteira entre o egoísmo e o altruísmo há uma barreira de água. A água tem duas qualidades: por um lado, a qualidade das chamadas Gevurot, ou seja, leis rigorosas, forças hostis, e, por outro lado, as forças de misericórdia e amor.

A água que consiste dessas duas forças representa uma fronteira que divide o Egito (o mundo egoísta) e o mundo altruísta. Portanto, é necessário passar, ou seja, romper a parte da água que representa a força dura que protege o Egito e não a deixa sair dele.

Se uma pessoa consegue passar por essa parede de água, ela entra no líquido amniótico e começa o desenvolvimento como um feto no útero da mãe. Mas ela tem que odiar o ego de forma a conseguir se livrar dele. Então, as águas vão se separar.

O Que Celebramos Em Pesach

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quem são os Egípcios e os filhos de Israel em termos do trabalho espiritual?

Resposta: A Torá fala de uma pessoa como de um objeto que inclui em si o mundo inteiro. Tudo está dentro da pessoa.

Os Egípcios em nós são forças egoístas; o povo de Israel são forças altruístas ou forças que querem ser altruístas, mas estão sob o comando dos Egípcios (egoísmo). O Faraó representa a totalidade do ego em que nós existimos.

O Criador é a força superior que controla o Faraó, Moisés e todos os outros. Sua tarefa é trazer toda a criação à equivalência de forma com Ele, ao altruísmo. Mas isso requer o reconhecimento do ego como um mal e a saída dele.

Moisés é a força que representa a parte do Criador que existe dentro da pessoa e que a puxa para a revelação e realização das qualidades espirituais superiores. Entre estas forças ocorrem interações quando a pessoa sente dentro de si quais de seus desejos são egoístas, quais são altruístas, quais deles necessitam de uma conexão com o Criador e quais se agarram ao Faraó.

Desta forma, ela os classifica internamente e, como resultado deste trabalho, entende o que realmente a impulsiona. Ela vê que está completamente sob o controle do Faraó. Para onde quer que se vire, em todos os lugares, ela descobre o Faraó escondido dentro dela.

Ela acha que já trabalha em prol da doação e amor ao próximo, que está acima de todos os desejos egoístas terrenos, mas ela ainda continua revelando-os dentro de si mesma. No final, ela não apenas se desespera, mas está convencida de que o Faraó a possui 100%.

Mas, ao mesmo tempo, um ponto especial chamado Moisés, que resiste ao Faraó, emerge dentro dela. Ela começa uma luta com o Faraó e condena-se às dez pragas do Egito que deve passar por cima do ego. Desta forma, a pessoa começa a entender que pode se livrar do ego. Mas como ela pode fazer isso? Não está claro ainda.

Com essa sensação ela entra em uma noite escura, onde, por um lado, não consegue ver e entender como a redenção acontece, mas, por outro lado, deseja-a apaixonadamente. Esta noite é chamada de noite da saída do Egito e nós a celebramos em Pesach.