Reavaliar As Próprias Condições

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do Nautilus): “É uma peculiaridade ímpar da mente humana que nós tenhamos a tendência de pensar que somos menos susceptíveis de ser afetados por uma ameaça específica – seja uma gripe, um acidente de carro, ou uma inundação – que qualquer outro. Como a cidade fictícia de Lake Wobegon, onde todas as crianças estão acima da média, esta é uma impossibilidade patente: todo mundo não pode ter menor probabilidade do que a média das pessoas de pegar um resfriado. Mas nós persistimos no que os psicólogos chamam de ‘otimismo comparativo irrealista’. Mesmo quando realmente encontramos uma ameaça, ou estamos próximos de uma, esse sentido distorcido do campo de probabilidade persiste, como mostra um relatório publicado no ano passado”.

“No estudo, os pesquisadores tiveram a oportunidade de testar como o otimismo comparativo das pessoas mudou depois de um evento de alto impacto, mas com baixa probabilidade: um tornado que atravessou Iowa City em 2006, causando um prejuízo material de $12 milhões de dólares. E os resultados foram levemente cômicos: todos os entrevistados, de estudantes selecionados aleatoriamente a moradores de Iowa City a pessoas cujos bairros haviam sido danificados, sentiram tanto logo após o tornado quanto um ano mais tarde que eram menos propensos a ser afetados no futuro do que a média das pessoas. De fato, seis meses após os eventos, as pessoas em bairros danificados eram realmente mais otimistas de que não seriam afetadas novamente do que aqueles que vivem em áreas intactas. Depois de um ano, o otimismo voltou ao nível habitual, mas ainda assim, como sempre, afirmando que eram menos propensas a ser afetadas do que outras”.

Meu Comentário: Nós estamos dentro do nosso egoísmo, e não podemos avaliar objetivamente nada antes de sair dele. Até então, vamos perceber o mundo sob o prisma do erro egoísta.