Você E Eu E Todo O Mundo Também

Dr. Michael LaitmanPergunta: Nos workshops nós nos sentamos juntos e trabalhamos na cooperação entre nós, mas o que eu tenho que sentir durante o dia, quando não estou em interação com os amigos?

Resposta: Imagine que você está sentado com eles, num círculo de dez homens. Como você vai senti-los, como você vai mutuamente cooperar com eles? Por que você faria isso dessa forma? Continue esclarecendo as relações entre vocês e não pare as discussões, já que este é o padrão da alma, que mais tarde vai crescer durante todo o caminho a Ein Sof (Infinito). Isso é tudo. É lá, nas relações que você esclarece, que você descobre todas as dez Sefirot, toda a rede dos mundos; está tudo lá entre vocês.

Tomemos a conexão mútua entre eu e você e o sistema geral, por exemplo. Se nos unirmos, eu irei alcançar Ein Sof, o que significa que não há fronteiras entre nós, que estamos juntos.

Agora existem cinco mundos nos separando: Assiya, Yetzira, Beria, Atzilut e Adam Kadmon. Por ficar mais perto de você, eu vou até os níveis desses mundos até reduzir a distância para zero e entrar no mundo de Ein Sof.

You And Me And The Whole World Too

Tudo começa e termina aqui, na conexão entre as almas. Isso é tudo. A maravilha é que se você estiver realmente diminuindo a diferença com outra pessoa, sem mentir para si mesmo, então você também está se aproximando de todos os outros bilhões. É exatamente a mesma coisa.

É porque estamos num sistema integral, analógico, e assim todas as conexões se concentrarão na conexão entre você e eu. Todo o sistema irá se exibir entre você e o amigo de quem você deseja se aproximar.

Um sistema analógico é como uma imagem holográfica: cada detalhe nele é feito de todos os outros. Como resultado desta plenitude, você terá que corrigir todo mundo e determinar sua atitude para com todas as almas, a fim de se conectar com o seu amigo mais próximo.

Portanto, não abandone a imagem da união geral; permaneça nela, continue nos workshops e você terá sucesso. É o workshop que lhe oferece trabalho mútuo. Os amigos podem despertá-lo e fazer você ver quão importante é o objetivo, e fornecer a você combustível. Eles o ajudam e você os ajuda. Você quer e tem que justificar o amigo, não importa o que ele pareça a você, e você deve continuar este trabalho, tanto quanto possível, mesmo internamente, com outras pessoas.

Pergunta: Portanto, para que eles existem? Por que eu deveria gastar toda a minha vida num círculo de amigos? Seria possível que os outros fossem apenas interrupções que devo ignorar?

Resposta: Não, você também deve trabalhar com eles, mas de forma diferente. Você tem que aceitar todas as condições externas como correções da alma, as correções das conexões com outras pessoas. Mesmo se você trabalha como um guarda florestal no mato, onde não existem pessoas, você ainda tem que esclarecer suas relações mútuas com a humanidade: “Por que estou fazendo isso?”. Com isso, você está “sentindo” e esclarecendo a sua própria alma.

Em cada situação neste mundo, nós temos que ver a rede pela qual entramos na espiritualidade. Você não pode se afastar de todos e ficar apenas com o grupo. De uma forma ou de outra, nós temos que estar conectados com o mundo inteiro e especialmente em nossos tempos, quando temos que corrigir o mundo inteiro.

Portanto, você tem que trabalhar, tem que casar, tem que estar conectado com o mundo e incluído no sofrimento dele. Então, como se diz, você será recompensado com o conforto do público.

Além disso, se você se voltar às pessoas a fim de levá-las ao método de correção, seja qual for a forma, você está suficientemente incorporado nelas através disso, para que você possa continuar o trabalho interno. É simplesmente uma oportunidade maravilhosa sair de você mesmo e entrar nas massas, a fim de incluí-las mais tarde no processo de correção da conexão entre nós.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 23/09/12, Perguntas e Respostas