O Mundo Inteiro Depende Destes Três Dias

Pergunta: Qual o trabalho interno que temos que realizar durante a presente Convenção, considerando todo o peso da responsabilidade pelo mundo inteiro que compete sobre nós?

Resposta: Nós realmente temos uma responsabilidade enorme para com o mundo inteiro. Mas existem dois componentes para isso.

A coisa mais importante é a conexão entre nós. Temos de compreender que já que o mundo inteiro está interligado, então não importa o quanto bem sucedida ou não o nosso endereçamento para o mundo é. Primeiro de tudo, a unidade entre nós é definitivamente transferida para todos.

Isso porque toda a humanidade está ligada como um todo. Baal HaSulam escreveu no artigo “600 mil almas” que existe apenas uma alma no mundo. Isso significa que toda a humanidade, todos os sete bilhões de pessoas, estão ligadas entre si em um todo, em um único organismo, o corpo da alma comum.

Este organismo cresceu na medida em que todas as suas partes, as almas particulares, desenvolveram. Cada uma delas desenvolveu até a sua décima Sefirot materail. Mas agora descobrimos que todo o organismo está conectado em um, como se a ligação entre toda a gente tem fechado.

É por isso que as pessoas nas quais o ponto do coração têm sido revelado servem como o cérebro de todo este sistema. Isto está escrito no final da “Introdução ao Livro do Zohar”: O mundo inteiro se divide em partes internas e externas. A parte interna somos nós, pessoas com o ponto no coração.

Se nós conectamos uns com os outros através de uma adequada e boa conexão, isso vai se expandir para todo o mundo. Então, como Baal HaSulam escreveu no final da “Introdução ao Livro do Zohar,” isto vai espirrar para fora em todo o mundo, como quando o comando certo vem do cérebro para o corpo todo. Então, todo mundo vai ter esse comando e começar a mudar. Isso é chamado de disseminação interna.

Quer queiramos ou não, a nossa unidade é transferida para o mundo inteiro e o mundo muda para melhor. Todas as outras pessoas também avançam rumo à unidade. Afinal, elas simplesmente vivem a sua vida terrena, sem saber de onde os seus pensamentos e desejos vêm.

Essa é a nossa divulgação interna, o que acontece sem palavras e sem sair para o mundo externo. No entanto, a fim de preparar as pessoas a ser receptivas a isso para que elas reajam a nós mais rápido, e além disso, lhes dar a oportunidade de trabalhar e agir em conjunto conosco, que nos una ainda mais, trabalhamos também na divulgação externa de todo o mundo.

Acontece que através da nossa divulgação interna trabalhamos para a nossa unidade ser transferida para qualquer outra pessoa. Isso é o suficiente. Na divulgação externa, nos organizamos e isso nos dá um campo de atividade, bem como nos une, dando-nos uma externa, razão adicional para se unir. É assim que nós agimos no mundo.

No entanto, sem qualquer dúvida, a unidade entre nós determina tudo e, neste contexto, não pode ser comparada a qualquer outra coisa. Esperemos que, ao longo destes três dias, atinjamos um novo nível de unidade. Eu não tenho dúvidas sobre isso, porque até agora nós estamos neste estado e seremos capazes de sentir a espiritualidade pelo menos por um curto período de tempo, para sentir o que significa estar ligado em nossos corações e pensamentos.

Tudo isso depende dos esforços interiores de cada pessoa. Tente pensar que todos nós já sentimos o desejo de unidade entre nós, a não ser nos corpos, mas para mergulhamos mais fundo para dentro, para a esfera dos nossos desejos assim que todos nós unimos em um único desejo. Se conseguir isto, então vamos sentir a Luz Superior que reina dentro desse desejo e experimentaremos o fluxo da vida eterna. Isto depende de nós.

Talvez venhamos a alcançar isto só temporariamente, porque a primeira vez que isso acontece, é realmente difícil segurar essa sensação constantemente. Mas pelo menos vamos receber a primeira impressão da espiritualidade, vamos “provar” isso, e então já saberemos o que desejamos.

Tenho muita esperança de que vamos atingir isso e que o sabor da espiritualidade permanecerá conosco para sempre.

Da 1a. aula da Convenção Nos! de 1/4/11