Pergunta: Por que o trabalho espiritual, também é chamado de um “jugo” ou “fardo”?

Resposta: É porque uma pessoa tem que aceitar com fé acima da razão. Toda vez que ela está prestes a tornar-se corrigida, ela está dentro de um desejo egoísta. Portanto, ao tomar para si este trabalho, que visa a intenção em prol da doação, ela não vê nenhum benefício sem percebê-lo como um fardo.

Minha correção não pode ser baseada no lucro. Se algo é proveitoso para mim, então eu estou agindo egoisticamente. E, ao contrário, se eu aceitar a qualidade de Bina em meu desejo de prazer, como Bina esta acima de Malchut, em seguida, Bina, torna-se um “jugo” para mim, algo que está acima da razão, do sentimento e todo o cálculo.

Como posso conseguir isso? Eu entro em sintonia com o ambiente que me influencia, me mostrando que vale a pena fazer isso. Dessa forma, há um benefício, afinal de contas, mas é para um fim diferente: ele é evocado pelo ambiente em vez de vir das minhas próprias considerações. Então, enquanto estou sob a influência social, recebo a concretização do objetivo da importância dele.

Sem essa importância eu não seria capaz de trabalhar, mas é feita preferindo a doação sobre a recepção. Eu não seria capaz de fazer isso por mim. Apenas o meio ambiente pode obrigar-me e mudar tantos os meus valores que eu vou, no entanto, desejar isso.

Isso é o que significa aceitar “o jugo do céu.” Isto é impossível de fazer sem um ambiente que cria o sistema de valores apropriados dentro de mim. Além disso, eu trabalho acima da razão, acima da abordagem racional, lógica.

Pareceria: Por que eu deveria doar? O que isto vai me dar? Eu não posso explicar ao meu desejo egoísta que a doação vale alguma coisa. Como vou me sentir melhor? Muito bem, se eu ver pelo menos algum tipo de benefício em potencial, então eu iria concordar com isso, mas aqui estamos falando de um verdadeiro “peso”, onde eu não tenho nenhuma justificativa para este trabalho de forma alguma. No entanto, o grupo me ajuda a perceber a sua importância e, em seguida, no entanto, eu trabalho.

Sem essa importância que eu não sou capaz de trabalhar. Eu não seria capaz de dedicar nem mesmo uma minúscula atenção para doação. É por isso que o grupo é um meio tão importante para mim como a meta.

[35822]

Da 1a. parte da Lição Diária de Cabala de 20/02/11, Escritos do Rabash

Material Relacionado:
Inveje O Criador!

Categoria: Egoísmo, Lição Diária de Cabalá, Perguntas e Respostas, Sociedade, Trabalho em Grupo |