Deixe-nos lembrar uns aos outros e sermos inspirados pela grandeza da meta espiritual e pelo ambiente que aspira por ela; deixe-nos apreciar a oportunidade única para a livre escolha que nos foi oferecida. Quantas pessoas no mundo podem agir livremente? Se todos estão seguindo cegamente o comando de sua natureza, então ninguém verdadeiramente “atua”. Se eu sou completamente governado desde o Alto, então “eu não existo”, como foi dito: “Eu vim e não há ninguém”.

Há bilhões de pessoas no mundo, mas elas não existem, aparentemente, desde que nenhuma delas é livre em suas ações. Sem uma pessoa com livre arbítrio não existe mundos, há somente o Mundo da Infinidade. No que diz respeito ao Criador, nada mais existe. Somente uma pessoa que realiza uma ação livre existe. Imagine esse quadro do mundo: total vazio. Somente uns poucos desejos que acordam e são capazes de executar ações livres aparecem nele.

Você, também, tem a oportunidade de adquirir liberdade e se tornar Humano. Tomara que reconheçamos a grandeza dessa oportunidade única.

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Queridos amigos, por favor, façam perguntas sobre essas passagens dos grandes Cabalistas. Eu prometo respondê-las. Os comentários entre parênteses são meus.

Qual é o Propósito da Criação?

…qual foi o propósito pelo qual o Criador criou esse lote? De fato, é para elevá-lo a um mais Alto e importante grau, sentir seu Deus como a sensação humana, que já lhe foi dada. E quando alguém sabe e sente o desejo de seu amigo, então ele irá aprender as palavras do Criador…

– Baal HaSulam, Artigo “O Ensino da Cabalá e Sua Essência”

…o propósito do Criador desde que Ele criou Suas criaturas é revelar Sua Divindade aos outros. Por isso a revelação de Sua Divindade alcança a criatura como agradável generosidade que está sempre crescendo até alcançar a medida desejada.

E através disso, o baixo sobe com o verdadeiro reconhecimento e se torna uma carruagem para Ele, e se apega a Ele, até que eles alcancem seu término final: “nenhum olho viu um Deus além deste”…

– Baal HaSulam, Artigo “Matan Torah (A entrega da Torah)” item 6

O homem foi criado para alcançar os céus… (desde si mesmo, o mais baixo ponto central, para preencher o restrito espaço vazio com a propriedade da doação, a Luz, dessa forma erguendo seus limites até o Mundo da Infinidade).

– Rabbi Menahem Mendl of Kozt

O propósito da criação possui uma beleza insuperável, pois mesmo uma pequena e fraca fagulha, a alma do homem, pode subir e alcançar níveis que são mais elevados do que os dos anjos ajudantes (forças de doação que não têm vontade independente, como os animais em nosso mundo).

– Baal HaSulam, Artigo “O Shofar do Messias”

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Pergunta: um Cabalista pode determinar quem está indo cruzar o Machsom (barreira à espiritualidade) e quem não está? Isso pode ser determinado com base na linguagem corporal do estudante ou ao se “ver” seu desejo?

Minha resposta: Todos estão prontos para cruzar o Machsom e têm o livre arbítrio sobre isso: ou cruzar por sua conta e rapidamente ou sob pressão e lentamente.

Pergunta: O que é autodisciplina de acordo com a Cabalá?

Minha resposta: Apontar cada minuto de seu tempo para adiantar-se para mais perto do Criador com suas propriedades.

Pergunta: O senhor mencionou que dúvida (tentação) segue a pessoa por causa de seu desejo não satisfeito. O que fazer se alguém é constantemente assombrado por um parceiro romântico do passado e por sua própria falta? O que isso significa e é possível ser resolvido?

Minha resposta: Os estudos irão colocar tudo em seu devido lugar e providenciar a atitude correta para a espiritualidade eterna e a transitória corporalidade.

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Uma pergunta que recebi: Como deve ser o sistema de Internet do futuro? Você mencionou que ele deve transmitir a atmosfera do Bnei Baruch.

Minha Resposta: Isso está incorrecto. Este sistema deve transmitir a atmosfera descrita pelos Cabalistas, o sistema que tem de governar na futura sociedade. Nosso plano é de criar uma sociedade virtual que é livre e aberta para todos; uma sociedade que ensina uma pessoa a viver em concordância com leis espirituais. Ele deve ser feito de uma maneira natural e amável. Ele tem de incluir elementos de jogos educativos que ensinem as pessoas a gradualmente começar a sentir a natureza e compreender porque ela nos influencia de certa maneira, e porque nos sentimos nós mal devido a sermos opostos a ela, e como podemos nós alterar-nos a nós mesmos de forma a nos sentirmos melhor.

Ele deve ser uma espécie de “adaptação” do homem à natureza. Nós existimos na natureza mas não temos ideia de quão opostos nós somos a ela; esta é a razão do nosso sofrimento constante. Nós temos de criar um “amortecedor” ou em vez disso um “adaptador” entre nós e a natureza. Isso é o que nós precisamos a sério.

Pergunta (continuação): Mas deve ser este um sistema único que transmitirá informação sobre Cabala na sua totalidade?
 
Minha Resposta: Ele deve ser similar a como nós ensinamos as crianças a se ajustarem à realidade neste mundo, como terem sucesso à medida que elas tomam conta deste mundo, e como usá-lo até à sua capacidade máxima. É claro, elas não o usam da maneira certa, e como resultado elas sofrem. Mas ainda assim, é possível ensinar uma pessoa.

Você pega um pequeno “macaco” que não conhece ou compreende nada e desenvolve-o numa “pessoa inteligente” que é capaz de navegar neste mundo e se adaptar a ele de acordo com as suas próprias necessidades. O mesmo se aplica à “educação” no mundo espiritual.

Para esse propósito, é nos dada a sabedoria da Cabala. Nós possuímos certo conhecimento dela porque isto é o que nos é mandado a fazer. É nos mandado construir uma tal sociedade. Mas sabemos nós como a construir? Comecemos a construir juntos um modelo dela.

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Dos artigos do Rabash : o governo de Malchut chama-se “Chukat“( Corpus Juris / código de leis). Mas isso é apenas a lei da Torá, não a Torá em si. Isto significa que para atingir a Torá, nós temos de aceitar as leis que ela nos concede. Caso contrário, é impossível receber a Torá. Quando a pessoa aceita o governo de Malchut sobre si, ela é chamada de Israel.

Nós todos somos o desejo de receber prazer. Este desejo é semelhante a uma montanha, um monte, ou uma pilha de areia que não tem forma. A partir desta “areia”, com a ajuda da água (Hassadim), nós devemos construir uma forma à semelhança do Criador, do mesmo modo que somos capazes de moldar a areia da praia .

Este é o nosso trabalho, o processo onde nós construímos a forma correta a partir da “areia” disforme, enquanto estudamos as qualidades do Criador, as copiamos, e nos moldamos a partir delas – chamado “chukat“(o código de leis ). As formas que nós podemos adquir são chamadas “Chukat“.

Em última análise, a causa , o efeito, e as formas de doação que estamos construindo gradualmente sobre o fundamento do desejo de receber, irão todos se juntar. Nada desaparece na espiritualidade; a fundação continua e, finalmente, essa construção se transformará em uma imagem do Criador, que nós criamos por nós mesmos.

Daqui resulta que as criaturas criam o Criador. Isto está escrito no Livro do Zohar. Portanto, todas as grandes leis que nós recebemos da Luz, juntamente com a revelação do Criador, existem para que nós as realizemos por conta própria.

Da Lição Noturna do Zohar 14/06/10

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Uma pergunta que recebi: Você falou repetidamente sobre a nossa tendência de fugir da espiritualidade muito tempo antes de realmente nos aproximarmos dela. Por outras palavras, o nosso egoísmo nos afasta do estado espiritual ao dar certos passos para trás. Como podemos nós evitar o erro e ir contra o ego?

Minha Resposta: Você precisa de se preparar a si mesmo com antecipação. Quando está já a acontecer, nada ajuda. O ego engana e o seduz de qualquer maneira. Você precisa de se assegurar a si mesmo em antemão, constantemente. Isto é similar a um alpinista que está atado a uma pessoa e essa pessoa está ligada a outra pessoa, e assim por diante. Esta interconexão mútua é essencial.

No nosso caminho, uma pessoa pode perder a sua aderência a qualquer momento. Sem este elo com os outros, ela cai num abismo e então precisa de subir de volta. Uma vida inteira pode ser desperdiçada nisto. É por isso que a pessoa pode falhar em alcançar a espiritualidade ou avançar através dos 125 graus dentro do seu tempo de vida.

Tudo está ordenado numa maneira muito precisa, lógica, e adequada. É a lei da natureza. Não há  mimos do lado do Criador, em que Ele diz “Oh, tu és tão pequeno, eu amo-te, eu farei tudo por ti…”. Não, isto não existe. A força de doação e a força de recepção estão em oposição uma com a outra. A pessoa precisa de encontrar a interconexão entre elas e agir de forma precisa. Isto é uma lei.

É como no nosso mundo, em que nós nos ajustamos de alguma maneira e criamos condições artificiais para nós mesmos. Não há misericórdia na natureza de acordo com o nosso entendimento deste termo. O nosso entendimento de misericórdia é receber o que nós não merecemos. Contudo, isto é impreciso. Por que deve ser assim? Por que você é tão bonito?

Desta forma, se nós compreendêssemos a essência da natureza e como devemos nos comportar em respeito a ela, nós teríamos verdadeiramente sucesso. Nós justificaríamos as acções do Criador em vez de esperar misericórdia. Nós devemos estudar as leis da natureza e executá-las precisamente dentro de nós mesmos. Então não haverão problemas. Nós veremos quão perfeita e eterna ela é e que nos tornaremos como ela.

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Qual é o Propósito da Criação?

… o homem é o centro da Criação ….
– Baal HaSulam, Introdução ao Livro do Zohar, Item 18

… o propósito da criação de todos os mundos foi para o homem sozinho….
– HaSulam Baal, Introdução ao O Livro do Zohar, Item 39

…a meta desejada pelo Criador para a Criação que Ele criou é a doação às Suas criaturas, de modo que elas conheçam Sua veracidade e grandeza, e recebam todo o deleite e prazer que Ele preparou para elas ….
– Baal HaSulam, Introdução ao Livro do Zohar, Item 39

… todas as condutas da Criação, em cada um dos seus ângulos, na entrada e na saída , são totalmente premeditados com a finalidade de nutrir a espécie humana a partir do seu meio, para melhorar suas qualidades, até que ela possa sentir a Divindade como uma pessoa sente seu amigo.

Estas ascensões são como degraus de uma escada , dispostos degrau por degrau até que isso seja concluído e atinja seu objetivo ….
– Baal HaSulam, Artigo “O Ensino da Cabala e Sua Essência “

… qual foi o propósito para a qual o Criador criou este lote ? Na verdade é para elevá-lo a um grau mais Elevado e mais importante, para sentir seu Deus como a sensação humana, a qual já é doadora para ele. E como alguém que sabe e sente os desejos de seu amigo, ele também aprenderá as palavras do Criador ….
– Baal HaSulam, Artigo “O Ensino da Cabala e sua Essência “

… o objetivo do Criador a partir do momento que Ele criou Sua criação é revelar Sua Divindade a outros. Isso ocorre porque a revelação de Sua Divindade atinge a criatura como uma generosidade agradável que cresce sempre até atingir a medida desejada.

E com isso, o humilde eleva-se com verdadeiro reconhecimento e torna-se uma carruagem para Ele, e apega-se a Ele, até que eles cheguem à sua conclusão final: “Nem com os olhos se viu um Deus além de ti”. …
– Baal HaSulam, Artigo “Matan Torá (A Entrega da Torá)”, Item 6

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Nós ainda não somos capazes de apreciar o que o Rabash fez por nós. Ele foi o primeiro Cabalista na história a descrever o trabalho espiritual do homem de uma maneira específica e estruturada. Como um guia para o trabalho interior da pessoa na realização do Criador, as obras do Rabash não têm igual.

Existem vários livros que falam sobre isso de várias formas, mas nenhum deles descreve de forma sistemática todo o caminho da nossa transformação interior. O Rabash, entretanto, dá explicações concisas e compreensíveis, com exemplos claros. Ele complementa o método do Baal HaSulam com tudo o que está faltando para a realização prática da correção, para que toda a humanidade possa realizá-la. Nós tomamos as obras do Baal HaSulam e os artigos do Rabash e as adaptamos para o homem moderno, retirando tudo o que possa confundi-lo .

Estes grandes Cabalistas criaram as duas partes do método da correção. Todo mundo precisa deles hoje, a fim de alcançar o propósito da criação. O Baal HaSulam nos conecta à fonte de Luz Circundante, e o Rabash nos ensina como nos devemos nos prepara para nos conectarmos a esta fonte. Ele explica como eu devo me organizar passo a passo, e como devo focar meus pensamentos e intenções. Quando eu estou pronto, então eu abro os livros do Baal HaSulam .

O Baal HaSulam é como a Luz que me vem do Alto, e o Rabash me prepara através do trabalho de baixo para cima, em direção à fonte. Se eu fizer uso destas duas forças, eu terei êxito.

Da Palestra sobre o Trabalho nos Artigos do Rabash 15/06/10

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Nós precisamos de trabalhar com os artigos do Rabash, os dividir em secções e examinar. Cada artigo está construído de acordo com um cenário especifico, como um filme ou um romance. Ele tem um ambiente, um conflito (um problema), o desenvolvimento, a investigação de certos conflitos e discrepâncias, e uma resolução no fim. Ao longo do caminho nós encontramos normalmente várias dificuldades, que ajudam a clarificar a pergunta inicial e formular conclusões. Todo o artigo corresponde à estrutura interna (psicológica e espiritual) da pessoa para que ela posssa compreender e o interiorizar.

Você deve ler um artigo (ou dois artigos curtos) por dia, de manhã e à noite. Não importa se você fica confuso, desde que você permaneça neste material todo o tempo. O próprio esforço irá atrair a Luz que Corrige. Essa mesma Luz irá clarificar todas as perguntas, incluindo a ordem adequada e o sistema, assim como as fases que a pessoa precisa de atravessar. Tudo isto se irá tornar claro, e se permanecer obscuro, então você irá compreender porque é assim. Mas é a Luz que ilumina tudo que nós queremos descobrir.

Eu não conduzo uma investigação teórica; em vez disso, eu espero que a Luz ilumine para mim a mente do autor em um pensamento. O que ele quer dizer aqui, qual é o seu plano? Apenas um único pensamento! O que estava o Rabash a pensar nesse momento? O artigo inteiro é um único pensamento, e eu quero compreendê-lo. Isto só pode ser feito com a ajuda de Cima, uma vez que eu sou visitado por uma “musa”. Os Cabalistas chamam-lhe “Luz”.

Da Conversa sobre Trabalhar nos Artigos do Rabash 15/06/10

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Durante toda a nossa jornada espiritual, nós devemos continuamente progredir procurando aplicar a fé acima da razão. Nós desejamos alcançar a percepção espiritual, entrar na área do Criador, e atrair Suas forças, que é precisamente como nós praticamos o uso da fé acima da razão. Isso ocorre quando nós não caminhamos com os olhos vendados, mas somos guiados pela força de doação.

Não é com o uso da minha própria mente e percepção, senão guiado por um degrau espiritual mais elevado. Eu estou a caminhar junto com ele de uma maneira na qual eu aceito a mente e a percepção do Superior, exaltando-as acima e apesar das minhas próprias. Desta forma, eu adquiro novas qualidades, mais lógicas e superiores. Mas para mim, elas não parecem necessariamente lógicas.

Isto é o que está a acontecer connosco precisamente agora. Nós enfrentamos esse mesmo problema. Eu devo tratar meus amigos e o mundo de acordo com o principio: “Ama os outros como amas a ti mesm”. Eu tenho de amar e me unir com eles e fazer algo comigo mesmo, não tenho? Como posso eu concretizar isso? Eu não gosto disso, e sou incapaz disso.

É aqui que eu tenho de aceitar esta condição, a lei da “fé acima da razão”, e decidir que eu o vou fazer. Eu tenho a oportunidade de encontrar esta condição através da acção, mesmo que eu a ressinta. Está escrito sobre isto: “Faremos e escutaremos!”. É por isso que, de acordo com aTorá, o bastão de Moisés floresceu. Tudo isto ocorre através da bênção de Cima, quando nós aceitamos a mente do Superior, o que significa seguir o Criador.

Na verdade, o Criador é um degrau mais elevado e não algo nebuloso. Uma criança aprende com um adulto da mesma maneira: ela abre sua boca e literalmente apanha cada palavra, gesto, e comportamento do adulto. Não importa o que o adulto mostra, ela irá copiar tudo. É assim que ela cresce.

Nós temos de fazer o mesmo com a ajuda de uma tremenda força contra nossa natureza; nós obrigamo-nos a nós mesmos a aprender do grau espiritual mais elevado. Nós chamamos a isto fé acima da razão. Essa mesma força que eu adquiro do Superior dá-me percepções, mente, e uma grande dose de conhecimento e informação. Devido ao facto que eu tenho de avançar contra o meu presente estado, isso é chamado fé acima da razão. Todavia claramente não é assim porque no nível espiritual mais elevado há um desejo maior de receber prazer; logo, ele é também maior na intenção de doar. Obviamente, o degrau espiritual mais elevado é oposto a mim e nunca parece lógico.

O Superior parece sempre estranho, confuso, e incorrecto em relação ao inferior, porque o Superior é contrário e obscuro a mim; desta forma, eu estou certo que o Superior está enganado. E apenas com a experiência é que nós podemos ver que o Superior não erra. Mesmo que Seu comportamento pareça estranho e ilógico, você simplesmente não compreende Seus cálculos. E todavia, Ele nunca erra no caminho.

Da Porção Semanal da Torá 6/11/10

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