“Crise No Transporte Exige Conhecimento Sobre As Compras” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “Crise No Transporte Exige Conhecimento Sobre As Compras

Informalmente, o Halloween, que ainda faltam alguns dias, dá início a uma temporada de compras que se estende até o início do ano seguinte. Mas este ano, os navios estão parados no mar, os portos estão lotados e a mercadoria não chega às lojas ou aos clientes que fazem pedidos online. Parece que muitas crianças e pombinhos ficarão desapontados nesta temporada de festas. De chips de computador a carros, o mundo parece estar diminuindo os volumes, e acho que isso é ótimo para todos nós.

Como não queremos nos sentir conectados, a natureza nos obriga a perceber isso. Temos sido interdependentes e interconectados há décadas, senão mais, mas nossa atitude um com o outro tem sido explorar e prejudicar uns aos outros onde e quando possível. Obtemos prazer com a dor dos outros, alheios ao fato de que seu sofrimento acabará nos machucando também.

Agora, usando golpes precisos em nossos pontos fracos emocionais, a natureza está nos fazendo ver o que nos recusamos a ver: estamos todos conectados. A crise do transporte marítimo será uma bênção para todos nós se formos sábios e entendermos o que ela está nos dizendo sobre as compras e sobre nossa atitude uns para com os outros como um todo.

Quando você cria amarras tratando de abrir o seu caminho o mais forte possível, em algum momento as amarras se rompem. Isso é o que está acontecendo hoje. Todos os sistemas de conexão que construímos estão se quebrando, o que afeta todos os aspectos de nossas vidas – desde o preço dos alimentos até os aparelhos, o transporte e todos os domínios do envolvimento humano. Construímos todo o nosso sistema sobre o egoísmo; podemos esperar que ele não entre em colapso?

Agora não temos escolha a não ser começar a pensar mais em termos de “nós” e menos em termos de “eu”. Quando está claro que interrupções em qualquer lugar levam a interrupções em todos os lugares, não podemos manter atitudes abusivas e exploradoras em relação a outros lugares ou outras pessoas. Temos que mudar do pensamento nacional para o pensamento global, de um pensamento exclusivo para um inclusivo.

No final, precisaremos de mecanismos para coordenar atividades globais, mecanismos em funcionamento, não como a ONU ou seus afiliados. Mas isso virá mais tarde, depois que mudarmos nosso pensamento e construirmos o que precisa ser construído sem tentar usá-lo para fins de poder ou exploração.

Em um mundo onde as pragas se espalham como o vento, a produção para em todo o mundo e os preços dos alimentos e do gás disparam em todos os lugares, o pensamento colaborativo não é opcional; é imperativo. Cooperação é a única atitude razoável, a única que mudará as coisas para melhor. Se continuarmos seguindo nossos próprios caminhos separados, as cordas que nos prendem a todos se romperão e todos cairemos dolorosamente.