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A Noite É O Começo De Um Novo Grau

Dr. Michael LaitmanТоrá, Deuteronômio, 11:16: Por isso, tenham cuidado para não serem enganados e levados a desviar-se para adorar outros deuses e a prostrar-se perante eles.

Quando uma pessoa recebe a revelação de um novo egoísmo, um novo grau, este é sempre revelado como um mal, na forma não corrigida, porque todos os graus são partes do Kli quebrado, o vaso da alma quebrada.

O estado não corrigido é representado pelo anoitecer, noite e escuridão. Então chega o dia, a correção e recepção da Luz no estado corrigido. Portanto, quando uma pessoa passa por esses estados e consegue alguma coisa, um novo grau aparece diante dela imediatamente e seu egoísmo lhe diz: “Muito bem, você corrigiu a si mesma! Você pode fazer isso sozinha”.

Acontece que, em seguida, é muito difícil se adaptar ao próximo grau corretamente e começar a trabalhar com ele. A “cobra”, o “eu” de uma pessoa, se eleva nela de novo, a partir de um lado bom ou mau.

Pergunta: Quando seu “eu” se manifesta nela, nós podemos considerar isso como um sinal do próximo grau?

Resposta: Certamente, porque tudo começa com a noite, mas como é difícil para nós compreender que esse é o início do próximo grau.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 15/06/16

“Trabalhadores Sem Deficiência São Menos Propensos A Trabalhar”

laitman_926_02Nas Notícias (Russian Bazaar): “Um em cada 3,5 americanos em uma idade em que são capazes de trabalhar, que nasceram no território dos Estados Unidos, está vivendo à custa de parentes e de bolsas de assistência do governo. Essa conclusão chocante foi feita por analistas do Centro de Estudos de Imigração (CIS), com base em novas estatísticas do Escritório do Censo (Census Bureau) e do Departamento de Trabalho (DOL).

“O aumento no número de americanos desempregados: mais uma consequência da classe média em desaparecimento, que durante o reinado de Barak Obama caiu para um recorde de 47% – 49%.

“Cidadãos desempregados eram mais propensos a admitir que ser pobre hoje pode ser mais rentável do que o contribuinte trabalhador. …

“Se há uma década ser um representante da classe média era prestígio, agora os pobres são muito mais do que a classe média.

“A transição consciente para as fileiras dos pobres é observada em toda a América”.

Meu Comentário: O mundo está avançando rumo ao fim do seu desenvolvimento egoísta e à passagem para o nível do desenvolvimento integral, o desenvolvimento de uma conexão interna entre os indivíduos até sensação plena de todos nós como um todo.

A necessidade do trabalho supérfluo está desaparecendo. Vamos fabricar apenas o que é imperativo para a nossa existência. Vamos investir todo o nosso tempo e energia na criação de conexões integrais entre nós a partir de um desejo e anseio (Achishena – Eu vou apressá-lo) ou da compulsão pelo sofrimento (Beito – em seu tempo).

Ynet: “O Soldado Não Tem Culpa: Nós Somos Responsáveis”

Da minha coluna no Ynet, “O Soldado Não Tem Culpa: Nós Somos Responsáveis”

Tão rápido, muito rápido, nós selamos o destino do soldado. No entanto, como sociedade, somos todos responsáveis ​​por sua culpa, uma vez que ela resulta da negligência e da nossa inferioridade como uma sociedade perante o mundo. Portanto, antes de corrermos para sentenciá-lo, é melhor julgar a nós mesmos em primeiro lugar.

A história do soldado Kfir Brigade que foi acusado de assassinar um terrorista reflete o estado da sociedade israelense. No momento em que o vídeo foi divulgado, o caso perturbou todo o país. As redes sociais ferveram e agitaram, e o debate sobre os valores da IDF [Forças de Defesa de Israel] e sua moralidade estiveram no centro do foco social.

Um documento chamado “O Espírito da IDF”, foi publicado em 1994, que declarou os valores e as normas que devem ser mantidos pela IDF. Ele incluía diferentes valores, incluindo responsabilidade partilhada, exemplo pessoal, amizade, missão partilhada, credibilidade e assim por diante. É surpreendente que esses valores não façam parte da nossa vida civil, e se eles surgem, é na verdade, no âmbito militar.

Esse caso levanta muitas questões. Quando nós perdemos a nossa consciência social, segundo a qual cada indivíduo é um representante do Estado? Quando deixamos de assumir a responsabilidade por aquilo que sai de nossas bocas ou de nossos teclados? O que aconteceu que paramos de sentir que cada soldado que vai para a guerra é como o nosso próprio filho? Será que esses sinais indicam que nós falhamos como sociedade?

Sem acesso à política

Um dos fenômenos mais preocupantes é a velocidade com que diferentes porta-vozes invadiram esse caso. Aqueles que sabem como espalhar suas promessas quando estão fora dos círculos influentes fizeram o melhor, mas uma vez que chegaram a uma posição onde têm uma palavra a dizer, tornaram-se mais moderados e desistiram dos princípios que defendiam.

Este não é o momento nem o lugar para ganho político, e certamente não antes de uma decisão ter sido tomada pelos responsáveis. Então, seria melhor se as figuras públicas se abstivessem do debate público até que todos os detalhes sejam investigados.

A luta sem fim entre a direita e a esquerda também é inútil nesse caso. Cada lado continua a aderir às suas bancadas. Aqueles da direita acreditam que podemos vencer pela força, enquanto os da esquerda acreditam no poder da concessão. No entanto, mesmo que as duas ideologias possam se juntar, elas não nos levam ao estado que todos nós desejamos.

A alma judaica anseia

De acordo com a sabedoria da Cabalá, cada judeu está enraizado em um sentimento de culpa, uma espécie de sentimento de inferioridade em relação ao mundo, que o obriga a examinar a si mesmo constantemente. Esse fenômeno resulta de uma fonte espiritual superior.

As nações do mundo estão apontando o dedo acusador para nós afirmando que somos a fonte de todo o mal no mundo, desde libelos de sangue imaginários, a Protocolos dos Sábios de Sião, a acusações infundadas, alegando que os judeus estão por trás dos ataques terroristas em Bruxelas. Pode parecer irreal e irracional, mas, surpreendentemente, no fundo, nós aceitamos este sentimento.

De acordo com a sabedoria da Cabalá, a raiz desse complexo de inferioridade decorre do fato de que devemos ser uma Luz para as nações, o que significa estar unidos e dar o exemplo de um modelo de sociedade para o mundo inteiro. Enquanto tentarmos fugir dessa missão, seremos responsabilizados por todas as aflições que o mundo sofre.

Nem direita nem esquerda: a garantia mútua acima de tudo

O novo caminho do meio dourado começará no cruzamento entre direita e esquerda. Esse caminho do meio é pavimentado quando conseguimos, mesmo um pouco, ascender acima do nosso egoísmo que nos separa. Esse caminho é a solução. Sem ele, não seremos capazes de construir uma sociedade unida em Israel, e nosso Estado pode se desfazer em pedaços por causa da guerra interna entre nós.

Assim como os profetas disseram, a missão de transmitir o método de conexão ao mundo e conectá-lo nos obriga a implementar novamente a abordagem básica: “O amor cobre todas as transgressões”.

De acordo com esse método, não faz diferença que lado do mapa político a pessoa se encontra. Todos podem continuar a aderir a sua posição, e, ao mesmo tempo, trabalhar para conexão com os outros. No momento em que começarmos a nos conectar, apesar das nossas diferenças de opinião e partidos políticos, vamos estimular a força de um nível superior que pode equilibrar e construir um novo nível acima da esquerda e da direita. Elas não vão desaparecer, e não devem, mas quando nos conectamos acima deles, criamos o caminho do meio dourado.

Em prol da unidade

Decidir o destino do soldado é decidir o nosso destino, pois a sua culpa é nossa responsabilidade como sociedade, uma vez que decorre da nossa negligência. É melhor julgar a nós mesmos em primeiro lugar e só então condená-lo. Assim como os pais às vezes discordam dos filhos e ainda tentam manter a família unida, nós temos que subir acima de nossas disputas e procurar o que for possível para aumentar a consciência das pessoas em relação a um valor importante na nossa vida, a unidade e, assim, poupar a nós mesmos e o mundo de qualquer sofrimento desnecessário.

De Ynet 28/03/16

Nova Vida # 437 – Os Dez Dias De Arrependimento

Nova Vida # 437 – Os Dez Dias De Arrependimento
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Resumo

Qual é o significado dos Dez Dias de Arrependimento? Como eles nos orientam rumo ao nosso desenvolvimento pessoal e social e como os workshops de conexão nos ajudam a fazer isso de acordo com a sabedoria da Cabalá?

Quanto mais sábio e sensível uma pessoa se torna, mais vê o que tem que corrigir internamente. Identificar-se com o maior número de falhas possível é o primeiro passo para a correção. Assim como em um diagnóstico médico, eu examino o que é falho em mim com respeito ao objetivo do meu desenvolvimento, que é ser como um homem em um só coração.

Quando nós começamos a examinar a nossa atitude para com os outros, descobrimos entre nós um sistema chamado de dez Sefirot. Em Rosh Hashaná eu decido corrigi-lo, e durante os dez dias de arrependimento examino exatamente o que precisa ser corrigido.

O arrependimento revela dez desejos em mim, que eu tenho que mudar “do meu próprio benefício” para “o benefício dos outros”. Isso é chamado de executar uma Mitzva, um mandamento do plano geral da natureza, de Deus. Os dez dias de arrependimento simbolizam os dez grupos de desejos que tenho que classificar, as dez Sefirot.

Os dez dias de arrependimento estabelecem um plano para corrigir o mal em mim. Isso exige uma inspiração de cima. Tal introspecção não exige grande sabedoria ou conhecimento acadêmico. É feito de um grupo. Ao trabalharmos em um grupo, sentados em círculo com dez pessoas, nós desenvolvemos a atitude correta para com os outros.

Esse processo de autocorreção pode ser feito em qualquer dia do ano e não apenas durante os dez dias de arrependimento.

Durante os dez dias de arrependimento nós esclarecemos quais desejos podem ser usados em benefício dos outros e quais não podem. É um sistema fechado. Tudo o que uma pessoa toma para si além do que realmente precisa é à custa dos outros. No final dos dez dias de arrependimento, a pessoa descobre que todas as suas ações são apenas para seu próprio benefício e começa as correções.

De KabTV “Nova Vida # 437 – Feriados: Os Dez Dias De Arrependimento” 28/09/14