Pergunta: Como eu posso imaginar a mim mesmo, o mundo e o Criador?

Resposta: Você deve imaginar que tudo ao seu redor é apenas o Criador e que com respeito à pessoa existe ocultação. Há ocultação absoluta onde a pessoa sente apenas o que está dentro dela, que é o mundo que se reflete em seu cérebro em uma tela na parte de trás de sua cabeça, como diz Baal HaSulam, até que gradualmente ela descobre que o Criador a rodeia e que ela está dentro do Criador, dentro da natureza superior. É assim que a verdade é revelada a pessoa.

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Torá, “Deuteronômio”, 4:11 – 4:12: E vós vos chegastes, e vos pusestes ao pé do monte; e o monte ardia em fogo até ao meio dos céus, e havia trevas, e nuvens e escuridão. Então o Senhor vos falou do meio do fogo. A voz das palavras ouvistes, mas, além da voz, não vistes figura alguma.

É impossível ver a imagem do Criador, simplesmente porque ela não existe.

O Criador é uma qualidade. Eu não gosto da palavra “Deus” porque ela é ténue, usada em demasia por todos, e ninguém sabe o que uma pessoa quer dizer com isso. Portanto, a fim de não confundir as pessoas, eu digo “o Criador”, ou seja, a força que criou tudo.

“Deus” soa como algo abstrato, e o Criador é algo mais definido.

Está escrito: “A voz das palavras ouvistes, mas, além da voz, não vistes figura alguma”. A voz é a qualidade ou a Luz que se estende da cabeça ao corpo da alma (Partzuf).

Em outras palavras, existe um dispositivo especial no corpo espiritual que estende a Luz Superior para a parte inferior do Partzuf através de cinco partes especiais (garganta, boca, gengivas, dentes, língua, garganta e lábios) que são cinco características especiais do sistema espiritual. Receber a energia superior lá parece voz.

A descida da Luz é impulsionada pelas qualidades de Bina, pois Bina simboliza a audição e a pessoa recebe a Luz segundo a sua capacidade de ouvir.

Pergunta: Então, o que significam palavras, frases e sons?

Resposta: Quando uma pessoa, de acordo com a sua equivalência com a orientação espiritual, a absorve em suas qualidades, instala-se nela e é transformada de qualidades egoístas para altruístas.

É muito difícil de explicar os processos espirituais e ainda mais difícil de compreendê-los. Portanto, nós temos que começar a estudar seriamente a Torá e depois, gradualmente, na medida em que a pessoa começa a mudar, ela vai entender o que “O Grande Comentário” e todas as outras fontes autênticas falam.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 10/02/16

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Pergunta: Para uma mulher no mundo espiritual, o que é “infidelidade” nas relações entre um homem e uma mulher?

Resposta: No mundo espiritual, o conceito de infidelidade não existe porque ele opera com base na equivalência de características. Quando dois sistemas se ligam, cada um recebe e dá, um ao outro, e criam um “contato” chamado de Zivug (acoplamento). Os sistemas são divididos e se afastam um do outro conforme a diferença entre essas características. Quanto mais equivalência entre elas, mais completa é a sua conexão e vice-versa.

No mundo espiritual, não há almas que estão mutuamente conectadas permanentemente.

Os contatos entre elas são muito rápidos; as almas entram em contato e imediatamente se separam. Mais uma vez elas estabelecem um contato e, novamente, se separam. Assim, os contatos são constantemente renovados. Nós mudamos o tempo todo. Se nesse mundo eu estou diante de você em uma forma física, ela não muda muito e por isso não há problema em me identificar; no mundo espiritual, eu adquiro novas formas em cada nível e sou completamente diferente o tempo todo e sou inclusive chamado por nomes diferentes. Sequer é possível identificar entre quem eu era ontem, quem eu sou hoje, ou quem vou ser amanhã; essas são expressões completamente diferentes da minha alma.

Cada dia a pessoa é nova. Se antes ela estava no nível de “Moisés”, hoje ela está no nível de “Abraão”, e amanhã sobre ao nível de “Noé”, e assim por diante. Os desejos estão mudando constantemente. O grau de correção dos desejos muda e constantemente atinge mudanças de direção. Cada vez uma nova mudança ocorre. Nós estamos tão incluídos no outro que nada restará de nós até nos tornarmos uma massa uniforme.

A pessoa começa a sentir que está aparentemente nadando num movimento incessante na eternidade e plenitude! Seu “eu” se dissolve com exceção de um ponto, de modo que ela pode sentir algo fora de si mesma. Eu não sei qual é o destino daquele ponto após o fim da correção, mas todas essas sensações e emoções são sensações e emoções externas ao nosso “eu”. É tão maravilhoso se dissolver em algo eterno e perfeito. O que poderia ser melhor? Todas as limitações de nosso mundo desaparecem: tempo, movimento e espaço, e nós estamos em movimento perpétuo e ascensão espiritual.

Da Lição de Cabala em Russo 06/03/16

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Na antiga Babilônia, Abraão descobriu que a força egoísta que eclodiu poderia ser equilibrada pela força do bem. Ele percebeu que não era um conflito local apenas relacionado com a Babilônia, mas aplicado a todo o universo, a todo o sistema superior, que inclui em si mesmo não só esse mundo, mas também os cinco mundos superiores.

Então Abraão começou a perguntar como era possível chegar a esse equilíbrio? Afinal de contas, o nosso egoísmo é muito superficial em comparação com os mundos superiores e as grandes forças do bem e do mal que agem neles. Que força do mal tremenda nós precisamos revelar a fim de atingir toda a força positiva da natureza? Como poderíamos ser capazes de resistir a tal egoísmo?

E o Criador consolou Abraão que ele não tinha nada com que se preocupar, porque seus descendentes iriam para o exílio, ou seja, que o grupo chamado Israel receberia uma força negativa tão grande que os obrigaria a revelar uma força positiva para equilibrá-la.

O equilíbrio dessas duas forças começa com o estado no Monte Sinai e a recepção da Torá. Nós sozinhos não podemos extrair a força positiva da natureza que equilibraria a tremenda força do nosso egoísmo.

Nós precisamos de todo um sistema para alcançar essa força positiva e o equilíbrio entre as duas forças. Esse sistema é chamado de Templo, um enorme vaso, um estado especial, onde as forças negativas e positivas estão em harmonia entre si.

Quando Abraão ouviu isso do Criador, percebeu que o sucesso estava garantido. A coisa mais importante era revelar uma força negativa poderosa chamada Egito. Toda essa força negativa é revelada como o Faraó, que governa sobre os filhos de Israel e os faz sentir que devem subir acima dela.

Um milagre acontece no Monte Sinai, onde eles recebem essa força positiva. Esse é um grande feriado, uma grande alegria de subir acima de nossa natureza, e novos horizontes se abrem diante da pessoa.

É impossível revelar a força positiva sem revelar a enorme força negativa dentro de nós, porque o egoísmo age como uma “ajuda contra ela” e nos empurra para a frente, forçando-nos a olhar para a força positiva. Nós sentimos que não podemos existir em escravidão ao nosso egoísmo por mais tempo. Todas as pragas e golpes do Egito ao nosso ego nos empurram para revelar a força do bem.

Pergunta: Que conclusões podemos tirar dos eventos no Monte Sinai para as nossas vidas hoje?

Resposta: A entrega da Torá acontece todos os dias e a pessoa precisa imaginar que está novamente no Monte Sinai. A cada momento nós precisamos renovar essa raiz sucessivamente, porque a força egoísta dentro de nós se renova o tempo todo e precisamos atrair a força positiva contra ela, a fim de equilibrá-las.

Nós vamos continuar a avançar dessa maneira até revelarmos toda a força negativa e toda a força positiva contra ela, cada vez atingindo o equilíbrio entre elas. Isso significa subir através dos 125 graus. No final, a força positiva chamada Criador irá equilibrar toda a força egoísta atribuída à criatura. E depois vamos nos sentir em harmonia entre essas duas forças e atingir a revelação da boa força superior.

E a força negativa não era ruim, ela realmente nos ajudou a revelar o Criador e unir-se com Ele.

De KabTV “Uma Nova Vida” 02/06/16

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Nas Notícias (Market Watch, “Não olhe agora! O dinheiro de helicóptero já está sendo implantado!”): “…Torsten Slok, economista-chefe internacional do Deutsche Bank, argumenta que o Fed tem empregado medidas semelhantes ao dinheiro de helicóptero através das suas remessas ap Tesouro.

“‘Em 2015, o Fed pagou ao Tesouro US$ 117 bilhões e dividindo esse valor pelo número total de domicílios (125 milhões) mostra que o Fed já está dando dinheiro para os consumidores dos EUA’, disse ele em nota na terça-feira.

“Isso equivale a cada lar americano receber cerca de US$ 1.000 do governo e o equivalente a uma redução de impostos de 2% para as famílias que caem na faixa média-renda de US$ 50.000, de acordo com Slok.

“O dinheiro de helicóptero em sua forma mais simples exige um banco central para imprimir dinheiro e dar para as pessoas, muito provavelmente, em coordenação com a política fiscal como um corte de impostos ou para financiar gastos. É uma ideia que foi articulada pela primeira vez por Milton Friedman em seu artigo de 1969, ‘A Quantidade Ideal de Dinheiro’.

“O ponto principal de Slok é que o dinheiro de helicóptero nem sempre é acompanhado de fanfarra. ‘[Ele] é normalmente considerado como um grande evento onde as políticas fiscal e monetária trabalham em conjunto para relançar a economia. A versão atual do dinheiro de helicóptero é mais tranquila. O que o Fed está fazendo hoje corresponde a uma situação em que o Fed enviou um cheque a cada ano de US$ 1.000 para cada família’, disse ele ao MarketWatch.

“Em outras palavras, às vezes é ‘a comunicação do dinheiro de helicóptero que determina como ele é eficaz no apoio ao crescimento do PIB’, disse Slok. Tradicionalmente, o conceito de dinheiro helicóptero foi visto como uma ferramenta política de último recurso e, por vezes, os legisladores são relutantes em abraçar publicamente tais medidas drásticas.

“‘O que está em jogo aqui é o risco de que as pessoas percam a fé no dinheiro e no governo ter as coisas sob controle. Portanto, há boas razões para que os legisladores nos EUA, Europa e Japão estejam hesitantes em fazer dinheiro helicóptero completo, disse Slok.

“Com a economia global atada por um crescimento anêmico, mais economistas e figurões de Wall Street pediram que o Fed explorasse meios criativos para ressuscitar a economia. Jeffrey Gundlach, da DoubleLine Capital, previu recentemente que o Fed terá que recorrer aos helicópteros.

“O economista Nouriel Roubini também pediu que os bancos centrais implementassem mais políticas monetárias ‘não convencionais’ na medida em que ‘tempos de desespero pedem medidas desesperadas”.

Meu Comentário: Tudo aponta para o fato de que o dinheiro deixará de desempenhar um papel. Assegurar que cada pessoa receba todas as necessidades será possível e necessário. Mas a sua participação na sociedade também vai se tornar necessária, a sua participação no processo educacional público, que vai transformar todos em um participante em uma única sociedade.

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Nas Notícias (Vesti Finance): “O ex-presidente do Federal Reserve Alan Greenspan, um dos poucos que consideram os crescentes custos sociais da ameaça direta à economia do país. …

“A verdade é que o gasto social já ultrapassa inclusive os gastos militares: é responsável por mais de US$ 1,75 trilhões, ou seja, metade de todos os gastos federais, ao passo que as necessidades de gastos do Pentágono é de aproximadamente US$ 700 bilhões por ano. Essa é uma imagem exemplar do que acontece quando os gastos militares e sociais ultrapassam a capacidade do Estado, o Estado entra em colapso. E um exemplo perfeito disso: [No] Império Romano … os enormes custos de “pão e circo” praticamente esgotaram o tesouro imperial. Inicialmente, pensava-se que isso facilitaria o sofrimento dos pobres. Um programa de alimentação livre foi projetado para 40.000 residentes de Roma em 71 a.C., e 320.000 (cerca de um terço de toda a população de Roma) sob o imperador Augustus ….

“O caro entretenimento, as lutas de gladiadores sangrentas que ocorriam durante as férias, eram comuns no ocaso do empobrecido tesouro estadual do Império Romano. …

“A situação é semelhante nos Estados Unidos: os gastos sociais excedem os recursos da economia, eles tomam metade do orçamento federal. Isso é comparado com 20% em 1970. Além disso, os gastos só irão crescer. … Para pagar benefícios sociais, as taxas de impostos federais duplicaram. É improvável que a elite, para obter o maior benefício do seu status quo, irá deduzir 80% de sua renda como impostos federais. A partir de uma análise abrangente torna-se claro que as elites econômicas e os grupos empresariais que representam os interesses das empresas, têm uma fortíssima influência sobre o governo dos EUA, enquanto os cidadãos comuns têm pouco impacto no processo político. Ninguém se atreve a invadir o “terceiro pilar” da política norte-americana. Então, se não há almoço grátis, é melhor não falar deles, do que se envolver em populismo.

Os romanos não estavam interessados ​​em resolver esse problema. Assim que as pessoas se acostumaram com o pão gratuito, começaram a ocorrer motins quando havia atraso na entrega do grão. As autoridades se depararam com a instabilidade, a demanda crescente, os cofres esgotados, e uma moeda enfraquecida era necessária como uma “solução” politicamente conveniente. As elites americanas estão tentando resolver problemas com a ajuda de uma liberação descontrolada de dinheiro para subsidiar o déficit orçamentário federal, teimosamente indispostas a notar a queda final da moeda, o que inevitavelmente acontecerá”.

Meu Comentário: É impossível parar o processo evolutivo da sociedade; o egoísmo deve provar-se como o coveiro do próprio reino, como um câncer que devora o corpo e, finalmente, morre junto com ele. A salvação está somente na introdução da educação integral entre ao público e sua aplicação na sociedade. Esse é o caminho da Luz.

Caso contrário, será o caminho do sofrimento, não por meio da cura do egoísmo, mas por meio da morte de todo o corpo, o império do ego.

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Nova Vida # 590 – Passando Para Uma Aprendizagem Significativa
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Resumo

O problema com a educação hoje é que não sabemos como construir um ser humano, como fornecer a uma criança as ferramentas para a construção de si mesma. Portanto, temos feito um grande progresso tecnológico e científico no século XXI, mas a humanidade em si parece e se comporta como selvagens.

Se olharmos para o que está acontecendo hoje em Israel, é uma verdadeira vergonha. Nós perdemos o valor básico sobre o qual se baseia nossa nação, a fundação do “ama teu amigo como a ti mesmo”. Nós precisamos ensinar psicologia, como a pessoa deve se comportar consigo mesma, com os outros, em casa, na sociedade e na natureza. A aprendizagem hoje não tem uma direção certa, um objetivo, que é se comunicar bem com os outros, sejam eles quem forem.

As crianças precisam sentir que são apreciadas apenas de acordo com a sua conexão com os outros. Se nós aprendermos a se comunicar corretamente, vamos ser capazes de reunir todo o conhecimento pessoal que cada indivíduo tem e prosperar juntos. Essa capacidade está faltando no mundo; não há partilha de conhecimentos, mas apenas uma competição egoísta e destrutiva.

As escolas devem transformar cada classe num ambiente acolhedor, onde todos se apoiam. A atmosfera competitiva, o bullying e a violência nas escolas prejudicam a capacidade de aprendizagem da criança. Mesmo projetos de startup se baseiam na cooperação, quando as pessoas que compartilham uma ideia se conectam e a desenvolvem em conjunto. A abordagem de tornar cada criança excepcional é ultrapassada. Hoje nós precisamos educar sobre a conexão entre as pessoas.

Isso tem fortes implicações em nossas vidas. Muitas pessoas, por exemplo, se divorciam porque não podem se dar bem. Nós temos que mudar a atmosfera na sala de aula para uma concorrência positiva como quem ajuda mais seus colegas, por exemplo. A classe deve atingir altas realizações em conjunto, o professor deve dar perguntas e todos devem trabalhar juntos na solução comum.

O professor deve verificar a cooperação entre os alunos enquanto eles trabalham, o nível de sua conexão, bem como a qualidade da conexão. Com essa abordagem educacional a sociedade do futuro será unida, em vez do ódio mútuo que nos destrói hoje.

O que vai motivar uma criança preguiçosa a participar de um trabalho em grupo? A atmosfera geral fará com que ela queira fazer parte dele. Muito poucos se precipitam em um ambiente competitivo individualista. Na atmosfera de um grupo todos estão envolvidos. A coisa mais importante é ensinar as crianças a ficar juntas. Essa é a principal coisa que elas terão no mundo futuro.

De KabTV “Nova Vida # 590 – Passando Para Uma Aprendizagem Significativa”, 23/06/15

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