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Os Personagens De Purim: Ester

laitman_959Ester é a força secreta que conecta o rei e os judeus. O rei refere-se ao Criador, de onde se originam a força de Mardoqueu e a força de Ester. Essas duas forças corrigem os judeus para que eles possam se opor a toda a Babilônia em seu estado corrigido.

A primeira vez que os judeus deixaram a Babilônia foi sob a liderança de Abraão, cerca de 1500 anos a.C. Mil anos mais tarde, eles se encontram novamente na Babilônia e, depois, Mardoqueu com a ajuda de Ester os tira de lá. Ester permanece na Babilônia e carrega um filho do rei Assuero, que mais tarde ajuda os judeus a construir o Segundo Templo. Esses fatos históricos são descritos muito bem em nossas fontes.

Ester é um bom exemplo de uma mulher judia que se sacrifica: ela é modesta, calma e inteligente; ela pode prever o futuro e sabiamente aconselha toda a nação. Quando as pessoas fazem o que ela lhes diz, elas se libertam do ego. O nome Ester vem da raiz hebraica de “ocultação”, que também simboliza a força feminina oculta que nós temos que procurar em nossa geração. Ela existe.

Ester é uma figura coletiva da força feminina correta que existe na nação, assim como a força de Mardoqueu. É por essas duas forças que o Criador nos dá, através destes personagens e a forma como eles se vestem nas forças da natureza, que Ele nos controla, nos aproxima a Ele, e nos transforma em uma nação, uma vez que na Babilônia nós éramos meramente um grupo de pessoas. No momento em que nos tornamos uma nação, o Criador nos leva para fora da Babilônia.

Hoje não há nenhuma necessidade de nos tirar de qualquer lugar no sentido corporal, mas apenas no sentido espiritual. A fim de fazer isso, temos que nos unir para que possamos ser uma rede única onde o Criador é revelado e apresentar isso ao mundo inteiro.

Embora não tenhamos as duas forças de Ester e Mardoqueu, elas existem dentro de nós e hoje a organização Bnei Baruch nos revela ambas. A sabedoria da Cabalá já é revelada como um método que Mardoqueu e Ester queriam oferecer à nação em sua época. Só se pudermos nos voltar ao povo que agora se encontra num nível egoísta muito elevado, e se eles nos escutarem, eles serão capazes de se unir e todos nós seremos capazes de sair do exílio espiritual. Então, o céu se abrirá e o Criador será revelado, e as nações do mundo se voltarão para nós e nos levarão à Jerusalém espiritual.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 14/03/16

Os Personagens De Purim: Mardoqueu

Dr. Michael LaitmanPergunta: Entre os heróis do feriado do Purim, quem é Mardoqueu?

Resposta: Mardoqueu é uma pessoa misteriosa, mas não um “azarão”; é uma pessoa iluminada.

Ele é completamente invisível, porque não costuma se destacar. A única pessoa que ele irrita é Hamã que percebe que se os judeus tiverem um líder, não será fácil controlar, subjugar e aniquilá-los.

Pergunta: O que Hamã vê em Mardoqueu? Afinal, Mardoqueu está sentado calmamente no portão.

Resposta: Mardoqueu está realmente sentado calmamente no portão, mas ele está calmo, por enquanto. Assim que Hamã começa a tomar ações sérias, o poder de Mardoqueu, e sua maneira teimosa e firme, é imediatamente revelado, e isso não vai ser bom para Hamã. Já que Mardoqueu não está sentado no portão da cidade, mas no portão do rei, ele incomoda Hamã. Afinal de contas, a fim de se aproximar do rei, ele deve afugentar Mardoqueu de alguma forma.

Mardoqueu representa a força potencial que existe no povo Judeu, que antes lhes permitiu unir e subir acima do egoísmo. Esse poder ainda vive e existe em nós. Ele pode atrair forças positivas adicionais de fora que existem na criação, na natureza. Portanto, Mardoqueu é um perigo para Hamã; é necessário que ele subjugue Mardoqueu. Assim, Hamã surge com vários estratagemas, como quando ele se volta ao rei Assuero, etc.

Há um claro contraste entre os dois personagens. Hamã representa a atitude do ego concordando, afirmando que o egoísmo foi criado para atender à pessoa, para elevá-la, para beneficiá-la, e para seguir em frente. Em outras palavras, é uma abordagem capitalísta saudável da saudável. Mas Mardoqueu diz que o ego nos é dado apenas para que possamos subir e trabalhar acima dele, que, especificamente, elevando-se acima do ego é possível descobrir o mundo superior, o próximo nível, a próxima dimensão, em que a humanidade deve existir.

Portanto, há sérias contradições ideológicas entre Hamã e Mardoqueu. Em última análise, descobre-se que, apesar de Hamã estar certo sobre o ego ser o poder que nos motiva a avançar, é especificamente a característica de Mardoqueu a força que corrige e nos eleva ao nível do Criador, salvando e levando toda a humanidade ao objetivo da criação.

Mesmo que o Livro de Ester conte uma história que aconteceu na antiga Babilônia há 2.500 anos, ele é mais do que nunca aplicável ao nosso tempo, porque nós estamos exatamente na mesma situação hoje. A diferença é que nós já deixamos o exílio, o terrível estado de escuridão, e agora cabe a nós atrair e levar toda a humanidade conosco.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 14/03/16

Os Personagens De Purim: Hamã

laitman_626Pergunta: Quem é Hamã, um dos antagonistas da celebração de Purim?

Resposta: Hamã é uma figura histórica viva, um exemplo espiritual incrível para a humanidade moderna

Comentário: Mas ele era mau.

Resposta: Stalin e Hitler também eram maus. Existem muitas dessas pessoas em nossa história; Hamã supera todas elas. Seu nome pode nomerar absolutamente todos os vilões do mundo. Essa é uma imagem colectiva

Hamã é um cientista, astrólogo e intelectual, que entende as coisas. Ele fez muito pela humanidade e, no final, ele e toda a sua família, seus dez filhos e sua esposa Zeres, suas muitas concubinas, e todos os seus cortesãos, foram condenados à morte.

Tudo o que ele fez foi para despertar os judeus, que foram dispersos em 127 países no antigo reino da Babilônia de Assuero (Xerxes I), de modo que eles não se tranquilizam, mas se rebelam, se unem e retornam à sua terra natal.

É graças aos esforços de Hamã, e às aflições que ele lhes trouxe, que os judeus começaram a se unir. A ameaça de morte obrigou-os a se unir, a se rebelar, para destruir todos os seus inimigos, e, finalmente, voltar à terra de Israel e construir o Segundo Templo.

Não faz diferença se Hamã é um valor positivo ou negativo; ele faz a história avançar. Nossa evolução é principalmente sob a pressão que personages negativos criam, porque as pessoas são teimosas, e as mais teimosas são os judeus. Enormes forças negativas chamadas Faraó, Hamã, amalequitas, etc., se enfurecem dentro de nós, nos empurrando para a felicidade atravé de uma vara que nos bate porque não entendemos nada quando somos bem tratados.

A sabedoria da Cabalá que é revelada em nosso tempo nos mostra como podemos alcançar o objetivo de uma boa forma e como ajudar o mundo inteiro a se desenvolver corretamente e trazê-lo à unidade. A unidade do mundo é nosso objetivo final, a última fase do nosso desenvolvimento. Vamos esperar que sejamos capazes de cumpri-lo sem personagens perversos como os modernos Hamã, Assuero, Hitler, ou os novos Faraós.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 14/03/16

Para Onde Está Indo A Europa?

laitman_430Pergunta: Por que a Europa está enfrentando tempos tão difíceis?

Resposta: O Criador quer, de todas as maneiras, levar a Sua criação a uma única forma, à conexão integral total entre todos em todos os níveis, e depois à forma que também possa estar aderida a Ele. Esse é o objetivo do nosso desenvolvimento e o propósito da evolução do universo, do nosso planeta, dos níveis inanimado, vegetal e animal da natureza e, especialmente, do homem. Esse objetivo será certamente alcançado pela natureza, isto é, por sua força rígida da evolução ou pela realização do objetivo da criação pelo homem e sua sábia realização.

A humanidade já alcançou a última fase do seu desenvolvimento onde a sociedade deve estar unida. Ela pode se unir, apesar do egoísmo que separa todos ou pelos terríveis sofrimentos que nossa evolução egoísta causará que nos forçarão a escolher se unir a fim de evitar os terríveis sofrimentos.

O plano da criação está levando a Europa ao objetivo antes mesmo de outras nações, uma vez que é o continente mais desenvolvido e, portanto, mais egoísta, dividido e mutuamente dependente da unidade. Isso vai acontecer ao longo do caminho dos sofrimentos ou ao longo do caminho da unidade que é alcançado de forma voluntária e consciente. O processo de unidade não é a unidade de bancos ou outras organizações, mas a unidade decorrente da educação das pessoas e aproximando-as umas das outras, como uma única nação!

O mundo inteiro iniciou o cumprimento do processo de unidade a partir de meados do século passado. Pode-se levar muito mais anos de sofrimento ou até mesmo uma nova guerra mundial, mas toda a humanidade estará unida, assim como todos os objetivos do serão alcançados.

Cabalá, A Ciência Mais Realista

laitman_214Pergunta: Por que você chama a sabedoria da Cabalá de ciência e não de doutrina?

Resposta: Os Cabalistas, e as pessoas que tentaram entendê-los, dizem que a sabedoria da Cabalá é uma ciência. A sabedoria da Cabalá satisfaz todos os critérios segundo os quais nós definimos uma ciência, em vez de uma doutrina.

Uma doutrina não se baseia em fatos. É uma síntese de ideias e suposições que uma pessoa adquire com a experiência, mas, de qualquer forma, não a partir de fatos; ela não é clara, com uma documentação precisa de acordo com a regra: “um juiz tem apenas o que seus olhos podem ver”, com observações e medições de nosso mundo, na medida em que algo lhe é revelado.

Um Cabalista é uma pessoa que desenvolveu sentidos extras com os quais explora a natureza mais profundamente do que os outros. Ele explora o nível da natureza onde as forças de governança se encontram, o plano e os dados da governança do nosso mundo, e essa é uma realidade para ele. Ele alcança essa realidade de forma totalmente precisa, a registra e constrói. O mundo em que ele se encontra não é menos real para ele do que o nosso mundo, e por isso ele considera seus estudos do mundo superior uma investigação científica e ele próprio um cientista.

Além disso, os Cabalistas afirmam que a sabedoria da Cabalá preenche todos os requisitos e definições de uma ciência, mais do que todas as outras ciências, porque explora a natureza em sua verdadeira forma, não no âmbito estreito que recebemos com alguma confusão de uma gama de influências, reflexões, refrações do nosso entendimento e sentimentos, e como consequência do nosso impacto no ambiente.

Agora nós percebemos o mundo apenas através de nossos cinco sentidos, ou por instrumentos que expandem um pouco a sua gama de percepção, enquanto os Cabalistas percebem a natureza em sua forma absoluta, pois desenvolvem habilidades de sair de si mesmos, ao ascender sobre o seu egoísmo, o qual distorce a capacidade de compreender a natureza pelos nossos sentimentos e mente egoístas; eles se tornam verdadeiros pesquisadores, cientistas, que superam os cientistas do nosso mundo.

Da Lição de Cabalá em Russo 17/01/16

Ynet: Tempo Para Aceitação – 10 Mitos Sobre Cabalá

“A Convenção Internacional de Cabalá realizada na semana passada no Centro de Convenções de Tel Aviv, despertou a curiosidade e a necessidade entre muitos de entender o que está escondido atrás do misticismo. O Rav Dr. Michael Laitman lança um pouco de luz sobre a autêntica sabedoria da Cabalá, desafiando os mitos e respondendo a todas as perguntas que você não teve tempo de perguntar”.


Para ler o texto no site do Ynet, clique aqui

Na semana passada, no Centro de Convenções em Tel Aviv, ocorreu a Convenção “Os Bons” dos centros de “Cabalá para o Povo”. A Convenção foi assistida por cerca de 8.000 pessoas de 64 países, incluindo Chile, Nova Zelândia, Turquia, Japão e até mesmo Gana.

Sob o lema: “A Cabalá Mundial Torna Israel Mais Forte”, milhares de estudantes do país e do exterior se reuniram com o objetivo de fortalecer a unidade e a conexão do povo de Israel. De fato, tal demonstração de conexão, unindo-se uma vasta gama de pessoas acima das diferenças de opinião e estratos sociais, acima das etnias e seitas, acima das religiões e nacionalidades, poderia ser possível somente graças ao poder da conexão inerente ao estudo da sabedoria da Cabalá.

A exitosa Convenção despertou entre muitos uma série de questões sobre a natureza do estudo da sabedoria da Cabalá. À luz de muitos pedidos, nós preparamos especialmente para você, um “Guia aos Desorientados Sobre a Sabedoria da Cabalá”, que inclui respostas às perguntas e aborda mitos comuns.

O que é Cabalá?

Se você resumir os milhares de livros e palavras em uma frase, a Cabalá é o método para descobrir a força suprema que governa nossas vidas. Os Cabalistas descobriram que a realidade em que vivemos é gerida por um sistema chamado “HaTeva (A Natureza)” ou “Elohim (o Divino)” – dois termos cujo valor em Gematria (numerologia) é 86.

A Cabalá nos permite reconhecer o sistema que gerencia a realidade e aprender como podemos mudar nosso destino para melhor. Ela fornece ferramentas para lidar com sucesso com os problemas da vida diária em uma variedade de áreas como economia, saúde, educação, relacionamentos, segurança, ecologia, etc.

Qual é o propósito da Cabalá?

O objetivo da Cabalá é estabelecer dentro da nação de Israel e em toda a sociedade humana relações adequadas e boas entre as pessoas, até a relação de “amor ao próximo”. Como resultado, nós nos comunicamos com o sistema que nos gere, de modo que podemos influenciar o nosso destino.

Qual é a origem da Cabalá?

A Cabalá foi descoberta pela primeira vez na antiga Babilônia cerca de 3.800 anos atrás, no fundo de uma crise social que eclodiu na sociedade babilônica e chegou ao ódio abismal entre os seus membros. Abraão, um grande sacerdote babilônico, reuniu os moradores da Babilônia e ensinou-lhes sobre a conexão e amor ao próximo. A Cabalá é a ciência que os conectou e os levou a viver “como um homem com um coração”, similar à unidade e integridade da natureza.

Desde então, o amor ao próximo tem sido o valor mais elevado, e só através dele é que o equilíbrio pode ser trazido ao ego humano (a força que é passível de conduzir à separação quando está em desequilíbrio). O grupo acabou se tornando o povo de Israel, Yashar-El (direto ao Criador), por seu desejo de descobrir o “Divino”, o poder da unidade que existe na natureza.

Para quem é a Cabalá?

A Cabalá é destinada a qualquer um que sinta a pergunta sobre o sentido da vida ardendo dentro de si. É apropriada para qualquer um que sinta a necessidade do desenvolvimento espiritual, independentemente de idade, sexo, religião ou raça.

Existem pré-requisitos para o estudo? Não, qualquer um que tenha o desejo em seu coração é bem-vindo.

O que não está incluído na Cabalá?

A Cabalá autêntica não é misticismo, numerologia, amuletos, milagres, magia, feitiços, fitas vermelhas, água benta, cartas de tarô, astrologia, ou qualquer coisa do tipo … A Cabalá é uma investigação científica com base na experiência, na qual a pessoa estuda sua natureza egoísta. Ao estudar essa ciência e o seu desenvolvimento com ela, a pessoa adquire gradualmente a característica de doar e muda a sua natureza egoísta no amor ao próximo.

Quem é um Cabalista?

Um Cabalista é uma pessoa que, por meio do estudo da Cabalá, atinge o amor ao próximo e o amor do “Criador”, a força geral na realidade. A partir da conexão com a força superior, ele revela as leis ocultas da natureza, e agora é capaz de ajudar os outros a mudar a sua atitude perante a vida da mesma forma.

Qual é a conexão entre religião e Cabalá?

Ao longo da história, o amor ao próximo foi a chave para o sucesso e prosperidade do povo de Israel. Enquanto estávamos conectados uns aos outros e o amor habitava entre nós, o povo estava em sua completa glória espiritual e material. No entanto, quando perdemos o poder de conexão, o povo dividiu-se, separou-se, e até mesmo perdeu seu lugar de direito no mapa das nações.

Desde a descoberta da Cabalá por Abraão até a destruição do Templo, o povo de Israel cumpriu o mandamento do amor ao próximo, que inclui no seu interior 613 Mitzvot (mandamentos), contra os 613 desejos egoístas inerentes em nós. Ao mesmo tempo, na replicação completa e acomodação a essas correções internas, existem também ações entre as pessoas formadas por essas 613 Mitzvot. Como resultado da destruição do templo, o povo “caiu” do amor fraterno ao ódio infundado, negligenciando a correção do coração e tudo o que restou foi um foco na realização prática das 613 Mitzvot (10).

Desde a época do Santo Ari no século XVI em diante, os Cabalistas determinaram que a geração estava pronta para voltar ao estudo da ciência e à reconstrução das relações entre o homem e seu semelhante (11). Em outras palavras, era hora de se envolver em corrigir a “inclinação ao mal” – os 613 desejos “quebrados” – com a ajuda da “Torá”, a força superior. A Torá nos foi dada apenas para construir relacionamentos de amor absoluto; caso contrário, não vamos pertencer ao poder supremo. Desde então, as restrições foram removidas do estudo da Cabalá e a sabedoria está agora disponível a todos em todos os lugares: seculares, religiosos, judeus e não-judeus.

Qual é a causa da oposição à sabedoria da Cabalá?

O Santo Ari, o Baal Shem Tov, e todos os grandes Cabalistas dos últimos quinhentos anos acreditavam que a correção do mundo vai acontecer através do estudo da Cabalá e sua disseminação em Israel e em todo o mundo. Aqueles que se opõem à sabedoria da Cabalá têm uma opinião contrária. Eles afirmam que é proibido estudar a sabedoria da Cabalá até que a descoberta venha da boca do Messias.

Por muitos anos, houve uma discórdia entre os Hasidim e os Mitnagdim (seus adversários) em relação ao tratamento da Cabalá; uma disputa que começou nos dias do Baal Shem Tov no século XVIII e continua até hoje. Apesar da luta que surgiu ao longo do tempo, nós esperamos que aqueles círculos que se opõem ao estudo da Cabalá entendam o erro amargo que tem dividido o povo de Israel, especificamente no ponto de sua fundação.

O povo de Israel foi fundado em torno da sabedoria da Cabalá e em torno do “ama ao próximo”. Eles vivem e existem graças a isso, e todo o seu papel e essência é divulgar ao mundo o poder da conexão inerente no coração da ciência.

Então, o que acontece depois? De onde vem a necessidade e a vontade de estudar a sabedoria hoje?

A natureza egoísta do homem levou a humanidade à criação de modos de vida fundados na exploração dos outros, um processo que culminou hoje. Depois de milhares de anos de progresso e desenvolvimento, a maioria dos sistemas de vida que temos construído está no meio de uma difícil crise: o sistema econômico está em uma morte prolongada, a cultura e as artes estão morrendo, os sistemas educacionais estão em colapso, a unidade familiar está se desintegrando, e acima de tudo destaca-se o estado do ecossistema, o qual parece estar completamente desequilibrado.

Nós chegamos a um ponto decisivo a partir do qual já não podemos continuar a gerir egoisticamente os modos de vida como estamos acostumados. A natureza está nos trazendo gradualmente a um nível de desespero e decepção com a vida, exortando-nos a mudar a nossa atitude para com a realidade, obrigando-nos a parar de usar o egoísmo como o único incentivo para o desenvolvimento. Para mudar a nossa maneira, cabe a nós reconhecer e aprender as leis que controlam a realidade e começar a operar em harmonia com a natureza, “como um homem com um só coração”: é assim que vamos alcançar a felicidade que almejamos.

Do Artigo no Ynet, 02/03/16

Nova Vida # 531 – A Oração De Muitos

Nova Vida # 531 – A Oração De Muitos
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Tal Mandelbaum ben Moshe

Mesmo quando as massas de pessoas oram juntas para tudo estar bem, não há garantia de que a sua oração será respondida.

Resumo

A Natureza exige que nós devemos estar em um estado de “ama teu próximo como a ti mesmo”. Nós temos que nos educar a amar.

Orar significa verificar-se para saber se você está realmente visando o amor ao próximo. É difícil para nós sentir amor pelos outros, de modo que esse processo ocorre num grupo, num Minyan (uma dezena), na oração de muitos.

A força boa e benevolente está em toda parte, mas está oculta de nós. Nossa natureza é oposta a ela e por isso não a sentimos. Todo o mal em nossa vida decorre do fato de que somos opostos a essa força boa.

Se não quisermos ser enganados pensando que já amamos a todos, temos que trabalhar com pessoas, no grupo, em relação a todos. Todas as pessoas no mundo são parte da minha alma. Nós adquirimos nossa alma através do amor.

De KabTV “Nova Vida # 531 – A Oração De Muitos”, 01/03/15