Levar Luz Para O Mundo

laitman_568_01Pergunta: Nós temos um problema ao expressar o papel da nação de Israel corretamente. É dito que nós devemos ser uma “Luz para as nações”, mas o que isso significa?

Resposta: “Luz para as nações” não se refere às conquistas científicas. Baal HaSulam diz que, nesse sentido, nós somos os alunos das nações, elas desenvolveram a ciência e nós só nos juntamos ao processo.

Isso não é o que se espera de nós. Alguém já nos agradeceu pelos nossos prêmios Nobel ou pelas nossas descobertas científicas? Ninguém vai nos agradecer ou realmente apreciar isso, mas só irá atribuir intenções maliciosas a nós. As nações do mundo não apreciam tudo o que temos contribuído para a humanidade, exceto a Luz que Reforma. Elas não se relacionam com nada, exceto ela.

Vocês querem o reconhecimento: “Olhem para o que temos dado ao mundo, que medicamentos temos desenvolvido ou que tecnologias nós inventamos…”. “E daí? Muito bom. Nós vamos aos seus hospitais para o tratamento”. Elas não respondem internamente ao fato de que parece que estamos fazendo um favor, ajudando e cuidando delas. Nós inclusive tratamos nossos inimigos, mas ninguém sente que nos deve algo. Nós esperamos uma atitude positiva em retorno, mas as nações não sentem nenhuma necessidade disso.

Não é porque elas são ingratas. A questão é que nós temos que lhes dar algo que seja totalmente diferente. Em tudo o mais que nós lhes damos, é como se estivéssemos pagando uma dívida em vez de realmente dando-lhes algo.

Nós podemos baixar os impostos para o setor árabe, ou comprar nossos “primos” com diferentes bônus e pavimentar toda Jerusalém Oriental com o ouro, mas isso não seria presente para eles. Este é o erro que o governo está fazendo, pensando que esta é a forma como vamos assegurar o apoio dos árabes. É errado.

Os árabes exigem de nós algo que é totalmente diferente, e eles não precisam de nada, exceto isso. É assim que uma pessoa se sente de acordo com a raiz da sua alma: ela tem que receber a Luz que Reforma de nós, e nós, por outro lado, fechamos a torneira e a sufocamos.

Para tudo o resto, por sua boa vida no Oriente Médio em fúria, eles nunca nos agradecerão. Eu repito, não podemos culpá-los por serem ingratos. Nossos presentes simpesmente não são o que realmente devemos dar a eles. Eles recebem isso como algo que devemos a eles, como se pagássemos uma dívida.

Nós temos que realmente esclarecer esta questão. Muitos já se ofereceram para dar-lhes mais, para que eles pudessem apreciar os benefícios da conexão conosco… de jeito nenhum !! A menos que nós dermos a eles a Luz que Reforma, a sua atitude em relação a nós não vai mudar.

O mesmo vale para o mundo inteiro. Não faz diferença que desculpas nós temos e o que podemos dizer sobre a nossa contribuição, o mundo não precisa dela. As pessoas não vêem isso como uma coisa boa. Nós temos que dar ao mundo algo que seja totalmente diferente e por isso temos que nos preocupar e fazer isso: dar ao mundo a Luz que Reforma.

Quando eu leio os jornais e vejo a abordagem geral de nossa política interna, percebo que ela está totalmente distorcida de cima para baixo. É tudo mentira e as pessoas não entendem o que está acontecendo.

Não deem nada aos árabes, exceto a Luz que Reforma e vocês verão os resultados. Assim, eles não vão nos enganar e não vão jogar um jogo sujo. É porque nós vamos obrigá-los pela Luz, e não haverá nada a temer. Deem-lhes a Luz e eles serão seus, não só como “primos”, mas como verdadeiros irmãos. Abram as fronteiras, derrubem as barreiras, sintam-se livres, e vocês verão como eles olham para vocês. Mas nós estamos fazendo exatamente o oposto…

Baal HaSulam escreve sobre isso na “Última Geração”: os judeus deveriam apresentar diante dos gentios uma novidade na sabedoria da religião, na justiça e na paz. Nisso, a maioria dos gentios é nossos discípulos e esta sabedoria é atribuída somente a nós.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 12/11/14, Escritos do Baal HaSulam