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O Segredo Das Dez Tribos, Parte 4

Dr. Michael LaitmanPergunta: O grupo de Abraão, com a sua lei do “ama ao próximo como a ti mesmo”, “atravessou” todas as gerações no Egito. Eles a experimentaram, saíram, permaneceram em torno do Monte Sinai, e tornaram-se uma nação. Na época, onde estava o grupo de Nimrod, ou seja, o resto da humanidade, a Babilônia?

Resposta: Enquanto isso, as pessoas gradualmente se dispersaram e se estabeleceram. A Cabalá e a Torá não estudam isso, porque elas estão envolvidos na elevação espiritual do homem, e isso está acontecendo no mesmo nível terrestre. Tudo isso é descrito bem na obra de Flávio Josefo, “As Antiguidades dos Judeus“.

Pergunta: Vamos voltar ao povo de Israel, que entrou em sua própria “terra”, nas camadas egoístas do seu próprio desejo. Como eles começaram a processar este egoísmo?

Resposta: Não foi fácil. Em primeiro lugar, eles não sabiam como alterá-lo ou como começar a trabalhar nele.

Eles não tinham Moisés com eles. Não havia Abraão, Isaac, Jacó e José. E aqui começou um controle diferente do povo.

Basicamente, ele era um reino. Todos os tipos de atritos surgiram entre eles que não foram descritos na Torá, mas nos Profetas e nas Escrituras. Eles escolheram onde construir o Templo, ou seja, onde não havia um local adequado para a soma de seus desejos espirituais. Mas não estamos falando de geografia, simplesmente este processo descrito em termos geográficos.

As doze tribos começaram a dividir a terra entre si. Havia uma condição sob a qual as tribos deveriam viver para além do Jordão, onde o Jordão de hoje situa-se, porque suponha-se ser de acordo com o plano da alma comum na Terra.

Em geral, existe uma natureza humana (a alma), bem como a natureza animal, vegetal e inanimada. Todos estes níveis são projetados um sobre o outro, e todos são construídos segundo o mesmo princípio paralelo. Quando a natureza humana começa a se manifestar em nós, o que significa semelhança com o Criador, de acordo com este movimento espiritual, nós também mudamos o local de residência. Em geral, tudo muda em nós, e nós nem percebemos o quanto mudamos. Isso acontece instintivamente, como se por si só. Assim, começamos a explorar e descobrir como precisamos agora existir.

Pergunta: Será que eles continuam vivendo de acordo com o princípio do “ama ao próximo como a ti mesmo”?

Resposta: É claro! Eles continuam, aprofundando-o ainda mais. Isso significa povoar e desenvolver a terra de Israel, porque a terra significa desejo. Assim, eles se movem para frente.

Mas a questão não é que eles dividem a terra entre si. Nas fontes é descrito como cada tribo se instala em sua terra, onde deveria estar. As fronteiras e a clara distribuição entre eles são descritas. As tribos não podem ser misturadas entre si, porque o desejo comum, a alma comum, divide-se em quatro níveis de acordo com três linhas. Assim, (4 x 3) doze partes, as doze tribos surgiram, que devem corresponder totalmente aos seus objetivos, desde o nível espiritual até o material, de modo que elas são adicionadas de forma exata e idêntica uma a outra de acordo com estes níveis e até mesmo seguir cada uma de um modo paralelo.

Pergunta: Portanto, a correção do mundo começa aqui com esta pequena área, em que as doze tribos são “estendidas?”

Resposta: Sim. O que é interessante é que se diz que, mais tarde, no final dos dias, toda a humanidade se apegará a essas doze tribos (dez das quais foram perdidas, mas vão voltar). Então, tudo se torna claro porque a Babilônia moderna se transforma num todo, e as doze tribos aparecem novamente, a fim de se espalhar por toda a terra. Ou seja, a “terra de Israel”, como La Peau de chagrin “estende” em todo o mundo, não fisicamente, é claro, mas internamente.

Portanto, este é o processo de correção das enormes camadas do inanimado, vegetal e animal e, em geral, egoísmo humano, que já estão cobertas, fundidas num todo, e espalhadas por toda a terra da forma que é apresentada para nós hoje. Como resultado, a partir de um pequeno ponto, um novo mundo se forma, com uma nova intenção, e uma aspiração “direto ao Criador”, Yashar-El, Israel.

De KabTV “Babilônia Ontem e Hoje” 27/08/14

Duas Soluções Para A Crise

De “Quem é Você, Povo de Israel”:

Procurando uma solução para seu conflito levou o povo da Babilônia a formar duas visões conflitantes. A primeira era a visão de Nimrod, rei da Babilônia, e a segunda era a visão de Abraão, um renomado sábio babilônico.

David Altshuler, autor de Metzudat David (Fortaleza de David), escreve em seu comentário sobre Crônicas Um, “Até os dias de Nimrod, todas as pessoas eram iguais, e nenhuma prevalecia em detrimento de outra, de modo a excluir a outra. Mas Nimrod começou a prevalecer e dominar a terra”.

Na verdade, Nimrod fez um caso perfeitamente razoável quanto ao ódio emergente entre os babilônios. Ele argumentou que eles deveriam transcender os limites da Babilônia e se dispersar.

Quando eles estão longe um do outro, afirmou ele, eles seriam capazes de viver em paz. Por outro lado, o argumento de Abraão era de que a dispersão não resolveria nada. Ele explicou que, de acordo com a lei da evolução da natureza, a sociedade humana é obrigada a se unir. Como resultado, ele se esforçou em unir os babilônios e construir uma sociedade perfeita.

Sucintamente, o método de Abraão envolveu conectar pessoas acima de seus egos pessoais. Quando ele começou a defender seu método entre as pessoas de seu país, “milhares e dezenas de milhares se reuniram em torno dele, e …Ele plantou este princípio em seus corações”, escreve Maimônides (Mishnah Torah, Parte 1). O resto do povo escolheu o caminho de Nimrod: a dispersão, semelhante a vizinhos briguentos tentando ficar fora do caminho um do outro. Essas pessoas que se dispersaram gradualmente se tornaram o que hoje conhecemos como “a sociedade humana”.

Só hoje, cerca de 4000 anos após, nós podemos começar a perceber qual deles estava certo, Abraão ou Nimrod.

O texto completo do folheto está aqui (inglês).

O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 46

Do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein:

Os Postulados da Teoria da Integralidade

Nós não conhecemos o mundo que existe fora de nós. Nós não entendemos e não sabemos nada sobre ele.

Nós não fizemos nenhuma ação que não nos aproximasse da unidade.

Todo mundo como uma “célula” de um organismo comum deve manter conexão com todas as outras “células”.

Na ausência da força que une todos os órgãos, o corpo morre.

Neste paradoxo – “conexão de opostos” – está o segredo da vida.

Para Que Você Não Se Esqueça Do Presente Do Amor

Dr. Michael LaitmanDe Baal HaSulam, Carta 2: “Portanto, eu aconselho você a evocar dentro de si o temor da frieza do amor entre nós. Embora o intelecto negue esta descrição, pensar por si mesmo, se há uma tática para aumentar o amor e a pessoa não aumenta, isso também é considerado uma falha.

É como uma pessoa que dá um grande presente ao amigo. O amor que surge em seu coração durante o ato é diferente do amor que permanece no coração após o fato. Pelo contrário, ele diminui gradualmente a cada dia até a bênção do amor poder ser totalmente esquecida.

Assim, o receptor do presente deve sempre encontrar uma tática para torná-lo novo aos seus olhos a cada dia. Este é todo o nosso trabalho, para mostrar amor entre nós a cada dia, assim como na ocasião da recepção…”.

Do lado do Elyon (superior) nada mudou desde o início da criação, ao longo de todos os pontos no processo de evolução para o fim da criação. Tudo se desenvolve apenas de acordo com a nossa percepção, para que possamos reunir todos esses pontos durante o nosso desenvolvimento e em cada um desses pontos descubramos Ein Sof, o amor absoluto, “não há outro além Dele”, que Ele é o bom que faz o bem, e que além disso não há nada, mas a adesão com o amado.

Não há mudanças na atitude do Criador em relação a nós, e o que temos que alcançar é que a nossa atitude para com Ele também não mude. Então, se uma pessoa, por vezes, sente uma emoção repentina de amor dentro de si, ela deve saber que isso vem até ela como um exemplo. Agora ela deve despertar o mesmo sentimento em si mesma através do ambiente, estudo e oração, investindo toda a sua energia e utilizando todos os meios para o seu bem.

Ela deve concentrar toda a sua atenção apenas numa coisa, porque temos que chegar a este amor, não algum tempo depois, mas a cada momento descobri-lo dentro de nós. A cada momento, temos que tentar sentir o amor dentro de nós, utilizando todos os meios de pertencer a adesão com o Criador. Nós temos que estar numa inclinação incessante como esta, pois a cada instante nossos sentimentos mudam e somos constantemente obrigados a renová-los repetidamente. É assim que nos aderimos aos meios que nos conectam com o Criador e, assim, nos conectamos com o Criador através deles com conexões de amor.

A pessoa deve se lembrar de todos os seus pensamentos e emoções, renovando as memórias associadas com a descoberta da conexão, do amor e da devoção. Isso é chamado de fazer uma aliança com o Criador. O esquecimento chega a uma pessoa o tempo todo, mas ela deve sempre renovar seus sentimentos e voltar a esse amor. De acordo com o exemplo que é dado a ela de cima, ela deve tentar alcançar a mesma devoção abaixo.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/08/14, Escritos do Baal HaSulam