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O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 43

Do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, por M. Brushtein:

A Direção da Evolução

Em algum momento, o Acadêmico Vernadsky mencionado acima descreveu este tópico muito concretamente:

Evolução das transições de espécies à evolução da biosfera. (1)

O acadêmico V. Vernadsky deu um nome a esta nova etapa da evolução:

“Um novo grau da biosfera que nos aproximamos mesmo sem perceber é chamado de noosfera”. (2)

Muito tempo se passou desde então. Ciências continuaram seu desenvolvimento. A questão da evolução tem avançado muito desde então. É muito fácil de checar. Por isso, basta encontrar a mais recente definição oficial de evolução.

“Evolução – deriva do latim “evolutio” – implantação (desenvolvimento). …

Num sentido amplo, o termo evolução denota a maneira como as pessoas têm consciência dos processos sociais e naturais, suas motivações internas, ordem e padrões de desenvolvimento.

A evolução descreve o estado de um sistema que sofre certas modificações ao longo do tempo em comparação com o seu estado anterior; delineia resultados do processo de adaptação.

Num sentido mais restrito do termo, a evolução é um conjunto de alterações graduais, estáveis​ (em oposição à revolução)”. (3)

Para ser honesto com vocês, eu sempre tive uma dificuldade com esta definição, bem como com quaisquer outras definições que já encontrei em todos os tipos de dicionários. Esta definição só prova uma coisa: a evolução é o resultado de algumas mudanças ou de nossa compreensão do que essas mudanças possam ser.

Ela abre espaço para o desespero! Por bilhões de anos, este processo permanente continua se desdobrando, mas o que nós sabemos sobre isso? Só que ele continua.

É claro que não é uma tarefa fácil descobrir quando ele começou. No entanto, nós podemos pelo menos determinar para onde ele está indo e compartilhar nossas ideias sobre as possíveis direções.

Até mesmo um poeta concorda com este conceito:

“Na vida dos mortais,

Há sempre um fato que é símbolo dos tempos decorridos;

Observando-o, podemos ser profetas,

Quase sem erro, do volver das coisas

Não nascidas que ainda entesouradas

Se acham nos fracos germes e começos.

Tais coisas o ovo e o fruto são do tempo;

De sua forma necessária

Pode o Rei Ricardo a conclusão tirar

Que o grande Northumberland, então falso para ele,

De semelhante germe cresceria a uma traição maior;

Cujas raízes careceriam de terreno…” (4)

E ainda assim, eu consegui encontrar algumas informações sobre esse assunto.

Caros cientistas! Por favor, prestem atenção ao que estudiosos contemporâneos endossam: a evolução é destinada à unidade global. Assim, a ciência também comprova essa hipótese.

“Independentemente da multiplicidade de formas de vida que são encontrados na Terra, a vida em si é a unidade que é condicionada pela evolução da Terra”. (5)

Na mesma fonte, os cientistas indiretamente confirmam a legitimidade das noções que são descritas neste livro. Já é um bom sinal.

“Conclusão importante: não existe tal coisa como ‘simples, ‘absoluto’ ou ‘perfeito’ método de exploração do processo evolutivo”. (6)

Dito isto, eu gostaria de terminar este capítulo com uma nota otimista. As coisas não são tão confusas quanto parecem. Às vezes, a fim de compreender esta ideia, é suficiente deixar de lado o microscópio e olhar para as coisas a olho nu.

“Vá e pergunte a um botânico quantas fases o fruto passa desde o momento que se torna visível até que esteja completamente maduro. Não só as suas fases precedentes não mostram nenhuma evidência de seu final doce e de boa aparência, mas como se maltratassem, elas mostram o oposto do resultado final”.

Quanto mais doce o fruto está em seu fim, mais amargo e feio está nas fases anteriores do seu desenvolvimento”. (7)

[1] VI Vernadsky, Pensamento Científico como um Fenômeno Planetário
[2] VI Vernadsky, “Algumas palavras sobre a Noosfera”  http://vernadsky.lib.ru/e-texts/archive/noos.html
[3] Ciência Política: Referência
http://dic.academic.ru/dic.nsf/enc_philosophy/3739
[4] W. Shakespeare, Henrique IV (Parte Dois) http://www.theatre-library.ru/files/sh/shakespeare/shakespeare_51.html
[5] AV Yablokov, AG Yusuf. M: “A Teoria da Evolução: Proc. Para Biol. especiais. universidades”, Vyssh.shk., 2006, p.37.
[6] AV Yablokov, AG Yusuf. M: “A Teoria da Evolução: Proc. Para Biol. especiais. universidades”, Vyssh.shk., 2006, p.92.
[7] Baal Sulam. A Essência da Religião e Seu Propósito  http://www.kabbalah.info/rus/content/view/frame/31381

A Longa Jornada Pelo Deserto

Dr. Michael LaitmanA Torá, “Levítico”, 16:18-19: Então ele sairá ao altar, que está perante o Senhor, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho, e do sangue do bode, e o porá sobre as pontas do altar ao redor. E daquele sangue espargirá sobre o altar, com o seu dedo, sete vezes, e o purificará das imundícias dos filhos de Israel, e o santificará.

O trabalho no nível de Aarão (sacerdote) é um trabalho sublime e muito sério na revelação de todos os nossos atributos, desejos, impulsos, mente e pensamentos, em termos de com o que podemos trabalhar em amor e doação pelos outros e com o que não podemos. O que é revelado aqui por uma pessoa sobre o que está acontecendo não é nada simples.

Cada um de nós precisa atingir o nível do sacerdote, a fim de dividir esses desejos. A Torá fala apenas sobre uma pessoa, uma vez que o mundo inteiro está incluído em uma força. Portanto, eu tenho que avaliar e diferenciar o que todas as partes da Torá me dizem e entender precisamente que devo gradualmente estabelecer todos os vasos corrigidos dentro de mim.

Eu deixo a Babilônia como uma pessoa que quer atingir o sentido da vida e ir para a terra de Canaã na medida em que revelo todos os meus desejos, pensamentos e impulsos dentro de mim.

Depois, o estado da terra de Canaã começa a borbulhar em mim ao me puxar para o pântano egoísta. Isso significa que eu desci ao Egito, onde tento fugir de mim mesmo ao focar constantemente no “ama ao próximo como a ti mesmo”.

Por fim, quando eu começo a lutar comigo mesmo, com meu ego (Faraó) e meu altruísmo (Moisés e Arão), eu vou ao deserto (um lugar vazio). Aqui me é dito: “Reúna todos os seus desejos com os quais você pode avançar. Se você conseguir fazer isso, você será capaz de receber a Luz Superior neles, o que irá avança-lo e você será capaz de se mover no deserto”. Aqui, eu já estou avançando no deserto.

O principal é o discreto despertar que surgiu em mim na Babilônia, o qual é gradualmente coberto por um grande ego que é gradualmente corrigido no deserto. A Babilônia é o princípio, o pensamento e o objetivo. O ego que surgiu em mim é o exílio no Egito. No deserto, no entanto, eu trabalho com um enorme ego de quatro fases, a fim de levá-lo a um estado neutro. Eu não quero estar nele, eu quero estar acima dele.

Tudo isso é a revelação da minha atitude para com o ego. É como uma enorme bola preta, e eu esclareço o que posso iluminar nela sob a influência da Luz, uma parte, outra parte, mais uma, e depois outra. Estes são os 40 anos de peregrinação no deserto.

Cada vez eu descubro uma variedade de coisas e decido que posso subir acima de todos esses novos desejos que descobri nesta fase no deserto, para que nenhuma satisfação egoísta me incomode. A Luz e maiores prazeres são gradualmente revelados neles, enquanto eu estou acima deles, trabalhando apenas em doação, fora de mim.

Há desejos que eu sei que não vou ser capaz de superar, com certeza. Então eu os envio para o deserto, o que significa que ainda não posso tornar este deserto minha casa, meu abrigo, e assim, parte do meu ego permanece no deserto.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 06/03/14

A Unidade Não Pode Ser Mantida Pela Inércia

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que Israel voltou da unidade à divisão anterior, poucos dias depois que a ameaça externa desapareceu?

Resposta: Isso acontece instantaneamente, nenhuma inércia age aqui. A unidade não arrefece gradualmente, mas desaparece num instante. Ou nós mantemos a nossa unidade, ou ela entra em colapso.

Pergunta: Portanto, verifica-se que nós voltamos do front e dos abrigos antibombas para as nossas casas e escolas, mas não haverá descanso?

Resposta: Se não realizarmos essa conexão, não teremos descanso. Pelo contrário, uma ameaça ainda maior virá para nos empurrar para unir. Uma ameaça nas fronteiras do norte de Israel, e uma intifada especial nos territórios está começando a se formar.

Nós não seremos capazes de evitar ameaças se não nos unirmos. Todos os problemas nas fronteiras externas ocorrem apenas porque lutamos uma guerra mútua um com o outro. Se não quisermos alcançar a paz interior, a guerra virá até nós a partir do exterior.

Pergunta: O que podemos fazer para evitar o próximo ataque de mísseis?

Resposta: Pela primeira vez, a nação sentiu que faltava unidade. Não podemos mais permanecer nesse estado. Primeiro, o ex-presidente, depois, outras pessoas influentes viram-se na prisão. Isto indica uma degradação muito grave, contínua e progressiva da sociedade.

Mas tudo isso acontece, a fim de nos levar à realização do mal. Nós temos que entender que se não nos unirmos, vamos continuar a nos deteriorar e cair até perdemos tudo. Não temos o direito de existir na terra de Israel, se não chegarmos à unidade entre o povo de Israel.

Ser o povo de Israel significa ser um homem com um coração, ou, pelo menos, aspirar a isso, vendo nisso a única forma de existência para toda a nação. Se nós não vemos isso, então não temos o direito de estar na terra de Israel.

Ninguém no mundo quer reconhecer esse direito para nós. Ano após ano, vamos sentir que nos tornamos mais distantes do resto do mundo, e mais ignorados. Nós seremos como Typhoid Mary, a quem todo mundo evita porque ela é perigosa para os outros.

No fim das contas, o mundo inteiro virá até nós, não só com demandas, mas também com ameaças reais, com armas nas mãos. Se toda a Europa ficar do lado de Gaza e começar a supri-la com armas, o que pode ser feito sobre isso? Não podemos enfrentar o mundo todo. Sabe-se o que acontece com um país que não quer se curvar ao resto do mundo; ele se torna completamente isolado e declina.

Por enquanto, o mundo não está interessado em nós, pois está ocupado com problemas na Ucrânia, Iraque, bem como na formação de novos grupos terroristas. Mas em breve isso vai acabar, e Israel mais uma vez vai ser o foco principal de todo o mundo. Não há nenhum outro lugar, país ou nação que seja mais odiado do que Israel. Todo mundo nos odeia de comum acordo. Portanto, é necessário entender a causa desse ódio e tirar conclusões dele.

Nós não teremos mais a permissão viver de uma campanha militar em outra, nem pagar com as vidas de nossos soldados pela possibilidade de uma trégua na luta por um par de anos. Nós devemos entender por que isso está acontecendo e mostrar a todos o exemplo, a nossa unidade.

De KabTV “Uma Nova Vida” 02/09/14

Nós Hoje

Dr. Michael LaitmanA humanidade hoje está numa encruzilhada fatídica.

Por um lado, parece que todos nós dependemos uns dos outros e o nosso mundo se tornou uma aldeia global. Por outro lado, nós resistimos fortemente a esse relacionamento e não queremos nos aproximar um do outro.

Certamente, este estado instável não pode durar muito tempo. A humanidade deve decidir como viver mais no futuro.

Cerca de 4000 anos atrás, existiu uma situação semelhante no mundo na antiga Babilônia.

Para chegar à decisão correta, bem como para entender como nós, o povo de Israel, estamos associados a este problema, vamos voltar no tempo e traçar os eventos que se desenrolaram.

O texto completo do folheto – aqui (em inglês).