Textos arquivados em ''

Aumentando Nossa Sensibilidade

Dr. Michael LaitmanComentário: Você diz que o nosso próximo trabalho é realizar exercícios para aumentar nossa sensibilidade.

Resposta: Todo o nosso trabalho se resume a isso. A única coisa que muda em nós é nossa sensibilidade e, portanto, nós percebemos o mundo ao nosso redor como mudando. Mas, na verdade, ele continua igual. Isto significa que a Luz Superior preenche tudo.

Meus Reshimot (reminiscências) estão constantemente mudando e girando, substituindo um novo Reshimo sob a Luz Superior constante que preenche tudo, e, portanto, diferentes imagens aparecem em mim, como simples quadros num filme.

Pergunta: O que devemos fazer para começar a sentir a dor e o sofrimento dos nossos amigos?

Resposta: Nós começaremos a sentir nossos amigos somente como resultado de nossos esforços e, através disso, a Luz Superior irá nos influenciar.

A Luz age de duas formas: por um lado, ela pode influenciar o vaso não preparado para que nossos Reshimot cresçam constantemente, e assim vemos que o mundo está se desenvolvendo e se desenvolvendo muito mal, porque os Reshimot são revelados como cada vez mais quebrados. Isto é porque os Reshimot vêm num fluxo cada vez mais forte, aparecendo no fundo da Luz branca constante. Mas se quisermos descobrir estes Reshimot por nós mesmos, uma vez que sua correta realização nos permite avançar ao Criador e nos assemelha e nos torna como a Luz, nós sentiremos nossa evolução como boa.

Existem duas opções para perceber a Luz: uma negativa, como a escuridão e uma positiva, como a Luz. Portanto, eu dou o exemplo de que há Luz (Ohr), e há Orta (noite em Aramaico). É a mesma coisa, e estas duas palavras têm a mesma raiz hebraica.

Da Convenção em Sochi 25/08/14, lição 2

Esperando Uma Enorme Influência

Dr.Michael LaitmanPergunta: A fim de corrigir e equilibrar o ego, a pessoa deve senti-lo como mal. Quanto devemos tornar a indiferença e a insensibilidade em relação aos outros intoleráveis?

Resposta: A indiferença é o maior problema. Quando eu odeio, isso é bom; quando eu amo, isso é muito bom. No entanto, nós passamos 99% de nossas vidas com sentimentos de indiferença. As pessoas consideram isso normal em nossa vida atual.

O que pode me ajudar a sair da indiferença, despertar e me manter neste estado cada momento da vida? Só o ambiente.

Você se moveu através de estados muito bons de grande elevação da sensibilidade, mais internos, não uma solicitação externa de mudança. Isto é invejável.

Se todos os nossos grupos fossem assim, certamente a situação geral se tornaria muito melhor. Será possível alcançar isto na próxima Convenção, tentando preparar e transmitir a todos os sentimentos e sensações que você experimentou, está experimentando e tentará novamente experimentar dentro de você. É possível.

Se você se conectou ao estado que experimentou com os 300 amigos que estavam em Sochi, e o multiplica por cinco anos, com a mesma massa que estará na Convenção em São Petersburgo e depois disso, 500 vezes, e ainda muito mais, com a massa que vai se dispersar em todo o mundo, nós podemos alcançar muito mais.

Este é um dos exemplos mais úteis, porque você vai multiplicar as sensações, as demandas, as aspirações mútuas, a neutralização do ego e o desejo de ser um todo, por essa quantidade de pessoas com a ajuda da inveja, mostrando-lhes como isto está trabalhando dentro de você e não nelas. Então, a multiplicação de seu desejo vai acontecer juntamente com os anseios delas, e isto irá produzir uma imensa influência e impressão.

Da Convenção em Sochi 25/08/2014, Lição 2

No Ponto De Equilíbrio Entre Duas Forças

Dr. Michael LaitmanInicialmente, há apenas uma força da natureza que criou, gerencia e determina tudo. Ela não é nem positiva nem negativa. É simplesmente um atributo.

Nós só podemos sentir esta força pelos seus aspectos opostos, porque não sentimos nada sob a forma de um fenômeno, um valor. O termo “valor” significa que ela inclui dois parâmetros: a base e a dimensão, um (o que ela é e o que ela quer).

Nossos sentimentos são sempre feitos de dois atributos opostos baseados em diferentes contrastes: preto e branco, silêncio e ruído, etc. Isto significa que como seres criados nós sentimos a nós mesmos somente se há duas forças opostas dentro de nós.

O Criador é uma força única que quer nos criar e nos levar para o estado superior, mas para existir e ser capaz de alcançar todos os estados temos que ser feitos de três forças:

•A força negativa que nos diferencia do Criador; o ego, sem o qual não pode haver um ser criado.

•A força positiva que pode equilibrar o nosso ego.

•A força intermediária que é criada e revelada entre elas como resultado do equilíbrio correto entre as duas forças, ou seja, o melhor uso do ego na sua forma correta, na forma de doação e amor. Este é o resultado, porque a terceira linha, a linha média, é o homem.

Para equilibrar o ego que recebemos do Criador, nós precisamos avaliá-lo como mal e perceber que ele nos foi dado de cima e para equilibrá-lo, a fim de fazer algo que se assemelhe ao Criador a partir dele. Assim, todo o nosso trabalho se resume a um pedido, uma demanda, uma ação que atrai a força positiva que pode equilibrar a força negativa.

Nós temos que avaliar o ego como uma força negativa que está dentro de nós, e o atributo de amor e doação (atruímo) como a força positiva que é externa a nós. Ela é o atributo do Criador e, portanto, sustenta toda a criação. Nós devemos querer equilibrar estas duas forças dentro de nós, usando o ego em seu estado de equilíbrio com a linha direita, tanto quanto pudermos.

Tudo isso pode ser cumprido apenas sob a influência do exemplo que o ambiente define para nós, porque uma pessoa nunca sentirá o desejo de trabalhar contra a sua própria natureza, contra seu ego. Ela sempre evitará isso e irá encontrar todos os meios para não anular o seu ego.

Equilibrar o ego através da doação significa usá-lo num estado zero, apenas para existir numa forma mínima ou restringindo o uso do ego e, assim, permitindo que ele seja usado corretamente, equilibrando-o com a linha direita. Mas tudo isso é apenas na medida em que a pessoa pode trabalhar com o ambiente.

O mundo todo (a natureza inanimada, vegetal, animal e o homem), a condição que sentimos que existimos, nos é dado para que possamos usar o ambiente corretamente e desejar adquirir a força positiva que equilibra a força negativa.

Portanto, o mundo inteiro é a revelação do ego sobre o fundo branco da Luz, e o ego deve nos levar gradualmente a um estado em que vamos começar a sentir que este estado é insuportável. Ou ele vai se desenvolver sob a influência do ego crescente e trazer sofrimentos que irão nos forçar a procurar uma maneira de lidar com o ego.

Nós devemos desenvolver a correta força positiva dentro de nós e, através disso, sentir mesmo o menor ego dentro de nós como mal. Isso será suficiente para equilibrar, neutralizar e usá-lo corretamente.

De qualquer forma, o curso natural de nossa evolução, que é constante e não pode ser alterado ou afetado de nenhuma forma, significa que o ego está crescendo constantemente em nós e na natureza inanimada, vegetal e animal, mas em menor grau. A única coisa que podemos fazer é sentir que o ego é ruim o mais rápido possível e, assim, atrair a Luz que o equilibra e corrige.

Da Convenção em Sochi 25/08/14, Lição 2

A Guerra Com Um Inimigo Sem Rosto

Dr. Michael LaitmanPergunta: A recente guerra [em Israel] deixou as pessoas com a sensação como se nós tivéssemos perdido o controle da situação e a capacidade de viver uma vida normal em nosso país. Acostumamo-nos com a sensação constante de ansiedade, incerteza, à espera das sirenes e a incapacidade para dormir à noite.

Aparentemente, a guerra acabou, mas nós sentimos que não conseguimos paz, segurança e a resolução deste conflito. Um acordo foi assinado, mas ninguém acredita nele. Já assistimos a sete acordos de cessar-fogo que foram violados. Onde está a garantia de que este será observado?

A pressão externa está crescendo, e Israel encontra-se em isolamento internacional. Esta guerra trouxe grandes danos para a economia de Israel e uma onda de demissões. Há um sentimento de insegurança minando nossos alicerces: o exército, o governo. O que está acontecendo conosco e o que podemos fazer nesta situação?

Resposta: Eu realmente simpatizo com este sentimento geral de ansiedade, medo, frustração, amargura e desespero, e ao mesmo tempo estou cheio de esperança e confiança, que não existiam antes.

Parece-me que desta vez nosso povo finalmente sente toda a instabilidade da nossa posição e será capaz de acordar para a correta exigência de segurança e estabilidade, que não foi cuidada e foi negligenciada até mesmo antes.

Lembro-me que a Guerra dos Seis Dias despertou emoções tão fortes em mim, como se tivesse nascido de novo. Sentia-me como um judeu, com meu próprio país, que agora foi se estabelecendo corretamente, seguindo em frente e construindo-se em uma nova forma. A partir desse momento comecei a fazer todos os esforços para sair da antiga União Soviética e me mudar para Israel. Por sete anos, de 1966 a 1974, fui recusado e lutei pela oportunidade de me repatriar.

Havia um sentimento de que Israel estava se movendo na direção certa. Mas quando eu vim para Israel, senti que as pessoas estavam numa espécie de euforia após a Guerra dos Seis Dias. Havia uma sensação de que estávamos mais fortes e não nos importávamos com o resto do mundo. Éramos como uma criança autoconfiante que não entende seus próprios limites, suas forças e deveres.

Esta vitória produziu um efeito negativo sobre o nosso povo, enchendo-o com tanto orgulho que ultrapassou os limites do orgulho nacional necessário. Perdemos o senso de moderação e saímos do equilíbrio, negligenciando todos os limites, que tivemos que estabelecer para nós mesmos. Tivemos que educar nosso povo e organizar a vida dentro e fora do país da maneira correta. Mas em vez de tudo isso, havia apenas um sentimento de desprezo, orgulho e confiança em nosso heroísmo.

Após a guerra do Yom Kippur, não era perceptível que a nação tinha recebido alguma correção. Acho que Golda Meir, que era a chefe do governo naquela época, esperava que houvesse uma séria análise interna a ser feita, uma reconsideração da atitude deles e se chegaria a algum tipo de equilíbrio entre as partes em conflito. Mas isto não aconteceu. As pessoas estavam como surdas.

Todas as operações militares subsequentes deixaram a mesma pegada — a guerra do Líbano, ataques terroristas, atentados em ônibus — foi uma desgastante guerra com os terroristas. A guerra do Golfo foi adicionada a isto, quando não pudemos fazer nada com os mísseis de Saddam que eram lançados sobre nós. Nós tivemos muitas oportunidades para a análise interna, mas não as usamos.

Só agora, na última guerra, é a primeira vez que sentimos que estamos contra um inimigo que não pode ser derrotado por meios convencionais. Não há ninguém para assinar um acordo de paz porque não é um Estado, mas simplesmente uma gangue de terroristas com quem nada pode ser feito.

É possível lutar com um país, ir para a batalha, chegar a algum tipo de resultado, depois assinar um acordo e deixar por isso mesmo. Nós saberíamos que estes acordos seriam executados pelo menos em certa medida e nos manteriam em alguma estrutura.

Mas aqui não há ninguém com quem assinar um acordo. Claro, os acordos que assinamos agora não valem nada. Uma vez que os terroristas tenham uma oportunidade, eles vão nos atacar, nem mesmo recordando o papel em que seus nomes são assinados.

Além disso, nós não assinamos um acordo com eles porque não reconhecemos esse direito ao Hamas. E eles não reconhecem o nosso direito de existência. A guerra contra os terroristas é uma guerra com um inimigo sem rosto. Eles podem prometer algo a você hoje e amanhã fazer o que quiserem.

Portanto, nós certamente não conseguiremos alcançar quaisquer acordos de paz. O cessar-fogo pode durar meses ou anos, ou pode acabar amanhã. Todo mundo está ciente disso: nós e eles. Nós estávamos sob pressão da Organização da Nações Unidas, dos Estados Unidos e da Europa, mas eles entendem que estes acordos são inúteis, porque têm o mesmo problema com esses terroristas.

Portanto, eles querem acordos assinados com eles às nossas custas que permitirão à Europa e à América existirem pacificamente. Eles jogam Israel como um osso para o cão. Nós precisamos tentar não nos transformar em tal osso porque somos dependentes da Europa e dos Estados Unidos, portanto estamos numa situação difícil.

Mas todas essas condições despertam muita esperança em mim de que o povo de Israel eventualmente comece a descobrir qual é a solução, do que nós dependemos, que poder pode nos ajudar, e onde ele está. E então nós vamos reconstruir nossas vidas de uma nova maneira.

De Kab TV “Uma Nova Vida” 27/08/14

O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 38

Do livro: O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein

Os Postulados da Teoria da Integralidade

O desenvolvimento começou com o Big Bang.

O desenvolvimento está na conexão.

As tendências de desenvolvimento estão numa crescente complexidade de conexões.

O programa de desenvolvimento “empurra” para a conexão com “o destinatário correto”.

O propósito do programa de desenvolvimento é conectar os opostos absolutos.

Corrigir O Erro Para Reduzir O Sofrimento

Dr. Michael LaitmanNós existimos num campo de pensamento. Quando este campo opera numa direção, enquanto eu opero em outra direção, a diferença entre as vias, o meu erro e o seu grau, são percebidos como o grau do meu sofrimento.

To-Correct-the-Error-Is-to-Decrease-Suffering

Quanto maior o erro, maior o sofrimento. Tudo depende de quão oposta a direção dos meus desejos está em relação ao programa da criação.

Como eu faço para me testar em relação ao programa da criação? Eu tenho o grupo para isso. Quando eu me anulo em relação ao grupo, em outras palavras, quando aproximo meu desejo do programa da criação, começo a me mover de acordo com este programa e assim me sinto bem, o sofrimento não me afeta, porque a fonte de todo o sofrimento é a nossa falta de correspondência com o programa da criação.

O Círculo Do Bem Na Natureza

Dr. Michael LaitmanVocê não acredita que seja possível perceber a fórmula correta da existência na escala da humanidade, assim nós a percebemos como um exemplo no grupo. Então nós descobrimos que existe uma força da natureza que podemos usar.

Nós existimos como um pequeno grupo numa grande natureza, e nós mesmos nos tornamos semelhantes à natureza.

Isto é, nós já não estamos nos confrontando com ela com um delta da falta de correspondência, e tudo o que existe na natureza entra em nós em harmonia e de uma boa maneira. Nós sentimos sua influência positiva e bons resultados.

The-Circle-of-Good-in-Nature_0

A força da natureza começará a nos aproximar dela através desta boa influência, e nós vamos continuar alcançando uma maior semelhança com ela.

E novamente ela irá aumentar a sua influência positiva sobre nós e nós vamos continuar a nos aproximar cada vez mais dela. Assim, nós nos aproximamos uns dos outros!

E você não tem que se referir à natureza como o Criador, mesmo que seja a mesma coisa! A palavra não muda nada; as pessoas simplesmente a associam com um estereótipo religioso.

É a lei natural de equivalência de propriedades e a lei do amor, de conexão num sistema integrado. Nós não nascemos com elas! Simplesmente estamos retornando ao nosso lugar no sistema da natureza como sua parte inseparável que está conectada com todo mundo.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 24/10/10, “Matan Torah” (A Entrega da Torá)

A Fórmula Do Avanço Ideal

Dr. Michael LaitmanO Zohar é a fonte mais poderosa de força espiritual de onde podemos atrair Luz, força, tudo que o homem deseja. Mas é necessário compreender que recebemos tudo de acordo com nosso desejo.

Quando o desejo alcança o propósito da criação, e eu me dirijo diretamente a ele, eu recebo dele 100% de força e ajuda.

Mas quando eu me movo numa direção diferente, a Luz deve me influenciar, influenciar o meu desejo de receber prazer, na medida do meu desvio, de modo a dominá-lo e me fazer voltar ao caminho correto.

Eu percebo a diferença entre ser dirigido precisamente ao objetivo e desviar dele como sofrimento. Este sofrimento me obriga a voltar.

É como quando uma criança pequena, cujas mãos eu estou segurando, quer me puxar para outro lugar e eu a seguro e puxo, então ela me puxa em outra direção, e eu a puxo de volta novamente.

É o mesmo conosco. Quando nos desviamos do caminho, a Luz nos faz retornar à força. Mas nós sentimos essa força agindo em oposição ao nosso desejo, nós a sentimos como mal: doenças, problemas, sofrimento, guerras e morte.

Isto é porque, se quisermos avançar no bom sentido, como bons filhos, de modo a não sofrermos mais, nós precisamos perguntar: como podemos obedecer e avançar para o caminho correto, reto e sem erros?

Baal HaSulam escreve que há uma fórmula simples: “Israel (aqueles que aspiram ao Criador: Yashar – direto e El – Criador), Torá (que vem das palavras “Ohr“– Luz e “Ora’a“– instrução) e o Criador são um”.

Eu sou Israel. Torá é a Luz que irá me influenciar, avançando-me para o caminho bom e correto. O Criador é doação.

The-Formula-of-Optimum-Advancement

Como eu faço para avançar de acordo com esta fórmula? No artigo “A Liberdade”, Baal HaSulam explica que isto só pode ser feito com a ajuda do grupo.

Quando eu conecto a realização do objetivo com o grupo, no grupo, eu me torno parte dele e desejo revelar o Criador na conexão entre nós. Eu definitivamente estou avançando na direção certa quando faço isso.

Por esta razão, quando lemos o Zohar, desejando atrair sua Luz para nós, precisamos nos preocupar tanto quanto possível para que esta Luz se torne devidamente manifestada.

Isso ocorre porque a Torá pode ser tanto o elixir da vida como o veneno mortal. E pode acontecer de irmos numa direção completamente diferente, e então está escrito: “De preferência, sente-se e não faça nada”.

É por isso que devemos nos armar com a intenção correta e lembrar que estamos todos lendo o Zohar, de modo que a Luz vai nos trazer a unidade.

E não importa o que lemos, quanto entendemos, se ouvimos e compreendemos a linguagem. A intenção é o que importa.

Isso ocorre porque a “incrível” força (Segula) do Zohar afeta somente o homem de acordo com seu desejo. Por esta razão, uma vez que quisermos nos conectar, o Criador irá se revelar neste contexto.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 22/10/10, O Zohar