Pergunta: Como é que vamos chegar a um pedido tal que o Criador controlará nosso desejo de prazer?

Resposta: Na verdade, é possível chegar a isto somente através do trabalho com o seu ambiente. Antes de Abraão, o processo de verdadeira correção ainda não havia começado, ao invés disto, a quebra continuava. As vinte gerações, desde Adão até Noé, e de Noé a Abraão, foram projetadas para revelar o mal. Desde os tempos de Abraão e adiante, a revelação do mal também continuou, mas isso foi o mal em relação à conexão.

Não há outro método. A alma de Adam HaRishon foi quebrada em muitas partes, que foram espalhadas em milhares de direções, e toda a sua correção está em sua conexão. Assim, apenas a nossa incapacidade de ser conectado, em face de todas as tentativas de fazer isso, é chamada de mal. O poder que se opõe a unidade é chamado de inclinação para o mal. Se sentirmos que a correção do mundo depende disso, segue-se que esta é a única coisa para a qual é necessário ansiar.

Já estamos atrasados ​​por quase um século desde a primeira Aliyah para a terra de Israel; nesse período o problema começou a aparecer. Todos os problemas dos primeiros colonos e de todas as guerras foram causados pelo fato de que os primeiros pioneiros do movimento denominado “Bilu”, que imigraram para a terra de Israel, chamaram-se pelas primeiras letras da canção do profeta Isaías: (Isaías 2 : 5) “BeitYaakov Lechu Venilcha” (“Ó casa de Jacó, vinde, e caminhemos”), mas eles cortaram o final da sentença, “na Luz do Criador”.

Isto é, eles tinham a intenção de estabelecer um Kibbutz comum na nação de Israel, e esta foi a razão para todos os seus fracassos. Era necessário apenas adicionar a Luz do Criador para isto, como os profetas escreveram.

A essência da Páscoa é conexão na prontidão para se tornar um povo. Começando na Babilônia, o desejo de prazer cresceu em uma família. Em última análise, o seu ego cresceu tanto que se separou entre eles e os transformou em estranhos um para o outro. O Faraó entrou e se alojou entre eles, assim como os Egípcios e a inclinação para o mal.

Embora eles descobrissem a inclinação para o mal entre eles, no entanto, eles queriam se conectar; eles ainda não estavam prontos. Isto significa que o Faraó dominava-os; os Egípcios os subjugavam e não permitiam que se unissem. Apesar de tudo isso, eles ansiavam por conexão com toda a sua força e por isso eles entenderam que eles tinham que romper com essa condição, subir acima dos Egípcios, que estavam entre eles, a partir das forças de separação.

A recepção do poder de elevar-se acima de sua separação é chamada de “O Êxodo do Egito”. Se nós, no nosso grupo mundial, aceitarmos o poder da unidade que nos conectará, então isto será chamado de “O Êxodo do Egito”. Tudo é medido apenas de acordo com o nível de conexão que o poder do Criador nos dá.

Quando a luz chega, isto é, o seu poder é revelado em nós, isso significa que o Criador está nos ajudando, e estamos recebendo a possibilidade de nos conectarmos. A forma correta de conexão, que nós alcançamos, é compreendida por nós como a revelação do Criador às criaturas. De acordo com esta forma, sentimos a Luz.

Na verdade, a Luz é algo que queremos muito e agora é revelada em nosso desejo de prazer, pois de acordo com nosso desejo de unidade, adquirimos a sua forma. Isso significa que o Criador está preparando Sua revelação, que nos trará do exílio para a redenção.

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Da Lição Diária de Cabala de 30/3/14, Shamati 41

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