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O Ponto De Inflexão Para A Disseminação De Idéias

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (de ScienceDaily): “Os cientistas descobriram que, quando apenas 10 por cento da população tem uma crença inabalável, a sua crença será sempre aprovada pela maioria da sociedade. Os cientistas usaram métodos computacionais e analíticos para descobrir o ponto de inflexão em que uma crença minoritária torna-se a opinião da maioria. A descoberta tem implicações para o estudo e a influência das interações sociais que vão desde a disseminação de inovações até o movimento de ideais políticos.

“‘Quando o número de donos de opinião comprometidos está abaixo de 10 por cento, não há progresso visível na disseminação de ideias. Isso, literalmente, levaria a quantidade de tempo comparável à idade do universo para que um grupo deste tamanho alcançasse a maioria’, disse o diretor do SCNARC no Instituto Rensselaer, Boleslaw Szymanski. ‘Uma vez que o número cresce acima de 10 por cento, a ideia se espalha como fogo’”.

Meu Comentário: Isto significa que, de acordo com a ciência, em qualquer espaço confinado, área, estado, sociedade, ou ao redor do mundo, nós só temos que os nossos amigos compreendam 10% da população para que o nosso método de correção se torne propriedade de todos! Esta é a consequência da influência de Malchut, a décima parte da alma em toda a alma.

A Relação Inversa Entre Dinheiro E Felicidade

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (de VOX): “A ligação entre o aumento da renda nacional e uma maior satisfação na vida nacional é fundamental para a formulação de políticas econômicas. Há uma relação clara e positiva nos países e regiões mais pobres, mas ela se achata em torno de US$ 30.000 a 35.000 dólares, e depois torna-se negativa”.

Meu Comentário: Muitos estudos semelhantes foram realizados hoje e todos chegaram à mesma conclusão. A Cabalá diz as mesmas coisas: uma pessoa precisa da satisfação racional de suas necessidades corporais (seu nível animal), e todas as outras satisfações (da alma), ela deve receber apenas da revelação do Criador.

Trabalhando Com Os Desejos Internos

Dr. Michael LaitmanA Torá, “Levítico”, 11:9-11: De todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis. Mas todo o que não tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo o réptil das águas, e todo o ser vivente que há nas águas, estes serão para vós abominação. Eles serão, pois, uma abominação a vós; da sua carne não comereis, e abominareis o seu cadáver.

A palavra “barbatana”, que deriva das palavras hebraicas “odeia a Luz”, simboliza a Masach (tela) que rejeita a Luz, sem querer recebê-la para si mesmo. Escamas referem-se à Masach que está acima dos desejos e em torno do corpo. Não apenas ela rejeitar a Luz, mas também a muda de recepção para doação.

Estes tipos de desejos são mais fracos do que os desejos bestiais e assim podem ser utilizados. Eles não precisam de qualquer explicação a respeito de como devem ser abatidos, sangrados e comidos. Um peixe também pode ser comido com leite, porque não é considerado carne. Por isso se diz que “nem peixe, nem carne”. Este é outro estado do desejo de uma pessoa que é muito mais baixo do que a fase quatro (carne).

O desejo chamado animal é um sistema muito complexo, e nós devemos saber como abate-lo, como prepará-lo e torná-lo Kosher para que ele possa ser comido, o que significa, elevá-lo ao nível humano. Todos os desejos da natureza inanimada, vegetal e animal tem que ser elevados para este nível.

As coisas são muito simples com a natureza inanimada; você simplesmente decide o que é apto para ser comido, como sal, água, etc. Você também pode testar a água em um cão. Se um cão bebe, então um ser humano pode beber também.

No caso de alimentos a partir do nível do vegetal, nós devemos saber o que a planta é e se árvores de fruto e arbustos têm dado fruto por três anos, após o qual pode ser pego e comido.

Se for peixe, tem que ter barbatanas e escamas. O peixe não tem que ser abatido. Se você pegá-lo e jogá-lo em terra e sufoca-o é considerado morto. Você não tem que batê-lo na cabeça, atirar, ou cortá-lo. Não faz diferença como ele morre.

Com um animal, no entanto, tudo é muito mais grave e complicado, uma vez que é um grande salto do nível de peixe e até mesmo do nível das aves. Você tem que determinar com muita precisão se o seu desejo neste nível pode ser corrigido a fim de doar.

Os animais são abatidos de uma maneira especial, cortando a artéria do pescoço. Isto é verdade para todos os animais, exceto para o cervo, que pode ser morto por uma flecha e ainda ser considerado Kosher. Há tal atributo.

Todos os outros animais de fazenda têm que ser amarrados e sua artéria do pescoço cortada de modo que eles vão sangrar de uma forma rápida e indolor. Então, eles têm ser esfolados e o tendão transportador tem de ser removido, uma vez que é proibido comê-lo. As partes superiores das carcaças são separadas e a carne é cortada e salgada por um determinado período de tempo inclinado, a fim de remover o sangue completamente. Só então pode ser cozinhada.

Além disso, nós devemos saber exatamente quanto tempo a carne deve ser cozinhada para que seja totalmente cozida. Esta é uma condição essencial. Este é o processo de preparar os alimentos de animais que simbolizam os mais fortes desejos egoístas em nós que precisam de tal correção cuidadosa.

Essas leis são muito complicadas e detalhadas. Se olharmos para o Talmude Babilônico encontraremos capítulos inteiros que discutem a preparação de alimentos. Mas todos eles explicam como trabalhar com nossos desejos internos, não como preparar alimentos Kosher num restaurante ou em casa. O que fazemos em nossa vida diária é uma tradição, e todas estas leis são apenas para que possamos atingir o nível humano.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 22/01/14

A Mãe De Um Bilhão De Crianças

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que eu devo aprender com as experiências do passado?

Resposta: Eu deveria perceber que ontem a minha relação com os outros era ruim e que dano eu causei a mim mesmo por isso. As coisas não podem melhorar sem o reconhecimento do mal.

Eu tenho que perceber como o meu ego míope me fere, já que eu machuco os outros sem sentir que é realmente eu.

Eu decido que a partir de agora vou fazer o bem para mim e para os outros, como está escrito: “Ama o teu amigo como a ti mesmo”. Eu alcanço o reconhecimento da minha natureza egoísta má e decido subir acima dela. Assim eu subo acima de mim mesmo e sigo em direção aos outros, isto é, eu incorporo o desejo dos outros dentro de mim que se torna tão importante para mim como eu sou para mim mesmo.

É como uma mãe que sente o desejo de seu bebê e vive dentro dele. É esse mesmo estado que nós precisamos alcançar e começar a viver nos outros. Desta forma eu me aproximo do conceito de eternidade ao subir acima do tempo.

Pergunta: Como eu posso não me torturar, se vejo que ontem eu tratava os outros egoisticamente?

Resposta: Mas eu vejo que não dependia de mim; que não é culpa minha e que eu fui criado dessa forma, um desejo de receber.

Comentário: Mas alguém pode dizer: “Não é minha culpa, esta é a minha natureza!”

Resposta: A questão toda é se eu aceito essa natureza ou não. Se eu esclareço isso como resultado da educação correta, de acordo com o método de conexão, eu percebo que é intencional, para que eu queira mudar. Eu tenho que me incorporar em outros por diferentes ações para que o meu desejo e o desejo dos outros se tornem um.

É como se todos nós vivêssemos na mesma tigela. Não há diferença entre o que é bom para o outro e que é bom para mim, ou entre o que é ruim para outro e o que é ruim para mim. Este é o sentimento que eu tenho que alcançar.

Assim, eu mudo o passado, o presente e o futuro, porque incluo toda a realidade, todas as pessoas, num único desejo e tudo se torna meu desejo. O desejo humano inclui também os desejos da natureza inanimada, vegetal e animal. Acontece que toda a criação sou eu!

Então eu começo a descobrir que a vida é eterna e que não existe o tempo: nem passado, nem presente e nem futuro. Há apenas a constante e cada vez mais crescente incorporação em todos os outros. Este é um momento totalmente diferente, como a mudança de estados de uma incorporação cada vez mais profunda e um sentimento cada vez mais forte da vida.

Eu vejo que posso descobrir infinitamente o desejo dos outros pela minha conexão com os outros e desfrutar junto com todos para todos, como uma mãe que tem um bilhão de filhos e pode satisfazer todos eles.

De KabTV “Uma Nova Vida” 17/04/14

A Constituição Espiritual

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, jornal “A Nação”: Nesse sentido, somos como uma pilha de nozes, unidas em um único corpo desde fora pelo saco que as envolve e une. Sua medida de unidade não as torna um corpo unido, e cada movimento aplicado ao saco produz tumulto e separação nelas. Assim, elas sempre chegam a novas uniões e agregações parciais. A falha é que elas não têm a unidade interna, e toda a sua força de unidade vem através de um incidente externo. Para nós, isso é muito doloroso para o coração.

Alguém que supõe que nós podemos unir as pessoas e construir uma nação de acordo com o padrão habitual está muito enganado. Sem entender a nossa natureza, ele acha que nós podemos agir como outros povos que voltam para casa depois de uma expulsão forçada, como nos dias de Stalin. As pessoas que foram expulsas voltaram e reorganizaram suas vidas. Mas nós não conseguimos fazer isso porque perdemos nossas raízes originais. Nós estivemos unidos uma vez e éramos irmãos, não irmãos de infortúnio como hoje, mas irmãos na doação mútua. Abraão inicialmente reuniu pessoas de todos os cantos da Babilônia, que estavam prontas para ir em direção à conexão com ele, ao contrário do resto da humanidade.

Esta unidade que Abraão deu foi reforçada no Monte Sinai, quando o povo que fugiu do Egito tornou-se como um homem com um só coração e recebeu a Torá. Mas depois, a conexão foi interrompida e o amor se tornou ódio infundado; como resultado, nós fomos para o exílio. Esse ódio também passou em parte para as nações do mundo.

A partir de hoje, não estamos prontos para renascer como um povo e uma nação sem chegar a uma correção de cada um separadamente e uma correção coletiva entre nós. Se não chegarmos a isso, então apenas uma “coleção” artificial de pessoas que não corresponde às leis superiores da natureza ou às leis da natureza inferior opera aqui.

Nós não estamos prontos para construir algo de acordo com as leis deste mundo, porque originalmente não pertencemos a este mundo, e não podemos ser construídos de acordo com as leis superiores porque ainda não estamos conectados ao nível superior. Como resultado, não estamos aqui nem lá, nem desta forma nem daquela.

O que é surpreendente é que éramos sempre estrangeiros e peregrinos neste mundo. E os 66 anos de existência da nação de Israel não são prova de nada. Eu não estou afirmando isso por razões antissionistas, mas do ponto de vista espiritual: nós, sem dúvida, perdemos o poder natural de unidade, que é inerente a todo o resto dos povos num nível físico.

Para nós era uma força espiritual que nos unia. Portanto, agora nós não somos um povo, e nossa consolidação atual não é uma nação até que entendamos e concordemos que só temos uma constituição simples, que é: “E amarás o teu amigo como a ti mesmo”, Arvut (garantia mútua), “como um homem com um só coração”. Nós não temos outra constituição. E se mantivermos esta condição, podemos restaurar o povo e a nação.

Nós precisamos construir nossas vidas de acordo com esta constituição, pois ela não é arbitrária. Pelo contrário, ela foi recebida de Cima, e esta é a diferença entre ela e as belas palavras que podem ser encontrados nas leis fundamentais de cada nação. É evidente que isso não será imediato, mas nós temos que perceber esta lei de forma gradual, e levar uma vida espiritual na terra. E também depende de nós ser uma “luz para as nações” em seu sentido pleno.

Sim, é um trabalho árduo, mas sem ele não vamos conseguir nada. Caso contrário, nós podemos ser companheiros de sofrimento na melhor das hipóteses, como nozes num saco, e nada melhor acontecerá conosco.

Esta é a situação atual, e ela pode continuar por mais alguns anos até que uma das duas coisas aconteça: ou vamos proceder à sua correção ou não seremos capazes tolerar a situação por mais tempo.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 23/06/14, Escritos do Baal HaSulam

Dar O Seu Melhor Para Um Amigo

Pergunta: De que forma a realização da garantia entre o povo de Israel é diferente daquela entre as nações do mundo, ou seja, o grupo e 99% da humanidade?

Resposta: Quase nada. Certamente, a Luz age de forma diferente em cada grupo: o superior (o povo de Israel) e o inferior (as nações do mundo). Mas a garantia pode ser peculiar à mentalidade das outras nações, digamos, Colômbia ou Malásia. Não há significado nisso.

Em todos os casos, você deve simplesmente ansiar por este estado, e a Luz irá organizar tudo. Ela limpará, examinará, acomodará, e montará. Você vai testemunhar o trabalho chamado a obra do Criador, e verá como isto vai acontecer.

Pergunta: Deve a garantia ser realizada entre os amigos com força mútua?

Resposta: Em princípio, não. Eu não consigo verificar o Arvut (garantia) do meu amigo. No entanto, eu preciso entrar ao máximo neste estado. No momento em que nos conectamos com a ajuda da lei chamada Arvut, imediatamente nos tornamos um vaso integral no qual sentimos o Criador, em outras palavras, a realização de nossos desejos que são mutuamente conectados e integrais.

No entanto, quando eu tento criar um desejo geral, integral, eu devo estar pronto para dar tudo para os amigos. Garantia mútua, responsabilidade mútua, eu preciso dar de tudo e o que o amigo faz comigo e em que nível ele está, como isto me parece (pois, de fato, eu não vejo o seu trabalho interno), eu preciso apreciar ao máximo, porque ele está comigo em um grupo.

Para corrigir o meu vaso, eu devo sentir a sua plena participação, que depende disto, o quanto eu imagino que ele está em pleno Arvut.

Isso significa que devo me localizar corretamente aqui. Eu não critico; eu não escrutino quem é a favor de Arvut e quem é contra isto, quem no grupo é mais forte em Arvut ou quem é mais fraco. Eu os aceito como absoluto, e é assim que eu trabalho. Na verdade, isto é verdadeiramente assim porque, no momento em que estabeleço a minha atitude para com os amigos e digo que todos estão totalmente corrigidos, e só eu não estou corrigido, o sistema começa a me moldar de acordo com a forma como eles são.

Eu começo a receber Ohr Makif através deles, e isto me molda de forma absoluta, de acordo com a forma deles.

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Da Convenção em Sochi 10/06/14, Lição 3

Uma Ampla Variedade De Perguntas De Workshop

Pergunta: Nós temos uma grande necessidade de ter workshop pela manhã. Gostaríamos de saber como você compõe as perguntas que são difíceis de responder e que nos obrigam a ir além de nossos limites, a fim de encontrar as respostas.

Resposta: Em geral eu faço dois tipos de perguntas durante os workshops. Ou é uma pergunta que não tem resposta, de tal modo que vocês precisam se ​​esforçar, como durante o parto, a fim de encontrar o “fruto” comum entre vocês. Afinal, quando tal necessidade por todos em conjunto surge, então, o centro do círculo nasce.

Assim, a questão deve ser tal que a pessoa a sente rasgando-a em pedaços internamente, e que ela só pode resolvê-la se desiste de tudo o que tem, e se funde com os outros, esperando e fazendo esforços para se conectar com os amigos para encontrar a resposta.

Ou é uma questão onde temos que esclarecer alguma coisa internamente deste mesmo ponto comum que encontramos. E, em seguida, as perguntas vêm em certa ordem, do sistema, e deve seguir de uma forma lógica, uma após a outra.

Aqui as pessoas precisam se apoiar mutuamente e se conectar ainda mais. As questões técnicas podem ser interligadas com questões de sensibilidade, mas as pessoas precisam constantemente trabalhar no centro do círculo.

Há circunstâncias no workshop, quando é eficaz afastar uma pessoa do atual processo de discussão. De repente, uma pergunta é feita, que parece ser de um mundo completamente diferente. Isso é muito bom porque a confusão provoca uma reação nas pessoas, é preciso encontrar um ponto de apoio. As pessoas precisam encontrá-lo no centro, entre eles.

Esses workshops são necessários para nós; eles não são destinados ao público externo. Afinal de contas, nós não queremos que as pessoas batam juntas suas cabeças, onde cada pessoa está dentro de si mesma. Para essas, nós precisamos alcochoá-lo com algo macio para que elas não caiam.

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Da Convenção em Sochi 10/06/14, Lição 2

Adequado Para Uso Espiritual

A Torá, “Levítico” (Shemini), 11:01-11:03: E o Senhor falou a Moisés e a Arão, dizendo-lhes: “Fale com os filhos de Israel, dizendo: Estes são os animais que vocês podem comer dentre todos os animais da terra. Qualquer animal que tem um casco fendido, que está completamente dividido em cascos duplos e que rumina sua comida, esse podereis comer”.

Bestas são chamadas de “Kosher” e estão aptas (com a mesma raiz em hebraico) para o consumo se tiverem os pés completamente fendidos e ruminarem. Estes sinais simbolizam os atributos do mundo espiritual.

Quando queremos corrigir nossos desejos, primeiro os restringimos e, em seguida, dividimo-los em Galgalta Eynaim (GE) e AHP, em desejos de doação e de recepção. Esta divisão é chamada Parsa (que também significa casco em hebraico) e é simbolizada por animais que têm os cascos completamente fendidos. Nesse estado, GE estão acima do Parsa e AHP estão abaixo do Parsa.

O processo de digestão dos alimentos e ruminar se refere à conexão constante entre Malchut e Bina e à cooperação mútua entre elas: a elevação do desejo à Bina, a fim de corrigi-lo e retornando novamente a Malchut.

O corpo humano é construído de acordo com o mesmo princípio. O animal mais típico que exemplifica a digestão adequada dos alimentos é a vaca. Em contraste com os animais que engolem os alimentos, as vacas são ruminantes, elas constantemente ruminam e regurgitam o alimento.

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Da KabTV “Segredos do Livro Eterno” 22/01/14