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Lo Lishma

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como é possível verificar se uma pessoa está em estado de Lo Lishma? O que tipifica Lo Lishma, a partir do qual chegamos à Lishma ?

Resposta: Lo Lishma significa que a pessoa está buscando a verdade. Ela ouviu e, teoricamente, tem uma ideia do que é, mas ao mesmo tempo ainda está na intenção de receber para si mesma.

Lo Lishma

Se medirmos Lo Lishma de acordo com uma escala de 0% a 100%, então no caso em que um amigo toma emprestado $ 1000 de mim, 0% de Lo Lishma é quando o amigo deve devolver todos os $ 1000 para mim.

1% de Lo Lishma é quando ele devolve $ 999 para mim, e eu aceito isso como se ele devolvesse todos os $ 1000. E 100% de Lo Lishma é quando ele devolve $ 0 para mim, um envelope vazio. E eu verifico isso com os meus sentidos, vejo que não há nada lá e aceito isso como se ele devolvesse a totalidade da dívida para mim. Ou seja, isso me mostra o quanto eu posso ir além dos desejos de recepção.

Mas, certamente, todo esse avanço só é possível devido à influência da Luz Circundante (Ohr Makif). Mas quando nós passamos de Lo Lishma para Lishma, começamos a operar a Luz Direta (Ohr Yashar).

Baal HaSulam fornece uma definição de Lo Lishma na Introdução ao Estudo das Dez Sefirot : “De fato, a prática de Torá e Mitzvot em Lo Lishma significa que a pessoa acredita no Criador, na Torá, e na recompensa e castigo. E ela se engaja na Torá porque o Criador ordenou o engajamento, mas ela associa seu próprio prazer de dar satisfação ao seu Criador”.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 15/11/13, Shamati # 64 “De Lo Lishma para Lishma

Crescimento A Partir Do Ponto No Coração

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “O Ensino da Cabalá e sua Essência”: Assim é com a nossa matéria. Uma vez que nós aprendemos sobre o propósito, também é claro para nós que todas as condutas da Criação, em cada canto, entrada e saída, são completamente predispostas à finalidade de nutrir a espécie humana a partir do seu meio, para melhorar as suas qualidades até que ela possa sentir o Criador como alguém sente um amigo.

Estas subidas são como degraus de uma escada, dispostos degrau por degrau, até que sejam concluídas e atinjam a sua finalidade.

O desenvolvimento é dividido em duas fases: no início, de cima para baixo, e depois disso de baixo para cima.

Em primeiro lugar, todas as distinções são desenvolvidas de cima para baixo, do desejo de doar ao desejo de receber, de Olam Ein Sof a Olam Ha Assiya. Desta forma, existem cinco mundos e 125 níveis de acordo com o modelo de HaVaYaH que é esclarecido em relação à “matéria” mais distante do Criador; e isso deve ser mudado 25 vezes: cinco vezes cinco, o que inclui a ponta da letra “Yod“.

Com isso, nós atingimos o nível da criatura, em sua base, até o ponto médio de todos os mundos. A partir daqui começa o caminho de baixo para cima, através da correção do desejo de receber. O desejo de receber cresceu, subindo cada vez mais a partir do “ponto no coração”, e juntamente com isso, quando cresceu, ele teve que instalar a forma de doação em si, que é a tela (Masach) e a Luz Refletida (Ohr Hozer).

Portanto, quando nos elevarmos, vamos aumentar de baixo para cima com duas distinções:

  • O desejo de receber, que é o “material” gradualmente reunido no “ponto no coração”;
  • O desejo de doar, que é a tela (Masach) e a Luz Refletida (Ohr Hozer), isto é, a forma externa que é vestida no desejo de receber. E isso é chamado de homem (Adão).

É assim que nós crescemos até chegarmos de volta ao poder superior, à equivalência com o Criador.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 14/11/13, Escritos do Baal HaSulam , “O Ensino da Cabalá e sua Essência “

O Condutor Da Luz

Dr. Michael LaitmanPergunta: Quando nós vamos ao público, apreciamos o fato de que as pessoas nos ouvem e nos complementam, etc. Como eu posso evitar ficar “preso” em mim mesmo? Como eu posso lembrar que é o Criador quem faz todo o trabalho?

Resposta: Você tem que sentir que o Criador está trabalhando dentro de você, e que você é o condutor de Sua obra.

Suponha que eu dou uma palestra para determinado grupo de pessoas. Quando eu entro na sala, eu começo a trabalhar, falo com os responsáveis, e constantemente sinto o Criador trabalhando através de mim. Eu quero que Ele trabalhe através de mim, uma vez que Ele faz tudo e eu simplesmente transmito a conexão entre Ele e o público como um tubo através do qual flui a Luz superior.

Eu quero que a Luz os influencie para que eles entendam o significado interno das minhas palavras, que eu realmente não entendo, mas as entenderei agora, juntamente com o meu público, já que o Criador os influencia através de mim.

Eu quero me tornar um todo unido junto com eles, onde eu faço a parte da fonte de Luz e eles são os consumidores, mas a Luz existe em todos nós. Ela nos fortalece, equaliza e une, e repara todas as consequências do vaso quebrado. Todas as pessoas que eram partes separadas, agora estão se acostumando a se conectar e se esquecem que não muito tempo atrás estavam separadas. Tudo vem junto.

Eu quero sentir tudo isso de modo que o Criador vai nos unir e nos preencher de acordo com a nossa unidade. Eu trabalho constantemente nesse sentido, e isso deve se tornar o meu sentimento constante a cada minuto da minha vida!

Eu entro num supermercado, compro produtos, vou ao banco, realizo diferentes ações lá, perco tempo no trabalho, chego em casa; eu quero que o Criador opere através de mim, não importa onde eu esteja. Em todas as minhas interações, mesmo com as partes inanimada, vegetal e animal da natureza, com tudo o que me rodeia, eu quero que o Criador doe ao mundo a minha volta, através de mim. Então, eu sou chamado de Israel, o conector do Criador em relação ao mundo. Esta é a nossa missão!

Da Discussão sobre Grupo e Disseminação 21/10/13

Basta Orar Pelo Crescimento Econômico

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do Slate): “A chamada para parar o crescimento econômico ficou em silêncio em 1972 no relatório do Clube de Roma. A mitologia do crescimento econômico implica que o aumento do PIB leva a uma redução do desemprego”.

“Propõe-se se afastar da equação do crescimento econômico = emprego = riqueza, abandonar a ‘religião do crescimento econômico’ com sua ênfase no desenvolvimento da produção”.

“O declínio da atividade econômica deve ser destinado a proteger o meio ambiente do saque, no desejo de estabelecer os fundamentos de uma sociedade amigável”.

“Propõe-se a introdução de uma fonte de vida plena para todos os membros do público com tudo o necessário para uma vida simples, mas decente (moradia, alimentação, vestuário, água, energia, cuidados médicos…), isto é, dar a todos livre acesso a recursos vitais, acompanhados por uma quantia insignificante de ‘despesas especiais’”.

Meu Comentário: Tais disposições farão com que o trabalho deixe de ser o nosso principal objetivo, a única base para as relações públicas, e a única maneira de garantir uma vida digna. A produção de coisas inúteis será aniquilada e as pessoas serão libertadas para o desenvolvimento integral. Isso vai acabar com o desemprego, criará uma saída do capitalismo e do dogma do mercado para um livre setor de reorganização da sociedade, um sistema de consumo, métodos de produção, bem como a determinação das nossas reais necessidades.

Os métodos para a distribuição gratuita de recursos devem ser discutidos nas aulas de educação integral, bem como ser uma parte obrigatória das obras públicas. Durante os workshops haverá discussões sobre as tarefas e os métodos de sua realização.

O ponto fraco do programa está na ausência de figuras e a não aceitação da economia integral que permite que aos céticos destituir todas as propostas. A distribuição é possível com a aprovação de uma renda aceitável e a solução para os problemas de habitação. Só na medida em que as pessoas aprendem a educação integral é que pode haver uma transição gradual para um novo sistema de todas as partes da sociedade, desde o mais baixo, de acordo com o nível de renda, até o mais alto.

De qualquer forma, nós estamos diante de uma escolha entre uma recessão consciente a um nível racional e a recessão incontrolável e inevitável.

Um Presente Inestimável

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que é a falsa humildade nas relações entre os grupos?

Resposta: Em nosso trabalho não há falsa humildade, porque se você tivesse certeza de que a salvação só é possível através da conexão com os amigos, você não seria tímido. Você imploraria ajuda a eles.

Digamos que eu sei que tenho um problema com a minha saúde e há algum remédio para isso na América do Sul. Isso significa que eu iria me conectar com um dos grupos que vivem lá e pediria que enviassem este remédio para mim. Isso é natural porque, muitas vezes, nós nos ajudamos dessa maneira.

Se assim for, por que você não pode pedir apoio interno? Isso ajudaria não só você. Visto que você pede ao seu amigo uma conexão com ele, você faz o mesmo serviço por ele. Por enquanto, você ainda não entende a essência do trabalho em comum! Se eu sei que o meu amigo e eu temos as relações corretas, eu tenho que aceitar um presente dele. Ao fazer isso, eu exprimo a minha atitude para com ele e entendo a sua atitude em relação a mim.

Quando você ama alguém você quer lhe dar presentes. Se ele diz: “Não, eu não preciso disso, por quê?”, ele não entende sua ação. Ele tem que mostrar que está feliz em receber o seu presente: “Eu queria muito isso! É maravilhoso que você adivinhou o que eu queria!”

Da Discussão sobre Grupo e Disseminação 21/10/13

A Arca da Aliança

Dr. Michael LaitmanA Torá, “Êxodo”, 25:22: “Ali, sobre a tampa, no meio dos dois querubins que se encontram sobre a arca da aliança, eu me encontrarei com você e lhe darei todos os meus mandamentos destinados aos filhos de Israel”.

A Arca da Aliança é chamada de Aron Kodesh. É um armário bem acabado onde são mantidas as tábuas com os Dez Mandamentos. Em cima há dois querubins (anjos ou pássaros – Kruvim) que a cobrem com suas asas, e entre estas asas, a voz do Criador é ouvida.

Essa não é realmente uma descrição de alguns objetos físicos, mas de forças e propriedades espirituais. A sabedoria da Cabalá só fala do desejo, a única matéria existente na natureza.

A Arca, ou Aron Kodesh, simboliza os desejos corrigidos da pessoa.

A área superior que nós podemos corrigir é chamada de querubins (Kruvim), (decorrente da palavra “se aproximar” ou “ansiar” em hebraico – Leitkarev). A distância entre os querubins simboliza o desejo que visa e anseia constantemente para cima, para frente, para o próximo nível. Ele que chegar a este estado quando está totalmente voltado ao Criador. Portanto, é a partir da forma superior dos desejos que visam o Criador que, segundo a lei da equivalência de forma dos atributos do Criador e os atributos do ser criado, que uma pessoa ouve a voz do Criador. É lá que o seu apelo ao Criador entra em contato com Ele.

A construção da Arca é descrita na Torá e isso significa que nos é mostrado quais de desejos e de quais conexões entre eles nós devemos reunir de nós mesmos, de nossa alma.

Nós reunimos esses componentes e montamos todas as partes do desejo na ordem certa de forma consistente, e eles criam uma equivalência com o Criador. Portanto, a alma é chamada de Adam, que significa “assemelhar-se” em hebraico, aquele que se assemelha ao Criador. Este é o nosso trabalho ao longo da linha média, entre os querubins, a linha direita e a linha da esquerda, onde ocorre a revelação do Criador.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 12/08/13

Como Escapar Da Solidão?

Dr. Michael LaitmanComentário: Muitas vezes, a frustração e a depressão são causadas por um medo profundo e distinto de estar sozinho neste mundo, privado de conexão com os entes queridos. Em outras palavras, há uma base sólida sobre a qual construímos os relacionamentos familiares.

Independentemente do fato de que nós podemos não precisar um do outro como antes, o declínio evidente das tradições familiares, a disponibilidade de parceiros sexuais, as portas que costumavam estar fechadas no passado estão agora amplamente abertas, e apesar do fato de que os parceiros familiares têm significativamente menos em comum nos dias de hoje, ainda há algo intrínseco em nós: o medo existencial primordial da solidão que muitos experimentam hoje.

Resposta: No entanto, as pessoas são menos propensas a encontrar uma resposta para esse medo no casamento. A confiança mútua e o apoio mútuo não estão mais associados com uma família contemporânea. O medo existe, mas as soluções ainda não são visíveis.

Por todos os meios, é melhor estar com alguém ao invés de ficar sozinho. Pessoas com muita “bagagem” sentem que os seus parceiros dependem delas, pois entendem que são responsáveis ​​por eles, pelo menos devido a hábitos que foram construídos no passado. Nós somos apenas pessoas.

No entanto, ao mesmo tempo, eu não acho que o medo de estar sozinho mantenha as pessoas dentro de uma família boa e fiel. Esta “teoria” não precisa ser provada por contradição, nem pode ser resolvida escondendo-se as desvantagens negativas. Tudo o que realmente precisamos é sermos positivos.

Pergunta: A psicologia declara que não nos apegamos a alguém apenas por causa do medo; pelo contrário, nós estamos buscando uma ligação, uma unidade interna mais profunda. No entanto, não há dúvida de que muitas pessoas são movidas pelo medo. Este é o lugar onde começa o processo, embora seja bastante óbvio que a conexão correta não venha dele. Pelo contrário, o medo dá origem a outros fenômenos, muitas vezes nos impedindo de quebrar as conexões que eram inerentemente defeituosas.

Vamos falar de uma situação em que as pessoas se esforçam em estabelecer relacionamentos, mas não sabem o que fazer. A pergunta é: Por onde começar?

Normalmente, vários métodos oferecem às pessoas meios de autoexploração que lhes permitem conhecer a sua natureza: “Que parte de mim eu posso dedicar para me conectar com o meu parceiro?” Depois de fazer esta pergunta, se faz uma “lista”: “O que eu espero do meu parceiro e da nossa vida em comum?” Então, quando a pessoa compreende o que quer e espera, ela pode ser configurada num tipo particular de relação. Este exercício é muito comum nos dias de hoje. Ele está correto?

Resposta: Eu presumo que ele é popular não só hoje. Sempre foi assim: pessoas calculavam a sua contribuição e a contribuição de seus parceiros em sua vida comum. Casamenteiros de todos os tipos sempre se comunicaram desta forma e ajudaram os jovens e seus pais a “fazer bons negócios”. Na verdade, tudo se tratava de negócio. Ambos os cônjuges em potencial eram egoístas e deviam sobriamente justificar se valia a pena viver juntos. Seus sentimentos em relação ao outro eram apenas um dos muitos componentes desta fórmula. Suas emoções tinham um “poder de compra” e eram incluídas em uma equação geral.

Esta abordagem é correta? Acho que não. Claro, ela funcionou por algum tempo, mas nós mudamos drasticamente. Nós não sabemos exatamente o que queremos hoje, e, especialmente, não sabemos o que vamos querer amanhã. Além disso, nossa psicologia é, em grande parte, pervertida por um enorme efeito externo que nos empurra de um lado para o lado com restrições e permissões artificiais, benefícios imaginários e perdas.

Cada “moda”, cada “mudança de estação” nos muda completamente do lado de fora, além de todas as mudanças internas que atravessamos. É por isso que o nosso cálculo das vantagens e desvantagens da nossa futura vida familiar em potencial pode estar errado. Só se definirmos um valor superior como objetivo e concordar com certo desafio, com um objetivo que nos eleva acima das interrupções que acontecem tanto na sociedade como dentro de nós, só então a sociedade e as suas células, os jovens casais, não só sobreviverão, mas prosperarão.

De KabTV “A Nova Vida” 06/09/13

Família No Século 21: Atualização

Dr. Michael LaitmanPergunta: Há menos coisas em comum entre nós hoje; antigas tradições comunitárias desaparecem gradualmente. Parece que o mundo está repleto de muitos relacionamentos, “costurado” com redes avançadas de comunicação… No entanto, a verdadeira plataforma de interligação e unidade desapareceu.

Em que base nós podemos construir uma “infraestrutura” comum? O que une as pessoas, principalmente no nível da família, enquanto os antigos tipos de conexões entram em colapso?

Resposta: Esse é o problema. Anteriormente, o vínculo natural entre nós se baseava em três fatores, três necessidades básicas: comida, sexo, família. Mas hoje, tudo mudou.

Primeiro de tudo, alimentos preparados está prontamente disponível em todos os lugares, a minha futura esposa não precisa saber cozinhar. Então, ao ficarmos solteiros nós adicionamos um grande e gordo “positivo” à nossa existência.

Além disso, o sexo é totalmente acessível e disponível para todos hoje. Além disso, nós somos criados com esse espírito. Mesmo se quisermos manter uma relação sólida e permanente, o mundo nos confunde com seus padrões, o tempo todo nos lembrando do quanto nós “perdemos” se mantivermos as abordagens “à moda antiga”. Portanto, o nosso ambiente atrai um grande “negativo” na “caixa da família”.

Em terceiro lugar, a simples noção de “família” nos assusta, uma vez que impõe obrigações e nos “encarcera” na prisão de responsabilidades infinitas.

Como consequência, é óbvio que nós temos que criar um modelo de uma estrutura familiar diferente, que não se baseia mais em imagens irreais de garotas modestas com tranças usando vestidos longos. A família patriarcal desapareceu, juntamente com a disposição doméstica de três gerações mantendo uma família tradicional com um grande quintal, galinhas e uma horta. A nova família está logo ali, a qual, aparentemente, deve adquirir uma forma muito diferente.

Na família nós vemos um pedaço, uma pequena célula do sistema global. Nós ensinamos as pessoas a manter uma relação como a conexão universal correta que corresponde à natureza; isso é necessário para a sobrevivência nessa sociedade contemporânea. Nós devemos chegar à reciprocidade mútua e à unidade, como no exemplo de um sistema unificado, um único mecanismo, um organismo vivo capaz de se equilibrar, controlando a sua vida e cuidando de sua saúde em geral. É assim que funciona um organismo biológico saudável, e este é um modelo de como a sociedade humana deve se comportar. Nós devemos aprender com estes exemplos e aproximá-los do nosso nível de existência.

Nós temos que tratar a “célula” familiar de acordo com este princípio. Nós devemos tratá-la como parte de um “corpo” comum. Ela tem dois polos opostos, um homem e uma mulher que estão conectados e representam uma unidade social básica. A educação integral vai mostrar às pessoas que somos obrigados pela natureza a nos unir e nos mostra que a unidade é a única atitude correta que podemos exercer na vida.

Quando as pessoas perceberem e sentirem isso, a opinião pública vai mudar: ficará claro que o casamento é necessário para o relacionamento e para as unidades familiares que compõem a sociedade, que também serão como uma grande família. O mundo inteiro vai ser como uma grande família. Esta é a única maneira de alcançar o sucesso genuíno, nos livrar da frustração e do desespero, resolver os problemas opressivos, e entrar num novo período, numa vida nova, sem precedentes.

Este é o único método possível. Nós não podemos ter sucesso por nós mesmos ficarmos presos a uma abordagem pessoal limitada. Tudo o que fazemos deve ser parte de uma preocupação comum sobre como tornar a nossa sociedade uma única família. Eu repito: a opinião coletiva desempenha um papel-chave aqui. Ela vai obrigar os jovens a se conectar como casais corretos.

De KabTV “Uma Nova Vida” 06/09/13