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Exemplo Do Criador Em Nossas Vidas

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa ser como o Criador?

Resposta: Está escrito: “Assim como Ele é amoroso e misericordioso, do mesmo modo serás amoroso e misericordioso”. Nós temos que revelar gradualmente a conexão entre nós, o que significa ser como o Criador. Nós não temos outros exemplos de como ser como Ele. O Criador não nos deixa senti-Lo, Ele não nos envia fotos, imagens ou documentários de Si mesmo. Nós podemos apenas imaginá-lo com base em nossas vidas.

Aqueles que alcançaram o Criador nos dizem que o Seu exemplo em nossas vidas, e a forma mais próxima a Ele, é a conexão com o grupo de amigos, e os artigos sobre o grupo nos levam a esse vínculo muito especial.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/12/11, Escritos do Rabash

Conselho Para Uma Pessoa Que Deseja Corrigir Sua Alma

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como uma pessoa pode usar o conceito do “amor dos amigos” de modo que ela avance em direção a ele mesmo quando não sente esse amor e conexão?

Resposta: Se você acha que deve avançar em direção ao amor dos amigos porque ao fazê-lo você está corrigindo a sua alma, então você sabe exatamente o que fazer.

No entanto, se você está num estado onde você não sente a necessidade de obter esse amor, você tem que procurar conselhos que o ajudarão a revelar a necessidade e a importância de alcançar o amor dos amigos. Esta é a única coisa que existe. Se “amar ao próximo como a si mesmo” é a principal regra da Torá, então, além dela não há mais nada para você cumprir. Todas as suas ações, na mente e no coração, devem ser dirigidas à obtenção de maior amor e conexão.

Parece uma coisa simples. Nós não sentimos o gosto por este trabalho, e não entendemos o que há de tão especial nele. Nós queremos estar envolvidos em atividades mais sérias, e não conseguimos o principal, o amor dos amigos.

No entanto, se eu percebo que a matéria da criação é o egoísmo e que a única maneira de trabalhar com ele é trabalhando na conexão entre eu e meus amigos, então a nossa conexão torna-se um campo. Se eu usá-lo corretamente, ele se torna um campo que é abençoado pelo Criador; senão, ele se torna um campo com ladrões e animais predadores à espreita.

Nós podemos sentir que isso não é sério ou importante e que existem objetivos muito mais elevados neste mundo. Somos convidados a amar uns aos outros, como se nos pedissem para ser bons filhos. No entanto, não há realmente nada além disso.

Da 1ª Parte da Lição Diária de Cabalá 14/12/11, Escritos do Rabash

Os Libertadores

Dr. Michael LaitmanA ajuda de fora que recebemos dos amigos, do grupo, do professor e dos livros são as condições necessárias, que você precisa ver como forças externas, pertencentes a sua alma. Tudo fora da pessoa é sua alma.

Se você se conecta a essas forças, pede sua ajuda para arrancá-lo de si mesmo, fora de seu ego, você vê que em toda a sua alma, existindo em torno de você, não há partes mais próximas a você e mais importantes do que seus amigos. Somente estas forças externas podem arrancar a pessoa de sua prisão, dos grilhões do seu ego.

Agora está claro porque o grupo e o amor dos amigos são tão importantes. Afinal, eles são os mais próximos a você, partes especiais de sua alma, dada a você pelo Criador para que com sua ajuda você saia de si mesmo.

Quanto mais perto eu fico deles, mais eu os atraio a mim e os procuro: eu não faço aos outros o que é odioso para mim e amo os amigos como a mim mesmo. Dessa forma, eu adquiro o vaso da minha alma (a qualidade de doação), que pertence a mim.

De acordo com a percepção da realidade, tudo o que a pessoa vê, ela vê dentro de si. Sua visão e sentimentos são divididos em internos e externos, mas isso é apenas a sua impressão. Então, no final da correção tudo está conectado num só. Mas, por enquanto, esta divisão está presente em todos os elementos, e seu uso correto é um trampolim para o mundo espiritual.

É por isso que o Baal HaSulam escreve no “Prefácio ao Livro do Zohar” como devemos ser gratos ao Criador por Ele ter dividido a nossa realidade em interna e externa, de tal forma que vemos o mundo a nossa volta, apesar de tudo estar dentro. Ele parece externo a nós, e embora seja uma ilusão, isso nos ajuda psicologicamente a tratá-lo como forças externas e estranhas e usá-lo para sair do nosso ego e atingir a doação.

Deram-me a ilusão de que toda a minha realidade é dividida em eu e o que está fora de mim, o que não é meu. Desta forma, eu posso imaginar o ego, no qual eu existo, e a intenção de doar, na qual eu ainda não existo, no exemplo desta realidade imaginária dividida numa parte interna e externa. Então, eu posso trabalhar com ela.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/12/11, Escritos do Rabash