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A Ocultação da Perfeição e Até Mesmo de sua Ausência

Nos originamos do estado de perfeição total, chamado de “o mundo do Infinito.” A única coisa que falta nele é a realização desta perfeição. E só pode ser revelada como “a vantagem da Luz e das trevas”, que significa, em primeiro lugar, revelar a falta de perfeição, e dentro dela – a perfeição.

A fim de criar a sensação de imperfeição, muitos detalhes de ocultação desdobram-se no mundo do Infinito como uma preparação para nós. O maior desejo é aquele em que estamos agora, neste mundo, no último nível de ocultação depois de 125 níveis do mesmo. Portanto, esses níveis são chamados de “mundos” – Olamot, originário da palavra Olama, ocultação.

Tudo o que temos a fazer é revelar o mundo do Infinito, a perfeição que estamos de acordo com o plano da criação “para encantar as criaturas” a fim de compreender que este estado é realmente o mais perfeito, maravilhoso, e melhor de todo os estados possíveis. [Leia mais →]

Uma Discrepância Sistemática

Nunca estivemos na situação que estamos hoje. Nós nunca enfrentamos uma discrepância entre os dois sistemas. Hoje todos nós, juntos, constituímos um sistema comum e integral (“Nós”), mas é egoísta. E, ao mesmo tempo, estamos dentro do sistema natural, que é permeado por doação e amor. A diferença ou falha entre estes dois sistemas é o que cria a sensação de uma crise.

Essa diferença continua a crescer porque estamos desenvolvendo-a no nosso egoísmo, enquanto o sistema superior está chegando perto de nós. Em particular, a crise está sendo expressa, precisamente devido à revelação da natureza.

No passado, ampliamos o nosso sistema ao longo da história, até chegar hoje. Integralidade e interligação. No entanto, cada pessoa continua a operar dentro dos seus interesses estreitos, mesmo que ela não possa mais esconder a fusão mundial e é totalmente dependente das outras. [Leia mais →]

Em um Círculo de Grandes Cabalistas

Todos os textos cabalísticos são destinados aos cabalistas, a fim de transmitir inspiração e impressão entre eles, bem como o conhecimento da rede de ligação entre as almas em que eles existem. O objetivo é mostrar a força superior, o Criador mais rápido, e para mover as outras almas para mais perto da correção.

Podemos também usar esses livros, mesmo sem saber ou entender o que Cabalistas escrevem uns aos outros porque cada um deles escreve sobre seu próprio nível. Mas quando lemos como crianças, que aspiram a descobrir o que eles escrevem lá, o que eles querem transmitir uns aos outros, o que quer descrever para nós, quando abrimos os livros dos grandes cabalistas, que desejamos nos tornar semelhante a eles na unidade e doação mútua, ou seja, para se juntar a eles, para aderir ao sistema de almas, onde eles existem em uma ligação um com o outro, para tomar o nosso lugar entre eles, para reunir no mesmo círculo, então, com a ajuda desses manuscritos , merecemos chegar mais perto deles.

Isso porque os textos escritos pelos cabalistas contém sua força, seus pensamentos. E se desejamos nos unir a eles, então ao tentar unir um com o outro e lendo seus textos em conjunto, estamos pedindo para entrar neste sistema e para se juntar ao estado em que eles estão.

Portanto, durante a leitura do Zohar, devemos tentar não esquecer que com a ajuda deste texto, queremos ser corrigidos e incluídos no mesmo sistema que já contém as almas, e nós somos os únicos que ainda não existimos na nossa unidade. Chegamos lá, uma vez que conectarmos uns com os outros e o desejo de entrar no mesmo sistema onde todos os grandes Cabalistas já residem. Em essência, este estado já existe e só estamos procurando por ele. Afinal, O Zohar fala sobre o nosso estado futuro, que chegamos e nos juntamos.

Então, vamos nos imaginar no sistema comum de almas, entre esses grandes Kabbalsitas E vamos pedir por isso!

Da 2 ª parte da Lição Diária de Cabala 7 /24/11, O Zohar

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O Ponto Onde se Entra no Mundo Espiritual

Pergunta: Qual é a razão para o fato de que quando lemos O Livro do Zohar e mantemos uma intenção muito tangível, de repente ela desaparece e percebemos que ela desapareceu apenas uma vez que nos lembramos sobre isso?

Resposta: Isso é óbvio! É dado a nós para que seja exigido a sensação. Nós somos incapazes de manter dois pensamentos em nossa mente. O que pode ser melhor do que me sintonizar corretamente antes de ler O Livro do Zohar, juntamente com os amigos, em um círculo, e dentro dele desejar revelar o que estamos lendo?

No entanto, o que acontece é que eu me sintonizo e começo a ler, e de repente eu faço uma imersão no texto um pouco mais profunda. Então eu não o uso como”Segula”- a qualidade especial da Luz, que pretende revelar na conexão entre nós. Em vez disso, posso mudar a minha atenção para o texto em si, aspirando a entendê-lo e para atingi-lo, a forma como eu leio os livros regularmente, desejando descobrir o que eles estão falando. Eu não percebo o que está escrito lá como algo que acontece dentro de mim, entre nós, dentro de nós, mas como algo que existe fora de mim. Eu imediatamente mudo para a imagem externa. [Leia mais →]

A Fruta Amadureceu

Por que precisamos da ciência da Cabalá? Qual a necessidade disso?

Percebemos o mundo através dos cinco sentidos. Nós vemos a “imagem” deste mundo, vivemos nele, e organizamos nossas vidas nele. Nós desenvolvemos as ciências, a fim de atingi-lo. Temos mente suficiente e sensação para isso. Nós estudamos o mundo e nos acomodamos a ele tempos alegres e difíceis. Então, por que precisamos da ciência da Cabalá, mesmo se não for fantasias ou mentiras? É para saber quantos anjos existem no céu? Ou se familiarizar com a força superior, o mundo superior? …. Talvez seja hora de ir visitar um médico?

 

Não entendemos por que precisamos disso. Mesmo as pessoas que admitem que a Cabalá fala sobre o mundo espiritual ainda não sentem uma necessidade para ela. Algumas pessoas tem um pouco de medo dela, alguns sentem repulsa por ela e estão negativamente dispostas a isso. Há uma abundância de obstáculos. E ninguém os coloca lá deliberadamente. É que é assim que somos construídos, esta é a nossa natureza. Erguemos os obstáculos no caminho nós mesmos: nós negligenciamos, não desejamos, e rejeitamos. Afinal de contas, somos movidos pelo desejo egoísta, que está longe do mundo espiritual e oposto a ele.

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Na Zona Neutra Entre o Bem e o Mal

Nós não temos qualquer liberdade de vontade neste mundo. É um mundo de resultados, e é isso que torna tão diferente do mundo espiritual, porque quando uma pessoa sobe lá, tendo alcançado um nível espiritual, ela ganha a liberdade da vontade no pensamento, decisão e ação. Isso porque ela tem todas as forças, enquanto o nosso mundo contém apenas os seus resultados.

Aqui nós já recebemos as imagens prontas e não podemos mudar nada nelas. Se queremos agir por nossa conta, temos que subir para o nível espiritual, o nível do livre arbítrio, o nível de forças. Quando nós revelarmos essas forças dentro de nós e as sentimos (considerando que tudo que se revela apenas no interior de uma pessoa), então ganhamos a capacidade de agir por nosso próprio livre arbitrío e decidir por nós mesmos que força ativar – estas ou outras.

Este trabalho é chamado de obra do Criador. Afinal, ganhando a capacidade de fazer a escolha certa em todas as suas ações, ele substitui gradualmente o Criador em controlar as forças da natureza. É assim que ele gradualmente atinge um ponto em que toda a realidade vem sob o seu poder.

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