Textos arquivados em ''

Uma Rede Envolvendo Todo O Universo

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que significa que cada um dos nove estudantes do Rabbi Shimon representava uma Sefira diferente? Esses Cabalistas podem viver em nossa época?

Resposta: Os dez Cabalistas que tornaram possível a escrita do Livro do Zohar são as dez principais Sefirot. Cada um deles, ao alcançar a raiz de sua alma, entendeu que pertencia a uma das suas dez Sefirot, e a unificação interna deles produziu uma força tão grande que eles puderam revelar a Luz superior e “respingá-la” em nós. Por isso esse livro é chamado “O Zohar, de acordo com o nome da Luz que brilha na parte superior do mundo de Atzilut (GAR de Atzilut).

Eu não penso que hoje nós precisamos de Cabalistas de tal estatura. Eles já revelaram tudo, iluminaram todo o sistema de almas, e todos os outros Cabalistas se uniram ao mesmo sistema. Isso produziu uma completa rede corrigida de almas dentro do sistema comum de almas, que ainda não estão corrigidas.

Agora, se nós quisermos nos corrigir, basta lermos O Livro do Zohar tanto quanto possível, com toda nossa força, para tentarmos nos unir a seus autores, suas almas, bem como os Cabalistas que os seguiram. Eles se tornaram a parte corrigida do sistema comum das almas, e se nós quisermos nos unir a eles, seremos capazes de usar todas as Luzes e forças que operam na união mútua deles. É assim que seremos capazes de usar a Luz do Livro do Zohar.

Em essência, nós já recebemos tudo! Já existe um sistema corrigido de almas dentro do sistema que ainda não se corrigiu. Nós temos o livro à nossa disposição e toda a ciência da Cabalá, em geral, que estudamos pelo método do Baal HaSulam. Isso é suficiente para nós!

Está claro que ainda haverá novas revelações, nós iremos explicar tudo mais e iremos entender melhor o que está escrito nesse livro. Mas, nós já recebemos do alto tudo para completar nossa correção.

A Cabalá é estudada num grupo. E cada pessoa no mundo que sente que tem que corrigir sua alma e aspira revelar a razão de sua existência, onde se encontra a raiz de sua vida e sua razão, irá finalmente encontrar esse caminho dentro da mesma rede – dentro de um de nossos grupos. Lá ela começará a revelar o que estamos fazendo e como revelar a raiz da alma, como revelar o sistema espiritual no qual existimos, ainda que estejamos lá num estado inconsciente, por enquanto. Assim, como podemos perceber esse sistema?

Quando nós chegamos ao grupo e começamos a estudar, a princípio vemos pessoas a nossa frente. Mas, depois de termos estudado por algum tempo, nós começamos a entender que essas não são pessoas, mas uma rede de conexão interna que nos une.

Por enquanto, esse sistema é defeituoso, mas estamos tentando revelar certa conexão nele, procurando pela força que poderá nos corrigir, nos fazer uma pessoa com um coração, nos levar ao amor ao próximo, à garantia mútua, e à união mútua.

Essa aspiração mútua para revelar a conexão entre nós na união dos corações nos leva à sensação da rede. Nós sentimos que ela existe. De repente, nós começamos a sentir que ela está presente. Então, dentro desse sistema de conexão, nós nos vemos, e a todos os grandes Cabalistas que entram nessa rede com seus elementos corrigidos e a apoiam, conduzindo a Luz dentro desse sistema, nutrindo-o através da Luz da união, amor, e participação mútua entre todos os seus elementos.

Não importa como nos sentamos juntos: física ou virtualmente. A coisa mais importante é que nós nos sentimos juntos e queremos nos tornar parte do mesmo sistema, nos unir aos Cabalistas. E se lemos O Livro do Zohar, nós atraímos nutrição, força, entendimento, e sensação espiritual dessas almas, dessa rede corrigida, tal como as criancinhas arrancam dos adultos. Isso nos capacita a nos tornar parte desse sistema e alcançar reciprocidade, conexão, e concessões, nos anulando e nos unindo com todos.

Do programa sobre Lag B’Omer em 17/05/11

A União Que Encontrará Resposta Em Todos Os Mundos

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual é a diferença entre nossa união com o grupo, com a humanidade inteira, e com a natureza?

Resposta: O fato é que todos que começam a se comprometer num trabalho espiritual se tornam mais individualistas. O grupo também se torna duro, claramente limitado em si mesmo;, tudo está misturado e fervendo interiormente. Os grupos têm dificuldades de se unir uns com os outros.

Quando essa mistura começa a se conectar, especialmente durante as convenções, isso dá uma tremenda força espiritual porque, de repente, dentro de poucos dias, todos se aglutinam no mesmo material, numa única explosão, nas mesmas músicas, na mesma programação. Isso afeta a todos e libera uma imensa quantidade de energia espiritual. Por isso, as convenções causam uma impressão tão forte.

Em outras palavras, quanto mais somos opostos uns aos outros, egoístas – cada um de nós individualmente, e os grupos como um todo –, maior o potencial espiritual que nossa união passa ao mundo. Esse imenso potencial realmente sacode a todos.

Nós não podemos imaginar que nossa união injeta uma forte infusão reavivadora no mundo, e o mundo continua avançando sem nem mesmo saber para onde e como. Essa infusão dá ao mundo uma energia poderosa para o próximo estado. Consequentemente, nós também avançamos porque não podemos prosseguir mais rápido do que o mundo.

No passado, os Cabalistas podiam alcançar o mundo do Infinito e o nosso mundo continuava girando como sempre. Mas, nós estamos num período de correção global e devemos realizar essa correção. Assim, nosso movimento será somente de acordo com o movimento do mundo! Por esta razão, nós precisamos levar isso em conta durante nossas convenções e pensar o máximo possível sobre todos, não só nos amigos por toda parte, mas no mundo inteiro.

O mundo está começando a sentir que existem problemas, e esses problemas não podem ser resolvidos.  A ansiedade está se apoderando do mundo, e a humanidade sente que simplesmente se distrai para evitar ficar assustada e louca. Nós sabemos como isso é feito: é melhor dar analgésicos para doentes terminais, de modo que não sintam dor e morram calmamente. O mundo está se preparando para esse estado e nem mesmo o desejará. Se as pessoas soubessem que elas poderiam tomar tal pílula e não acordar amanhã, evidentemente, isso seria a salvação para elas… Mas, isso não é tão fácil.

Nós temos que entender que a nossa união é necessária para o mundo. Uma enorme responsabilidade recai sobre nós! Assim, estamos nos unindo não só para passar bons momentos. Nós temos metas muito sérias. Nós nem mesmo compreendemos quão globais e universais elas são, e como elas encontram resposta em todos os mundos.

Da Lição Virtual, Série “Fundamentos da Cabalá”, 15/05/11

Se Você Quer Ficar Bem – Prove!

Dr. Michael LaitmanA fim de receber a Luz que Corrige, a força que nos tornará semelhantes à força superior, o Criador, e nos levará de volta à fonte de bondade e abundância, de modo que nos tornemos tão bons, doando e amando, devemos nos colocar em condições adequadas.

Como eu posso provar a mim mesmo e preparar-me para fazer a solicitação correta à Luz superior, de modo que ela me influencie? Somente através do ambiente. Eu não tenho nenhuma oportunidade em nosso mundo para provar que quero me tornar doador e bom, a menos que eu organize a conexão correta com o ambiente da melhor forma possível.

É por isso que antes e durante a aula, em especial durante a leitura do Livro do Zohar, cada um de nós deve sentir constantemente que tem uma conexão contínua com os demais, que está em uma rede de conexão, onde ele se perde e só sente todos juntos. Ele deve tentar sentir com toda a força que ele não tem o seu próprio “eu”, mas que só há “NÓS”. Isto é chamado de assembléia de Israel (Knesset Israel): a unificação de todos aqueles que aspiram revelar o Criador.

Se eles se unem a fim de revelá-Lo, isso significa que as almas quebradas desejam se unir e ascender, por meio do seu pedido de unificação, à Malchut do mundo de Atzilut. Malchut do mundo de Atzilut pega esses desejos, que aspiram a se unir e fazer esforços mútuos para se unir, e eleva este pedido a Zeir Anpin. Ele, por sua vez, trabalha com este pedido, corrige as almas, e todos os que nele participam adquirem a força de doação mútua e começam a se sentir mais próximos, mais conectados entre si. Assim, gradualmente, passo a passo, muito lentamente, eles revelam a rede de conexão entre si. Quando essa rede atinge a sua primeira realização, nós começamos a sentir que estamos no primeiro nível da hierarquia espiritual.

Portanto, ao ler o Livro do Zohar nós devemos constantemente aspirar apenas à unidade entre nós, tão dentro dela que revelaremos a forma de nossa conexão chamada “o Criador”. Afinal, o Criador é a forma de conexão entre nós.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 17/05/11, O Zohar

O Mundo Corporal Tem Suas Próprias Leis

Dr. Michael LaitmanPergunta: Qual deve ser minha atitude para com os problemas corporais?

Resposta: Tanto os problemas corporais quanto os espirituais originam-se da mesma fonte, já que “não há ninguém mais além Dele”. Nós temos que ver tudo como parte de um único todo .

No entanto, o mundo corporal tem suas próprias leis complementares. Se nós ainda percebemos a corporeidade, temos que superar esses obstáculos e combatê-los de acordo com as leis aceitas neste mundo e na sociedade humana. Afinal, essas leis também são o resultado da nossa corrupção e, portanto, somos obrigados a segui-las.

Se eu vivo em uma sociedade humana, independentemente do grande Cabalista que eu possa ser, eu tenho que me comportar nesta sociedade de acordo com suas leis. Nós todos temos que respeitar essas leis e não podemos ignorá-las, mesmo que elas não tenham qualquer relação com a espiritualidade. Por exemplo, se alguém vai me matar, eu tenho que me proteger e derrotá-lo.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/05/11Shamati # 8

O Temor Gera Um Pedido, O Amor Gera Um Agradecimento

Dr. Michael LaitmanPergunta: Que tipo de oração nós precisamos para nos mover da sombra do egoísmo para a “sombra sagrada”, a tela sobre os nossos desejos?

Resposta: A pergunta mais correta seria: O que devemos temer? De fato, nós ainda não sabemos o que é a “oração”. Até agora, é mais fácil para nós entender o temor, a cautela, a apreensão e a preocupação, tudo o que eu devo evitar.

A oração é a sensação no coração. E o coração pode sentir o temor (medo), que é considerado como o primeiro mandamento, ou o amor, que ele sente ao aprender a perceber esse temor.

Existem somente dois mandamentos básicos: temor e amor. O temor conduz à súplica, ao pedido; o amor gera a gratidão. Desta forma, você tem que discernir em que estado você está. Se você sente que lhe falta satisfação, você está no estado de temor. E o que você deve temer ou tem medo de perder, ou que estado você deve evitar? Responda você mesmo!

Se você teme que algo de ruim possa acontecer a você, você deve esclarecer para si mesmo que “não há ninguém mais além d’Ele”. E se você teme perder algo que você tenha hoje, verifique como trabalhar baseado no princípio do “se eu não fizer, quem fará por mim?”. Esses esclarecimentos são, de fato, a verdadeira oração.

Você não pode parar de verificar isso; pelo contrário, você deve se ocupar com essa análise tanto quanto possível. A chave é discernir cada estado, e não tem problema se no próximo momento você ficar confuso como sempre e não diferenciar a si mesmo e todos os fatores que o afetam: o seu “Eu”, o ambiente e os estudos.

No processo dessa verificação, você constantemente se desenvolverá através de quatro estágios de HaVaYaH em cada novo grau. Só não abandone esses esclarecimentos internos:

  • quem sou eu e quem está me controlando,
  • como devo observar a força que está me dirigindo,
  • como nós podemos nos unir e recorrer uns aos outros,
  • como ser parceiros e não abandonar um ao outro, a despeito de todas as ocultações e problemas,
  • como eu posso subir, justificar e usá-los para chegar ao entendimento e amor.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 16/05/11Shamati #8

Momentos De Cabalá – Resultados

Momentos De Cabalá – Falta De Luz

As Sombras Sagradas E Impuras

Dr. Michael LaitmanNo nosso trabalho, existem quatro fases de HaVaYaH, tal como em tudo o resto. Ao inicio, a pessoa quer aproveitar-se do Criador, mesmo que não tenha idéia do que seja isso, e egoistamente usa o grupo de todas as formas.

Mais tarde, começa a procurar pelo menos um pouco de doação. Este tipo de desejo dá-lhe a Luz superior ao afectar constantemente a pessoa e levando-a através das quatro fases de evolução, ao longo dos degraus de sentir e perceber. Mesmo que não revele desde já em que estado está em relação à Luz, as sensações que sente ainda mudam.

Assim, ela chega a um ponto onde começa a pedir correcção. Obviamente, ainda é uma noção egoísta, uma vez que ela é a que quer sentir-se bem e pensa que irá obter todo o benefício por ser capaz de doar. Por outras palavras, é ainda tudo “eu, eu, eu, e eu”, mas a sombra que esconde o Criador dela vai-se alterando em profundidade e qualidade.

Anteriormente, ela pensava que esta sombra estava simplesmente a cobrir o Criador. Agora, ela acaba por perceber que é tipo um jogo, como um adulto com uma criança, onde o primeiro permite ao último fazer algo por si mesmo para que possa crescer. Então, a pessoa começa a gostar da ocultação.

Não significa que ela queira continuar lá, mas sim que está disposta a usá-la correctamente. Vê-a como uma expressão de amor que a Luz, o Criador, a Natureza, sente por ela. Assim, ela aumenta a sua participação consciente no grupo e começa a prestar atenção a cada momento.

Ela começa a ver que este sistema inteiro “respira” a toda a hora. Num instante ele afasta, noutro aproxima, dependendo da “atitude” da Luz superior, da maior ou menor ocultação. A pessoa envolve-se em todo o tipo de interacções com a Luz, ao trabalhar com estas ocultações, a Luz superior, o desejo, todo o tipo de eventos “acidentais”, por assim dizer, aos quais ela se sujeita. Ela começa a conectar tudo a uma raiz: “Não há nada além d’Ele”.

A sombra que costumava ocultar a Luz e parecia ser uma sombra de forças impuras transforma-se numa sombra sagrada. Agora, ela quer usar esta sombra para que ela não desapareça, mas permanece uma sombra cobrindo o seu desejo de receber prazer. Em relação a si, ela deseja trabalhar acima dela.

Esta sombra torna-se vital para ela e transforma-se numa tela anti-egoísta que retém o seu desejo egoísta. Agora, a pessoa controla esta sombra autonomamente e usa-a apenas para doar.

Aqui continuam outras quatro fases de desenvolvimento, o HaVaYaH completo: doar em prol de doar, seguido de receber em prol de doar. Em todas as fases anteriores pelas quais ela já passou, ela foi aprendendo com a Luz superior: ela revelou-lhe quem ela é, a sua atitude para com a Luz, como as nove Sefirot de Luz Directa (do Criador até ela) para que ela venha a revelar as nove Sefirot da Luz Reflectida (de si mesma até o Criador).

Inversamente, ela aprende destas ocultações como ocultar-se a si mesma, a sua espessura (o desejo egoísta) e transforma isso num desejo que doa e é preenchido com a Luz! Assim, a pessoa aceita gradualmente a ocultação inteira em si mesma, transformando-a da cobertura sobre o seu desejo egoísta na tela e na Luz Reflectida, na intenção de doar. Ela transforma toda a profundidade do desejo que estava anteriormente oculto nas forças de doação, o poder de amar os outros.

Assim, ela começa a sentir que não há outros. De forma miraculosa, ao começar a ver a Luz Reflectida a expandir-se dela, descobre que os outros que costumavam ser alheios, distantes, e terríveis para ela são exactamente o oposto: alguém querido e amado.

A pessoa acumula todas estas transformações ao passar através dos degraus de ocultação (dos mundos) e construir a partir deles novas relações de amor e doação. Assim, a sombra impura dos desejos egoístas torna-se sagrada, e todas as ocultações tornam-se uma revelação do amor.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/5/11, Shamati #8

Restaurando A Tela Quebrada

Dr. Michael LaitmanA Luz superior permanece em repouso absoluto, e nada evita a criatura de sentir que é controlada por uma força única e unificada que preenche toda a criação. São apenas as propriedades da própria criatura que não permitem experienciar essa força devido a serem opostas ao Criador, à Luz.

De facto, de acordo com a condição da Primeira Restrição (Tzimtzum Aleph), as propriedades da criatura têm de corresponder com as propriedades da Luz, da doação. Esta condição é deposta pelo Criador que deseja trazer a criatura ao estado mais confortável, o mesmo que o Dele próprio.

Assim, o desejo da criatura, que não possui a intenção de doar, é aquele que a separa do Criador, não a deixando senti-Lo, a Luz, a satisfação. A correcção que devemos atravessar de forma a sentir-nos dentro da Luz superior é vista como uma “tela” (Masach) ou a intenção de doar.

Portanto, há um sistema oculto, a ocultação dos mundos que obstrui a Luz das criaturas ( “mundo” em hebraico é “Olam”, e “ocultação” é Alama), atrás do qual ela cultiva o seu desejo egoísta. Assim, uma centelha da tela e a Luz Reflectida desperta nela, e é o “ponto no coração”.

Se a criatura a estimula, ela está num processo onde lhe é mostrada constantemente uma nova profundidade do desejo pelo sistema de mundos, num grau cada vez maior, começando do zero. O grau anterior responde mostrando uma vontade de adquirir a intenção de doar para este desejo.

Nesse caso, o sistema oculto irá garantir-lhe correcção, uma tela anti-egoista, a intenção de doar. A criatura exige que toda espessura (Aviut) do desejo que o sistema de mundos lhe revela do lado esquerdo seja corrigida pela tela (a intenção de doar do lado direito). Ao unir estas duas forças, desejo e intenção, a criatura se assemelha à Luz superior.

Á medida que cresce, a criatura experiencia sentimentos diferentes sob o impacto da Luz superior. Ela pode achar que está a ser liberta para fazer o que lhe apetecer. Ainda mais, pode ponderar ou não sobre isso. Pode esforçar-se para ser livre em maior ou menor medida, ou não fazer ideia alguma sobre este assunto; ou seja, pode estar mais próxima ou mais longe dos degraus animal e humano.

Quando o ponto no coração, a centelha da tela quebrada, e a Luz Reflectida começam a ser revelados na pessoa, ela ganha a oportunidade de o expandir e para isso exige a Luz que Corrige. Anteriormente, esta centelha, a tela quebrada, compelia-a a querer a espiritualidade de forma egoísta e desfrutar do Criador e do mundo espiritual também de forma egoísta. Enquanto que agora ela quer mudá-la toda para doação.

Assim, a pessoa entra num grupo Cabalístico e começa a praticar a doação nele. Quer seja bem sucedida ou não, todos estes são componentes necessários para atingir uma oração, uma solicitação. Se o tipo correcto de necessidade amadurece na pessoa, a Luz superior, que hoje lhe traz o sentimento de distanciamento, dar-lhe-á um sentimento de proximidade.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 16/5/11, Shamati #8