Um Homem Com Mil Faces

Dr. Michael LaitmanPergunta: Nos grupos integrais há discussões na forma de tribunais. O nós devemos alcançar como grupo no final deste tipo de julgamento?

Resposta: O julgamento deve ser baseado de forma muito mais rigorosa, precisa e mais claramente diferenciado, para que mais tarde você possa classificá-lo como um registro de julgamento, que você entende o que aconteceu, o que temos agora, e o que vai acontecer.

Cada pessoa deve avaliar o grupo e a si mesma a partir do nível “humano” e do nível de seu egoísmo, isto é, da perspectiva de uma série de papéis, como o de juiz, da defesa, do júri, e de um observador, um ouvinte, e da vítima, o lado lesado.

Há muitos papéis em cada um de nós, porque cada pessoa é constituída por todos os outros. Por exemplo, existem cinco partes interpretando papéis num grupo. Isto significa que cada pessoa deve encontrar estes cinco níveis dentro de si, e, em cada nível, deve sentir como ela considera esta situação à medida que se separa de todos os outros.

Então, ela chega à conclusão de que, em geral, não há ninguém para julgar e nada para julgar. Ela entende quem pode julgar e quem pode justificar, e tudo o que fazemos só tem o direito de existir quando persegue um único objetivo: a conexão.

Quando a pessoa é capaz de mudar suavemente as faixas – como um regulador, para ir de um nível para outro – então ela realmente se torna internamente suave e integral. Ela ativa todas as suas qualidades, começando com as qualidades mais baixas, animais, e terminando com as qualidades mais altas, que se originam apenas nela, e, desta forma, ela avança.

Da Discussão sobre Formação Integral 05/03/12