Pergunta: Há um grande número de coisas interessantes no mundo. Como você as filtra para que algumas coisas não o levem de lado?

Resposta: Eu sempre olho para elas através do objetivo para ver como essas coisas se encaixam nele: eu, o objetivo, e como o universo inteiro está entre mim e o objetivo. Afinal, não é em outro lugar do lado, mas apenas entre mim e a meta. Para sentir o universo corretamente, preciso ver o que estou observando agora e o objetivo.

Onde quer que eu esteja, no La Scala ou na Ópera de Paris, em algum museu ou no Meteora grego (mosteiros de pedra), eu gosto de ver tudo, absorver, e para mim tudo se encaixa em um mosaico entre o mundo superior, nosso mundo, e o fluxo da humanidade em direção ao seu propósito final.

É muito interessante para mim, tenho colecionado este mosaico toda a minha vida. Não tenho nada que seja apenas um fragmento separado — aconteceu e se foi. Eu meio que coleciono minha vida, tenho tanta necessidade de um senso de totalidade.

Comentário: Se olharmos para a forma como a mídia distorce os eventos e como os apresentam…

Minha Resposta: Agora estamos falando de cultura, de história, embora eu a esteja encaixando na minha história: cultura, ciência e história.

Dos comentários da mídia, eu extraio o que preciso. Digamos que há 20 comentaristas na minha frente. Não importa para mim se eles dizem coisas corretas ou não ou se mentem ou não, eu nem olho para isso.

Eu verifico para qual comentário posso dar minha metodologia, e aproveito esse comentário. Não estou interessado se está certo ou não. Alguém disse isso, e é bom o suficiente. Pelo menos posso expressar algo meu em uma observação a isso, por exemplo, em um blog.

O principal é que eu tomei isso como uma espécie de pré-condição, se está certo ou não, não importa, e eu expressei meu ponto de vista. Isto é o que importa!

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Monumentos Arquitetônicos”, 25/05/14

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