“Força, Matéria, Elas Realmente Existem?” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “Força, Matéria, Elas Realmente Existem?

Outro dia, tive uma conversa interessante com o físico Dr. Meir Shimon. Ele disse que embora se saiba há muito tempo que a matéria consiste em partículas, como elétrons, prótons e nêutrons, até o desenvolvimento da teoria quântica, não se sabia que as forças também vêm em pedaços, chamados de “quanta” (pl. para quantum). Quando perguntei como algo não pode ser dividido em partes, o Dr. Shimon respondeu que a física é uma ciência empírica e não havia nenhuma evidência empírica de que as forças também vêm em quanta.

Enquanto a ciência lida com o que percebemos, a Cabalá trata primeiro de tudo porque percebemos o que percebemos, como podemos mudar a maneira como percebemos, e fala sobre o que percebemos se mudarmos nossas qualidades, nossos sentidos. Na própria raiz da realidade, a sabedoria da Cabalá descobriu que não existem forças, mas sim disposições, tendências. Aqui, também, elas são opostas: uma tendência para dar e uma tendência para receber, simplesmente, egoísmo e altruísmo. Quando esses opostos interagem, eles se manifestam como dar e receber intermitentes, razão pela qual tudo o que vemos parece intermitentemente presente e ausente, claro ou escuro, quente ou frio e assim por diante.

A conversa foi muito interessante, mas também destacou as limitações da ciência. A ciência, como o Dr. Shimon enfatizou mais tarde na conversa, lida com leis reveladoras, mas nunca pergunta sobre a razão da existência das leis.

Precisamente aqui é onde a sabedoria da Cabalá preenche o vazio. A Cabalá não trata apenas de como as coisas acontecem, mas antes de mais nada, de porque acontecem. Por esta razão, a Cabalá vê muito claramente porque a energia vem em quanta, e não tem a ver com a luz, a força, mas com a nossa percepção dela.

A Cabalá explica que não podemos perceber nada a menos que se destaque em um pano de fundo que seja marcadamente diferente dele. Não podemos perceber algo se estiver sempre lá, imutável. Portanto, para detectar a existência de algo, devemos também detectar seu oposto, ou pelo menos mudanças na presença da coisa detectada. Sempre que algo se manifesta, isso ocorre no cenário de seu oposto. É por isso que tudo em nosso universo percebido é dividido em quanta, pedaços, níveis.

A sabedoria da Cabalá abre para nós as forças que colocam em movimento tudo o que percebemos com nossos sentidos físicos. Enquanto a ciência lida com o que percebemos, a Cabalá trata primeiro de tudo porque percebemos o que percebemos, como podemos mudar a maneira como percebemos, e fala sobre o que percebemos se mudarmos nossas qualidades, nossos sentidos. Na própria raiz da realidade, a sabedoria da Cabalá descobriu que não existem forças, mas sim disposições, tendências. Aqui, também, elas são opostas: uma tendência para dar e uma tendência para receber, simplesmente, egoísmo e altruísmo. Quando esses opostos interagem, eles se manifestam como dar e receber intermitentes, razão pela qual tudo o que vemos parece intermitentemente presente e ausente, claro ou escuro, quente ou frio e assim por diante.

Na verdade, porém, não há nada disso. Tudo o que existe são as duas disposições que criam forças, matéria e tudo o que acontece entre elas.