O Fim Do Mundo Familiar

Dr. Michael LaitmanUm período muito importante está começando agora; eu diria crucial. O mundo está em grande tumulto. Está se tornando cada vez mais claro que somos impotentes ante os golpes da natureza: humana ou ambiental. As pessoas não têm como compreender a verdadeira razão dos golpes ou como lidar com eles. A força superior gera todos esses eventos, mas não podemos dizer isso às pessoas. 

Assim, a Convenção na Carcóvia deve nos mostrar o nível de unidade que precisamos alcançar  a fim de superar a crise. O mundo, de qualquer forma, deve entender como seguir em frente. 

Afinal, estamos na iminência de estados difíceis, críticos, e eles serão revelados num ritmo acelerado. Cada dia vamos enfrentar um mundo novo, oposto àquele que conhecíamos no dia anterior, e que exige um novo entendimento e uma nova abordagem. 

O sentimento familiar irá desaparecer, e vamos sentir que estamos vivendo em um mundo desconhecido, que revela uma face nova e inesperada para mim a cada vez. Eu tento continuar, para trazer as coisas de volta à forma como elas costumavam ser, mas essas são tentativas fúteis. Isso foge de mim e chegam até mim num ângulo estranho, em diferentes relações, em notícias estranhas que eu não consigo entender ou digerir. O comportamento das pessoas muda e assim também suas reações ao que está acontecendo. Eu começo a sentir uma sensação de incerteza.

O que podemos dizer sobre os especialistas em economia, política, educação, etc.? Eles vão encontrar ainda maior desamparo e confusão em seus campos. 

Assim, nós somos o único sistema versado em toda a humanidade, que está na vanguarda e pode levar todos na direção certa. Na verdade, essa direção não é menos lógica do que as diferentes especulações que resultam da crise, a confusão e a total falta de compreensão do problema. Já entendemos a lógica espiritual aqui; nós já sentimos as mudanças em nós mesmos. 

Como é que nós apresentamos a mensagem ao mundo? Como podemos fazer disso um conhecimento comum? É um problema. Mas no momento que nossa mensagem for transmitida entre as massas, seu desejo vai se tornar muito mais suave e flexível, e vamos sentir uma responsabilidade maior que será conduzida por aqueles que nos rodeiam. Então vamos elevar “a oração coletiva” juntamente com eles. 

Então, precisamos disseminar, mas para cumprir nossa disseminação temos que nos unir e estar fortemente conectados. A fim de cuidar das pessoas, nós temos que ser fortes em qualidade, não em quantidade, como elas são. Nós temos que adquirir a mesma intensidade qualitativa como a intensidade quantitativa delas. Este é todo o problema. 

Pergunta: Como podemos explicar às pessoas a essência das atuais mudanças caóticas dos estados? 

Resposta: Todos já sentem isso, mas não conseguem digerir. Afinal, as pessoas estão vivendo suas vidas diárias; elas estão “apagando incêndios”, girando numa roda esperando pelo melhor. Esta é a sua vida e o futuro depende do quanto disseminarmos o método da correção. 

Minha preocupação não é se elas vão recebê-lo, mas se eu estarei pronto. Além do mais, nós temos que agir muito rapidamente. 

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá, 16/08/12, O Estudo das Dez Sefirot