Para Quem Eu Estou Trabalhando?

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “A Arvut”:  O grau no qual um indivíduo produziu por suas ações, seja grande ou pequeno, em última análise une o futuro ao mover o mundo para uma balança de mérito, uma vez que sua parte foi adicionada e se uniu à mudança.

Cada pessoa tem que cumprir seu próprio trabalho, e fazendo isso a pessoa trabalha não para si mesma, mas para os outros. Essa é a nossa interconexão. A pessoa não tem seu desejo próprio. Seu desejo está em todas as outras pessoas. Ela não tem seu trabalho pessoal, que possa cumprir sozinha. Ela trabalha até que corrija sua inclusão em todos os demais.

Como resultado, nós revelamos certo “quadro holográfico”. Eu estou incluído em tudo e tudo está incluído em mim. Agora mesmo isso está oculto de nós porque de outra forma nós não seríamos capazes de nos mover de onde estamos. Realmente, o que eu tenho para dar aos outros?  Eu não quero estar ocupado com seus problemas, e não quero fazer nada para eles. Eu sou incapaz de realizar o trabalho a menos que todos os seus frutos sejam consumidos pelos outros.

Assim, é como se nós tivéssemos um véu sobre nossos olhos e vivêssemos uma mentira: é como se cada pessoa atuasse para seus interesses próprios e tomasse conta de si mesma. Graças a isso, nesse estágio nós podemos pelo menos nos mover em intenção egoísta de Lo Lishma. Mas, mais tarde, na intenção altruísta de Lishma nós descobriremos que não há nada particular aqui e que tudo pertence a um todo comum. Cada pessoa está incluída em todos e o trabalho de cada pessoa se transfere para todos, para sua conta comum.

Assim, não importa que cálculos possam ser feitos, positivos ou negativos, nós o fazemos somente em relação ao todo comum e avaliamos as ações da pessoa somente em relação aos outros. É impossível dizer que ela atuou bem ou mau a menos que avaliemos os resultados pela influência nos outros: se ela os trouxe para mais perto da meta da criação, ou, ao contrário, os separou dela.

Da 5a parte da Lição Diária de Cabalá 21/07/11, “A Arvut