Nós precisamos Disseminar a Intenção da Cabala E Não Somente a Sabedoria em Si.
Cada um de nós é um pequeno egoísta. Individualmente, não estamos opostos à Natureza única. Ao desenvolver desejos egoístas, a natureza nos obriga a desenvolver a fim de cumprir esses desejos.
Entretanto, agora atingimos o nosso máximo desenvolvimento individual e egoísta. Isto é evidente através do sentimento de vazio da vida e as crises em todas as esferas da nossa atividade, dentro e em torno de cada pessoa.
Além do máximo (e vazio) egoísmo, nós provamos estar conectados a um único mecanismo egoísta, e é este mecanismo que é contraditório com o caráter único. Dois sistemas opostos têm se formado, o sistema de controle (o Criador) e o sistema que é controlado (uma sociedade humana globalmente conectada).
Portanto, precisamos inevitavelmente sentir essa contradição, o nível de oposição à natureza altruísta pela humanidade egoísta como problemas de cada pessoa e da sociedade (epidemias, crises sociais e outras catástrofes da natureza, etc.) Estamos apenas entrando agora no período em que o egoísmo global está sendo revelado “do zero”. No geral, o seu crescimento vai se manifestar como sofrimento, cujo objetivo é levar todos nós para a realização do egoísmo global como a razão para todos os nossos males e sofrimentos. O sofrimento vai continuar até surgir a vontade de corrigi-lo a um nível global de doação e amor, trazendo o sistema de equivalência em nossas relações com a Natureza (o Criador).
A ciência da Cabala explica como realizar esta mudança de cada pessoa e da sociedade, e sem este conhecimento não seremos capazes de corrigir a nós mesmos. A única questão é a quantidade de sofrimento que vamos ter de suportar a fim de aplicar a ciência da Cabala para nossa correção.
Os profetas descrevem este sofrimento possível, como imagens do “fim do mundo.” A difusão da Cabala explica a causa do sofrimento e nos mostra como a correção da sociedade vai mudar todas as pessoas para que sejam boas! Portanto, a disseminação da Cabala no mundo significa principalmente a difusão dos conhecimentos da sua finalidade, ao invés de divulgação da própria sabedoria. Na medida em que percebemos a necessidade dela, só então devemos divulgar o método de correção em si. Esta é a forma como construímos nossos estudos.
(da lição # 2 do Congresso da Eurásia 10.23.09)