“Pessoas Diferentes, Mundos Diferentes” (Linkedin)

Meu novo artigo no Linkedin: “Pessoas Diferentes, Mundos Diferentes

Uma vê o branco onde a outra vê o preto. Uma pensa que algo é bom e outra tem certeza de que é ruim. Pessoas diferentes, mundos diferentes. Como podemos colaborar quando estamos em mundos separados, fechados dentro de nossas cascas e com pontos de vista completamente diferentes? E, para começar, por que somos construídos assim?

Cada pessoa nasce com um conjunto único de características e qualidades. Cada pessoa cresce em uma determinada família, sob certas condições, recebe uma determinada educação e vive experiências diferentes. Cada pessoa é influenciada por meios de comunicação e redes sociais, e todos esses fatores nos tornam quem somos.

Por todos esses fatores, vemos o mundo através de diferentes filtros, óculos únicos que cada um usa. É por isso que é tão difícil, ou na verdade impossível, entendermos as outras pessoas. Como resultado, nos encontramos em conflitos constantes. À medida que tentamos provar que nossa visão é correta, esquecemos que cada um de nós é único e acabamos mergulhados em infindáveis ​​guerras do ego que não levam a lugar nenhum a não ser à frustração, desespero e depressão.

Por que nossa visão é tão importante para nós? Nossa visão representa quem somos; é a expressão de nosso eu, nosso ego. Se alguém discordar de mim, isso mina a base do meu ser, faz com que eu me sinta indigno e insignificante e, portanto, inseguro.

Enquanto formos ensinados que devemos competir uns com os outros, continuaremos prejudicando uns aos outros e consideraremos a singularidade um do outro como uma ameaça. Para transformar nossa individualidade em um fator socialmente construtivo, devemos adicionar outra camada à nossa educação.

Essa camada tem a ver com os contrastes complementares da natureza. Temos que nos lembrar que toda a vida consiste em contrastes que se complementam e possibilitam a existência um do outro. Assim como não haveria nascimento ou crescimento sem morte e decadência, não haveria crescimento de opiniões e ideias sem visões conflitantes. Na natureza, os opostos não se destroem; eles se complementam, se encorajam e garantem a existência um do outro. Esta é a fórmula integral da natureza e, a menos que entendamos sua importância e a apliquemos à sociedade, destruiremos uns aos outros em vez de nos fortalecermos.

Caminhar uma longa jornada para alcançar o objetivo não acontece pulando em uma perna só. Acontece quando usamos as duas pernas, esquerda e direita, para chegar ao nosso destino. A sociedade humana deve ser da mesma forma. Nosso destino é a unidade, e a única maneira de chegar lá é cultivando um vínculo entre nós. Dito isso, não teremos ímpeto para nos unir, a menos que sintamos que estamos separados e odiamos uns aos outros, e devemos fortalecer nossa unidade a fim de nos elevarmos acima do nosso ódio.

Portanto, quando nos deparamos com uma pessoa cujos pontos de vista desprezamos, devemos ter em mente que esse ponto de vista não existe para patrocinarmos, mas como uma base para construir uma conexão mais forte. Esse afastamento que sinto é meu ímpeto para construir proximidade, e nunca haverá outro ímpeto além do oposto do que precisamos construir.

Pessoas que não sentem conflitos com os outros não têm razão para se unir; elas estão contentes como estão, desinteressadas ​​e amplamente indiferentes. Somente pessoas que são diferentes, que estão em mundos separados, podem construir a verdadeira unidade, uma conexão forte e, em última análise, o amor verdadeiro.