Pergunta: Se uma publicidade de serviço público com valores antiegoístas fosse realizada de manhã à noite, isso afetaria uma pessoa de alguma forma?

Resposta: Depende da publicidade. Ela deve ser feita de tal forma que a pessoa veja que é lucrativo para ela, que vale a pena ser assim.

Por exemplo, nós mostramos que esse é o modo de vida dos presos, e este é o modo de vida dos enfermos, e isso é tal e tal, e ao mesmo tempo mostramos as consequências de todos os maus hábitos e ações de pessoas em todos os níveis: mulheres, homens, adultos e até crianças. Em geral, este é um programa preventivo para os pais.

Pergunta: Em princípio, havia sociedades onde os excessos não eram valorizados, considerados um pecado. Isso é teoricamente possível?

Resposta: Na minha opinião, isso é necessário. A única questão é quem vai fazer isso.

Pergunta: Não há nada mais importante para uma pessoa do que a opinião dos outros. A opinião pública é formada por meio da mídia. Mas isso está nas mãos dos ricos. Como eles podem anunciar valores anticonsumo?

Resposta: Na era pós-coronavírus, esse problema é particularmente agudo.

Comentário: Em outras palavras, eles estão tentando nos trazer de volta à sociedade de consumo.

Minha Resposta: Os ricos não têm outra escolha. Eles entendem que, do contrário, não terão mais nada. Se as pessoas começarem a se satisfazer com as necessidades normais, 80% do que a humanidade produz será desnecessário e ela deixará de produzi-lo.

Naturalmente, salvaremos a natureza, o ar ficará mais limpo e será confortável para nós vivermos em tal ambiente: mais fácil, mais fresco ou mais quente, etc. E de que exatamente os proprietários ficarão ricos?

Pergunta: Este é um ciclo vicioso. Durante a primeira onda da pandemia, as pessoas não aprenderam nada. A opinião pública não mudou. Está nas mãos da mídia, e a mídia está nas mãos dos ricos. E não é lucrativo para eles mudar seus valores atuais porque precisam continuar ganhando. Qual é a solução? Como uma pessoa pode mudar a sociedade?

Resposta: A sociedade precisa trabalhar em seus erros. As pessoas precisam entender que voltar ao passado significa repetir os mesmos erros e, inevitavelmente, isso leva a uma crise ainda maior. Agora que a sociedade sofreu tal golpe, deve aprender algo com ele.

Pergunta: Você acha que o sofrimento ainda fará algumas mudanças na pessoa?

Resposta: Sem dúvida. Elas farão isso gradualmente. Mesmo que a sociedade não mude, pelo menos se tornará mais receptiva às palavras daqueles que propagam o método de mudar o mundo.

De KabTV, “A Era PósCoronavírus”, 07/05/20

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O Estresse é a Perda de Orientação no Mundo Moderno

Observação: O estresse é a mobilização dos recursos do corpo, um estado de aumento da tensão, como uma reação protetora a diversos fatores adversos. O fisiologista Hans Selye foi um dos primeiros a introduzir o termo “estresse” apenas 70 anos atrás. Parece que antes disso, ou as pessoas não tinham estresse, ou simplesmente não sabiam o que era.

Meu Comentário: Naquela época, as pessoas não eram desenvolvidas o suficiente para se sentirem estressadas.

Pergunta: Em psicologia, o estresse inclui os conceitos de ansiedade, conflito, uma ameaça ao próprio “eu”. Como você definiria o estresse do ponto de vista da Cabalá?

Resposta: O estresse é uma sensação de grande tensão interna devido à perda de orientação clara.

Pergunta: Na verdade, a perda de orientação é exatamente o que está acontecendo hoje. Se nos voltarmos para a história, as pessoas passaram por estresse de 1.000 a 5.000 anos atrás?

Resposta: Não, as pessoas não se sentiam estressadas. Elas tinham preferências ligeiramente diferentes na vida. Elas entendiam o que poderia acontecer: morte, fome, frio ou alguns outros fatores.

Eram problemas corporais muito simples, de um nível de percepção completamente diferente. As pessoas não consideravam as coisas que hoje nos parecem terríveis como algo fora do comum, mesmo quando eram levadas à execução ou queimadas na fogueira.

Comentário: No meu entendimento, o estresse é um estado em que realmente quero receber algo por muito tempo, mas não posso. Isso já causa desconforto e forte dissonância.

Meu Comentário: Sim, isso também é estresse, mas de um tipo diferente, não imediato, mas prolongado.

Observação: A causa do estresse pode ser qualquer situação conflitante ou insatisfação com sua aparência, ou vida rotineira, ou doenças crônicas de longo prazo, e assim por diante.

Meu Comentário: Os motivos podem ser muito diversos quando o desejado e o real não coincidem.

De KabTV, “Habilidades de Gestão”, 25/06/20

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Pergunta: Não havia violência nas telas na União Soviética, mas eu não diria que as pessoas eram menos violentas. Por que é isso?

Resposta: Não acho que em uma sociedade como a União Soviética, a imprensa, o cinema e o teatro tinham muita influência sobre uma pessoa. As pessoas entendiam claramente que havia uma enorme diferença entre a vida e o que o partido comunista e o governo as alimentavam. Portanto, elas não percebiam essa informação.

Comentário: No entanto, de acordo com pesquisas psicológicas, todas as mídias influenciam a psique humana. Lá vimos que tudo parecia estar bem.

Minha Resposta: Havia uma cortina de ferro entre o indivíduo e a mídia. Tudo o que era ouvido no rádio e na televisão passava por um filtro rigoroso com antecedência, e as pessoas entendiam com o que estavam sendo alimentadas e o que deveriam tirar disso. Talvez um pequeno grão de informação, mas nada mais.

E agora estamos banhados por um enorme fluxo de informações diversas. Está tudo sobrevendido, comprado demais, distorcido. Não temos ideia de como ou quanto. É claro que o que lemos, vemos na TV, ouvimos no rádio e assim por diante, são informações distorcidas que nos são transmitidas por todos os tipos de partes interessadas.

Mas como há muitas deles, são diferentes e as informações não vêm da mesma fonte do partido e do governo, como na União Soviética, é difícil para nós lidarmos com isso. Portanto, estamos sendo influenciados quer queira quer não por eles. Escolhemos um de vários pensamentos, embora isso também seja incorreto.

De KabTV, “A Era Pós-Coronavirus”, 30/04/20

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Pergunta: Por que devemos corrigir algo se não estragamos nada por nossa própria vontade?

Resposta: O plano da criação é predeterminado e somos convidados a corrigi-lo, assim como quando compramos um quebra-cabeça para uma criança pequena ou damos a ela as peças de um brinquedo de construção e a convidamos a montá-lo para que ela se desenvolva, para que entenda o mundo melhor e se desenvolva.

Na verdade, não corrigimos nada. O Criador inicialmente criou um estado ideal e depois o destruiu de propósito para que, ao reconectar cada partícula com as outras, alcancemos o estado do todo absoluto. Em outras palavras, para que, como resultado de nosso trabalho, alcancemos a totalidade que foi determinada no estado inicial.

A diferença entre o estado inicial e o estado final está na nossa consciência, em nos multiplicarmos por nós mesmos e atingirmos todas as combinações, todas as combinatórias entre nós, e assim atingir o estado completo, a compreensão da essência interna, do que O Criador realmente fez, a razão para isso, com o que Ele preencheu o desejo e qual é a essência da luz.

Ao atingir isso, a pessoa se torna igual ao Criador em seu entendimento, no reconhecimento de todo o processo da criação, e ascende acima do mundo corpóreo ao mundo das forças, ao estado de infinito e eternidade.

Isso é realização e reconhecimento infinitos, que são independentes dos parâmetros de tempo, espaço e movimento.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 16/09/18

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