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“Não Entregarás A Seu Senhor O Servo”

laitman_253Torá, Deuteronômio, 23:15 – 23:16: Não entregarás a seu senhor o servo que, tendo fugido dele, se acolher a ti. [Pelo contrário,] contigo ficará, no meio de ti, no lugar que escolher em alguma das tuas portas, onde lhe agradar; não o oprimirás.

Se o senhor (mestre) quer matar o servo ou causar-lhe algum dano, você deve escondê-lo e, de alguma forma, devolvê-lo ao seu senhor. Isso significa que, se algum desejo não pode ter sucesso enquanto sofre correção, há um sistema inteiro de conexões de vários desejos que juntos podem fazer uma correção.

Portanto, qualquer desejo que faça parte de outro desejo pode sempre ser corrigido por esse outro desejo. Há sempre uma conexão.

O fato interessante é que nunca ou de forma alguma nos corrigimos, mas sempre corrigimos nossa inclusão nos outros ou a inclusão dos outros em nós. Afinal, eu nem sei quem eu sou. Eu só sei como trato os outros e como os outros me tratam na relação entre nós.

No entanto, não sabemos quem sou “eu” nem quem é o “outro”. Nosso “eu” permanece fora de nós, enquanto as conexões entre nós são reveladas a nós, e exatamente nelas alcançamos o Criador.

Pergunta: Quando falamos de desejo, queremos dizer o desejo dirigido à conexão?

Resposta: Claro, porque irmão, pai, esposa, filhos, escravo, virgem, e assim por diante, são apenas diferentes tipos de conexões entre nós. A quebra é uma destruição dessas conexões. Por exemplo, se tomarmos os fragmentos de um pote, eles por si só são completos, só precisamos colá-los juntos corretamente. Acontece que estamos sempre preparando “a cola”.

Há desejos que não têm sua própria intenção. Eles só podem ser corrigidos juntando-os a outros desejos com intenção.

Um “senhor” (mestre) é aquele que tem grandes desejos com intenções corretas e que pode atrair outros desejos para si mesmo e corrigi-los com sua intenção. Digamos que você é um senhor em relação a mim. Isso significa que você toma alguns de meus desejos, nós conectamos um com o outro, e eu aparentemente corrijo estes desejos me tornando incluído em você. Na realidade, você os corrige com sua intenção, com seu Masach (tela).

Portanto, quando se diz que o senhor quer matar seu escravo, isso significa que o Masach não pode corrigi-lo. Alguém tem que fazer isso. Em outras palavras, nós sempre corrigimos os outros e não a nós mesmos.

Uma pessoa não conhece e nunca conhecerá a si mesma, porque isso se relaciona com a prerrogativa que está acima da realização do Criador, ao qual é chamado de Atzmuto. E nós apenas corrigimos as conexões entre nós. Como está escrito: “Faça o seu desejo como o dele”, o que significa que eu sempre corrijo os outros em mim mesmo.

Pergunta: Eu me torno “Israel” quando começo a entender isso e a trabalhar nisso?

Resposta: Sim, este é um nível completamente diferente de atitude em relação ao mundo. O mundo se torna diferente. Você tem uma atitude diferente em relação às pessoas, a si mesmo e ao seu papel. Você olha para todos e compreende o que está acontecendo com eles, com quem vale a pena se reunir ou não, e para que, como, se você está pronto para esta comunhão ou não, e assim por diante.

Isto apresenta um problema muito interessante: com quem você está em contato, de que maneira, e com aqueles que você encontra na vida, você deve se distanciar deles ou pode se aproximar?

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 19/10/16

A Percepção Da Realidade: Um Trampolim Para O Mundo Superior

laitman_423_02Pergunta: Como a percepção da realidade de uma pessoa é construída e organizada?

Resposta: A percepção da realidade de uma pessoa em nosso mundo é determinada por nossos cinco sentidos corpóreos: visão, audição, olfato, paladar e tato. Eles correspondem aos cinco sentidos espirituais: Keter, Hochma, Bina, Zeir Anpin e Malchut, que sentimos quando começamos a alcançar o mundo superior. Portanto, nós precisamos desenvolver esses sentidos dentro de nós para alcançar o mundo superior. Isto só é cumprido se subimos acima do nosso desejo de receber.

Nesse desejo, nós aparentemente sentimos o mundo que nos rodeia, mas como ele é percebido dentro de nós, não podemos dizer que sentimos algo que nos rodeia. Ele é simplesmente refletido e aparece dessa maneira em nossos sentidos atuais.

Se eu olho para uma mesa que está na minha frente, por exemplo, eu percebo a maneira como a vejo. Mas se tivesse diferentes sentidos, eu a veria de forma diferente. Isso significa que nós realmente não vemos o que é externo a nós e há apenas forças que são externas a nós e nada mais.

Assim como um computador retrata um quadro com vetores e elétrons que vemos na tela e percebemos como certa realidade, assim é o mundo ao nosso redor: nada mais do que diferentes vetores conectados de certa maneira, retratando dentro de nós certas imagens da realidade.

O problema com a percepção corpórea da realidade é que os nossos sentidos não nos mostram o quadro completo do mundo. Como podemos começar a perceber a verdadeira realidade que é externa a nós e é um campo físico feito de muitas forças diferentes?

Isto é feito subindo-se acima de nossos desejos egoístas. Mas o que há realmente de errado com eles? Através deles nós percebemos apenas o que é percebido por eles e nada mais do que isso. Não saímos dos limites da nossa essência. Tudo o que é percebido pelos nossos sentidos corpóreos da visão, audição, olfato, paladar e tato é o que sentimos.

Nós percebemos mais de 90% através da nossa visão, 8% pela nossa audição e muito pouco através do nosso tato, olfato e paladar. O paladar nós sentimos apenas quando comemos. O sentido do olfato de uma pessoa é muito limitado, apesar das células responsáveis ​​por isso ocuparem um grande espaço no cérebro. E através das sensações do tato, nos sentimos no espaço.

Em todo caso, esses cinco sentidos alcançam apenas o que pode passar por eles, ser processados ​​e reunidos em um quadro geral da realidade que nos é retratado. Na verdade, não há pessoas, nem animais, nem plantas, e nenhuma natureza inanimada externa a nós, como galáxias, estrelas e planetas. Há, entretanto, muitas forças que impactam nossos sentidos e retratam esta imagem dentro de nós.

No entanto, se subirmos acima de nossos sentidos usando o método da sabedoria da Cabalá, começaremos a perceber objetivamente essas forças que são externas a nós e não perturbadas por nós. Além disso, será de uma forma relativamente objetiva, uma vez que as perceberemos na medida em que nos assemelharmos ao Criador, isto é, ainda não totalmente.

O grau completo é chamado de Luz do Infinito, quando as forças não são perturbadas por nada e não são restringidas. Não podemos sentir isso agora porque sentimos a Luz somente conforme a nossa semelhança parcial com o campo superior.

Como podemos nos assemelhar a ele para percebê-lo corretamente? Este é o nosso problema. Se sairmos do nível em que estamos, ficará claro para nós onde realmente estamos.

A sabedoria da Cabalá realmente prepara a pessoa para perceber o campo superior. A fim de senti-lo, você tem que realizar certas mudanças em si mesmo, fazer esforços e ascender acima do ego que bloqueia você dentro dele, como uma estrela anã que engole-se em certo grau que sequer deixa sair alguma Luz.

Nós temos que sair deste estado para subir acima de nós mesmos e começar a sentir o que está fora do nosso ego. Isso significa que eu tenho que restringi-lo para parar de perceber tudo só para o meu próprio bem e tentar perceber as coisas por causa dos outros.

Neste ponto, eu já comecei a entender que fui intencionalmente criado como um egoísta para subir acima da minha natureza. Eu vivo em um mundo que é feito de mim mesmo e de muitas outras pessoas para que elas me ajudem a sair de mim e realizar determinado trabalho por cuidar delas mais do que de mim.

Neste caso, na medida em que posso subir acima de mim, eu percebo o espaço que me rodeia objetivamente: sua intensidade, tamanho e volume.

A fim de permitir que eu abarque esse espaço até o nível do infinito, o ego continua se desenvolvendo dentro de mim. No momento em que eu começo a sair de mim, o ego começa a crescer ainda mais dentro de mim para que eu possa subir ainda mais acima de mim e assim conhecer o campo superior que me rodeia e tudo o que ele me revela.

O que essas revelações significam? Quando eu saio de mim, eu interajo com o campo superior e começo a realmente perceber o seu pensamento, suas ações sobre mim, e tento me assemelhar a ele, e, assim, entro em contato com ele. Na prática, isso é chamado de unificação do homem com o Criador, porque o campo superior é meu Criador, e não apenas meu, mas de todo mundo. Na verdade, eu não sei quem são todos os outros. Eu comecei a percebê-los como minhas partes e a ver meu desenvolvimento futuro em uma conexão e unidade cada vez maior com eles.

Ao mesmo tempo, o ego continua crescendo, tentando nos separar, mas quanto mais tentamos conectá-los, mais atingimos o campo superior. Dentro dele estão todos os pensamentos da criação, tudo o que precisamos para entrar na nova dimensão do mundo, ascender acima de todas as limitações até a dimensão superior, a um espaço totalmente ilimitado que não é perturbado por nada.

Nós precisamos e podemos fazer isso agora! Nós temos que alcançar o mundo superior enquanto vivemos neste mundo e avançarmos até ele sem problemas para que nosso o mundo deixe totalmente de nos preocupar. Nós só o sentiremos como um pequeno trampolim pelo qual pulamos e saltamos à próxima dimensão de nossa existência.

Da Lição de Cabalá em Russo 27/11/16

Haaretz: “O Fogo Do Ódio, O Fogo Do Amor”

Na minha coluna regular no Haaretz, meu artigo novo: “O Fogo do Ódio, o Fogo do Amor

Lag BaOmer marca o surgimento da luz da unidade no Livro do Zohar. É um chamado para se unir “como um só homem com um só coração”.

Todos os anos há a “mania de Lag BaOmer”, quando crianças e jovens em todo o país juntam qualquer pedaço de madeira que possam colocar em suas mãos, e nem sempre uma madeira que deveria ser destruída, e os empilha em enormes montes dias antes o festival. Na noite de Lag BaOmer, o 33º dia da contagem de Ômer, que começa no primeiro dia da Páscoa e termina em Shavuot, eles os incendiam.

Além dos incêndios, em Lag Baomer, dezenas de milhares de pessoas realizam uma peregrinação até o túmulo do autor do Livro do Zohar, Rabi Shimon Bar Yochai, para orar e celebrar a escrita deste livro fundamental da sabedoria oculta, a sabedoria da verdade, também conhecida como “a sabedoria da Cabalá”.

Este pode não ser o festival principal no calendário judaico, mas como todos os dias festivos judaicos, Lag BaOmer marca um ponto profundo em nossa evolução como nação e em nosso desenvolvimento espiritual individual.

Em poucas palavras

Por volta desta época do ano, cerca de 20 séculos atrás, todos, com exceção de cinco, dos 24.000 estudantes do Rabi Akiva ficaram doentes e morreram. De acordo com o Talmud (Yevamot 62b), isso aconteceu porque eles não seguiram a lei mais fundamental do Rabi Akiva: “Ama o próximo como a ti mesmo”. Os cinco estudantes que sobreviveram permaneceram saudáveis ​​porque seguiram a orientação do professor e aderiram ao princípio do amor ao próximo.

Destes cinco estudantes, dois em particular passaram adiante os princípios de seu mestre: Rabi Yehuda Hanasi, redator principal e editor da Mishnah, e o Rabi Shimon Bar Yochai (Rashbi), autor do Livro do Zohar .

Treze Anos Escondendo-se

O Rashbi viveu e ensinou no período seguinte à revolta de Bar Kokhba contra o Império Romano (cerca de 132-136 d.C.). Ele estava entre os dissidentes mais proeminentes contra o domínio romano na Terra de Israel. O imperador romano Adriano enviou homens para encontrar o Rashbi e matá-lo.

Segundo a lenda, Rashbi e seu filho, Rabi Elazar, esconderam-se em uma caverna na Galiléia durante 13 anos comendo apenas alfarrobeiras de uma árvore próxima e bebendo água de uma nascente próxima. Durante esse tempo, eles investigaram a sabedoria do oculto, a sabedoria da Cabalá, e revelaram os segredos da criação. Através de seus esforços, eles compreenderam os níveis mais profundos da natureza e perceberam a unidade subjacente na base da existência.

Após 13 anos, Rashbi ouviu falar da morte do Imperador Adriano e saiu da caverna. Com mais oito estudantes, Rashbi e seu filho entraram em outra caverna na Galiléia, onde ele lhes ensinou os segredos da Torá que havia revelado. Com a ajuda de seus estudantes, Rashbi escreveu O Livro do Zohar – uma interpretação do Pentateuco, partes dos Profetas e dos Escritos, e o livro principal da sabedoria da Cabalá.

Contrariamente à crença popular, O Livro do Zohar não fala de criaturas místicas e poderes esotéricos, mas descreve as relações naturais que existem entre todas as pessoas. Ele escreve sobre nós: o processo que atravessamos à medida que desenvolvemos nossa espiritualidade através de nossas relações com outras pessoas.

Através de histórias e alegorias, o Rashbi explica como devemos construir corretamente nossas relações através do amor ao próximo e como o amor ao próximo trará paz ao mundo inteiro. Na porção, Aharei Mot, o livro escreve: “Eis quão bom e agradável é quando irmãos se sentam juntos. Estes são amigos que se sentam juntos, a princípio, parecem pessoas em guerra, desejando se matar. Depois, eles voltam a estar no amor fraternal. Daqui em diante, vocês também não se separarão… e por seu mérito haverá paz no mundo”.

Os irmãos e amigos que O Zohar menciona são pessoas comuns, muito parecidos com você e eu, mas eles se conectaram em torno de um objetivo: a realização da unidade subjacente à base da existência que mencionamos anteriormente. Reconhecendo seu ódio mútuo, como a citação acima descreve, e através de seus subsequentes esforços para se elevar acima e se unir, o Rashbi e seus estudantes se conectaram a essa força de unidade e estabeleceram entre si um profundo amor fraternal. Sua unidade era tão intensa que até mesmo O Zohar falha em descrevê-la e simplesmente se refere a ela como “uma chama ardente de amor” ou “a luz do Zohar“.

Por Que o Fogo

A contagem de Ômer começa no primeiro dia da Páscoa, e Lag BaOmer acontece no dia 33 da contagem. Naquele dia, o Rashbi faleceu, razão pela qual também é o dia em que O Livro do Zohar foi selado e a sabedoria da Cabalá foi dada ao mundo.

Nós acendemos fogos em Lag BaOmer para simbolizar a grande luz que apareceu em nosso mundo quando O Zohar foi assinado e entregue à humanidade: uma luz que pode estabelecer entre nós conexões de amor.

No Labirinto

Nas últimas décadas, nossos egos levaram nosso mundo à beira do colapso. Essa é exatamente a mesma doença que consumiu os estudantes do Rabi Akiva. Assim como o Templo foi arruinado e os estudantes morreram apenas por causa do ódio infundado entre si, a atual alienação e a agressão na sociedade estão causando estragos em todo o mundo.

Para encontrar a saída do labirinto, nós devemos usar o método de conexão e unidade que nossos ancestrais usaram há 20 séculos. Se a implementarmos e nos conectemos acima de nosso isolamento e desconfiança mútua, iluminaremos a mesma grande chama que queimou antes e a luz do Zohar será revelada.

Meu professor, o Rav Baruch Shalom Ashlag (RABASH), escreveu: “Em cada um há uma centelha de amor ao próximo. No entanto, essa centelha não pode acender a luz do amor. Portanto, ao se juntar, as centelhas se tornam uma grande chama” (Escritos do RABASH, vol. 2, “Qual é o Grau que A Pessoa Deve Alcançar“).

Egoísta, Mas Não Desesperado

Hoje, está ficando claro que a nossa sociedade exige uma solução fundamental e sustentável para os problemas que enfrentamos. Nós devemos estabelecer entre nós a grande regra da Torá: “Ama o próximo como a ti mesmo”. No entanto, isso só acontecerá se escolhermos juntos instalá-la entre nós. Nós somos realmente egoístas até o cerne e nossa “inclinação é má dede a nossa juventude”, como a Torá nos diz. No entanto, mesmo uma viagem de mil milhas começa com um pequeno passo. Agora devemos dar esse passo e começar a marchar em um novo caminho: para a unidade, conexão e fraternidade.

Lag BaOmer celebra o aparecimento da imensa luz da unidade em nosso mundo através do Livro do Zohar. É uma grande oportunidade para nós começarmos este caminho rumo à responsabilidade mútua, para sermos “como um só homem com um só coração”, para sermos o que a nação de Israel é – amor ao próximo – e para compartilhar essa luz com as nações, como fomos ordenados a ser, “uma luz para as nações”.

Mistérios Do Nascimento De Um Nível Espiritual

Dr. Michael LaitmanDeuteronômio, 23:09 – 23:10: Quando o exército sair contra os teus inimigos, então te guardarás de toda a coisa má. Quando entre ti houver alguém que, por algum acidente noturno, não estiver limpo, sairá fora do acampamento; não entrará no meio dele.

Durante a noite uma pessoa não pode estar em união espiritual com a Luz, a tela, e o desejo porque não há nenhum Zivug (acoplamento) entre a Luz e a tela. Em nosso mundo, o acoplamento sexual acontece geralmente à noite. Mas aqui estamos dizendo que isso só deve acontecer durante a luz do dia.

Pergunta: Isso significa que uma pessoa está impura porque este acoplamento aconteceu à noite?

Resposta: Não só por causa disso, mas também porque esta ejeção da Luz está acontecendo sem uma tela e sem os Kelim (vasos) necessários para a recepção a fim de doar. Em outras palavras, não há nenhuma parte feminina de recepção aqui e a ejeção da semente ocorre sem um vaso, e o vaso é necessário para então gerar o próximo estado, o próximo nível. Isso é considerado impuro.

Pergunta: Se, como você diz, o acoplamento deve acontecer na luz, por que é dito que ele acontece na escuridão?

Resposta: Precisamente quando está escuro, quando há ausência da Luz superior, ocorre o contato entre os aspectos masculino e feminino. Isso simboliza a preparação para a união entre a tela, o desejo e a Luz superior. É por isso que isso acontece somente à noite e somente em dias específicos e em estados específicos.

Como regra, deve ser durante o dia, especialmente em um sábado. Depois da refeição na entrada do Shabat, de sexta-feira para sábado, quando chega o sábado, o homem deve estar com a mulher. Então novamente na Mincha, isto é, antes do fim do Shabat. Isso corresponde à Luz que, neste momento particular, brilha no mundo espiritual.

Naturalmente, em nosso mundo não há Luz alguma. Tudo acontece simplesmente como uma analogia com as ações espirituais, como se diz, “uma cópia pálida”.

O nascimento do próximo nível durante o dia do sábado é o momento mais auspicioso para corrigir o Kli. Este é o momento em que todas as condições são positivas para a parte feminina (desejo) e a parte masculina (intenção e união com a Luz superior) criarem a ação apropriada de doação.

Este é um sistema muito complexo de forças que se materializam no nosso mundo em forma de órgãos masculinos e femininos, que então interagem de uma maneira que produz a continuação da vida. Com respeito a isto, há dias (sete dias impuros), quando é proibido tocar uma mulher. Depois disso, são contados outros sete dias; quatorze dias no total. Finalmente, há apenas duas semanas restantes, que são apropriadas para a inseminação.

Tudo isso foi calculado naqueles tempos em que todas as mulheres tinham o mesmo ciclo lunar. O mês lunar é de vinte e oito dias e correspondia exatamente ao ciclo das mulheres. Havia a sensação de uma mulher solteira porque era um tempo que estava perto da correção espiritual.

Está escrito no Talmud Eser Sefirot que os primeiros sete dias impuros são Gevurot (telas), que devem ser formadas dentro da mulher para que ela receba corretamente a semente em si mesma, a semente representando a Luz superior. Os próximos sete dias são a preparação, formalizando seu desejo junto com a tela.

Depois, a mulher se banha no Mikveh. Isso significa que o desejo é banhado em certa luz chamada Mikveh, água, a luz de Bina. Depois disso, ela está completamente pronta para agir a fim de doar, porque essa é a qualidade que Bina dá a ela. Depois, dentro dela, forma-se um desejo capaz de receber a Luz superior até o seu ponto no coração e começar a desenvolver uma alma a partir dele. Desta forma, o nascimento pode ocorrer apenas a partir da qualidade de Bina que se juntou com Malchut.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno”, 19/10/16

Meus Pensamentos No Twitter, 14/05/17

twitter# MothersDay2017 (DiasdasMães2017) – a mente superior é o pai, mas a força corretiva superior é a mãe, guiando-nos para a correção e #success.

Se o fantasma do comunismo percorre a #UE , a UE não deveria criar um ministério para lidar com sua futura implementação prática?

Você não pode transformar um homem em uma mulher, ou vice-versa – suas diferenças existem em cada célula de seus corpos e mentes. #gendergaps

Em breve seremos capazes de mostrar a todos que estamos fazendo a coisa mais essencial em nosso # mundo: sua correção prática.

# MothersDay – Mãe é a mente superior, o Criador, a Natureza, nos gerando e desenvolvendo, querendo nos ver inteligentes e felizes, como Ela.

Enquanto as #machines assumiram o trabalho pesado, o homem ficou mais esperto para o trabalho inteligente. Agora as máquinas estão assumindo o trabalho inteligente, e o homem ficará mudo …

Lag B’Omer é um feriado Cabalístico, a obtenção da Luz superior pelos Cabalistas que estão unidos acima do #ego, como ensinado pela Cabalá.

Fome e população em ascensão na África. Isto pesa na #Europe, mas a Europa morrerá se os aceitar. Vocês vão parar a imigração? Como?

Do Twitter, 14/05/17

Nova Vida # 849 – A Subida Da Alma

Nova Vida # 849 – A Subida Da Alma
Dr. Michael Laitman na conversação com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Resumo

Todos nós somos partes da alma geral chamada Adam HaRishon (Primeiro Homem), e cada um de nós corrige sua parte nela.

Quando uma pessoa corrige sua atitude para com os outros em amor, descobre que todo mundo já está corrigido.

De KabTV “Nova Vida # 849 – A Subida Da Alma”, 13/04/17